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História Unknown Love - Julia


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Um aviso! As letras que estão coisadas, são as lembranças da Juh

Capítulo 18 - Julia


Fanfic / Fanfiction Unknown Love - Julia

Fechei o livro, querendo saber que horas era. Meu Deus, estava atrasada pra aula. Fiquei tanto tempo lendo, que nem percebir a hora passar. Levantei da árvore, que tinha na escola. Bati na bunda, pra tirar qual quer vestígios de terra, mesmo sendo grama. Peguei minha mochila no chão, abrindo logo em seguida pra colocar o livro. Coloquei no ombro se virando.

Tomei um susto vendo o Omar a minha frente. Seu rosto tinha um lapão em baixo do olho, por causa do murro que dei nele ontem. Empinei o nariz, não mim rebaixando.

- O que você quer aqui? - Perguntei fria. -

- Julia, eu vim te pedir desculpas.

- Desculpas Omar? - Perguntei incrédula. - Você mim trai, e agora quer vim com desculpas, ao meu lado?

- Eu juro, não queria fazer isso com você.

- Mas fez. - Sai da sua frente. Apertei a alça da mochila. Desgraçado! Cara de pau!

- Amor. - Mim seguiu. Parei de andar, quando percebir o que ele mim chamou.

- O que você mim chamou. - Virei pra ele cerrando os punhos.

- De amor. Não somos namorados? - Perguntou se fazendo de confuso.

- Amor uma porra! Namorados nem por um caralho! - Me estressei. - Você mim trai, e vem dizer que ainda somos namorados. Vai tomar no sei aonde.

- Não Julia. Não mim deixe. - Implorou pegando meu rosto.

Não mim toque. - Dei um tapa em seu braço. - Pare de ser cara de pau. Desde do momento que descobri que você mim traia, deixei de ser sua namorada. Se toca garoto!

- Por favor Julia, mim deixe explicar o que aconteceu.

- E tem explicação pra isso? O que vai fazer? Dizer o quão eu fui idiota, acreditando que você era o homem perfeito pra ter uma família? Se for isso, você já pode sair da minha vida, não paro mais pra pensar em uma barbaridade dessas.

- Eu sei que errei. Mas mim dá uma segunda chance?

- Não, a única chance que você tinha, perdeu... você não sabe, o que é ser traído Omar. Porque fez isso? Eu já não era o bastante pra você? - Ele mim olhava a cada palavra. - Quando começou? E porque?

- Porque você nunca mim deu a chance de avançar esse relacionamento. - Se desabafou. - Sempre quando tínhamos pintado um clima, você desistia bem na hora. E eu sentia que você não confiava em mim, pra que isso avançasse. E quando finalmente, você se sentiu segura, desistiu bem na hora por ter sentido dor. Por isso que comecei a fazer o que fiz. Eu queria que você confiasse, em mim pra isso.

Mim surpreendi com o seu desabafo. Eu confiaba nele pra isso... só não mim sentia preparada pra dar um próximo passo. Quando finalmente eu disse que estava pronta, eu desistir quando ele entrou e desfez o lacre, por ter mim sentido desconfortável. Ele respeitou minha decisão. Mas eu não sabia que ele passava por isso.

- Eu confio em você Omar, só não mim sinto preparada fisicamente pra isso. - Comecei, mais ele mim interrompeu.

- Você não se sente preparada psicologicamente. Sua cabeça dizia sempre, que não deveria fazer isso comigo. Você pode confiar em mim, mas não a ponto de que eu possa fazer de você uma verdadeira mulher.

- Mim desculpe. Mas não! - Neguei com a cabeça. - Não posso dar outra chance pra você. Você perdeu totalmente minha confiança. O que tínhamos, ficou no passado. Se eu amei você? Sim! E eu sei que você também mim amou. Mas não posso errar, continuando um namoro com uma pessoa que não amo mais... siga sua vida, fique com quem quiser, mas deixe eu seguir a minha também.

Sai de sua frente, mas sem antez olhar seu rosto que estava um pouco inchada. Ele não mim seguiu. Meus olhos começaram a arder. Quando entrei literalmente, corri o mais rápido possível pelos os corredores e as lágrimas caíam voando de meus olhos. Quando meus pés param em frente a porta. Respirei fundo colocando a testa na porta respirando pesadamente.

Eu sei que fui dura com ele. Mas tinha que ser assim. Limpei as lágrimas do rosto. Arrumei minha postura. Respirei fundo e toquei a maçaneta abrindo-a. Eu já o perdoei, mais ele não precisa saber.

Mim lembrava de tudo o que o Omar mim disse naquele dia. Meu olhar caia em cima do Omar que conversava com seus amigos. Minhas pernas cruzadas estendida na mesma árvore desse dia e o livro também era o mesmo. Tornei a olhar pro mesmo, e só percebi que a página estava com manchas agora. Não era mancha de comida ou coisa do tipo, era de lágrimas que caíram enquanto pensava.

- Meu amor.

Limpei qual quer vestígio de lágrimas no meu rosto. Olhei pro Rafael que sentou ao meu lado colocando sua mochila em cima da minha. Sorri quando encontrei seus olhos extremamente azuis e seu sorriso radiante.

