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História Unknown - Vigário


Escrita por: Natuliyn

Notas do Autor


Olá, tenham uma boa leitura. Desculpe se demorei. Lembrando que nenhum trecho dessa história está para ofender ninguém.

Capítulo 5 - Vigário


Fanfic / Fanfiction Unknown - Vigário

不明   章 - Vigário.

Estou suando, nunca estive tão nervosa. Tem alguém querendo me matar disso tenho certeza. ''Mas porque ?'' Maldita pergunta !. Caminhando pelas ruas de Kanoha solitária, todavia tinha pessoas passando quase esbarrando em mim, mas era como se elas nem existissem. Parecia que eu estava fora da realidade, num mundo em que apenas eu tinha acesso. Encarava cada rua desconfiada, com medo de me depara novamente com o carro. Cada carro preto que se aproximava ou passava, dava um pulo de medo, me afastando o máximo possível. Ou pior saia correndo. 
          E fui o que fiz quando vi um carro parar na terceira esquina, dei meia volta e sair correndo. Me irritei com a minha condição, viver no medo não estava em meu planos, se fosse anos trás já teria passado a lâmina no meu pescoço. 
        O Medo ainda me consumia quando já estava perto dos portões da Universidade. Entrei confiante, mas por dentro ainda estava com medo. Os alunos me encaravam de soslaio e outros nem disfarçava, e eu sabia porquê, meu rosto deve está um caco. Apesar de já está bem sarado.
         Caminhei lentamente, procurando não me intimidar com os olhares. Algumas garotas riam. *Que droga !*. Abrir a porta do armário ainda sentindo os olhares em mim. ''Ae chiclete, gostei da maquiagem''. Algumas pessoas riram, fechei o armário e encarei Matsuri e suas amigas. Por que toda escola tem que ter uma putiane ?. Estava com nenhuma vontade de recrutar. ''E dai !?'' Ino surgiu entre a multidão de alunos. Franzi o cenho encarando suas roupas. Geralmente Ino não usava roupas digamos assim...Comportadas.
        ''Estão olhando o que !?''. A loira gritou raivosa, na mesma hora o sinal tocou. Os alunos recuaram, Matsuri e suas amigas saíram rindo. Ino agarrou meu braço com brusquidão me conduzindo para sala. ''Algum problema ?''. Perguntei confusa quando esta vamos perto da sala. ''Testuda nem pois uma maquiagem !?''. Rolei os olhos e bufei fazendo bico. ''Ta tão feio assim ?''.
       ''Ta horrível !''. Ela me olhou desgostosa.
    ''Obrigada pela sinceridade Ino'' Falei sarcasticamente me soltando de suas garras. ''Ai desculpa testuda, é que já ta todo mundo sabendo do seu acidente, passou na televisão'' Arregalei os olhos e depois falei debochadamente. ''Então eu já virei celebridade...''. Ino me deu um tapa no braço. ''Ah testuda pare de brincar, isso é sério''. 
        ''EU SEI ! TEM ALGUÉM QUERENDO ME MATAR !''. Explodi de vez, me arrependi depois quando todo o corredor se encontrava parado me encarando. Olhei para Ino e a mesma tinha a boca entreaberta e os olhos arregalados.
     ''Eu não devia ter dito isso...''.Suspirei cansada, saindo deixando Ino sozinha ,entretanto a mesma veio correndo ao meu encontro fazendo uma série de perguntas.
      Entrei na sala estressada, joguei-me no acento como uma jaca madura. Minha vontade era de enfiar a cabeça em um travesseiro e dormir. Ino sentou do meu lado e me encarava de esguelha. Ela queria explicações, disso eu tinha certeza. E tudo se confirmou quando ela me passou um fiasco de papel. ''Precisamos conversa seriamente''. Era o que estava escrito na caligrafia perfeita. Sempre admirei as letras de Ino. Ela poderia dar autógrafos no lugar de estrelas e ninguém iria desconfiar. Apenas fiz um sinal de entendimento. O Professor parou na nossa frente, nos encarando divertido. Seu nome era Kabuto Yakushi, sua aula tinha começado a 15 minutos, o que era estranho pois nem notei. Ele perguntou se queríamos compartilha algo com a turma. Bufei enquanto toda sala ria, Ino ficou muito envergonhada. 
