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História Unknown Love - Julia/André


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Bilu, bilu, bilu 😂😂
Boa Leitura, e obg pelos comentários e favoritos 🙈

Capítulo 16 - Julia/André


                 Julia Vaz

- Mim perdoa Julia. - Pediu desesperado estendendo a mão pra mim. Olhei sua mão com desgosto e decepção. - Mim desculpas mesmo, não queria machuca-lá. Mim desculpas mesmo. Não sei o que deu em mim. - Continuava a se desesperar com a mão estendida.

Eu mim sentia humilhada. Fui jogada como um lixo. Meus olhos lacrimejaram. Olhei pra ele decepcionada. Eu sei que não sou uma das pessoas mais bonita da fase da terra, mas mim senti um lixo. Sua atitude mim fez parecer que era a pior pessoa do mundo. Mim sentia humilhada.

- Sim. - Foi a única coisa que consegui falar.

Sua mão ainda estava estendida que não fiz questão de pegar. Levantei meu corpo sozinha. Mim joga e agora pede desculpas? Enfia a desculpa no lugar nada apropriado. Antes de passar pela porta, pisquei pra as lágrimas não caírem. Andei até o sofá não sentindo ele mim seguir. Joaquim e Lola continuava na mesma posição.

Sentei ao lado do Joaquim. Apoiei meus cotovelos na coxa e passando a mão nos cabelos.

Que idiota velho. Ele praticamente quis falar assim "Não chegue perto de mim, o que os povos irão pensar de mim?" Era isso que dava pra entender quando ele mim empurrou. Suspirei. Eu sei que sou feia, mais não precisava disso.

Será que ele só fez isso porque nunca beijou? Quase rir pela hipótese. Pelo amor de Deus né Julia. O garoto tem 17 anos, que menino dessa idade ainda não beijou?

Ou será que é porque ele tem namorada? Ok. Pode ser isso mesmo.

- Juh? Tudo bem? - Joaquim perguntou mim tirando dos devaneios.

- Sim, porque não estaria? - Respondi sorrindo forçada.

Ele abriu sua boca pra retrucar mais foi interrompido por André que entrou na sala.

- Aqui seu suco Joaquim. - Veio até o Joaquim com o copo na mão.

Desviei o olhar pra Lola. Encostei as costas no sofá bufando.

Era pra ele ter continuado lá.

- Obrigado. - Agradeceu. André sentou ao lado da Lola entrando em meus olhares. Antes de virar meu olhar, percebi ele mim olhar suspirando. - Cadê a tia Rosa?

- Ela saiu pra casa de uma amiga. - Respondeu.

- Continua a mesma de sempre né? - Riu tomando seu suco.

- Sim, sempre amiga. - Riu também.

Falando de amigo. Tinha que resolver as coisas com o Lonely. Apesar de tudo, ele tinha sido um ótimo amigo pra mim. Peguei meu celular no bolso da calça. Já disse que amo calças? Não? Então eu digo. Amo calças.

Eu: Lonely, fala comigo.

Sentir um zumbido de vibração quando terminei de enviar. Arquiei uma sobrancelha confusa. Olhei a mesinha que tinha um celular de capa azul de tela pra baixo.

- Ah, deve ser ela. - André falou rapidamente. Em um flash, ele pegou da mesa. - Oi vó. - Riu nervoso. - Já está chegando?... Não se preocupe, a casa já está arrumada... sim, a Lola já tomou o remédio... ok, vou está te esperando... tchau...

Desligou a chamada. Pra que Lola tomar remedios? Sera que ela está gripada? Dei de ombro voltando a escrever.

Eu: Deixa de ser orgulhoso, e mim responde.

Eu: Eu sei que errei de ter falado aquilo com você. Mas mim perdoa.

Eu: Eu tinha que dar uma chance pro Omar se explicar.

Nada de resposta. Poxa. Ele ficou tão irritado por ter conversado com o Omar? Mostrei a página de conversa pra o Joaquim que mim olhou confuso.

- Está vendo? Ele não mim responde, por nada. - Choraminguei chateada.

- Ah ele não responde? - Sua pergunta suou como uma pergunta irônica.

- Sim. - Não liguei pelo seu sarcasmo, já estava acostumada mesmo. - E pior que agora ele nem visualizou essa última mensagem.

- Bem que poderia dar um murro na cara dele quando descobrisse quem era. - Ameaçou. Concordei com a cabeça bloqueando o celular. - Fazer uma coisa dessa com minha irmã, que feio. - Negou com a cabeça colocando o copo na mesinha. - Será que merece? - Apoiou o cotovelo na perna e sua cabeça em sua mão. - Sim, eu acho que merece.

- Com certeza merece. - Suspirei chateada. Ouvi que o André soltou uma tosse.

- E-eu, vou ali no quarto. - Levantou do sofá.

