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História Universal War - Lunch e a entrevista


Escrita por: Princess_B

Notas do Autor


# Personagens do Toriyama não me pertencem e essa é uma história sem fins lucrativos.

Olá!

Aqui eu resolvi fazer um enredo diferente do universo DBZ, com uma narrativa inspirada um pouco nas Crônicas de Gelo e Fogo, mas não é uma Crossover, ok? São personagens do Akira Toriyama, que usarei num universo de historia alternativo cuja maneira de narrar foi inspirada um pouco na obra do Martin. Nada tem a ver com a cronologia de acontecimentos conhecida em DBZ, esta é uma história futurista onde eu tento ser o mais realista possível. Espero que mesmo tirando alguns elementos muito fantasiosos do anime, ainda mantenha-se a essência da história.

Algumas considerações...

1. Apesar da narração em terceira pessoa, cada capítulo será focado em um personagem só, mas a história de todos se cruza em algum momento.

2. Não tem só um personagem principal, não vou focar em uma pessoa só, mas terão formações de casal entre os shippings favoritos no anime.

3. Terão flashbacks eventualmente.

4. A cronologia de acontecimentos acontece no planeta Terra mais ou menos como ele é atualmente (um pouco mais desenvolvido tecnologicamente apenas), mas um século à frente, ou seja, o arco de história começa em meados do Século XXII.

Capítulo 1 - Lunch e a entrevista


Fanfic / Fanfiction Universal War - Lunch e a entrevista

O dia amanheceu em um céu avermelhado trazendo por entre a janela aberta um vento quente de final de primavera. Aquele seria um dia e tanto. Como geralmente eram todos os dias de trabalho na Capital Oeste, a maior metrópole do mundo. Talvez fosse o clima ameno de sua estação do ano favorita ou a importante entrevista marcada para aquele dia, mas Lunch estava otimista, apesar do nervosismo. Demorou mais de um ano para que conseguisse agendar um horário com a entrevistada. Sua vida foi toda investigada antes que conseguisse sequer falar com a garota, mas todo o processo desgastante valeria a pena.

A bela jornalista de longos cabelos loiros não era apenas um rostinho bonito adornado pelo par de olhos verdes. Era muito bem-sucedida na profissão no alto de seus vinte e oito anos e estava prestes a alavancar a carreira com a biografia que estava escrevendo sobre a maior agência de nanotecnologia e robótica do mundo: A Corporação Cápsula, fundada em 2062 pelo grupo de amigos cientistas prodígios. O astrofísico Dr.Briefs, a física robótica Dra.Uranai, o geneticista especializado em engenharia celular Dr.Gero e Dr.Kame, físico nuclear e o mais velho do grupo.

A Corporação Capsula nao apenas alavancou o desenvolvimento tecnológico da segunda metade do século XXI como também foi o local de experiências que levou Makki Gero à cura de doenças cancerígenas. No entanto, após o renome por terem encontrado a cura do câncer, um escândalo midiático fez vazar o cunho das primeiras experiências de Gero dentro da agência em cobaias humanos. Em segredo, o geneticista testava os remédios em gestantes - o grupo de cobaias que obtinha os melhores resultados. As mulheres eram voluntárias, mas o choque maior veio quando surgiu a história de que as crianças que nasceram das gestantes submetidas às experiências portavam mutações genéticas jamais vistas em seres humanos.

O ex-funcionário que delatou o ocorrido para o então presidente Dr.Briefs, foi o mesmo que posteriormente levou a história aos tablóides, o que quase fez a Corporação falir. Muito se perguntou sobre o destino dessas crianças mutantes, mas tanto elas quanto suas mães foram superprotegidas durante todo o esclarecimento de fatos.

Após muitos boatos e a demissão de Gero, seguido pelo seu desaparecimento, a justiça arquivou o caso como confidencial de interesse governamental. Misteriosamente, os veículos de informação abafaram o escândalo como se ele nunca tivesse ocorrido e as sete crianças de Gero jamais tiveram suas identidades reveladas. Até Bulma Briefs sair de sua toca.