Rafael era um loiro de olhos azuis um topete lindo, mais que estava tampado com seu boné preto. Hoje ele vestia uma camiseta branca e uma calça de cor vermelha.

Meus amigos sempre foi do Jardim de infância. Eles era um dos melhores que alguém poderia ter. Eles apesar de serem um dos garotos mais lindo da escola, não era uns dos que mais tinha algum tipo de relacionamento. Todas admiravam eles, mais eles nunca deram bola pra elas.

Bruno era o único que namorava. Era uma tal de Cianna. Eles eram uns fofos juntos. Apostaria minha escola, que meus olhos brilham só de ver eles dois juntos.

Seu sorriso lindo, sumiu do rosto depois de muito tempo mim encarando. Ele mim olhava parecendo que queria mim matar a qual quer momento.

- Porque você está chorando, Julia? - Ele perguntou.

- Ue! Eu não estou chorando. - Ri nervosa.

- Seus olhos estão com olheiras. - Revirou os olhos.

- É sério! Eu só não consegui dormir hoje. - Dei de ombro.

- E o que é que explica isso em seu livro? - Seu dedo direcionou pro meu livro aberto em meu colo. - Não minta Julia. Eu odeio quando você mente pra mim.

Bufou pegando sua mochila irritado. Pronto! Não tem como melhorar meu dia.

- Rafa... fica aqui comigo. - Pedi pegando sua mão quando ele ia sair.

- Na boa Julia. Pra que ficar chorando por alguém que te traiu? - Se estressou puxando sua mão.

- Mim desculpas tá?! Eu não percebir que estava chorando. E pelas olheiras, era porque realmente não dormir direito. - Confessei. - Agora, por favor, sente de novo. Eu quero sua companhia.

Ele se deu por vencido sentando novamente. Fechei o livro colocando ao lado no meu corpo. Juntei nossos corpos de lado, abraçando seu tronco. Percebir ele olhar um ponto fixo, distante. O cheiro de seu perfume, entrou em minhas narinas. Apoiei meu queixo em seu ombro pra expirar aquele maravilhoso perfume. Meu nariz estava perto de seu ouvido. Peguei todo o ar de seu perfume, soltando pela boca. Ele pareceu sair de um transe quando fiz isso e percebir ele se arrepiar. Sorri.

- Por que está mim cheirando? - Ele perguntou rindo. Ri também colocando a testa em seu ombro.

- É que seu cheiro é muito gostoso. - Falei ainda rindo. - Malbec. Adorooo.

- Besta. - Negou com a cabeça rindo.

- Mim dê esse boné? Eu amei. - Falei tirando minhas mãos de seu tronco pra pegar, mas ele desviou.

- Não. Você ama todos eles. Você já pegou TRÊS meu. TRÊS. E eu agora, só tenho cinco.

- Por favor Rafa. - Implorei juntado as mãos fazendo cara de pidona. - Você tem um closet de bonés.

E era verdade. O bicho tem mais de 20 bonés em sua casa.

- Mas é na casa de meu pai. Na casa da minha mãe só tenho 5 com esse.

Não contei? O pais de Rafael era divorciados. Seu pai era dono de uma empresa de roupas, e sua mãe? Bom... ela não era esses chiliques todos com dinheiro. Tinha o necessário pra cuidar dela e dele. É uma coisa que sempre mim encantou, não ter tanta riqueza. Como seus pais era divorciados, Rafael sempre passava duas semanas com alguns deles, por ordem judicial.

- Ai você fica com quatro. - Falei tentando pegar novamente, só que ele levantou.

- Se conseguir mim pegar eu lhe dou esse.

Pegou sua mochila começando a correr entre os gramados. Levantei também pegando minha mochila que nem doida. Corri o possível atrás dele. Ele olhava pra trás rindo enquanto corria. Depois de alguns tempo correndo atrás do meu amigo. Ele parou correr cansado por eu está longe. Quando o alcancei, pulei em suas costas rindo.

- Peguei. - Beijei sua bochecha ainda em suas costas. Ele soltou um riso contagiante, que só ele sabe. Ele pegou minhas pernas pra se ajeitar em suas costas. - Agora você só tem quatro. - Peguei seu boné com dificuldade, e coloquei na minha cabeça.

- Eu já disse que odeio você? - Virou o rosto de lado sorrindo.

- Não. Diz! Eu quero ouvir. - Retribui o sorriso.

- Odeio você baixinha.

- Onw. Obrigada. Eu também te odeio. - Levei minha palma da mão em seu rosto, mas ele mordeu. - Canta ai, aquela música. - Pedi.

- Julia, a gente está no colégio. Daqui a pouco vão pensar que somos doidos.

- E nos somos doidos. - Ele mim ajeitou em suas costas com facilidade. - Canta, por favor biscoitinho.

- Se mim chamar de novo assim, eu jogo você de minhas costas. - Apertei mais ainda em seu corpo.

- Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo

Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu mim deito

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor

E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
Da gente brincar
Da nossa velha infância...