- Eu vou com você, quero te contar uma novidade que irá fazer você pular de tão surpreso. - Joaquim levantou também.

- Tá. - Respondeu engolindo em seco.

                André Alencar

- Como assim André? - Joaquim falou quanto entramos no quarto em um tom alto mais não a ponto de gritar. Fechei a porta atrás de mim.

- Eu sei, mim desculpas. - Pedi levantando as mãos em rendimento.

- Porque? Ela parecia triste por não ter respondido.

- Ela te contou o motivo por ter feito isso?

- Não. - Seus ombros cairam desanimados.

- Pois é. - Zombei irônico. - Você sabia que ela conversou com o Omar na sexta?

- O QUE ESSE IDIOTA AINDA QUER COM ELA? - Se estressou. - JÁ NÃO BASTA TER A TRAÍDO, AINDA QUER SE EXPLICAR. EU MANDAVA ELE ENFIAR ELAS NO COFRE DAS RAPARIGAS QUE ELE TEVE UM CASO.

- Joaquim respeito pelas mulheres, elas não tem culpa se ele é um idiota.

Eu nunca gostei de ouvir as pessoas falarem como se as meninas tivesse toda culpa no cartório. Ouvir uma pessoa chama-lá de puta ou essas coisas, mim fazia querer dar uma voadora na cara deles. Sempre achei que mulheres devem ser respeitada da melhor forma possível. Algumas delas bem que gosta de tamanha agressividade verbal. Joaquim era igual a mim. Mas hoje com certeza ele está pouco se lixando pra isso.

- RESPEITO, É UM CARALHO. ELAS SABEM QUE ELE ERA COMPROMETIDO, PRA QUER ENTROU NO JOGO DESSE MERDINHA? - Gritou batendo na parede mais próxima. - O que ele falou pra ela?

- Não sei, não perguntei. Eu mim estressei que nem você. - Passei a mão no rosto.

- Você irá descobrir. - Apontou o dedo em minha direção.

- Eu? Está doido Joaquim? Eu passei dois dias sem falar com ela. Obviamente, ela não irá mim responder tão cedo. Porque você não descobre?

- Porque ela já mim contou demais por hoje.

- Como assim. - O empurrei pra sentar na cama.

- Mesmo eu já sabendo, ela mim contou que está trocando mensagens com um desconhecido ou seja você. E é meio óbvio que ela não irá mim contar mais nada. Então sobrou pra você.

- Sobrou uma merda. - Levantei da cama. - A garota nunca mais irá querer olhar na minha cara.

- O que você fez com a minha irmã, André? - Rosnou entre dentes. Encolhi os ombros pela bomba que irá vim.

- Ficaria muito irritado quando eu disser que nos dois quase se beijamos, e a empurrei de bunda no chão por ter mim lembrando que não posso fazer isso, que se não irá acabar todo o plano de ser anônimo? - Falei cada frase rapidamente pra ele não entender, mais já percebi que deu ruim.

Ele levantou mim encarando raivoso. Encolhi mais ainda os ombros.

- Eu acho que estou pensando na possibilidade de lhe dar aquele murro que prometi. - Respondeu formalmente. - Você empurrou. Minha irmã. Por ter. Se lembrado. De que. O Plano. Daria errado?

- Você mim bateria se eu dissesse que sim? - Encolhia o ombro cada vez mais.

- Você irá resolver essa burrada toda. E. - Fez uma pausa. - Se eu ver minha irmã chorando por teu ato, ai você irá saber se vou te bater ou não.

- Eu hein. - Ri nervoso.

                   Julia Vaz

Eles saíram da sala um ao lado do outro. Depois de alguns minutos olhei o celular pra ver se ele pelo menos visualizou, mas nenhum V azul. Mim bateu a vontade de assistir novamente Frozen.

- Já terminou? - Perguntei vendo os créditos finais.

- Sim, mais vai passar outro filme. - Lola respondeu dando de ombro.

- Qual? - Mim ajeitei no sofá interessada de assistir.

- Zootopia. Já assistiu?

- Não, nunca parei pra assistir. - Admiti. - Você já?

- Não também. Sempre quando passava estava na escola ou na creche. - Revirou os olhos. Ri de sua careta. - Minha mãe chegou. - Sussurrou fazendo cara que pareceu ser descoberta por algo.

Ajeitei a postura.

- ANDRÉ MEU FILHO, CHEGUEI. - Gritou ouvir um barulho de chave batendo e passos vindo até os sofás. - Filha, o André...

Parou de falar ao mim ver em sua casa. Ela franziu a testa confusa por ver uma desconhecida em sua sala.

- Lhe deu o remédio... - Terminou de falar mim olhando. - Er, desculpe-me, mas quem é você?

Levantei do sofá.

