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História Unknown - Wrong number, mate.


Escrita por: Bluerz

Notas do Autor


Então, eu estou fazendo essa fanfic mais para mim mesmo, já que eu estava com essa ideia na cabeça cabeça a algumas horas (sim, só algumas horas qq) e não sabia onde colocar ela. Podem me bater se eu demorar muito para postar capítulos, não sou uma pessoa que costuma ser muito responsável. Podem pegar no meu pé.

Espero que gostem.

Capítulo 1 - Wrong number, mate.


Fanfic / Fanfiction Unknown - Wrong number, mate.

Sam sempre achou que encontros eram algo extremamente desnecessários. Você tem que parecer mais apresentável que o normal, fingir que é uma coisa que não é e se esforçar para passar uma boa impressão para alguém que você sabe que está te julgando internamente. Mas... sentado ali no sofá, logo após voltar de um, sentia-se bastante realizado. Havia sido tudo arranjado por um amigo em comum, então não sabia se iria dar certo, mas para variar, tinha até bastante coisas em comum com o cara. Tinham até trocado telefones e naquele momento, Sam pensava e pensava se já era hora de enviar uma mensagem, agradecer pela noite ou qualquer coisa do tipo. Não havia ido a muitos encontros na vida, então não sabia muito bem como se comportar nessa última fase antes de voltar a um segundo encontro.

    Resolveu que sim, era hora de enviar uma mensagem. Cruzando as pernas, pegou o celular em mãos mãos e respirou fundo. Checou o número anotado no pulso -- coisa que aconteceu por que tinha se esquecido completamente de levar o celular para o encontro, o que até foi uma coisa boa -- e começou a tortura de "o que escrever?"
    Ficou ali por alguns bons minutos encarando a tela do celular, escrevendo e apagando coisas como "hey" ou "ótima noite". A mensagem final não ficou muito melhor do que  as comuns tentativas, mas dava pro gasto.

"Hey.
Muito obrigado pela noite, me diverti muito. Eu acho que temos bastante em comum, será que não podemos nós encontrar qualquer hora, logo? 😊

-- Sam"

Enviou, deixando totalmente de lado o fato de ter enviado um emoticon. Na realidade, odiava usar eles, mas havia visto o "cara" do encontro -- Gabriel -- usando alguns ao tirar o celular do bolso quando estavam conversando. Parecia estúpido querer ter algo assim em comum, mas o que poderia fazer? era um instinto que vinha naturalmente.
    Pensou que a resposta iria demorar, mas o celular apitou quase que dez minutos depois de ter enviado. Sentiu borboletas no estômago quando voltou a pegar o aparelho, quase começando a ficar ansioso. Leu a mensagem, franzindo o cenho a medida que terminava.

"Hey.
Eu fiquei a noite inteira em casa, trabalhando, mas fico feliz que isso tenha te divertido muito. Não sei se temos coisas em comum, mas tenho quase absoluta certeza que não. Desculpa, número errado, pessoa.

-- Um cara que você não liga de saber o nome ( by the way: emojis? eles são horríveis 😅 )"

Estava bem claro que havia enviado mensagem para o número errado, mas não deixou de rir com o ódio mútuo por emoticons. Balançando a cabeça, apenas copiou a mensagem que havia enviado e excluiu a conversa. Olhou novamente para o número anotado no pulso, tendo quase certeza que havia se enganado. Anotando o número agora que parecia certo no celular, reenviou a mensagem. Não demorou muito para receber uma resposta.

"Hey.
Eu também me diverti muito...
desculpa, o número ainda está errado. Mas eu te aconselho a tirar o emoji quando enviar certo."

Sam virou um pimentão. Havia enviado a mesma mensagem para a mesma pessoa duas vezes, um completo desconhecido. Respirando fundo, dessa vez checou o número no pulso com a aba da conversa aberta, constatando que realmente, não tinha errado nada. Sem querer parecer rude, começou a escrever.

"Ele me passou o número errado. Desculpa, isso foi extremamente constrangedor. E sobre os emojis... parece que ele gosta, então por que não? 😯"

Enviou. Tentou achar o contato de Charlie, que havia lhe arranjado o encontro as escuras, mas constatava que ela não havia ficado online já a dois dias. Provavelmente fazendo alguma maratona de séries nas férias e esquecendo completamente da vida social. Tivera sorte de ter o encontro arranjado, por que era difícil a ruiva conversar com qualquer sem ser na época de aula. Resolveu que iria perguntar para ela o número de Gabriel outra hora.

"Não sei, quem sabe ele te deu um número errado de propósito? não foi constrangedor, tirando... certo, foi constrangedor. Por que emojis são ridículos. 😒 Olha para essa mensagem. Ela não acabou de se tornar ridícula?"

Sam riu de leve, surpreendendo-se consigo mesmo por estar dando tanta atenção para as mensagens de um desconhecido. Normalmente iria apenar mandar um "desculpe" e continuar o caminho, mas aquele cara era até que engraçado. Nada impedia dele ser um pedofilo ou sequestrador, o que era um problema bem grande. Mas até o momento presente estava bem. Era só não compartilhar informações pessoais. Apesar dele já saber o nome, sem querer... Bom, não seria muito saudável que ficasse dando muito pensamento sobre. Já era totalmente paranóico e ansioso.

"Você está certo, sua mensagem se tornou completamente ridícula. Eu não sei sobre ele ter dado o número errado por querer, ele parecia ter gostado bastante do encontro... 😅"

Enviou com uma carinha, mais para irritar do que para qualquer outra coisa. Quem sabe não mudasse a opinião sobre emoticons. Eles eram até que bem engraçados. Diferente das outras mensagens, essa veio mais rápido e, sem que percebesse, havia falado pouco mais de dez minutos.

"Vamos ficar trocando mensagens ridículas então? Bom, me diga apenas uma coisa. Ele por acaso abriu ou mandou mensagens enquanto vocês estavam nesse encontro? 😐"

"Sim, algumas vezes. Mas acho que foi por que eu estava um pouco nervoso, eu acho... a conversa não fluiu muito bem. Mas só no começo. 😄"

"Ele falou só sobre ele mesmo e não perguntou nada sobre você? 😑"

"Ele falou bastante, mas ele sabe coisas sobre mim... 😕"

"Como o que? seu nome e idade? 😂"

"... 😳"

"Vai por mim, ele não estava tão interessado. Mas deve ter sido perda dele, então não pense muito sobre isso. Eu preciso ir agora, mas foi bom ter essa conversa estúpida com você, 'Sam'. Tenha uma boa noite e vá em busca de alguns caras que não usem emojis nas conversas."

Sam apenas deu um sorriso, olhando para a tela do celular. As bochechas ainda estavam um pouco vermelhas e estranhamente não se sentia muito triste por Gabriel. Foi como se aquele completo estranho tivesse compensado e substituído a possível tristeza por uma alegria um pouco vergonhosa. Aquilo ali provavelmente seria o total fim de uma conversa estranha e ridícula, mas seria algo que lembraria por um bom tempo.

"Boa noite, 'Um cara que você não liga de saber o nome'."


Notas Finais


Capítulo curtinho e repleto de emojis. Que tortura, né não?

Não sei se vai ser algo que vocês vão gostar muito. Nesse capítulo nem teve muito do enredo para o conhecimento de vocês, mas espero que eu bata qualquer expectativa que vocês estejam criando.


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