      Era o novo professor de Química, muito estranho e cínico, pelo menos para mim. Para as outras pessoas ele era um cara carismático, divertido e honesto. Ficava a aula toda me encarando discretamente, um gesto que notei e isso me causou arrepios. Mas não era só o novo professor de química que me incomodava, aquele sonho não saia da minha cabeça, todavia só lembrava de alguns fragmentos. Quando um sonho se repete mais de uma vez, é algo a se estranha.*Isso está me deixando loca*.
      ''Estou com um pressentimento ruim sobre esse professor, algo me diz que ele não é confiável''. Eu e Ino esta vamos caminhando pela cantina, o sinal tinha tocava a 5 minutos. Decidi compartilha minha insegurança com ela. ''Eu também achei ele muito estranho, ele ficou a aula toda te encarando testuda e de vez em quando passava a língua nos lábios''. Tremi com a última frase. *Passar a língua nos lábios ?*. Meu coração começou a bater forte, comecei a criar hipótese estranhas. Como: Kabuto era o cara do carro preto que tinha atirado em mim e em Nanami. Balancei a cabeça para tira esse devaneios.
           Pegamos nossos lanches e fomos rumo a biblioteca. ''É proibido comer aqui''. Ino sussurrou. ''Dane-se eu vou entrar''. Entrei no recinto. Calmamente caminhei até a mesa, localizada na parte norte da enorme biblioteca, longe de tudo e todos. Ino me seguia insegura, a ignorei e sentei, descansando o lanche na mesa. Suspirei exausta. Ino arrastou uma cadeira e sentou, me olhando preocupada.
      ''Senhorita Haruno é proibido comer neste recinto''. Levantei o olhar e me deparei com a figura em que menos queria ver. O professor de Química me encarando com um sorriso malicioso. Remexi na cadeira, olhando para Ino discretamente. A loira encarava Kabuto de soslaio. Este porém endireitou sua postura, ajeitando seus  óculos.
        ''Este não é por agora''. Falei me referindo ao lanche. Kabuto desviou o olhar de mim para Ino. ''A senhorita Yamanaka também ?'' Arqueou as sobrancelhas. Elas eram horríveis, grossas e sem nenhum acabamento. ''Claro, professor...''. Arrumou seus óculos mais uma vez e nos deu um sorriso gentil. '' Então, bom apetite senhoritas''. Falou se retirando, deixando eu e Ino atordoadas.
          ''Sakura esse cara é muito estranho''. Ino comentou quando Kabuto sumiu de vista. Encarei as esferas azuis.  ''Ele sabia...'' A mesma franziu o cenho, tratei logo de explicar. ''Ele sabia que esta vamos mentindo''. A loira abriu a boca, encarando o lugar por onde o professor passou irritada. Começou a devorar seu sanduíche, também devorei o meu. ''Você achar que ele vai nos denúncia ?''. Nos seus olhos havia preocupação. Levantei os ombros em sentido de ''Não sei''. Ela voltou a comer. Mas havia algo a mais naqueles olhos, uma mistura de perversidade, luxúria e insanidade. 
       *Ah meu Deus, eu não quero nem pensar nisso*
     Depois do intervalo, eu e Ino voltamos para sala. Nem conversamos direito, não tínhamos mais clima. Entretanto eu pude saber de algumas coisas. A chuva de pratos por exemplo, foi a invenção do tio Pleakly. Sua máquina deu defeito, se descontrolo lançando pratos por todo espaço. Sorte que ninguém saiu machucado. Encarei a janela ao lado. Contudo tio Pleakly foi preso. 
      Como o titanic chocando-se contra o iceberg, levei um choque, a refeição perdeu o gosto, requisitos de água ensopavam o hambúrguer recém-mastigado. O coração cava uma cova entre seus amigos pulmões. Uma corrente elétrica passa sobre cada fibra do seu corpo, junto com ela, sentimentos negativos. Formando a nostalgia em poucos segundos.
    O Rosto daquele homem a carregando nos braços, balançando no balanço da praça. Seu sorriso contagiante, cheio de otimismo e afeto. Construtor da sua personalidade, conselheiro e amigo. E maluco. Um sorriso triste brotou em seus lábios.