Adotada pelos Briefs, a menina superdotada que seguiu os passos do pai na carreira científica voltou a falar do assunto quando começou a ganhar notoriedade com seu trabalho. Era ela em pessoa a quem Lunch entrevistaria, o que talvez abrisse a porta de entrada para a toca aonde os outros seis mutantes de Gero se escondiam. Seria maior que um furo de reportagem, seria a demissão de um emprego de colunista que ela odiava em um jornal mercenário que detestava mais ainda, pois aquele seria o livro que traria sua glória como jornalista e escritora.

A ansiedade a abateu e mal comeu antes de sair. Comprou um café latte na rua e foi bebendo no taxi, enquanto revisava as perguntas mais importantes da entrevista. Checou a pilha do gravador de pulso e a bateria do celular inúmeras vezes antes de o carro parar em frente ao maior edifício da cidade. Antes de entrar, olhou o próprio reflexo no vidro espelhado do saguão. Havia levado semanas pra escolher a roupa mais adequada para aquele dia e depois de tanto quebrar a cabeça acabou vestindo suas roupas cotidianas de trabalho. Uma calça jeans azul muito justa e uma camisa verde de seda com botões sociais. Ela ajeitou os óculos de grau e jogou as mechas de cabelos loiros das laterais do rosto para trás, em um de seus cacoetes mais marcantes de quando estava nervosa. Entrou no prédio em passos firmes em cima do salto alto e logo foi abordada por um segurança que já a esperava.

O interior do prédio da Corporação Cápsula fez Lunch lembrar dos filmes de ficção científica que assistia quando criança. Tudo era impecavelmente branco. Um tom de branco reluzente, iluminado pelas lâmpadas claras no alto do teto arqueado do saguão. As portas eram transparentes, assim como os balcões e elevadores, estes que possuíam uma agilidade fora do comum, como se fossem pequenos foguetes em um inicio de decolagem e depois pousando suavemente no andar indicado. O homem de vestes cinzas levou a jornalista até um dos elevadores subterrâneos e apertou um botão de comando para descerem dez andares abaixo da terra.

Foi rápido e silencioso, Lunch não sentiu nenhum baque e logo já estavam os dois caminhando por entre corredores largos que mais pareciam pertencer a uma ala hospitalar. Finalmente, após dobrarem algumas esquinas de corredores e de passarem por portas acrílicas de senhas biométricas, chegaram ao laboratório de testes robóticos, onde naves e andróides ganhavam os últimos retoques antes de serem postos no mercado.

O segurança a deixou numa sala de espera, onde uma secretária avisou Bulma pelo telefone que a jornalista da West Coast Post havia chegado. Antes que a jovem cientista pudesse atendê-la, Lunch ficou pensando em como reagir ao ver uma garota mutante pela primeira vez. E como poderia se portar diante da pessoa tida como a mais inteligente do mundo? Teria como olhá-la sem parecer ofensivo? Antes que pudesse dar voz ao nervosismo, a garota Briefs a chamou para entrar em seu escritório, cumprimentando-a muito educadamente.

Ela tinha uma mutação notável e muito evidente, chamada de hauilismo, algo que a tornava tão despigmentada quanto portadores de rutilismo ou albinismo, mas no lugar dos cabelos ruivos ou brancos, possuía toda a sua pelagem de um tom de azul turquesa hipnotizante. Já tinha lido sobre aquilo e visto suas fotos, mas pessoalmente era uma visão surreal.

Bulma Briefs era como uma criatura mística saída de uma obra de fantasia épica. Tudo nela parecia cintilar aos olhos, gerando a mesma hipnose que ocorreria em alguém que visse um unicórnio diante de si. Era incrível viver num mundo onde dragões não existiam, mas uma criatura como ela poderia ser real. A pele era pálida como jamais vira em um ser humano. Branca como leite. Os cílios eram longos e tão azuis quanto os cabelos. A sobrancelha rala de tufos turquesa escuros estavam maquiadas em um tom terroso natural, de modo que tornava sua aparência um pouco mais humana. Os olhos eram enormes, muito expressivos num formato bem arredondado, de um azul safira tão brilhante que era difícil olhar para outra coisa na imensidão de cores frias que formavam seus traços límpidos. Apesar do corpo voluptuoso, toda a delicadeza de sua beleza exótica fazia sua compleição física parecer muito frágil. Como se um simples toque pudesse fazê-la quebrar como um cristal de gelo.

