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História Unknown Dimension - Eu não quero o ver assim...


Escrita por: Alliet

Notas do Autor


Tenham uma boa leitura *-*

Capítulo 12 - Eu não quero o ver assim...


 Coloquei a cabeça entre os joelhos e chorei, não quero meus amigos contra mim por causa de uma decisão... Minha vida nunca esteve tão confusa como agora.

 - Angel...? - Assim que ouvi aquela voz, mais lágrimas ameaçaram descer, continuei na mesma posição. - O que aconteceu?

 Poucos segundos depois senti as mãos de Castiel acariciando meus cabelos.

 - Por que está chorando?

 Continuei em silêncio, talvez não falar  nada não magoasse mais ninguém.

 - Responde... - Sua voz estava trêmula. - Olha pra mim.

  Não fiz nenhuma das duas coisas.

 - Por favor...

 Quanto mais ele estava perto de mim eu sentia que iria machucá-lo só de tocar. Ele  não é tão forte quanto pensei que fosse... Eu não sei cuidar dos sentimentos das pessoas...

Talvez Rosa tenha razão.

 - Sabe... Te ver chorando não é fácil... Por favor... 

 Se ele notou algo de estranho... Por que ainda tenta conversar...? Talvez não tenha  notado, ou simplesmente está guardando tudo para depois.

 - ... Eu fiz alguma coisa...? - Eu senti a dor em sua voz.

 Não se culpe e por favor, me perdoe pelo o que eu farei agora...

 Levantei e saí rapidamente da sala enxugando as lágrimas o deixando sozinho ali...

 - Ei, espere! - Nevra segurou meu braço.

 Me soltei dele bruscamente e fui até o pátio.

 - Você está bem? - Nathaniel perguntou após perceber meu estado

 - Eu quero ficar sozinha um pouco... - pedi e ele assentiu.

 - Se precisar de alguma coisa... - assenti e ele saiu.

 Sentei em um canto e coloquei meus fones de ouvido.

 - Você? Sozinha?! - Um garoto chegou e puxou meus fones de ouvido, não o reconheci. O olhei confusa.

 - Quem é você? - Retirei meus fones de sua mão e os coloquei de volta.

 - Quer saber quem sou, mas coloca os fones... Sou eu.

 - Eu quem? - Pedi sem paciência.

 - Ken - revirou os olhos.

 - Impossível! - Retirei os fones rapidamente.

 - Possível... Diferente, não? - Ele sentou ao meu lado no chão.

 - Muito - eu disse e abri um pequeno sorriso.

 - Me diga o que você está fazendo sozinha? E o namoro?

 - Eu só quero ficar sozinha.

 O sinal tocou, sonho não realizado. Passei ignorando todos e entrei na sala. Sentei em meu lugar e fiquei observando meus colegas entrarem na sala, Rosa veio até mim.

 - Olha... Me desculpa, eu vi que você ficou chateada, mas é que eu quero que você...

 - Faça as escolhas certas - completei o que ela iria dizer, bem na hora Castiel passou atrás dela e me olhou. - Está tudo bem...

 Não Rosalya! Não está! Você está certa! Eu só sirvo pra destruir as pessoas, Castiel deve estar se culpando já que eu não o respondi.

 - Isso... - Ela olhou para Castiel, evitei olhar.

 Eu quero ignorar Nevra e Castiel, mas... Eu machucarei muito mais Castiel. Sobre isso eu preciso conversar com Rosa.

 - Rosa, depois eu quero conversar com você - Eu disse e ela assentiu.

 Nevra estava olhando para mim com uma expressão que eu desconheço.

 Eu sei o que rolou... Me desculpa Nevra...

 O professor Faraize entrou na sala.

 - Bom dia, hoje irei entregar o trabalho de vocês.

 O professor retirou várias folhas de dentro de uma pasta branca e começou a chamar o nome das pessoas nas duplas.

 - Evie e Ronald - Evie se levantou e foi pegar a folha corrigida.

 - Castiel e Angel - levantei e peguei a folha do trabalho com o valor de quinze, Castiel e eu tiramos treze.

 Está bom...

 Sentei no meu lugar e virei para o lado alcançando a folha para que Castiel pudesse ver, mas eu não o olhava. Invés de ele pegar a folha, ele segurou meu pulso.

 Seu toque é suave e ao mesmo desesperado. Retirou a folha de minha mão e antes que eu a tirasse de sua mesa ele segurou meu pulso novamente. Ele olha diretamente para mim como quem diz: "Por favor... O que está acontecendo?"

 - Angel... - Ele sussurrou meu nome em um tom muito baixo. Olhei para sua mão e notei a aliança ainda ali, ele havia segurado a mesma mão em que eu também ainda uso a aliança.

 A cena de ele entrelaçando nossos dedos com a mesma mão do anel me passou a cabeça.

 Como eu sinto saudades disso...

 Me soltei dele em um movimento suave me virei para frente prestando a atenção na aula que é claro. Não me concentrei nadinha.

 No intervalo, levei Rosa até um canto longe dos alunos.

 - O que foi?

 - Eu não sei o que fazer... Estou ignorando Castiel e Nevra até saber se... O que vocês insinuam é verdade.

 - Angel... Não faz isso... - Ela segurou meus pulsos - Só vai piorar!

 - Eu preciso saber o que está acontecendo comigo!

 - E quando vai voltar a falar com eles?

 - No meu aniversário eu acho...

 - Você acha não, tem certeza!  - Rosalya se enconstou na parede.

 - Então você apoia? - Fiquei em sua frente e descruzei os braços.

 - Fazer o quê... - Ela disse e eu a abracei.

- Não conta nada pra ele, por favor... - Pedi e dei sinal que poderíamos voltar.

 - Até que fim vocês duas! - Armin disse. - Alexy estava quase surtando procurando por vocês.

 - Me deixaram sozinho! - Alexy fez birra e eu o abracei, preciso de abraço. - Viram o aluno novo?

 - O que está com calça militar? - Perguntei.

 - É sim.

 - É o Ken.

 - O quê?! - Rosalya quase se engasgou. - Mentira! Ele está... Tão diferente...

 - É ele mesmo, já conversei com ele, ele está bem... mudado - o olhei e ele olhou de volta.

 - Ele é... Interessante... - Alexy deixou escapar.

 - Pensando alto, maninho? - Armin cutuca o irmão que ainda está abraçado em mim, ele me solta e empurra de leve Armin.

 - Fecha o bico.

 Eu ri. Me distraí no intervalo com eles, esqueci por um momento tudo o que aconteceu naquele dia, mas eu só esqueci por alguns minutos... Quando estava em casa durante a tarde aquilo tudo veio como uma avalanche novamente para cima de mim.

 - Você está bem, filha? - Peter diz encostado na porta.

 - Sim...

 - Não parece, faz uns dias que está diferente... Não está saindo.

 - Eu só quero ficar sozinha... - eu disse e ele saiu.

 A semana passou como um vento, consegui ignorar os dois garotos. Nevra ainda tenta conversar comigo quando estou no pátio, mas tudo o que respondo é com acenos de cabeça, já Castiel...

 Eu estava andando pelo corredor e senti alguém segurar meu braço, virei-me rapidamente e lá estava ele, com a expressão cansada de alguns dias.

 - Preciso falar com você - ele disse, eu ia puxar meu braço e ignorar, mas por algum motivo continuei ali.


Notas Finais


Obs: Ela não o ignora propositalmente e não é "drama" logo vocês vão saber...


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