História Unknown Love - Julia

A tarde do domingo, passou voando. Era uma das tardes que eu mais rir, na vida. A mãe da Lola, era uma das pessoas mais engraçadas do mundo. Tínhamos assistido filmes, comemos mais que o normal, que chega estou mim sentindo pesada. Lola dormiu no meio do filme, depois de ter tomado mais um remédio. Eu ainda não sabia o porque dela tomar remédios, e não fiz questão de perguntar. Seria muita falta de educação minha, se perguntasse coisas familiares. Mas não vou mentir, apesar de a ter conhecido hoje, eu fiquei preocupada por ela está passando coisa assim.

Bom, o André! Não sei. Ele pareceu bem arrependido de ter feito isso comigo. Antes de ter saír de sua casa ele tinha mim chamado no canto.

- Julia, eu queria te pedir desculpas pelo o que aconteceu na cozinha. - Abaixou a cabeça envergonhado. - Não era minha intenção fazer isso com você.

- Pois é mais fez. - Respondi fria.

André levantou seu rosto, admirei seus olhos castanhos fascinantes, mas que agora estava a ponto de se sufocar de arrependimento. Era raro, seus olhos em contado com o meu. Ele podia ver até minha alma, de tão fundo que seus olhos mim penetrava.

- Por isso que não queria que se aproximasse de mim. - Ele começou.

Sua voz era o mais baixo possível, não pelo que as pessoas possa ouvir, mas sim porque ele não conseguia falar mais alto.

Meus braços que estam cruzados, caíram lentamente.

- Por isso que sempre fugo quando você está por perto. Eu não queria que você se decepcione, pelo o que sou. Você pode não mim conhecer totalmente. Mas eu mim conheço, e sei, que não sou uma pessoa certa pra você ter um laço de amizade. Tem algo em mim, que não sei o que é, que faz todos se afastarem. Não quero que você se iluda, e também não quero mim iludir, pra depois não conversamos mais, então foi por isso que se afastava de você sempre.

Minha boca se abriu surpresa. Ele se afastava sempre, só pra mim não ser iludida? Era isso?

- Você nunca tentou se aproximar de mim, mesmo eu sendo a irmã de seu melhor amigo, pra não mim fazer se iludir?!

Finalmente abri a boca e mim surpreendi por não ter percebido o que perguntei. Seu rosto também ficou com feição surpresa. Sua boca movimentou pra falar, mais sua voz não saiu. Ele parou de movimentar sua boca, e soltou um rosnado de frustação.

- Sim. - Passou as mãos no rosto e pelos fios longos de pura frustação.

- Porque André? - Perguntei em um sussuro. - Você não se afastou do Joaquim, porque comigo iria ser diferente?!

- Julia. - Pegou minha mão direita delicadamente. - Por favor, sem perguntas, que não irei poder responder.

- Porque André?

Ele respirou fundo levantando a minha mão e a sua contra o nosso espaços de corpos. Levou sua outra mão na mesma mão que estava, apertando-o.

- Só vou te pedir uma coisa Julia, e por favor, faça. - Apertou cada vez mais. - Se afaste de mim.

Mim surpreendi mais ainda, só que nada superado a este pedido. Um aperto que sua mão deu na minha, fez que meu coração se aperte também

- Ke? - Perguntei não acreditando em que acabei de ouvir. - Não! Está doido? Agora... agora que sei lá... podemos ter uma amizade.

- Por favor, faça isso. - Concordou com a cabeça, já eu neguei. - Quando você sair pela porta, não irá precisar falar comigo em nenhum lugar. Só mim desculpas pelo que fiz, e estou fazendo agora.

- Julia, vamos, a Manu ligou preocupada. - Joaquim chegou atrapalhado a conversa. - Vou está esperando lá fora.

Concordei com a cabeça esperando ele sair. Meu olhar voltou pra o André ao mesmo tempo dele.

- Vá!

Apertou uma última vez minha mão e soltou. Mas suas mãos novamente foram de contato com a minha pele, mas foi no meus dois lados da minha nuca. Seus lábios deu um longo beijo em minha testa e se afastou completamente.

- André... - Chamei uma última vez.

André negou com a cabeça. Encarei a última vez seus olhos em contado com o meu. Dava pra ver que ele não queria isso. Ele desviou o olhar seguindo até a avó que estava parada na janela olhando Lola, adormecida no chão. Quando ele parou ao lado da avó, tornou a olhar pra mim. Sua boca se movimentou "Me desculpe" lia sua mensagem. Respirei todo o ar que tinha.

- Tchau Dona Rosa. - Ela olhou pra mim sorrindo. - Obrigada pela tarde maravilhosa.

- Volte sempre querida. E não se esqueça, tia Rosa. - Piscou divertida. Ri. - Tchau, e quando quiser vim, as portas estaram abertas pra você.

- Obrigada, a senhora é uma mulher incrível. - Sorri agradecida.

- Você também é.

- E, manda um beijo pra a Lola quando ela acordar. Fale a ela pra lembrar sempre do que a disse.

- O que? - Perguntou confusa.

- Ela irá contar. - Acenei com a mão e mandei um beijo que foi retribuído. - Tchau André.

O despedir, como se falasse "tudo bem" mais não está nada bem.

- Adeus Julia.

Sorriu triste. Apertei os lábios um no outro acenando uma última vez. Sai pela porta fechando logo atrás de mim. Encontrei o Joaquim, encostado na parede mexendo no celular.

- Vamos! - Falei pra ele que guardou o celular.

Eu tirei a jaqueta de couro que tinha amarrado na cintura, colocando em meu corpo. Estralei a língua no céu da boca colocando o celular no bolso da calça. Amarrei o cabelo em um coque frouxo. Engraçado! Ele fez amizade com o Joaquim, a anos. O que é que tem eu não poder fazer também?

Ele quer que seu se afaste dele? É isso que vou fazer.