— Não repara a bagunça – ela disse quando se sentaram em um conjunto de sofás de couro branco – Estamos terminando o design de um androide e ainda não decidimos como ela vai se parecer.

Seu escritório, apesar de ser subterrâneo, possuía janelas que projetavam paisagens artificiais que simulavam muito convincentemente a vista de um planalto verde num vale montanhoso. A mobília minimalista evidenciava a praticidade da cientista que, de pouca vaidade, vestia um conjunto social de calça e camisa brancos. O rosto iluminado parecia quase sem maquiagem nenhuma.

Lunch deu uma olhada ao redor e reparou nas pilhas de desenhos e revistas de moda espalhadas pelo chão. Havia alguns recortes de mulheres sobre a mesa de centro e anotações em post-its sobre suas fotografias.

— Um androide do gênero feminino? – a loira perguntou. – Por que a aparência dela é tão importante?

— Como cientista, represento meu gênero, querendo ou não isso é muita responsabilidade. Como será uma androide de protótipo único, quero que seja especial. Então cada detalhe deve ser escolhido com certo cuidado.

Ela dizia tudo com muita naturalidade enquanto prendia os cabelos em um coque improvisado. Lunch lembrou que Bulma era engajada em causas humanistas, apoiava alguns grupos feministas e era muito bem vista pelas ativistas do meio. Constantemente aparecia em eventos políticos e em seu discurso de uma premiação cientifica importante falou sobre os direitos das mulheres em ser quem elas quiserem, sem a necessidade de exercer papéis femininos impostos por uma sociedade patriarcal. De fato, aquela era uma inspiração para mulheres de todo o mundo e o rosto feminino mais famoso dos últimos cem anos.

— Sem querer parecer rude, Doutora, essa sua invenção parece incrível, mas sei que seu tempo é limitado, levei mais de um ano pra conseguir essa entrevista. É bom começarmos o quanto antes...

— Claro! Sem problema! Pode me chamar de Bulma, aliás, até porque ainda não terminei o doutorado. Não oficialmente, ao menos.

Lunch sorriu de alívio ao perceber que Bulma não era uma rainha de gelo como falavam por aí. Muito pelo contrário, era simpática e descontraída.

— Bom, podemos começar pela sua infância? Qual a sua memória mais antiga? – perguntou ao ligar os aparelhos gravadores.

Bulma fixou os olhos no nada e tomou um tom sério ao responder.

— Minha irmã trançando o meu cabelo. Essa é minha memória mais antiga eu acho. Ela adorava mexer no meu cabelo, dizia que parecia algodão-doce.

— Sua irmã biológica?

— Sim, minha mãe já tinha a Tights quando Gero iniciou os testes. Tínhamos cinco anos de diferença. – ela disse antes de fazer uma pausa reflexiva e voltar a falar com mais entusiasmo. – Bom, vou te contar tudo o que sei, que não é pouco. O Dr.Gero iniciou os experimentos nas gestantes após perceber que esse era o grupo de cobaias que melhor se beneficiava com os primeiros fármacos da sua criação. Ninguém além de seus assistentes pessoais sabia. Durante o processo de tornar a cura em pílula, os bebês dessas gestantes nasceram, alguns com mutações leves como o Yam que possuía uma malformação no rosto que parecem cicatrizes e outros com problemas nos graves, como o Oolong, que tem características idênticas a de um porco.

Lunch ouvia em silêncio, o coração batendo forte com as informações que estava obtendo. Fazia algumas anotações de vez em quando, tentando não se mostrar tão chocada para não interferir no depoimento da cientista.

— Desculpa te interromper de novo, mas... quantas crianças exatamente possuíam mutações? Que tipo de anomalia cada uma apresentava?