- Desculpe-me eu, de está em sua casa. Sou Julia, irmã do Joaquim. - Estendi a mão pra ela que sorriu ao ouvir o nome do meu irmão.

- Ah, o Joaquim. - Pegou na minha mão de bom grado. - Ele já mim mostrou uma foto de você, mais você está diferente da foto. - Separamos as mãos. - Ele também está aqui?

- Sim, está lá em cima com o André. - Apontei pra escada.

- Você está parecendo muito com ele.

Ela falou andando até Lola dando um beijo em sua testa.

- Está vendo que não é só eu que acho. - Lola falou se gabando. Ri.

- Fique a vontade. Meu nome é Rosa. - Pediu pela mão pra voltar a se sentar, sorri sentando. - Filha, você já tomou o remédio? - Sentou ao seu lado o abraçado pelos ombros.

- Sim mamãe, já tomei. - Lola pareceu irritada. - A senhora sabe que sempre tomo no mesmo horário.

- Lola, respeito. - Repreendeu pelo tom de voz da filha. A coisa está tensa. - Temos visitas.

- Por isso mesmo, pra que ficar falando sobre isso?

Lola levantou saindo da sala batendo os pés a cada passo. Seguir pelo olhar vendo ela sair por uma das portas. Dona Rosa suspirou parecendo cansada.

- Desculpe Julia, a Lola não está passando pelas umas das melhores fases da vida. - Falou passando a mão no cabelo respirando fundo.

- Entendo. - Tentei acalma-lá.

- Não posso dizer o porque, porque ela não gosta que fale. - Mim olhou encostando as costas no sofá.

- E nem precisa, isso é coisa familiar, não tenho direito de saber nada. - Neguei com a cabeça. Ela nada respondeu só concordou com a cabeça. - Se mim permite, posso ir conversar com ela?

- Claro, ela está na lavanderia.

Assenti levantando do sofá, andando até a mesma porta que Lola passou. Antes de passar por ela ouvir o Joaquim falar.

- Tia. - Olhei pra trás vendo ele abraçado com ela e o André parado na escada mim olhando. Imagens do que aconteceu vieram átona. Seu olhar mesmo de longe, poderia jurar que passava arrependimento. Tornei a entrar na porta sem olhar pra trás. Encontrei Lola abraçando seu próprio corpo e seu rosto escondido entre eles. Mim deu um aperto no coração quando ouvir um soluço da parte dela. O que acontecia com uma linda e inteligente garotinha?

- Lola.. - Sussurrei se abaixando a sua frente. Ela levantou a cabeça mim fazendo encarar seu rosto molhado por lágrimas e seus olhos ao redor vermelhos. - Não chora. - Pedi limpando suas lágrimas.

- Você não sabe o que passo, pra pedir se devo ou não chorar. - Ela não falava raivosa, falava como um sussurro sofrido.

- Peço porque sei que seu sorriso é melhor do que suas lágrimas. - Ela soltou um sorriso que mim fez soltar um também. - Está vendo? Sorrir não é melhor que chorar?

- Queria pensar como você pensa. - Murmurou desfazendo o sorriso e olhar pra o lado. - Estou cansada Julia. Todo dia é a mesma coisa. - Voltou a olhar pra mim. - Ela sabe que sempre tomo os remédios no horário certo, pra quer ficar sempre perguntado a mesma coisa?!

- Porque ela se preocupa com você. Seja lá o porque de você tomar remédios, mais ela quer saber se você está bem. É mãe! Todas mães fazem isso. Todas mães se preocupa com os filhos e é isso mesmo que ela está fazendo. Se preocupando com você.

- Sua mãe também faz isso?

- Não. Ela não faz. Fazia, mais não faz mais. - Abaixei a cabeça. Ela pegou na minha mão que ainda estava em seu rosto. Levantei a cabeça novamente. - Então, aproveite ao máximo que ela se preocupa com você. Eu aproveitei a minha bastante até não existir mais preocupação da parte dela.

- Julia...

- Não Lola, estamos falando sobre você, não de mim. - A interropi. - Você pode se enjoar com toda hora sua mãe te perguntando a mesma coisa, mais lá na frente, irá descobrir que ela sempre te falou assim "isso vai passar, só esperar no tempo de Deus minha filha" - Lágrimas brotaram em meus olhos ao falar. - Deus sabe de todas as coisas. Foi ele, que te colocou no caminho de sua mãe, pra que você possa viver o resto de sua vida com ela. E perceber que ela se preocupa cada dia com você.

Uma lágrima caiu no canto dos meus olhos, e percebi que ela também chorava. Não era de sofrimento, como agora pouco, era emoção. Ela mim abraçou rapidamente. Posso não souber o que ela tem, mais mesmo sem saber, sua história mim emocionou bastante. Afaguei seus cabelos em total conforto. Mim separei dela limpando suas lágrimas e as minhas. Sorri dando um beijo em sua testa que foi retribuído. Sentir meu celular vibrar. Peguei rapidamente vendo o nome da pessoa na notificação "Lonely". Meu sorriso aumentou, olhei pra Lola que estava com a cabeça caída pro lado confusa.

