História Unknown - Stranger

不明 章 - Stranger.

(N/A - Carregue Celine Dion - Beauty and the Beast, para tocar.)

Uma abordagem intrigante...

Quando ela o viu, ela soube. Imediatamente ! Não havia nenhuma dúvida, nenhuma em sua mente. Sabia que ele era diferente, mesmo a distância. Era como se seu corpo tivesse coberto por uma áurea enigmática. Agachada sobre o solo, tentou visualizar o seu por baixo da capa empoeirada. Mas os  olhos  roubavam toda atenção. Sakura está hipnotizada pelas escalates que brilham na luz do dia, faiscando  sobre a luz do sol e se escondendo na escuridão que a capa proporciona.  

Ele a encontrou ofegante e com os olhos cheios de lágrimas em frente uma árvore de cerejeira, enquanto a luz do sol refletia no rosto de anjo. 

''Vóis sois uma dama misteriosa que deposita tuas lágrimas no solo grotesco, alimentando a grama com a água que escorre dos teus olhos num ato de tristeza, em pleno dia de verão ?''.  

Quando se aproximou dela, seu olhar piscou para ele.  Confusa, e sem a menor noção de sua imagem. Não sabia o que pensar, suas palavras não passaram de sussurro, mal chegaram aos seus ouvidos. Escalate percorria todo o tronco da bainha, uma visão resignada e frágil, brilhando como um anjo quebrado a mercê da luz.  

''O que ? O que está dizendo ?''. Levantou lentamente, sem desviar o olhar dos seus. Abaixo a bainha do seu vestido, quando o vento alcançou suas pernas. Ela ouviu o que ele tinha dito, mas não compreendia.''Eu não sou...''. Não havia uma resposta sensata, pelo menos nenhuma ousou passar pela sua mente naquele momento. *Dama misteriosa....? * 

''A Senhorita está tendo um dia triste ?''. Sakura queria negar, ela queria correr. Todavia não conseguia sair do lugar, aquele estranho atiçou sua curiosidade. E aqueles olhos vermelhos a assustaram, e ao mesmo tempo em que lhe causava calor. Ela podia  sentir o calor vindo das suas vértebras protegidas pela capa preta. O fogo que aquele olhos pareciam transmitir. Uma chama ardente, mas sem desejo algum. Não compreendia de onde vinha todo aquele fogo. Imaginou se eles queimavam tanto o quanto aparentava.  

Sakura se permitiu descer o olhar pelo tronco masculino. Havia um volume, os músculos ficavam evidentes mesmo cobertos. Ele era forte, e bem feito. Ela sentiu um arrepio na espinha. 

''Está tão evidente ?''. Sakura esperava uma reação da parte dele. Um sorriso, uma afirmação, uma expressão...Mas nada veio. Quando seu cenho franziu em confusão, ele apenas fez um aceno.  

''Então se não eres uma dama misteriosa. Eres triste como uma flor de cerejeira , que já forá condenada pelas linhas do futuro, e que o passado com suas memórias ainda à de castigar, apenas aguarda o momento em que pétala por pétala sua vida à de findar... Moveu-se para o seu lado, aproveitando a calmaria da brisa.  

Ela parou para estuda suas palavras. Elas faziam tanto sentido, todavia essa não era ela.  

''Não, sou triste como uma flor de cerejeira , que não vê nada para o futuro , e que o passado ainda está a castigar , apenas aguardando o momento em que a morte possa finalmente minha triste vida julgar... Desviou o olhar dele para a árvore de cerejeira, jorrando pétalas em cima deles. O Cenário era lindo, quem passava dizia que eles eram um casal. Estavam tão perto que se ela mover-se, seus braços se tocariam. 

Um minuto de silêncio....

Minutos que pareciam horas... 

''A beleza da flor de cerejeira é tão inigualável quanto passageira, e seria inexistente sem a aspereza e rugosidade dos feios galhos que a sustentam.'' Quando Sakura desviou o olhar da árvore, ele já estava caminhando para longe.

Sentiu uma necessidade de detê-lo. 

''Hey espere...''. Por que ela o chamou, ela não sabia. O desejo ultrapassou sua barreira orgulhosa. Sentiu um calafrio no interior da orelha.  O Vento levantou novamente sua saia, e os seus cabelos foram jogados para trás. Uma onda de calor se apoderou de seu corpo, cada centímetro dele. Ela imaginou que fosse apenas a luz do sol em contraste com a sua pele alva.  

Não era gentil, ou simpático, por qualquer meio - não era sua natureza, e ele estava muito sereno, atordoado demais para  ser gentil de qualquer maneira. Sua natureza não permitia tal afeto, por isso não a abraçou, ele só podia consolar com palavras, nada mais que isso. 

