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História United by chance - A verdade


Escrita por: SraM1kaelson

Notas do Autor


Olá amoras! Como vocês estão?
Olha só quem atrasou a fic por 2 dias. Eu mesma. Perdi um pouco do controle que tinha e acabei atrasando. Peço perdão, nenéns.
Vamos fingir que hoje é o dia de postar, só por hoje.
Só para deixar uma coisa clara: a história é a mesma com o mesmo enredo, mas irei acrescentar coisas que não tinham para deixar a história melhor de ser entendida e deixar a trama mais dramática, tals. E claramente melhorar na estrutura. Vão ver coisas que não tinham e isso pode ser um grande incentivo para não desistirem de mim.

Espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 7 - A verdade


Fanfic / Fanfiction United by chance - A verdade

Estava pegando no sono quando o maldito celular do Jasper começou a tocar me obrigando a abrir os meus olhos e conferir se o homem estava acordado para atender. O mesmo dorme de costas para mim, bati em seu braço três vezes até ele me responder e ir atender o aparelho gritante. Minha cabeça está tentando doer. Levantei-me da cama apanhando no chão minhas roupas espalhadas. Comecei a me vestir sendo observada pelos olhos de águia do homem ao telefone que está encostado na parede, mantendo toda a sua atenção visual em meu corpo desnudo. Provoco o mesmo enquanto visto lentamente minha meia calça, o moreno balança lentamente a cabeça reprovando minha ação. Ele respira fundo tentando se controlar, sorriu com o feito.

– Pode me ajudar? –Perguntei ao mesmo, virando as costas para ele apontando para o zíper, que começa perto da bunda, do meu vestido

– Depois ligo para você, James –Jasper encerrou a ligação depois de suspirar pesadamente olhando meu corpo cheio de luxúria

Sua mão pousa em meu ombro e ele afasta meu cabelo das costas, sinto sua respiração quente em meu pescoço. A língua quente dele passa pelo lóbulo da minha orelha, me arrepiei e fechei os olhos. Jasper fecha o zíper bem devagar com seu corpo colado ao meu, e seus lábios roçando pelo meu pescoço. Ele virou-me de frente para si e beijou sedutoramente meus lábios, pronto para recomeçar outra vez o sexo.

– Você tem que parar de ser tão sedutora. –Ele falou ainda com os lábios colados aos meus– Seu beijo é tão viciante.

– Está caidinho por mim.

– Xiii. Meg não pode saber disso. –Eu rir mantendo meus olhos fechados apenas apreciando a sensação boa que ele me dá– Eu estava pensando, vou me mudar para a Europa, como você já sabe. –Concordei– Não quer vim comigo?

Abri meus olhos e encarei-o, seu tom de voz é sério, não está brincando. Arregalei meus olhos fixando nos seus, ele está sério, Jasper está falando sério! Por que diabos ele está fazendo essa proposta?

– Está de brincadeira, não é?

– Não. Não estou, Megan. –Ele respondeu

Quero muito que ele mude sua feição e ria da minha cara de assustada com suas palavras surpreendentes. Jasper não está de brincadeira isso eu sei, pois, o mesmo demonstra está um pouco chateado por causa da minha maneira de agir ao pensar que ele estaria brincando. Nunca em todos esses meses pensei que ele chegaria ao ponto em que está agora. O Jasper Coleman que só quer ficar com as mulheres casualmente está realmente me pedindo isso? Eu entendi bem mesmo?

– Não pode estar falando sério. –Eu disse

– Por que não? –Ele me questionou e eu não sei o que dizer– O que estamos perdendo? Quero muito que você vá comigo, Megan. Vamos recomeçar juntos.

– Você sabe o que está me pedindo?

– Sei exatamente o que quero e é você.

Dei passos para trás me afastando dele, passei as mãos nos meus cabelos pensando no que dizer, arrumando uma desculpa para desconversar ou tirar de vez essa ideia da cabeça dele, mas creio que seja difícil, do pouco que conheço Jasper sei muito bem que o mesmo quando enfia uma coisa na cabeça ninguém consegue tirar. James, seu amigo de anos e meu chefe, sabe exatamente o que digo. Me assusta o fato de que ele queira algo sério comigo, principalmente eu que tenho uma filha de seis anos que faz o possível e o impossível para não gostar dele. Nesses quatro anos que trabalho com James nunca vi o homem que me olha esperançoso agora namorar com alguém por mais que três semanas.

– Eu tenho uma filha. –Joguei como se fosse a desculpa perfeita, mas ele apenas sorriu– Não dá para jogar ela do avião e esperar que crie asas e deixe de depender de mim.