- Ele mim respondeu Lola. - Falei contente.

- Quem? Responde logo então.

Coloquei a senha entrando no Whats.

Lonely: Tudo bem. Também mim desculpas por ter te feito esperar minha resposta. Eu agir como um idiota ciumento. Talvez eu seja um idiota mesmo.. Sei que você tinha que ouvir a versão dele, mas foi porque eu mim irritei por tamanha falsidade do Omar. Poxa, ele te traiu. Como pode trair uma garota linda e adorável como você? Ele foi um idiota, como eu também fui com você. Mim perdoa!

Sorri ao terminar de ler. Eu não sabia quem era. Mais algo em mim sabia que ele é uma pessoa incrível. Eu sempre mim perguntava, o porque dele rebaixar si próprio. De sempre dizer que ele é um idiota ou até mesmo que é sozinho na terra por não ter amigos. Ele tem a mim, certo? Ele tem seu amigo que mora na Inglaterra, certo? Não importa o quantos amigos nos temos, o que importa é que temos sempre os melhores e mais confiáveis amigos do mundo e que também amamos. Então pra que rebaixar a si próprio?

- Que tal, nos voltamos pra sala ir assistir o filme? - Perguntei animada bloqueando o celular e colocando no bolso. - Tem alguém aqui que nunca assistiu. - Passei a mão em seu nariz brincando. Ela riu com o ato.

- Vamos sim. - Ficamos de pé. Dei a mão pra ela pra voltar pra sala. Ela pegou.

Voltamos pra sala com ela aos pulos enquanto eu ria descontroladamente. Pensando bem, Lola combinaria perfeitamente com o Felipe. Iria fazer questão de dividir ele com ela. Ke? Eu sou muito apegada a meus irmãos, não gosto de saber que um dia eles irão amar outra garota a não ser eu. Quando entramos na sala rindo uma da outra, eles pararem de conversar imediatamente. Ergui a sobrancelha parando de rir.

- O que foi? Porque pararam de conversar? - Ri pelo nariz nervosa. Eles arregalaram os olhos.

                 André Alencar

Quando seu corpo saiu da minha vista, suspirei. Porque eu fui a empurra-la? Era tão mais fácil, beija-la. Tinha que mim lembrar da droga do plano de ser anônimo e faze-la se apaixonar por Lonely? Era um sonho ver ela tão perto de mim, a ponto de beijar ela com todo meu amor. Agora nem em sonhos que ela iria querer mim ver de novo.

- Filho, o que foi? - Minha vó andou até mim pegando minha mão e puxando pro sofá. - Senta, mim conta o que aconteceu.

- Nada mãe. - Sentei no sofá bufando.

- Você não consegue mentir pra mim. Diga!

- Ele está assim, porque fez uma burrada e agora se arrependeu. - Joaquim zombou. Revirei os olhos.

- Eu te disse que essa história de ser anônimo não ia dar certo.

Minha vó e Joaquim era os únicos que sabia quem o Lonely era. Eles desde de que soube que iria fazer isso, logo dizeram que não daria certo, mais depois mim deram os totais apoios.

- Não, não é isso. - Neguei com a cabeça. - É que eu fiz uma coisa que se depender, nunca iria ver a Julia nesta vida. - Ela mim olhou como "sem enrolação diabo", sempre tão delicada! - Eu praticamente a humilhei.

- Você xingou ela seu idiota? - E o prêmio da pessoa mais delicada do mundo vai pra Dona Rosa. - Foi isso que te ensinei André?

- Eu não xinguei ela. Eu só a empurrei no chão quando a gente estava prestes a se beijar.

Seu rosto apareceu um sorriso de orelha a orelha. Seus olhos apareceu um brilho. Pronto. Agora ela vai ficar mim enchendo o saco sempre.

- Vocês iriam se beijar? - Passou a mão no meu rosto. Sorri de lado.

- Sim. Mais eu estraguei tudo, infelizmente. - Sussurrei na última parte desfazendo o sorriso. - Agora não sei como consertar a burrada.

- Fale com ela. - Continuava a acariciar minha bochecha.

- Não tem como vó. Dá pra ver nos olhos dela que ela não irá mais querer mim ver.

Bufei encostando as costas no sofá. Ela rolou os olhos.

- Pelo Anônimo, bocó. - Ela bateu na minha cabeça. Resmunguei de dor. Um momento carinhosa outro agressiva, tão Rosa.

- Ele está de mal com ela. - Joaquim falou sarcástico. - Não estão mais se falando.