Enquanto ele se virar para deslumbrar o rosto daquela estranha, ver um semblante frustrado, revelando um sentimento que não compreendia. Franziu o cenho confuso, por que ela o chamou ?. Um conto tão velho quanto o tempo, tão verdadeiro quanto pode ser. Esperou que ela se aproxima-se.  

Seus passos eram tão calmos e vacilantes, ele parou, ele me ouviu. Um frio gostoso passou pelo meu corpo, minhas pernas pareciam está bambas, nada pessoal, mas a presença dele é gratificante. O Modo em que meu corpo se movia em câmera lenta, parecia uma tartaruga andando em uma estrada. 

 Mal são amigos então alguém se curva inesperadamente. Escutei uma música soar aos ouvidos, tinha uma melodia majestosa e comovente. Por um momento a ignorei, não quebrei o contato visual nem por um segundo. 

Só uma pequena mudança, pequena , para não dizer nada. Ponha a mão em seu coração agora, uma pequena mudança. Uma nova sensação, sem a presença de um toque. Franzi o cenho atordoada. O que é isso ? Me sinto leve, ansiosa, esperançosa. O que é isso que se mover em meu peito e me faz assim ?. 

 É uma explosão de sentimentos com mensagens não compreendidas para ambos ? Talvez.... 

 Parei meio hesitante em pequenos metros longe de se, respeitando seu espaço. Ele não pareceu se importa. Entreabrir a a boca, ainda hesitante. Queria dizer algo, todavia não sabia o que dizer, fiquei assim. Os dois assustados, nenhum dos dois preparados. 

Fechei os olhos lentamente, sentindo a brisa roça na minha orelha, os batimentos do coração, e suas sensações inexplicáveis, mas boas. Não sei o que dizer... Por que o chamei afinal ? Estou pronta para dispensa-lo. Voá minha ave, voá sem parar, viajar para longe, te encontrarei em algum lugar...

(Next música - Ivo Pessoa - Uma Vez Mais)

''Não precisa dizer nada, olhe para mim''. Meu queixo foi erguido, abrir os olhos rapidamente. Permaneço em ti, como sempre foi, mais perfeito e mais fiel. Não vi seu rosto, o que me causou certa insatisfação, mas vi seus olhos, tão intenso quanto estava antes. Da cor do sangue... O olhar cheio de ternura, um toque singelo sobre a pele que compõem meu queixo.

 Logo aquela dor, a angústia, o arrependimento, a inveja. Tudo sumiu, suspirei relaxante. Uma onda de paz percorreu cada fibra do meu ser, esse era o momento de fechar os olhos e apreciar, mas recusei-me. Eu tinha medo, medo que a dor angustiante volta-se, com isso, meu olhar recusou deixa o seu. 

''Não tenha medo, estou aqui''. Não tinha reparado em sua voz, tão calorosa, grave e serena. Meus olhos começaram a lacrimejar. Desejei que ele falasse mais. Mesmo sozinho sei,  que estás perto de mim , quando triste olho pro céu... Ele moveu o rosto, por um momento, achei que fosse me beijar. Mas subiu ,descansando seu beijo em minha testa. Arregalei os olhos com tal ato. Todavia permaneci parada, e pela primeira vez fechei os olhos me entregando a sensação do seu beijo. Quando eu te vi ,o sonho aconteceu ,quando eu te vi ,meu mundo amanheceu...

Não puder evitar entreabrir a boca, soltando um suspiro forte. Era como se um peso tivesse sido retirado das minhas costas. Agradeci mentalmente. Mas você partiu sem mim , e sei que estás , em algum jardim , entre as flores...

Seu queixo foi deixando a minha testa lentamente, estava pronta para agradece-lo. - de repente, Ouvir um som de disparo. Sentir mãos rodearem minha cintura, pressionando as vértebras. Abrir os olhos automaticamente quando sentir minhas costas ir de encontro a casca da árvore em uma velocidade absurda. Soltei um grito estridente.  Isso causou um estalo, e dor.  

Estava ofegante, entrei em pânico. Meu rosto estava pressionado a um peitoral. Ele me rodeou com seus braços de forma protetora. As pessoas que passeavam tranquilamente no parque começaram a correr desesperadas. Eu podia ouvir os gritos e lamentações.   

''Ahh !''. Soltei outro grito, quando uma bala atingiu a árvore. Ele desviou facilmente, eu parecia uma boneca em suas mãos. Ele desviava delas com tanta facilidade que chegou a ser um absurdo aos meus olhos.

Jogados contra grama verde, observei o centro da praça. Um enorme carro preto passava em alta velocidade em frente a Igreja. Arregalei os olhos como puder ser tão descuidada. 