       Ino estava ao seu lado e passou a mãos nos seus cabelos. Um gesto eterno de consolo. Passei o braço pelos seus ombros, a trazendo para perto. Por que afinal de contas a loira também estava sofrendo.
      Deixamos a Universidade algumas horas depois. O Percorrer até o solar foi tranquilo, silêncio absoluto. A loira caminhava de vagar, perdida em pensamentos. Suas expressões se resumiam em: tristeza, preocupação, decepção e até mesmo raiva. De soslaio vejo a mesma aperta a barra da sua mochila com força. Tenho pressentimento de que ainda não estou bem informada dos últimos acontecimentos, em relação a minha família. Isso causou uma tremenda irritação, mas não incomodaria Ino por agora. Ela sabia ser paciente quando precisava ser.
       Para tudo tem um motivo, repetia para se mesma procurando uma justificativa plausível para o silêncio da loira. Ou apenas queria conter seu lado impulsivo. Se fosse em outras primaveras já teria colocado Ino contra a parede. Fechou os olhos projetando uma imagem de suas mãos descansando sobre o pescoço da loira. Sorri, ela não duvidava que seria capaz disso. Uma coisa que Sakura Haruno aprendeu ao longo da sua vida foi: Nunca subestimar a se mesma. 
     ''O que foi ?''. Ino franziu o cenho, observando suas expressões intrigada. ''Nada''. Fez um balanço com a cabeça, sorrindo amigavelmente. Ino permaneceu confusa e desconfiada. Desviou o olhar da loira para as árvores.
       Basta apenas um sussurro do vento para balança as pétalas. O Sol compadecer sobre os galhos e flores, num ato de humildade. Compartilhando sua grandiosa luminosidade com a natureza. Paro de caminhar encarando a praça da Igreja. ''Ino eu vou...'' Encarei a loira, a mesma arqueou as sobrancelha. Retornei a olhar para praça. Estava com uma tremenda vontade de ir até lá. Chegava ser uma ansiedade, que precisava ser necessitada.
          ''Você se importar ?''. Apontei para praça. 
     ''Não, eu vou comprar um suco ou uma água, o sol hoje não está poupando ninguém''. Assentir me distanciando dela, até a praça caminhei lentamente. A brisa bateu sobre os meus cabelos Passei a mão na testa, e encarei minhas mãos com vestígios de suor. ''O Sol hoje realmente não está para brincadeiras''. 
       ''Sakura !''. Me viro bruscamente vendo Ino alguns metros de distancia. Ela me dar um sorriso acolhedor. Franzi o cenho confusa.
      '' Mesmo se eu não me importa-se, você iria mesmo assim...''.
        Sorri em resposta.
      Quando Ino saiu, continuei a encara o lugar vazio. Nunca me importei com o que a pessoas achariam de mim, nunca me interessei em agrada-las. A loira, no entanto, se importava demais com o que as pessoas iriam achar dela. Se preocupava em agradar todos ao seu redor. E quando não conseguia, a loira ficava triste e deprimida. Com o tempo eu fui mostrando onde ela estava errando, conseguir tirar isso, que tinha se tornado um hábito para ela. Mas acontecer que a loira sempre teve um senso restaurador. Ino gostava de consertar as coisas, seja um objeto, até um relacionamento, e quando ela não conseguia se frustava. 
        Ino é um tipo de pessoa que quando você está com problemas, ela é primeira a lhe estender a mão. Ela sempre teve um dom para consertar as coisas, todavia confundiu seu senso restaurador, impulsionando-se a agradar os outros. Ela mudou com o tempo, começou a não dar valor ao que os outros diziam a respeito dela, mas está sempre aberta a novas opiniões e críticas. 
         Algumas pessoas não aceitam críticas a respeito de se, ou o que elas fazem. Não sabem elas que a crítica é fundamental para o desenvolvimento da nossa vida. Como disse o sábio filósofo: ''O mal da maioria das pessoas é que elas preferem serem arruinadas pelo elogiu ao ser salvas pela crítica.''