- Misericórdia, você só faz merda. - Minha vó bateu na minha cabeça mais forte.

- Misericórdia, digo eu. Isso doe Rosa. - Reclamei massageando o local do tapa.

- Pega essa droga que não sei usar. - Se inclinou pra pegar meu celular na mesinha.

A história de que ela mim ligou? Mentira! No mesmo momento que a Julia pegou seu celular, e já estava desconfiando de que ela falaria. Então inventei a história e aproveitei pra colocar no mudo pra não vibrar novamente quando ela chamar.

Ela estendeu o celular pra mim.

- Mande uma mensagem pedindo desculpas pelo o que não sei o que aconteceu, e não quero nem saber, porque vocês adolescentes são muito complicados.

Peguei ele mesmo sabendo que ela não irá responder.

- Ah, vai mim dizer que nunca foi complicada tia. - Joaquim falou sorrindo malicioso.

- Não, eu sempre fui ajeitadinha. - Entrou na brincadeira.

- Eu acho que não foi isso que o vovô mim disse. - Falei rindo.

- Seu avô lá sabe de nada

Ri negando com a cabeça. As vezes confundo minha vó como uma adolescente da nossa idade. Desbloquei o ecrã do celular começando a escrever.

Eu: Tudo bem. Também mim desculpas por ter te feito esperar minha resposta. Eu agir como um idiota ciumento. Talvez eu seja um idiota mesmo... Sei que você tinha que ouvir a versão dele, mas foi porque eu mim irritei por tamanha falsidade do Omar. Poxa, ele te traiu. Como pode trair uma garota linda e adorável como você? Ele foi um idiota, como eu também fui com você. Mim perdoa!

Eu sabia que não deveria ter duplo sentido nessa mensagem. Mais como ela era um pouco lerda, não iria descobrir nada. A mensagem logo foi visualizada, mais nada respondido. Droga!

- Morreu mandar? - Vovó ironizou.

- Sim. - Bloqueiei o ecrã colocando o celular no meu colo. - Ela não respondeu.

- Ue! Ela mim disse como se queria voltar a conversar com você. - Joaquim falou confuso.

- Vai ver não quer...

Fui interrompido por risadas que chegava perto da sala onde estamos. Lola chegou ao lado da Julia de mãos dadas enquanto pulava ao andar. Um sorriso bobo saiu de meus lábios. Isso é uma visão do paraíso. Ver sua irmã feliz, ao lado da pessoa que você ama. Julia finalmente olhou pra a gente, escondi o sorriso rapidamente. Ela ergueu uma sobrancelha.

- O que foi? Porque pararam de conversar? - Ela perguntou. Arregalei os olhos. Tinha que perceber?

                Julia Vaz

- Porque... porque... - Dona Rosa começou a tentar se explicar movimentando a mão que nem os meninos. - Porque falávamos de bolo. Isso, a gente falava de bolo.

- Só isso? - Ri por tamanha enrolação pra nada.

- Sim, você já comeu um bolo de tapioca? - Ela perguntou.

- Não. - Respondi óbvio. Sim, nunca comi por achar nojento e ruim.

- Você tem que provar. É super delicioso. - Neguei com a cabeça rapidamente. - Porque não?

- Não gosto. - Fiz uma careta.

- Mas você acabou de dizer que nunca comeu. - Perguntou confusa.

- É que ela sempre foi assim tia. - Joaquim respondeu por mim. - Nunca prova nada, e diz que é ruim. Não sabe o que perde.

- Ah, ela é assim? Combinaria perfeitamente na antiga Lola. - Lola riu baixo. - Ela antes pensava a mesma coisa que você. O pior era ela comer feijão. Meu Deus, essa menina era uma das pessoas mais difíceis de comer feijão. Mas quando um dia peguei em sua orelha e coloquei pra comer, ela pediu até pra repetir. Até hoje ela não gosta, mas tem que comer. - Rosa sorriu orgulhosa de si própria. - Quantas pessoas aí no mundo não tem um pão se quer pra comer, e vocês aqui dentro com merenda nos armários está reclamando.

- E, Dona Rosa já vai começar com seus sermões. - André revirou os olhos.

- Sermões? No meu tempo, ralava duro pra conseguir dar dinheiro pra minha mãe comprar comida pra colocar em casa. Se eu desse ao meu pai, ele gastava tudo com bebidas. Sabe o que ele fazia com seu dinheiro do trabalho? Comprava bebidas e fazia apostas. Era difícil dele colocar um pão na mesa. Agora vocês, não trabalha, tem tudo nas mãos e ainda reclama por um dia não ter uma fruta pra fazer um suco.

- Mãe, você sempre diz a mesma coisa. - Lola falou tediosa.

- E vocês irão aguentar sempre, até eu morrer.