O sorriso em seu rosto mostra o quanto isso não incomoda o mesmo. Ontem ele teve um tempo curto demais com Caroline, porém o suficiente para que o mesmo tenha um belo argumento que descarte a minha desculpa ridícula de querer desconversar e recusar educadamente seu pedido usando uma criança inocente.

Cruzei meus braços olhando para ele que fora interrompido de começar a falar pelo telefone que voltou a tocar, para minha sorte o homem fora à sacada para poder falar melhor. Agradeci mentalmente por ele ser um homem muito compromissado com seu trabalho para que fosse atender. Calcei os saltos, peguei minha bolsa em cima do sofá da sala de estar do apartamento do Jasper e sair sem falar mais nada. Acho que o belo motivo para que eu não tenha namorado serio com alguém era isso, não querer responsabilidade com ninguém, e não obrigar Caroline a aceitar a conviver com um homem que a mesma detesta. Prefiro minha vida devendo apenas a minha pequena flor amarela que me espera e me recebe todos os dias com o melhor e mais sincero dos sorrisos que já vi na vida.

 

*      *      *

 

– Megan! –Jacke me chamou estralando os dedos na frente do meu rosto, não me dando opção além de olhar para o mesmo– Está aí? Que soco foi esse que aquele cara deu que só veio dar problemas na cabeça agora?

– Ah mano e tu não conheces a Megan, os problemas só vem depois. –Julia falou e os dois riram

– Já pararam de rir de mim? –Eles assentiram parando um pouco com as risadas para comer a pizza– Desculpa por se a única adulta que tem problemas para pensar em como solucionar.

– Então, única adulta, qual é o problema. –Jacke perguntou, olhei-o de canto de olho decidindo se conto ou não

– Não é nada. –Respondi por fim

Os dois se entreolharam, meu amigo deu de ombros e Julia balançou a cabeça. Seu olhar dizia que ela iria descobrir. Voltamos com o nosso jantar para comemorar mais um dia de vida, sobrevivendo aquele escritório e nossas vidas desgraçadas. Vê-los sorrindo, brincando, me fazendo sorrir e Caroline gargalhar só me dá a certeza da família que arrumei, não é perfeita, mas dá para o gasto. O importante é que eu os amos e farei o que for possível para que os mesmos continuem a viverem felizes e sem nenhum dano colateral da minha antiga vida.

Estou mais tranquila em saber que o Dean e seu irmão saíram da cidade e foram atrás do que descobriram ser um espirito negro que possui as pessoas e faz com que ataquem aqueles que o fazem se sentir amuado, já tenho ferido seus sentimentos alguma vez na vida e o ameacem. Eu ameacei ele, por isso me atacou e queria me matar. O caçador tentou conversar comigo, mas meu talento para desconversar foi mais forte que seu lamento, o orgulho dele aumentou e ele não tentou mais nada. Caroline ficou triste com sua ida, nunca pensei que pudesse existir febre emocional, descobrir no dia seguinte a despedida do loiro à sua filha. Cheguei ao ponto de pensar em internar a menina pois sua febre nunca passava, Julia me disse sua teoria certeira sobre o que era e assim que a loirinha falou com o pai ao telefone melhorou.

Mesmo com o pouco tempo em que ela ficou com o seu pai, apegou-se tanto ao mesmo que não conseguiu segurar sua saudade. Isso era uma das coisas que eu temia quando encarava Caroline nos meus braços ainda com dias de vida, Dean não tem um emprego normal em que volta para casa depois de oito horas de trabalho e fica com a filha um pouco que seja e a põe para dormir. Ele sai e volta semanas ou meses depois arriscando a vida. Me dói olha para Caroline e ver a mesma olhando pela janela os carros passando esperando ser ele, mas não é. Ela não para de dizer o que vão fazer quando ele voltar para leva-la para sair, são planos atrás de planos. Entretanto, quando não estiver caçando, Dean terá que voltar para sua namorada com quem convivi agora. Caroline será a mais machucada nisso.

E, quem vai ver a pequena e doce inocente menina chorar ao ver que ele nunca vai chegar sou eu.