''Você está bem...?''. Aceitei a mão estendida de bom grado.  

''Obrigad...'' Minha frase morreu quando contemplei seu rosto. Cabelos pretos quanto a escuridão e os corvos, lábios de um rosa natural como as rõmas, olhos cor de sangue, com umas linhas intrigantes da mesma cor abaixo deles. Porém o que me chamou atenção foi sua pele pálida... Magnifica, tenho o desejo de toca-la e provar se ela é tão macia o quanto aparenta. Não tinha nenhuma imperfeição, nem uma espinha ou mancha. Sobrancelhas sexy até demais.   

''Que bom, estava preocupado''. Sua voz já não era tão calorosa, era grave, sem emoção e sedutora. Me arrepiei, as escalates não demonstravam tanta ternura, um vermelho de uma intensidade forte, com uma chama adormecida. Procurei desesperadamente por um sentimento nelas, falhando...Constatei que tinha apenas um vazio profundo. Encarei o chão vendo sua capa jogada. Era ele, por um momento, pensei que fosse outra pessoa. 

Sua frase não fez tanto sentido para mim, já que seus olhos mostravam o contrario. Retornei ao seu rosto atordoada, e vi um sorriso. Não um sorriso gentil, um sarcástico. Meu mundo parou, levei um tapa e acordei para realidade. 

''Quem é você ?''. Seu sorriso desapareceu, estendeu a mão para mim, seus gestos mostravam confiança. Apertei meio hesitante, mas não sentia medo, apenas desconfiança. Antes que ele disse-se algo fui mais rapida. ''Eu tenho a impressão que te conheço...'' 

''Perdão, me chamo Heisuke, e sinceramente também tenho a mesma impressão''. Sua mão era tão fria, que me perguntei para onde foi todo aquele calor. Arregalei os olhos, me bateu uma nostalgia de repente.  

''Hei-su-ke-kun, é você ?''. Sakura ficou intrigada com a expressão no rosto do seu amigo de infância. Será que ele não se lembrar mais dela ? Está tão diferente, tão bonito... 

''Me conheces ?''. Franziu o cenho atordoada, de maneira alguma se lembrava dela, só tinha a impressão de que a conhecia.  

''Não se lembrar de mim?'' A Rosada perguntou - A voz saiu como um sussurro, a expressão mudou de surpresa para decepção. Algo quebrou em seu peito, só não sabia o que...

O Mesmo apenas fez um sinal que não. 

Sakura não sabia por que, mas sentiu uma de vontade chorar. *Talvez por que a pessoa que era considerada importante para se, não se lembrava mais dela* . Abafou um grito angustiado, enquanto as lágrimas desciam. Anjo! Meu tão amado anjo, bem sei que estás.  Caminhando apressadamente, apertando a mochila com força, meu coração parecia uma bomba relógio, prestes a explodi a qualquer momento. Nunca me sentir tão quebrada, nem quando meus pais morreram. 

 Sair de lá arrasada, mas não sem antes lhe lança um olhar carregado de decepção. Ele ainda estava lá, me encarando confuso. O Deixei assim...E eu do brando sono, hei de acordar , para os teus olhos, ver uma vez mais...

Cheguei perto da loja Guttles, percebendo uma movimentação. Estava cheia.

''Hey Sakura ! O que houve ?'' Ino surgiu do nada, balançando meu ombro. A encarei cansada, fechei minha mão no seu pulso, a puxando. Ela franziu o cenho e protestou.

''Hey espera ! Meu suco !''. A Arrastei até o ponto de ónibus. 

Em algum lugar. As pessoas saíam calmamente para fora da igreja. Ele chegou uma hora depois, não entrou, sentou-se na escada, pensativo. ''Heisuke querido, está tudo bem ?''. A anciã perguntou docemente.

Ele apenas fez um leve aceno, entrelaçando o braço ao da idosa. A mesma sorriu satisfeita, ele acompanhou da forma que pode. 

Ele não sentia nada...

Mais...O verdadeiro amor espera, uma vez mais. 

O ónibus não demorou a chegar, Ino me atormentou a viaje toda. Ela queria uma explicação, mas eu estava nervosa demais, triste demais, para lhe dizer alguma coisa. Ela parece ter entendido, ficou em silêncio me encarando de esguelha.  

''Toma, para ter animar''Me estendeu uma barra de chocolate, Diamante Negro. Aceitei em silêncio, desembrulhei o chocolate e dividir com ela. Fiquei observando as paisagens mudando conforme o ônibus se movia. 

O Chocolate parecia ter ficado mais amargo, simplesmente perdeu o gosto, mas continuei comendo em silêncio. Se passaram 15 minutos e chegamos a parada mais próxima da rua Rosakiru. 