- Não fala isso tia. - Joaquim repreendeu. - O que seria de mim sem seus bolos? O que seria de mim, sem a senhora ao meu lado? - A abraçou fingindo desespero. Ri negando com a cabeça.

- Oh bosta. - Falou da forma mais engraçada do mundo. Sério. Essa mulher é a melhor. - Antes de sair, fiz um bolo de cenoura com cobertura de chocolate, gosta Julia? - Ia responder. - Menino, você vai mim esmagar assim. - Falou com Joaquim que ainda lhe abraçava.

- Eu já lhe disse que te amo hoje? - Beijou sua bochecha um bocado se vez. Ela sorria abertamente.

- Não, não disse. - Ainda recebia as seções de beijos. Lola soltou minha mão indo correndo até eles.

- Salta Joaquim. - Impurrou ele, abraçando o braço da mãe. - Ela é só minha seu feio. - Deu língua pra ele

- Você já passou dois anos com ela sem mim, hoje ela é só minha. - Retrucou puxando o outro braço.

- Ela é minha mãe. - Um puxava cada lado. Joaquim parecia se divertir com o ciúmes da Lola.

- E ela é minha tia/mãe. - Deu língua pra ela.

- Está vendo o que eu sofro? - Ela perguntou rindo sendo puxada os dois lados. - Sempre foi assim Julia.

- Mamãe, diz a ele que você é só minha e do André. - Bateu o pezinho cruzando os braços.

- Sim minha filha, sou só de vocês...

              Flashback On

- Papai, papai. - Chamei pulando entrando na sala.

- Oi filha.

Falou brincando com o Felipe que estava na cadeirinha. Cruzei os braços batendo os pés no chão vendo a cena. Depois de muitos minutos na posição, ele olhou pra mim confuso.

- O que foi filha? Porque esse bico?

- O senhor prometeu que mim levaria na sorveteria hoje.

- Ah sim, desculpe filha. É que sua mãe saiu pra comprar fraldas e mim deixou cuidando do Felipe. Não vai dar, talvez na próxima viu meu amor?

- Não. Você disse que mim levaria sem falta. - Soltei os braços batendo bruscamente no ar.

- Amor, estou cansado.

- O senhor nunca está cansado pra brincar com o Felipe.

- Julia, sem manha por favor. - Levantou a palma da mão pedido pra parar.

- É verdade, desde de que o Felipe nasceu, o senhor não quer mais brincar comigo. - Meus olhos encheram de água. - Você não mim ama mais.

- Vem cá minha princesa. - Bateu em sua perna. Andei até ele que mim suspendeu e colocou em seu colo. - Nunca mais diga isso está bem? Estou trabalhando duro, chego do trabalho e sempre vou brincar com todos vocês, pra quê ficar com ciúmes agora? - Não respondi, só voltei a cruzar os braços. - Olhe pro Felipe.

Virei a cabeça pro lado do berço. Seus braços estavam pra cima. Seu pequeno corpo estava preço com o cinto, e só usava uma pequena fralda que ainda estava grande nele.

- Está vendo? Ele está pequeno, que nem você também foi. - Senti ele passar as mãos em meu cabelo. - Quando você era desde tamanho, nunca deixei de amar o Joaquim, só porque você era recém-nascida. Eu amo vocês três. Vocês são minha vida. Se um dia eu não amasse vocês, não existia mais Roberto pra fazer história. Eu não só dou atenção pra um só, dou atenção pra os três pra um dia isso não vim acontecer. Se errei, mim perdoa, não quis te deixar de fora. Só estou tendo muito trabalho pra resolver. Estou trabalhando pra você crescer com saúde e forte. - Afagou meu cabelo cada vez mais. - Vou odiar admitir isso, mais um dia você também vai ter filhos. Vocês três vai ter filhos e irá saber que atenção não só se divide em uma pessoa, mais em todos eles.

- Desculpe-me. - Pedi abaixando a cabeça e os braços.

- Você já ouviu falar do Mr. Catra?

- Não? O que tem ele? - Olhei pra ele confuso.

- Você iria acreditar, se eu te contasse que ele tem 32 filhos? - Sorriu desafiador.

- 32 filhos? - Meus olhos arregalaram surpresa. Ele assentiu. - São muitos filhos.

- É são muitos mesmo. - Continuava a concordar com a cabeça. - Muitas pessoas, pensa que ele pode não se lembrar do nome de alguns deles, até eu mesmo já pensei isso. Mas mudei completamente de opinião, na primeira vez que vir os olhinhos de vocês quando nasceram.

- Porque mudou de opinião? - Perguntei curiosa.

- Porque quando se é pai e mãe, não dá pra esquecer os filhos. Nenhum pais esquece seus filhos. Não importa quantos tem. Se são 20, 30, ou até mesmo 40, isso não importa. O que que importa é que você sabe que ama cada um deles e que nunca irá esquecer que eles são a melhor coisa que aconteceu na vida.