      1 -Quando visualizamos a palavra ''Crítica'' ou colocamos no google aparecer essa seguintes afirmações: arte, capacidade e habilidade de julgar, de criticar; juízo crítico. 
       2- Atividade de examinar e avaliar minuciosamente uma produção artística, literária ou científica, bem como costumes e comportamentos.
       Já deu para perceber que a crítica passa a imagem de um ato ruim perante as pessoas. No entanto, ela pode ser boa quanto ruim. Quando nos dissemos: Esse prato está excelente. É um elogiu, porém não deixa de ser uma crítica. Uma crítica boa. É isso que a maioria das pessoas querem ouvir.  
        Ino não perdeu essa virtude, uma atitude sábia em ouvir e respeitas as opiniões dos outros dependendo de concorda ou não. Da atenção as críticas e usufruir delas com sabedoria. Por que esse mundo são para aqueles que são espertos. Enquanto o sabido ouve, o tolo discute.
       Minha vida toda enxerguei mal esse conceito, achei que ''Não ligar para o que os outros pensam'', seria ignorar tudo o que estava ao meu redor e viver da forma em que eu achar melhor. Me tornei uma pessoa fria e amargar. Usei o termo ''Cada um cuide da sua vida'' para fugir das críticas e muitas vezes dirigir essa frase ao próximo. Tenho certeza que o machuquei. Quando uma pessoa estava chorando ao pé de uma escada, eu simplesmente me virava e repetia a frase a mim mesma. Procurando uma justificativa para não ir lá consola-la.
      As vezes esqueço que quando eu estava no inicio do meu sofrimento alguém veio ao meu encontro. Ao meu pedido de socorro mudo e perguntou: ''Ei você está bem ?''. Essa pessoa foi Ino Yamanaka. Nunca pensei que iria abraçar uma estranha. Mas quando ela disse que tudo acabaria bem e ofereceu o calor do seu abraço. Com a seguinte frase: Venha me der um abraço, abraço cura qualquer dor''. Não tiver como recusar, por agora eu só queria ser abraçada. É horrível quando nos estamos em um momento de sensibilidade e não tem ninguém com quem possa desabafar, abraçar.
      Abracei uma estranha e não me arrependo, todavia me arrependo de não ter feito por outras pessoas, o que Ino fez comigo.* Como se sente Sakura ? Em percebe que sua melhor amiga é melhor que você ?*.
''Me sinto horrível !'' Gritei para minha mente, lágrimas caíam dos meus olhos seguido de soluços, abafei com o antebraço, escondendo meu rosto. 
       ''PAI EU SOU TÃO EGOÍSTA !!!'' Gritei para Deus no céu.
     Sentir minhas pernas vacilarem, meu coração estava rachado. Nesse momento eu só queria alguém para me dizer onde eu estava errando. Ino me tinha, eu não tinha ninguém. Tio Pleakly estava longe.
     E mesmo se eu gritasse ao quatro ventos pedindo por ajuda, ninguém viria ao meu encontro. Eu sabia, estão ocupados demais cuidando das suas vidas para dar atenção uma reles plebeia. E parando para pensar eles estão certos, fui eu que joguei na cara deles que cuidassem de suas vidas, e então por que eles não cuidariam ?.
     Agora nesse momento só preciso de uma crítica. Uma, apenas uma. Mas ela não retornara, eu a recusei tanto. Esse é o meu castigo, sentar no chão e chorar, enquanto as pessoas passam ignorando a sua existência. Me sinto um lixo. Um ser inválido.
   ''A Senhorita está bem ?...''. Olho para cima vendo um homem a minha esquerda. Seus cabelos pretos balançavam como a brisa neste dia de verão, todavia o que me chamou atenção foram seus olhos escarlate.

Ou talvez não....

Continua....


Notas Finais


Eae meus gloss !!!. Então gostaram do Prof de química, Kabuto ?. Misterioso não ? Quem será que está tentando matar a Sakura ? E o porque ?. Quem será que é o moço que se ofereceu para ajuda a nossa diva ? Estão curtindo a fanfic ?.

Ainda não teve aparição do Sasuke !!!!. Calma, Calma, ele vai aparecer. O Seu Uchiha dlç vai vim com tudo. Bom assim espero...Tchau, tchau, fui ! Até o próximo !.


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