Parou de cantar. Eu amava sua voz. Era tão calmo. Sorria a cada trecho.

- Eu amo você. - Falei sorrindo. Ele virou o rosto de lado mim olhando sorrindo. - Amo sua voz, e seu cheiro.

- Eu sei. - Revirei os olhos.

- Sabe? Se vocês não fosse meus amigos, eu teria certeza de que vocês se pegam. - Carlos chegou a nosso lado falando.

- Já eu tenho certeza. Vai que eles escondem que se pegam escondidos. - Bruno falou parando ao outro lado.

- Affz. Vocês só pensam maldades. - Ri falando. - Diz a ele biscoitinhos, que nos somos só amigos.

- Sim, amigos. - Rafaela falou com uma voz estranha. Ele tirou suas mãos de minha pernas mim saltando. - Está na hora de ir pra aula.

- O que foi? - Perguntei estranhando sua atitude. Ele virou pra mim sorriu. Não o mesmo sorriso. Um sorriso forçado.

- Nada. Eu te disse que se mim chamasse assim, ia tirar você de cima de mim. Agora vamos.

Virou e saiu andando. Pisquei por sua atitude mim surpreender. Olhei os meninos confusa.

- O que deu nele? - Perguntei.

- Porque não vamos pra sala também? - Bruno falou saindo andando. Olhei Carlos esperando uma fala dele. Mas só levantou a mão pro alto como se rendendo.

- Mim tire do bolo de vocês. - Saiu também mim deixando sozinha.

- SABE O QUE EU ACHO? - Gritei aos três que estava a frente. Eles pararam de andar pra mim olhar. - QUE VOCÊS FICAM TUDO DE SEGREDINHO, E NÃO MIM CONTA NADA. - Prendi o riso.

- PARA DE FICAR GRITANDO JULIA. - Bruno gritou.

- VOCÊ TAMBÉM ESTÁ GRITANDO. - Gritei de volta.

- PORQUE VOCÊ QUE COMEÇOU.

- PAREM DE GRITAR, TEM GENTE OLHANDO. - Rafael gritou.

- PARE VOCÊ TAMBÉM. - Gritei não aguentando de prender o riso.

- Meu Deus. - Carlos falou colocando a mão na testa. - Como fui ter um bando de idiotas na minha vida? - Saiu andando em passos longos.

- CARLOS AMOR. MIM ESPERA. - Gritei correndo rindo.

[...]

Eu: Lonely? Você está aí?

Lonely: Pensei que não tinha mim perdoado.

Lonely: Você não mim respondeu ontem a mensagem que mandei.

Eu: Desculpe-me, eu estava ocupada.

Lonely: Fazendo o que?

Eu: Passei o dia todo fora. E no momento que você enviou a mensagem, eu estava conversando com uma garotinha que precisava se acalmar.

Lonely: Ah, sim.

Eu: Você está bem?

Lonely: Na real, na real? Não.

Eu: O que foi? Está doende?

Lonely: Não.

Eu: Então o que é?

Lonely/ Por favor, sem perguntas, que não irei poder responder.

Eu: Porque você sempre tem que ser misterioso?

Eu: Tudo em você é mistério.

Eu: Engraçado... Eu acho que alguém já mim falou a mesma frase que você, só não sei quem foi.

Lonely: Eu vir você hoje com o Rafael.

Eu: Eu sempre estou com eles. Eles são meus amigos.

Lonely: Eu sei. Mas vocês não parecia como amigos.

Eu: Então como? Amantes? Óbvio que era como amigos.

Lonely: Será que você não percebe nada?

Eu: Do que você está falando?

Lonely: Nada.

Lonely: Sabia que ano que vem, as unidades só vai até a terceira?

Eu: Eu posso ser lerda, mais sei que foi a segunda vez que você muda de assunto.

Eu: E não, não sabia disso.

Lonely: Okay.

Eu: Anônimo... Não vai mesmo contar o que você tem?

Lonely: Coisas minhas. Eu vou sair, tenho que cuidar da minha irmã.

Eu: Tudo bem. Quando quiser falar comigo, pode mim chamar.

Lonely: Sim.

Encarei o celular a minha mão. Mesmo por mensagem, dava pra perceber que ele não estava bem. Tinha algo que não ele não quer mim contar. Corri o dedo na tela vendo as outras mensagens que tinha. As mensagens, eu sempre imaginei com a voz dele em animação, mas hoje está diferente do que imagino sempre.

Já parei pra reparar ao meu redor quando estou no colégio, pra ver se encontro alguém que está usando celular no mesmo momento que eu, mais sempre da falha. Se eu parar pra contar, quantas pessoas está no celular, eu mim perco todinha.

Já pensei na hipótese, de que possa ser um de meus amigos, ou até mesmo, alguém que eu só vir de vista. Um deles, foi o André. Mais já excluir isso dá cabeça. Ele não seria, pois parece que ele é tímido e que não teria coragem de ser um anônimo pra mim. Ele mesmo mandou eu se afastar dele, porque ele mandaria mensagens? Que irônico.


Notas Finais


Até depois :)


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