- Entendi...

- Pois é. Tenho vocês três, e se dependesse de mim teria mais um, mais nada iria mudar o amor que sinto pelo meus outros filhos. Amo vocês do jeitinho igual. Quando você pensar que não te amo mais ou que não estou mais ao seu lado pra brincar. Lembre sempre de que o que for que acontecer, nada irá fazer meu amor por você diminuir. Eu amo você. Eu amo o Joaquim. Amo o Felipe e amo sua mãe. E nada no mundo irá fazer eu amar menos.

- Eu também amo você. - O abracei que foi retribuído. - Nada no mundo né? - Perguntei se separando.

- Sim, nada no mundo princesa.  - Beijou minha testa.

              Flashback Off

Eu tinha 11 anos, e estava agindo como uma garotinha de 3. Mas não mim culpava, eu sempre fui ciumenta. E sempre fui mais apegada a meu pai, do que minha mãe.

"Nada no mundo..."

Isso conta com o acidente também? Nunca soube se contava, mais sempre pensei na hipótese que sim. Nada no mundo né? Então um terrível acidente, com uma morte não iria fazer o amor de meu pai sumir? Mesmo morto, ele estava vivo em meu coração e nos meus pensamentos. Sempre foi difícil se acostumar com a dor de perder uma pessoa que a gente ama, e ainda mais quando é o nosso pai. Eu queria que ele tivesse aqui. Se ele não tivesse morrido, a Mamãe não faria o que faz comigo hoje.

- Julia querida.

Sai dos devaneios quando Dona Rosa mim chama mim abraçando pelos ombros. Olhei pra ela esperando que diga.

- O que foi? Estava te chamando a séculos.

- Nada, só foi uma lembrança, nada demais. - Sorri duro. - O que falava?

- Se quer comer um pedaço de bolo, você parece com fome. - Mim olhou preocupada.

- Bom, eu acho que aceito. - Ri. Ela mim guiou. - Cadê os meninos?

- Já estão comendo. - Respondeu. Quando chegamos como ela disse, já estam comendo. - Vem senta aqui, que vou colocar um pedaço pra você. - Mim colocou na cadeira ao lado do André, senti seu corpo ficar rígido.

Quando ela se afastou, separei o máximo possível da cadeira dele. Eu só quero distância desse garoto. Ouvi ele suspirar.

- Mim diga Joaquim, como foi na Inglaterra? - Ela perguntou colocando um prato e um copo a minha frente.

- Ah, foi normal tia. - Ele respondeu depois de engolir o bolo.

- Nada de especial, e tal? - Cortou um pedaço daquele bolo que só de olhar, mim da água na boca.

- Sim, sim, tem uma. Minha namorada.

- Onw, porque não trouxe ela com você? - Colocou o bolo no prato. - Qual o nome dela?

- Manuela, ela saiu com o Felipe na hora que resolvir vim aqui.

- Até você toma jeito na vida, mais esse aqui nada. - Ela bateu no André com o pano de prato. - Acredita Julia, que desde de sua última namorada, nunca mais quis se relacionar com ninguém? - Colocou a mão na cintura.

Eu sabia! Eu sabia que o motivo dele ter mim derrubado não era por ele nunca ter beijado. Mas se ele não tem mais namorada, tinha necessidade de tamanha agressividade? Ok! Duas hipóteses riscada no meu caderninho.

- Mãe. - André repreendeu envergonhado.

- O que? Não é verdade? - Foi na geladeira. - Você não quer nada fora do Brasil. - Trouxe uma garrafa de suco.

- Meu Deus, que vergonha. - Tampou o rosto com as mãos. Percebi um sorriso vitorioso no rosto de Rosa enquanto derramava o suco no copo.

- Agora, prova. - Mim olhou receosa. Peguei o talher partindo aquele bolo. Levei na boca já mim deliciando por tamanha gostosura. - Gostou?

- Sim, muito bom. - Elogiei pegando mais outro pedaço do bolo. - A senhora é ótima.

- Obrigada. - Sorriu agradecida. Ela andou até o outro lado da mesa, parou ao lado da cadeira do Joaquim nos observando. - Sabe, eu estava aqui pensando...

- Sem motivos. - André a interrompeu, mas ela ignorou voltando a falar.

- Que vocês até combinaria pra ficarem juntos.

Quase ri. Eu? Ele? Nos dois? Nada a ver. Prendi o riso vendo o lado do rosto do André ficar vermelho. Joaquim não se conteve e acabou caindo em uma risada alta.

- Meu Deus, esse foi ilario. - Joaquim falou voltando a rir. Peguei um pedaço do bolo pra prender o riso que era contagiado por Joaquim. - Não, essa eu tenho que relembrar o resto da minha vida. - Parou de rir pra falar, e voltou a rir descontroladamente. - Oh a cara do André tia. - Apontou pro rosto.

