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História Unknown Dimension - Marionete


Escrita por: Alliet

Notas do Autor


Desculpa a demora pra postar, mesmo.

Capítulo 21 - Marionete


 - Mas eu não conseguia lembrar, Nevra! - Ela disse agora com o tom mais alterado nem ligando para o que eu disse.

 - Como não?! - Gritei, perdendo o controle. Soltei seus braços.

 - Sai daqui, Nevra... - Ela pediu olhando para baixo, não hesitei em fazer isso e saí.

 P.O.V's Angel

 O que deu nele?! Se eu não lembrava é porque eu não lembrava! Logo quando cheguei aqui - sei lá de que jeito - não conseguia lembrar de algumas coisas, mas sentia que algo estava faltando. Meu pai... O que será que ele está sentindo? Como será que ele está? Bem que não é. Saio do quarto e passo por um corredor com várias portas e com tapete vermelho no chão. 

 - Onde você vai? - Me assusto e viro para trás, o homem de cabelos brancos está lá: me olhando.

 - Eu só...

 - É melhor ficar no quarto. Não quer que a Miiko se irrite, não? - Ele pergunta e eu nego com a cabeça.

 - Mas eu preciso saber o por quê...

 - Você vai saber, só achamos que agora...

 - O que ela está fazendo aqui? - Miiko pergunta atrás do homem.

 - Calma. Eu vou levá-la até o quarto - ele disse à mim.

 - Assim é melhor, não a quero perambulando por aqui - Miiko deu a ordem.

 O homem se aproximou de mim e segurou meu braço, o mordi e comecei a correr.

 - Valkyon!

 Então esse é o seu nome.

 Não sei o que poderia haver no final do corredor e então fui para a sala cheia de portas, subi as escadas mais adiante, pois ali vi o reflexo de luz. Quando abri a grande porta dei de cara com uma espécie de unicórnio em forma de pessoa, o empurrei para o lado e saí.

 - Kero! Não devia ter a deixado passar! - Ouvi Miiko berrar e o tal de Kero pedir desculpas.

 - Ela vai se perder. Jamon!

 Corri o mais rápido que pude.

 ...

 Uma floresta ao qual não sei para onde ir. Olho para todos os lados, mas todos dizem que não devo seguir por lá, minha consciência pede que eu fique  parada e  espere. Esperar o quê? A morte?! Sigo reto correndo, olho para trás e no momento que olho para frente me esbarro em alguém desconhecido, cujo rosto não havia visto ainda. Um rosto feminino. Parei.

 - O que você é? - Pergunta assustada, a jovem mulher de cabelos ruivos, orelhas de coelho da mesma cor e olhos cinzas.

 - O que v-você é? Quem é você? - Pergunto mais assustada que que mulher.

 - Ykhar, prazer...?

 - Angel.

 - O que você está fazendo, Angel? - Ela pergunta destacando meu nome, com fascínio.

 - Me ajude a sair daqui.

 - Para onde quer ir?

 Sinto alguém puxar meu braço, viro-me com o impulso e dou de cara com Nevra. Seu olhar se direciona frio para mim.

 - Para lugar nenhum - Nevra responde por mim e me puxa.

 - Miiko vai ficar uma fera - Ezarel diz esbanjando seu sorriso sádico.

 Ela convocou todos para virem me buscar?

 Sinto dor no local onde Nevra aperta para me puxar. Ele não deve se importar pelo fato do que ocorreu mais cedo, mas está doendo.

 - Nevra, está me machucando! - Tento puxar meu braço, mas ele aperta mais ainda.

 - Cala a boca - Nevra diz irritado. - Ninguém mandou você tentar fugir.

 Ele mantém o tom rude, não quer conversar comigo, claro. É de se esperar.

 Ele me levou até onde Miiko está com os outros: na entrada da floresta.

 - Não faça mais isso, tola! Quer morrer? - Miiko diz com a raiva transbordando em sua voz.

 Não respondi às perguntas de ninguém. Apenas continuei andando de cabeça baixa. O único que não disse uma única palavra até agora foi o Valkyon.

 Eles me arrastaram de volta para aquele lugar. Assim que entramos na sala de portas Nevra me soltou e eu passei a mão no local onde ele segurou.

 Fui guiada pelo tal de Kero até meu quarto. Fechei a porta e deitei na cama. Querendo que tudo aquilo acabe logo.

 ...

 Acordei terrivelmente tonta. Deve ser o fato de ter ficado muito tempo sem comer. Levanto da cama e ando lentamente até a porta, dali seguindo para o corredor.

 - O que está fazendo? - A voz de Miiko ressoou atrás de mim, virei-me lentamente para ela.

 - Eu preciso comer alguma coisa, estou com fome e tonta.

 Por mais estranho e incrível que pareça, Miiko veio até eu e segurou meu braço com delicadeza guiando-me para o outro lado da sala de portas. Entramos em uma espécie de dispensa. Lá ela me entregou um pedaço de pão e um copo de leite. Após comer senti-me bem melhor.

 - Obrigada - digo após terminar, ela apenas assente.

 Voltando a sala de portas, pergunto:

 - Posso saber o que querem fazer comigo? - Pergunto sem a intenção de irritar, Valkyon e Nevra estão conversando mais ao fundo, Kero está somente de passagem.

 - Decidimos que ainda não é hora de...

 Ouvimos um grito agonizante feminino vindo do corredor dos quartos, reconheci imediatamente e me alertei.

 - Angel... - Nevra disse como se já soubesse que eu reconheceria, olhei rapidamente para ele antes de começar a correr rapidamente para o local de onde veio o grito. - Angel!

 É tudo ou nada. Ou correr e ver, ou ser marionete e ter a mente cheia de perguntas e dúvidas.

 Valkyon tentou me segurar, mas não conseguiu. Abri várias portas até achar a que queria.



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