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História Universe - Novo Amigo?


Escrita por: Osipessoamaluca

Notas do Autor


Oi genteeee! Sério, gastei toda a energia dos meus braços pra escrever as notas de Gemsona High School, agora morri de vez. Sério, dia maravilhoso em que eu peço batata frita no jantar e me fazem aquelas batatas "friiitas" horrorosas de fritadeira "sem ooolho" ~le-se vozinha com nojo.
Eu ODEIO quando peço uma coisa e me fazem outra.
Bem, agora minha pessoa morrida (pra quem não sabe, eu fui ao pico de jaragua e morri subindo aquilo lá, tive quase um infarte) e agora to aqui.
Bem, boa leitura pra vocês!
Até!!!

Capítulo 15 - Novo Amigo?


Fanfic / Fanfiction Universe - Novo Amigo?

Uni foi ver seu novo quarto. Ele dividiria espaço com James a partir daquele dia. O lugar era grande, com duas camas, uma em cada parede, uma janela entre elas com cortinas grandes e coloridas, um enorme tapete, uma escrivaninha e estante de livros, e alguns baús antigos.

-Então... Esse é meu quarto... Nosso quarto – Disse James apresentando o lugar.

Uni não disse nada. Admitia em sua mente preferir mil vezes seu quarto no templo, mas ao mesmo tempo ficava admirado com a simplicidade do quarto do humano. Era encantador e tão novo.

-Legal... E... Cadê as nuvens?

-Nuvens? Tão lá fora! – Apontou para a janela.

Uni foi até a janela e olhou pelo vidro, vendo as nuvens branquinhas transitarem pelo céu.

-Óh... Que bonito – Disse e se voltou a ele – Então... E agora?

-Não sei... Eu tenho lição de casa pra fazer – Disse se sentando na escrivaninha.

-O que é lição de casa?

-Você nunca foi a escola não?

-Não... O que é escola?

James franziu o cenho, e respirou fundo, virando a cadeira giratória na direção de Uni.

-O que exatamente você é...?

-Sou um Gem!

-Gem...? E o que é isso?

-Bem, minhas amigas, que são Gems também, disseram que Gems são uma espécie vinda de outro planeta, chamada Homeworld, que são pedras! – Apontou para suas pedras.

-E... Você tem corpo por que?

-Nossos corpos são feitos de luz! Por isso quando nos ferimos eles desaparecerem para podermos regenerar! Mas eu nunca fiz isso – Comentou.

-Entendi... Vocês são tipo alienígenas com pedras no corpo?

-Mais ou menos, mas Gems normais só tem uma pedra, é que eu sou uma fusão!

-Ok, ok! Muita informação! – Disse surpreso – Então, Uni... Escola é um lugar onde aprendemos coisas.

-Aprender coisas?

-Exatamente, é um lugar, um prédio, onde vários humanos vão para serem ensinados por humanos mais velhos, coisas que eles precisaram saber no futuro para arrumarem um emprego.

-E o que é emprego?

-É o que você vai fazer, uma atividade, que vai te dar dinheiro.

-E o que é dinheiro?

-É um... Bem... É algo que você usa pra trocar por coisas que você quer, como moeda ou nota, tipo, um lápis custa 50 centavos, então eu dou uma moeda que custa 50 centavos em troca dele.

-E se custar mais que isso?

-Dai você vai somando o valor das moedas até dar o valor do objeto, e troca tudo.

-Entendi!

James sorriu, mal acreditava que estava conseguindo explicar tão bem para o alienígena algo assim tão básico.

-E ir a escola é divertido?

-Não! É um saco! – Disse fazendo uma careta – Deve ser legal não ter que ir a aula! O que você faz nesse tempo livre?

-Onyx sempre me treina!

-Onyx? Ela também é uma Gem?

-Uhum, Onyx é minha mestra, ela que me ensinou a andar e manter o equilíbrio pra não desaparecer.

-Então é mais ou menos uma escola, só que em casa. O que mais?