 

POV. Dean Winchester

Respirei fundo desligando o carro e o som em seguida. Olho bem para a casa em que Lisa e Ben foram obrigados a morar por minha causa. O pôr-do-sol me parece tão comum agora, o céu está em um tom rosa se misturando com o azul claro. Meu celular vibra com a chegada de uma mensagem, Megan está me avisando que Caroline está bem agora, ela me detesta o bastante para se esforçar para não falar comigo ao telefone. Apenas mensagens. Encaro o aparelho em minhas mãos decidindo se respondo, por fim mandei: “Me avise se qualquer coisa acontecer Dean”. Bloqueio o celular, pego no banco de trás minha bolsa com algumas roupas minhas que eu havia pego para o que eu achava ser uma curta caçada com meu irmão. Jogo-a nas costas e saiu do carro. Caminho à casa sentindo o peso da culpa pesar em meus ombros a cada passo que dou e me aproximo da mesma, a porta abriu-se e uma Lisa sorridente acenou para mim.

– Você finalmente voltou –Ela falou, depois de se afastar de mim me soltando do seu abraço saudoso

– Não demorei tanto assim. –Me esforcei a abrir um sorriso para ela, parece que colou, pois, a mesma semicerrou os olhos com o que falei sobre o tempo

– Dean, você realmente não tem noção do tempo que ficou fora. Foram três longas semanas.

Sorri para a mesma, lhe dei um selinho e entramos na casa abraçados. Devo confessar que saber que tem alguém me esperando, contando os dias para que eu volte é realmente novo e bom. Porém, também saber que talvez essa será a última vez em que poderei olhar aquele rosto que demorei para ver e senti o cheiro do seu perfume de novo, ver o sorriso que está lá porque o provoquei, é difícil. Esse emprego não tem certezas. Não tenho a mínima certeza de quantas caçadas ainda terei até morrer por um descuido. Ninguém merece viver assim, não tem como viver assim. Isso é uma pura tortura.

Vejo tudo o que construímos juntos e me pergunto o quanto vai doer quando eu lhe contar a verdade sobre a última caçada, descobri que tenho uma filha de 6 anos de idade e por culpa das bebidas acabei cometendo um erro. Quantas pessoas sairá ferida por minha culpa e por não ter pensado direito no que estava fazendo? Não pensei em outra coisa nessa viajem além disso, Lisa precisa da verdade mesmo que isso doa e parta seu coração não posso deixa-la sorrir assim para mim, se preocupando tanto quando na verdade fui um canalha com ela.

– Nós precisamos conversar. –Eu disse, depois de um tempo encostado na porta observando ela pentear seus cabelos olhando a rua

Lisa virou a cabeça em minha direção, sua calma se desfez quando ela viu em meu rosto a seriedade. Ela afastou-se da janela e sentou-se na cama encostando suas costas nos travesseiros, a mesma não desvia o olhar do meu tentando decifrar o que eu realmente quero com esse papo de repente. Me sentei ao lado dela que demonstra estar curiosa o bastante para ficar quieta e esperar que eu comece a falar.

– Ok. Sobre o que quer conversar? –Ela inquiriu

– Meu último caso. –Lisa assentiu. Respirei fundo e continuei: – Eu reencontrei uma velha amiga minha, e... descobrir que ela teve uma filha comigo. Não fazia a mínima ideia de que ela tinha engravidado.

Lisa me fita surpresa, ela tirou os cabelos que tentam cobrir seus olhos. Franzindo a testa a morena balança a cabeça desacreditada. A mesma passa um bom tempo me encarando antes de respirar fundo.

– Você tem uma filha? –Concordei– Quantos anos ela tem?

– Seis.

– Por que ela não te disse nada sobre a menina?

Suspirei pensando na melhor maneira de contar isso e de uma forma resumida– Eu sou um caçador, Megan também era, mas preferiu não contar por medo de eu a rejeitar ou que nossa vida turbulenta afetasse a Caroline. –Contei

Lisa forçou um sorriso e fez caricias com suas mãos macias em meu rosto, fechei os olhos. “Tudo bem. Ela só estava protegendo a filha” foi o que ela me disse. Apreciei seu olhar doce e receoso para mim, estou decidido mais do que nunca a lhe contar. E pelo o que me parece Lisa tem um certo medo do que irá vir.

– Não é só isso... –Avisei, suas mãos foram aos seus cabelos

Esperei que a mesma me desse algum sinal para continuar com a conversa. Com certeza não é fácil para ela saber que eu tenho uma filha de 6 anos assim de repente, foi difícil para mim nem sei como deve ser para Lisa. Entendo seu receio, e entenderei ainda mais quando a mesma me mandar ficar longe depois que eu lhe contar sobre a Megan. Meu coração estar apertado, e a dor só aumenta.

– Eu me arrependo muito. –Me lamentei e Lisa franziu levemente a testa– Bebi demais, Megan também. Estávamos conversando... e, e quando percebi acordei na cama dela. Desculpas, Lisa...