— Eram seis no total mais a minha irmã, que não possuía anomalia alguma, mas ficou órfã como eu. Bem, além da aparência suína de Oolong e das enormes cicatrizes de Yamcha, tinha o Tenshinhan com três olhos. Ele tem um terceiro olho no alto da testa que funciona distintamente dos outros dois. O Kuririn possuía malformação no rosto também, ele não possuía nariz. Ele tinha vias aéreas e tudo, mas passou por várias cirurgias pra ter como respirar, você sabe, fazendo furos. Quando ele tinha mais idade puderam fazer reconstrução facial e hoje seu rosto é normal. – disse Bulma com naturalidade. – E eu... nasci com uma mutação desconhecida, batizada de hauilismo e com um cérebro mais desenvolvido que qualquer ser humano já registrado. Por conta da capacidade de memorização muito boa, as sinapses, e o número de neurônios ativos na massa cinzenta.

A jornalista anotava suas observações enquanto ouvia Bulma falar do próprio cérebro como se fosse um modelo muito avançado de computador.

— Você disse a respeito de cinco crianças até agora. – observou Lunch. – Não seriam seis originadas do experimento, além da sua irmã?

Foi então que a loira captou uma sutil mudança melancólica na expressão de Bulma. Foi como se a cientista tivesse lembrado de algo que não gostaria. Por um breve momento Lunch pensou que seus olhos azuis haviam ganhado um brilho lacrimoso, mas rapidamente Bulma retomou ao tom decidido.

— Ah, tem o Goku. É que ele integrou ao grupo depois. Hm... a anomalia de Goku envolvia uma cauda de macaco, onde normalmente fica o fim da nossa espinha dorsal.

Lunch se esforçava para não parecer chocada com cada revelação. Ajeitou os óculos no rosto e retomou suas anotações.

— O que aconteceu depois que a cura falhou e as mães de vocês faleceram?

— Na verdade, a cura não falhou. O câncer foi eliminado em todas as pacientes, mas elas faleceram no parto. Estavam muito frágeis depois de tantos experimentos e acabaram não resistindo.

— Como que esse escândalo afetou a relação dos administradores da Corporação? Porque sabe-se que eram todos amigos de longa data.

— Antes de vazar na imprensa, meu pai já sabia. Assim como Kame e Uranai. A revolta de Kame foi tanta, que ele se demitiu, abandonou a carreira por completo e foi viver numa praia bem longe da Capital. Pra nos proteger do escândalo, fomos levados a essa casa de Kame e fomos criados por ele durante um bom tempo. Uranai nos visitava com frequência também. Acho que eles se sentiam muito responsáveis pela gente.

— Você acha que eles se sentiam culpados pelo que houve?

— Com certeza! O Gero era amigo de faculdade deles. Se conheciam há muitos anos, ninguém esperaria ser traído pelo melhor amigo. Muito menos que esse amigo fosse uma pessoa de má índole capaz de testar experimentos novos em grávidas. Foi uma época péssima pra eles!

— Quanto tempo vocês ficaram vivendo com Dr. Kame?

— Apenas alguns anos até que as adoções fossem regularizadas e a poeira na mídia baixasse. Tecnicamente todos nos temos pais distintos.

— A família dessas mulheres grávidas, quero dizer, das mães biológicas de vocês, como foi para elas saberem dessas moças envolvidas como cobaias?

— Essas mulheres não tinham relações muito boas com a família. – disse Bulma com pesar. – Caso contrário não estariam se submetendo a um experimento clandestino por dinheiro. Eu descobri depois de muito tempo, que as famílias de nossas mães receberam uma indenização bem gorda da Corporação Cápsula.

— Eu tentei contato com alguns membros de sua família biológica, mas foi impossível...

— Como eu disse, uma indenização bem gorda! – sorriu ela. – Além disso eles sabiam que as crianças tinham nascido com mutações irreversíveis. Quem é que vai querer adotar um monstrinho?

— Seus pais aparentemente. – disse Lunch sorrindo de volta. – O Dr. Briefs e a Sra. Briefs estavam em comum acordo em se responsabilizarem por vocês?