-Normalmente eu brinco de desenhar e treino meus poderes escondido!

-Poderes?

-Sim! Gems tem poderes! Tipo, eu sei que posso controlar a água!

-Sério?!

Uni assentiu e fez com que a água do vaso de flores flutuasse pelo quarto, tomando a forma de objetos que ele desejava.

-Uau! Isso é demais! – Disse surpreso – Você sabe fazer mais alguma coisa?

-Devo saber, mas ainda não despertei esses poderes... Mas eu vou aprender! Por isso estou aqui! Pra me tornar mais forte e proteger minhas amigas!

-E você não deveria estar lá para protegê-las? – Perguntou confuso.

-Sim, mas... Elas não me deixam ajudar, estou aqui por que preciso aprender sozinho!

-Ahh... Entendi. Bem, que tal me ajudar com as atividades de casa então?

Uni concordou, mas ao ler as perguntas ele percebeu apenas uma coisa: Não sabia nada. Todas eram questões que pareciam estar em outra língua para o jovem, ele tinha aprendido apenas a contar, somar, subtrair, multiplicar e dividir, nada de raiz, fração ou “PI”. Eram coisas confusas demais.

-Nossa... Você nunca foi a escola mesmo – Disse surpreso.

-É... Por que vocês aprendem isso?

-Pra ter um futuro.

-Quero ter um futuro também! Me ensina?

-E-Eu? Mas eu não sei direito! Vou te ensinar tudo errado!

-Por favooor!! – Implorou.

James suspirou, ele não queria admitir que suas bochechas coradas era graças a fofura extrema de Uni. Até por que isso seria estranho demais.

-Bem... Ok, posso te ensinar, mas não agora! Vamos brincar!

-Brincar?

-Exato, vamos brincar!

Uni sorriu e foi brincar de esconde-esconde e pega-pega com James. Fazia tempo que o jovem não brincava dessas coisas com ninguém, até por que era filho único, e sua mãe era ocupada, era ótimo ter alguém para fazer essas atividades e descontrair da chatice do dia a dia.

-Hey Uni... Vamos brincar de pirata? – Sugeriu.

-Pirata? O que é pirata?

-Eram saqueadores dos mares! Usavam chapéus e tapa-olho e viviam a buscar tesouros!

-Isso parece legal!

-Então vai buscar lá no meu quarto uma caixa escrito “Pirata”? Eu vou preparar nosso navio!

-Ok!

Uni correu lá pra cima, enquanto James foi até o jardim preparar o navio. A verdade era que sua mãe sabia trabalhar com madeira muito bem, e tinha feito há uns anos um mini barco pirata para o filho, que tinha ficado no jardim próximo a caixa de areia.

Ele apenas precisava levantar as levas e dar uma arrumadinha.

Porem aparece alguém para atrapalhar a brincadeira.

-Olha, se não é o crianção! Pensei que tinha parado de brincar de bonecas sozinho palhaço – Disse um valentão, pulando a cerca que separava a casa de James do vizinho.

Seu nome era Clayton, ele era um garoto de quinze anos, que adorava atormentar a vida de James desde que eram mais novos, mais especificamente depois da morte da mão do pequeno.

-Vai embora Clayton! – Mandou, apesar de estar com medo.

-E quem vai me obrigar? Você não passa de um bebê chorão! – Riu e seus três amigos riram também.

-Hey, Clayton, que tal darmos um jeito nesse pequeno pirata?

-Ótima ideia.

James tentou intervir, mas foi inútil. Um dos amigos segurou-o, enquanto o resto batia e quebrava o navio, destruindo o mastro e a prancha.

-Não! Parem! Por favor! – Pediu. Era um brinquedo importante da sua infância.

-Own, vai chorar?

-Hey! Parem já com isso seus malvados!

Os valentões olharam para a porta, onde viram Uni ali parado, olhando com cara feia para eles depois de deixar a caixa para trás.

-Ih, olha gente, esse ai é palhaço mesmo, olha que bizarro – Riu Clayton.