– O quê? –Lisa perguntou quase sem voz, me interrompendo

A fitei cheio de arrependimento e culpa, porem o olhar de Lisa fez com que meu coração se despedaçasse. Suas emoções todas misturadas: raiva, angustia, medo, mas o que predomina é a dor. Em seu rosto está estampada a dor. Estou me sentindo horrível, o que eu fiz não tem perdão. Ver suas lagrimas caindo foram como facadas em meu peito.

– Isso não vai dar certo, Dean –Ela falou enquanto seca as lagrimas

– Preciso que você me perdoe

– Não. Você precisa ir embora! –Ela exclamou

A mão de Lisa levantou-se e eu fiquei à espera do tapa, me surpreendendo, ela apertou a mão se contendo. Braeden virou o rosto e fechou os olhos. Vê-la sofrer assim só me traz mais dor e tormenta. Por que diabos eu tive que ceder aos desejos?

– Acabou, Dean. –Se referiu ao nosso relacionamento

– Eu sei. –Balbuciei cheio de dor– Não vou tentar te convencer do contrário. Você não merece isso. –Disse me levantando da cama, a risada irônica e triste dela me fez franzi o cenho

– Sabia que isso ia acabar acontecendo. Não íamos durar muito juntos, não é mesmo? Nem é por conta da merda que você fez. –Ela forçou um sorriso– Dean, você já estava dividido entre eu e Ben e o seu irmão. Tenho certeza de que agora a preferência será sua filha, sempre. O que sempre admirei em você era que todas as vezes coloca sua família em primeiro lugar. Ia acabar acontecendo.

Dei um pequeno sorriso de lado pelo que ela disse sobre me admirar. Olhei para ela e assenti com a cabeça, Lisa fez o mesmo. Era o nosso fim. Contemplei bem o seu rosto antes de virar as costas para a mesma e ir para fora da casa, peguei minha bolsa com todas as minhas roupas que estavam na casa, mas fui impedido de ir pelo chamado dela. Lisa veio em minha direção e deu um último beijo em mim, mesmo que eu não mereça, antes de mim ir embora para sempre da sua vida e a do seu filho.

Antes de sair de vez da residência fui me despedir do Ben, que ao contrário do que eu achava que seria mais fácil, não foi. O garoto ficou chateado comigo por “abandoná-los”, não teve como não doer em mim, estou mesmo abandonando eles, mas é para o bem de todos. Expliquei para ele e me retirei da casa com um aperto no coração. Pisei no acelerador sem olhar para trás. Estou dando adeus para um ano maravilhoso e tranquilo da minha vida.

 

POV. Megan Scott

Entrei na sala do meu chefe James com todas as porcarias dos 6 cronogramas em meus braços e com a outra mão segurando o café que, infelizmente para mim, o idiota gosta dele praticamente fervendo. Ele estava sentado em sua mesa enquanto falava ao telefone, fumando, enquanto aprecia a vista. Não sei se o meu chefe sabe para o que serve uma cadeira, sua mesa está cheia de papeis impossibilitando que eu coloque as pastas. Aclarei a garganta e ele me notou na sala, desceu da mesa e finalizou a sua ligação.

– Aqui estar os cronogramas, e o seu café. Precisa de mais alguma coisa? –Perguntei juntando os papeis da sua mesa desorganizada colocando-as empilhadas em um canto para que ele possa abrir as pastas

– Sim. –Torcia para que ele não dissesse isso– Tenho um jantar de negócios importante hoje, mas não poderei comparecer pois tenho que viajar outra vez. Então você vai. –Encarei ele pasma

– Eu tenho uma filha preciso voltar para a casa. –Disse, como se adiantaria alguma coisa

– Qual é, Scott. Sabemos que Júlia ou Jacke podem cuidar dela para você.

– Não sei o que fazer lá?

– Jasper, o meu amigo, você conhece ele, irá ajuda-la nisso.

Engoli seco ao ouvir o nome de Jasper. Depois que eu saí do apartamento dele sem dizer a resposta para a sua proposta venho evitando entrar em contato com ele de novo, não quero conversar sobre o assunto e se conversarmos irá ser um fim para a nossa relação.

– Ok. –Disse


Notas Finais


Então, o que acharam?
Esperavam isso do Deanzinho?
Comentem bastante para eu saber e apertar suas bochechas mentalmente. Leitoras fantasmas amo vocês, mas apareçam por favor, nunca te pedi nada.

Beijos, beijos, beijos
Até a próxima!


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