— Bem, eu, Tights e Goku fomos adotados pelo Briefs. Tenshi e Kuririn por Kame. E Oolong e Yamcha pela Uranai. Porém, foi sob a guarda de Kame que passamos um tempo juntos, ate que a poeira baixasse e pudéssemos ter vidas mais ou menos normais Todos cresceram como irmãos. E mesmo depois da oficialização das adoções sempre passávamos os verões na casa o velho Kame. Ao menos até o suicídio da Tights.

Lunch parou as anotações com o susto que levara, tentando manter a discrição o quanto fosse possível, mas era difícil esconder a surpresa.

— Sua irmã morreu? – perguntou Lunch em um tom de voz cauteloso.

— Sim. Aos dezenove anos. Isso meio que desmoronou tudo entre a gente e desde então o contato tem sido cada vez mais escasso.

— Meu Deus, Bulma! Eu sinto muito!

— Já faz muito tempo, o luto já passou.

Era um turbilhão de informações que Lunch não havia se preparado para lidar. Sentiu muita empatia por Bulma e todas aquelas crianças que nunca conheceu. Hoje já eram todas adultas como ela, crescidas à margem da sociedade e escondidas do mundo. Sofrendo consequências de um crime horrível cometido por um cientista insano e ganancioso. Mal podia medir a dor que aquela gente passou. A jovem cientista voltou a falar da infância sem notar o olhar de Lunch lhe pesando. Era muita história pra ser processada, um forte amargor abateu os sentimentos de Lunch e seu coração pareceu pesar de repente. Era difícil não se sentir comovida, mas precisava tentar não se envolver tanto para que pudesse publicar a história sem qualquer censura ou omissão de fatos. Observou Bulma falar sobre como foi crescer sabendo que o mundo tinha sido salvo por uma cura que a deixara órfã. Sobre a grande amizade que as crianças criaram ao longo dos anos. Seu discurso parecia muito saudosista, o que fez Lunch se perguntar se já não eram mais tão amigos como antigamente.

Falava tudo num timbre melódico e muito suave, mas com uma firmeza que transmitia muita segurança e às vezes deixava o sorriso meigo de lado para pontuar uma frase com uma confiança quase arrogante. Os lábios de um rosa pálido moviam-se discretamente durante a sua fala acompanhados pelas mãos gesticulando sobre seu colo.

— Nós sempre fomos muito próximos, os sete. Brincávamos todos os dias juntos nos verões. Foi uma infância lúdica! Depois da morte de Tights cada um foi pra um lado e o contato foi se perdendo. Deixou de ser como era antes.

— E vocês nunca mais tiveram notícias do paradeiro do Dr. Gero?

— Nunca mais. – respondeu a garota. – Acredito que ele esteja morto.

O tempo até o fim da entrevista passou rápido e Lunch conseguiu o contato do Dr. Briefs e de outros três mutantes do experimento.

— Eu só não te passei o celular do Goku porque ele não tem. Quando essa criatura resolve sumir fica incomunicável. Nem sei por onde ele anda. – disse Bulma com certa indignação. – E o Kuririn você deve saber que é um cientista como eu, está no espaço a essa horas, numa missão importante da Corporação. Impossível você conseguir falar com ele, mas assim que ele voltar posso arranjar uma entrevista pra você.

Lunch agradeceu muito à cientista e desejou sinceramente que pudessem se ver de novo, ainda que fosse uma missão impossível devido a agenda cheia da garota. Bulma riu e disse que missão impossível seria ela conseguir de fato publicar aquela história, mas que torcia para tudo dar certo.

— Ah... Não se acanhe se meus amigos forem um pouco hostis, principalmente o Tenshinhan. Ele é meio bicho do mato, sabe. – disse ela ao se despedir criando um certo temor em Lunch.

A jornalista saiu do prédio da Corporação com o coração na mão. Sem conseguir digerir tudo o que ouvira. Cabelos turquesa, terceiro olho, cauda de macaco, características suínas? Suicídio? Aquela era definitivamente uma história que mudaria a sua vida para sempre.


Notas Finais


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