-Parem de destruir as coisas do James, isso não é legal! O que achariam se fossem as coisas de vocês?! Deviam se envergonhar, isso não é legal! Seus amigos e família não gostariam disso!

-E quem você acha que é pra me dar sermão?! – Clayton avançou no pequeno, pegando-o pela gola da camisa – Vou te mostrar o que aconteceu com quem defende bichinhas por aqui!

Uni não entendeu, nem teve tempo para entender, ele foi jogado de uma vez contra o barquinho, batendo de costas. Aquilo doeu, obviamente, mas não era lá tão ruim, ele pode se levantar sem maiores dificuldades.

-Uni! Deixem ele em paz! Ele não tem nada haver com isso!

-Até parece, olha só pra ele, com certeza é uma florzinha igual a todos dessa família nojenta! – Disse Clayton rindo – Vou adorar socar a cara dele.

Uni não reagiu, até por que ele se lembrava de um ensinamento passado por Onyx a um tempo, quando ele tinha acabado de descobrir seus poderes.

“Jamais use seus poderes contra os humanos Uni...”.

Mas James não ia deixar o pequeno desamparado, ele reagiu, deu um jeito de se livrar dos maiores e deu um soco na cara de Clayton, colocando-se a frente de Uni para impedir que eles o agredissem.

[...]

Eram quase seis horas. Uni estava se esforçando para cuidar dos ferimentos de James, ele estava cheio de hematomas. Os jovens haviam parado de agredir o pequeno quando Uni deu um jeito de usar disfarçadamente a água para afastá-los de lá.

-Você tá bem...? – Perguntou, mas não obteve resposta – James...?

-Me esquece! – Correu para fora.

-Mas! James!

Uni foi atrás de James, vendo-o em cima de seu barco levemente quebrado. Ele se esforçava para parar de chorar.

-Por que está chorando...?

-Que pergunta idiota é essa?! – Disse, olhando-o incrédulo.

-Você está vivo, certo...? Não precisa chorar...

-Você é idiota? Eles quebraram meu barco! Eles me machucaram e-...

-O que eles disseram magoo?

-... Sim...

-Por quê...?

-Eu... Eu não...

Uni estendeu a mão para James, que olhou confuso para o pequeno, sem entender onde ele queria chegar.

-Sabe... Quando a tempestade tá muito forte, não adianta ir contra ela... Às vezes coisas ruins acontecem, mas é ai que você deve lembrar que ainda está vivo, e ainda pode lutar, não adianta sentar e chorar esperando que melhore, ou piore... Você precisa se levantar.

-Mas... O meu barco...

-James... O barco é igual a nossa casinha... Somos nós, e as pessoas que estão conosco, entende? Não importa se for um terremoto, as águas ferozes do mar, ou as nevascas das montanhas mais altas do planeta... O que importa é sabermos ficar de pé, e vencer essas coisas ruins, por nós, e pelas pessoas que a gente gosta.

James olhou impressionado, e sem relutar nada ele agarrou a mão de Uni, que o ajudou a descer até pisarem na caixinha de areia logo ao lado.

-Você viu?

-... O que...? – Perguntou secando uma lágrima.

-Sempre vai ter pra onde ir... E quem vai te receber.

-Me receber...?

-Exatamente, igual à caixinha de areia, não é por que o seu barco quebrou que não tem mais chão – Bateu os pezinhos na areia – E nem que está sozinho... Óh!

Uni apontou para a porta, onde estava a mão de James, que chamou por ele estendendo os braços. O jovem, vendo aquilo, deixou as lágrimas descerem e foi abraçar a mãe.

Uni sorriu ao ver aquela cena, mas nem viu quando James voltou para o abraçar, ou quando aquilo se tornou um abraço triplo.

-Vamos ser amigos pra sempre! – James disse o abraçando mais forte – Promete!

-Uni promete!


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!
Comentem o que acharam, ajuda muuuuito, eu to aqui morrendo peloceis!!
Bem, até!!


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