Desci do automóvel, com a mochila nas costas, ignorando tudo. Só precisamos andar um pouco agora. 

''Ino o que está acontecendo ?''. Perguntei confusa, quando avistei um carro da policia, junto a outro carro laranja parado em frente ao solar. A mesma só me lançou um olhar preocupado e correu até lá. A seguir confusa, quando estava mais perto, vi Hana parada encarando um papel tristonha, e conversando com os homens. 

''Estou com um pressentimento ruim...'' Sussurrei para mim mesma. 

A rua ainda tinha alguns vestígios de cacos de vidro. *Antes pratos* Pensei.

Tinha um homem em pé(Não sentado <_<), com os braços cruzados e parecia irritado. O Policial permanecia enigmático até então, mas com uma postura digna de um guarda. Ele deu as costas e entrou no carro dando partida. O outro permaneceu parado a encarando com frieza. O Que me causou um certo incomodo. 

Cheguei perto, e ele pareceu notar minha presença(A de Ino também). Não tinha percebido mais havia outro em sua companhia. E parecia ser tão frio quanto ele. 

''Espero que possa me pagar senhora Yamanaka''. Franzi o cenho atordoada. ''Pagar o que ?''. Ino perguntou, encarei Hana esperando uma explicação, até o momento ignorando os dois homens. Me encontrava logo atrás de Ino, quanto ela encarava a mãe com a mesma confusão que eu. Sentir uma queimação nas minhas costas, estou a ser observada. Olhei de esguelha vendo o homem de cabelos pretos me encarando com interesse, fechei a cara. *Chega de homens por hoje*. Não dei a mínima atenção para sua aparência. 

''Ino...''. Hana começou, eu pude ver que ela estava segurando o choro. Mas o loiro cabeça de bagre a interrompeu. 

''A senhora Yamanaka está me devendo, aquele acidente trouxe sérios problemas para nossa safra''. O Encarei indignada, mas logo percebi a o que ele se referia. ''Terá que me pagar daqui algumas semanas...''  

''Fui eu que causei o acidente'' O cortei, minha voz saiu fria, até eu me assustei. Ele me pareceu surpreso e outro homem se remexeu. 

Ele tinha os cabelos loiro, olhos azuis, pele meio morena e três linhas pretas em cada bochecha(Fofo). ''Então sua divida é comigo''. Acho que nunca estiver tão séria. 

''Errado senhorita''. O moreno pegou o papel que estava nas mãos do loiro, franzi o cenho. ''Aqui diz que o solar não está apenas devendo os Uzumakis, mas também a prefeitura''. 

''O que ?''. Encarei indignada, Deidara vinha logo atrás, descendo as escadas, fumando um cigarro. O Moreno me encaro malicioso, arqueando as sobrancelhas de forma sexy. Se não estivesse tão irritada diria que ele é atraente. ''Este solar não está dando lucros, sem conta que são responsáveis pelos prejuízos causados na rua Rosakiru''. Trinquei os dentes, e ele sorriu mais ainda. ''Então vocês não se importariam em vendê-lo para mim, já que não tem condições de pagar''. Ele ainda mantinha o papel em minha cara. 

''Como...?''. Perguntei atordoada. 

''Eu vos ofereço um acordo, senhora e senhorita Yamanaka'' Ele olhou por cima das minhas costas(Para Hana), depois encarou-me com um olhar intenso. *Não gostei desse cara*

''Quem é você ?''. Estou fervendo por dentro, minha vontade é de pular no pescoço desse cara e estrangula-lo. 

''Sasuke Uchiha, e meu amigo, Naruto Uzumaki''. Puxei minha mão da sua quando ele teve a intenção de beija-la. Percebi que as mulheres atrás de mim arregalaram os olhos, ignorei indo até Deidara que estava prestes a acender outro cigarro. Tomei o isqueiro da sua mão, ele protestou, não dei importância. 

''Então, senhor Uchiha...Comecei ironicamente. Vi ele franzi o cenho, me deliciei pelo o que iria fazer agora. Isso só me incentivou a continua. ''O senhor deve fazer suas propostas em outro lugar'' - De repente só sentir o cheiro de queimado pulsar sobre as minhas narinas. Observei o papel em suas mãos queimar, ele soltou surpreso. Escutei exclamações atrás de mim e expressões de choque. 

Meu nariz protestou, mais eu nem liguei. Estou satisfeita com minha pequena vingança, já tenho alguém para descontar minhas frutações. Ninguém vence Sakura Haruno. Dei um sorriso radiante.

Esmeralda e ónix se encarraram com fúria. Eu  diria que o senhor Uchiha era um homem extremamente atraente e sedutor. O  mais bonito que eu já vi na vida.

Se eu não tivesse visto Heisuke antes...