Lola que até agora estava calada, não aguentou ouvir as risadas do Joaquim e caiu na gargalhada também. Sabe quando aquela risada é uma das que faz você rir também? Pois é, era essa que o Joaquim estava fazendo.

- Para de rir garoto, você vai se entalar. - Rosa bateu em sua cabeça. Dava pra perceber que ela fazia o maximo pra não rir. Joaquim parou de rir com o tapa que ela deu. - Você rir por tudo, ai quando está morrendo fica se perguntando o porque.

- Olha Dona Rose. - Comecei.

- Que é isso menina? Mim chame de tia também.

- Tia. Então, não é nada do que a senhora está pensado. - Resolvir falar o que deu em cabeça. - Eu e seu filho, não temos NADA que possamos combinar. - Dei ênfase no "nada" com a mão.

- Já eu discordo. - Retrucou sorrindo.

- Mãe, por favor, manera. - André suplicou.

- Ah. - Deu as costas com um movimento com a mão. - Vocês não sabem o que fala. - Foi a única coisa que ouvir antes dela sair da mesa de jantar.

Ke? Isso não é verdade? Nada que possamos combinar. Somos completamentes diferentes. E se combinarmos, nunca iríamos ter nada entre a gente. O que aconteceu na cozinha, foi um deslize que não irá acontecer mais. Pior que pensar nisto, mim fazia sempre pensar, o porque dele ter mim humilhado desse jeito.

Bom, isso não importa agora. O que importa, é que o Lonely, mim perdoou e que podemos voltar como antes. Mim lembrar dele abriu um sorriso no meu rosto. Esse garoto parece que tem algo, que faz eu abrir o sorriso só de pensar.

- O que foi Julia? Esse sorriso de idiota? - Joaquim perguntou tomando seu suco.

- O mesmo que você solta pra Manu. - Zombei. Ele não pareceu se importa, só mandou um olhar divertido.

- O que mando é apaixonado. Agora mim diz irmãzinha, você está apaixonada?

Arregalei os olhos pela pergunta. Olhei cada um na mesa, demoradamente. Joaquim está doido?

- Está doido é Joaquim? - Ri jogando a cabeça pra trás. - Apaixonada, só se for. - Zombei negando com a cabeça rindo. Ele deu de ombro voltando a comer.

Um celular que estava na mesa tocou. Era aqueles mais velhinho, e deu pra perceber que era a da Rosa.

                André Alencar

Peguei o celular com o cenho franzido. "Ninguém de interessante" era o nome do contato. Apesar de saber que minha vó não batia muito bem da cabeça, esse nome mim fez parecer que era pra ninguém poder atender. Apertei o teclado de atender colocando no ouvido.

- Alô, ma...

- Alô. - Falamos ao mesmo tempo. A linha ficou silenciosa. - Quem é?

- Quem está falando? - Mim pareceu uma voz conhecida, só não mim lembro quem é.

- Essa pergunta sou eu quem faço. Quem é?

- Sou uma amiga de Dona Rosa. Ela está?

- Saiu a pouco tempo, quer que eu avise que ligou?

- Sim! Diga que a Alicia ligou e precisa falar urgentemente com ela.

- Está bem, eu digo sim a minha vó.

- Vó? - Pareceu surpresa.

- Sim, vó, se ela é uma amiga sua, deveria saber que ela é avó. - Respondi óbvio. A linha ficou silenciosa.

- André, o que está fazendo com o meu telefone? - Minha vó tomou um celular da minha mão. Ela desligou a chamada mim encarando com as mãos na cintura.

- Tocou ue?! - Falei óbvio. - Era uma Alicia, disse que era sua amiga é verdade?

- Sim, e que nunca mais volte a atender esse contato.

- Porque? É só uma amiga sua. - Falei confuso. Ela respirou fundo.

- Só, não atenda. - Pediu saindo da sala de jantar.

Olhei ela sair, confuso. Porque eu não posso atender essa merda do telefone? Tem algo pra esconder de mim? Resolvi esquecer esse acontecimento, comendo mais um pedaço do bolo. Estranho... muito estranho...

- Será que é algum namoradinho? - Joaquim perguntou sério. Quase ri!

- Não, era uma voz feminina. - Falei intrigado.

Sentir uma mão em meu ombro. Virei a cabeça vendo a Julia sorrindo fraco. Ela imediatamente, tirou sua mão, desmancha o sorriso pra uma cara de que percebeu o que fez e virou voltando a comer.


Notas Finais


Xiii! Parece que a avó do André está escondendo algo 😥

Hoje foi grande né? Foi mal se vocês não gosta, mas é que era necessário.


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