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História Unknown Love - Narradora


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Uma fotinha pra esse capítulo que tanto amei esquecer. Claro, sendo narrado por mim também. 😂 também por os copos serem do Starbucks me estigou a colocar mais ainda essa foto fofizz.

Outro motivo é que estou tão feliz. Feliz, feliz, feliz.

Bom capítulo.

Capítulo 29 - Narradora


Fanfic / Fanfiction Unknown Love - Narradora

André/Anônimo: Oi

Julia: Oi

André/Anônimo: Como vai?

Julia: Bem, eu acho.

Julia: E você?

André/Anônimo: Não sei.

Julia: Porque sumiu o dia todo ontem e só apareceu agora?

André/Anônimo: Não quero contar.

Julia: Er, está bem...

André/Anônimo: Ficou chateada por eu não querer contar?

Julia: Na verdade sim.

André/Anônimo: Perdão.

André/Anônimo: Mas diga, o que queria pedir?!

Julia: Não, nada, esquece.

André/Anônimo: Tudo bem.

Julia: Acho que não temos um assunto e também acho que não vai render conversa.

André/Anônimo: Também acho.

Julia se encontrava no Starbucks encarando o seu celular.

Ela não sabia quem era esse garoto, mas sentia que ele não estava bem. E ela estava preocupada. Sim preocupada. Esses últimos dias, foram uns de seus melhores, pois foi com ele que seus dias eram coloridos por uma simples mensagens.

Um sentimento estava nascendo em si, e ela ainda não sabia do que se tratava. Não que chegasse a ponto de dizer; "Poxa mim apaixonei..." Não, era tipo uma atração.

Um carinho e afeto pela a pessoa.

Não dava pra dizer que era paixão. Claro que não era! Ele era um desconhecido não podia chegar a esse ponto. Era quase impossível a pessoa se apaixonar por qual quer um.

Mas ela admite, que sente sim uma atração boba por ele. Julia quer saber tanto quem era esse misterioso. Saber como ele era, saber qual era o seu cheiro, o seu jeito, sua fala pra ver se compara com a que ela imagina quando ler as mensagens. Mas o caminho dos dois eram bloqueados pela insegurança, timidez, incerteza, e o principal, uma janela de WhatsApp.

Não aconteceria isso se ele se aproximasse dela no jardim. Eles teriam uma ótima amizades, que tornaria em amor. Ela não precisaria ter namorado o Omar e ter passado por tudo o que passou. Ela não precisaria ser curiosa pra saber quem era ele.

Julia descobriu o porque que o namoro dela com o Omar não deu certo. Eles tinham se apaixonado perdidamente, e tudo correu rápido demais. O erro, foi por que eles não tiveram tempo de ter uma amizade por está com pressa.

Uma relacionamento se constrói com amizade entre ambas a parte. E ele não tiveram isso.

A garota encarou a janela transparente ao seu lado. Os pingos de gotas caiam na janela. Naquele dia, o dia amanheceu chovendo. Ela se lembrou de quando ela saiu de casa que a surpreendeu.

Descia as escadas correndo indo até a porta.

- Filha? - Ela parou de levar a mão na maçaneta e ficou surpresa.

Era ela ou uma cópia? - A garota pensou.

Julia virou lentamente pra sua mãe e viu se sorriso que desde de anos pra ela.

- Do que me chamou? - Perguntou confusa e um sorriso nasceu em seu rosto.

Ela sente tanta saudades de quando a sua mãe a chama assim...

- De filha?! - Ana perguntou óbvio. A mulher deu um passo a frente pra pegar no cabelo da filha. - Não é isso que você é de mim?

- Bom, eu acho que sim. - Respondeu duvidosa. - Bom, eu acho que sim.

- Onde irá nesta chuva? -A mãe ajeitou o gorro do Joaquim na cabeça da Julia.

- Vou ali esfriar a cabeça. - Deu de ombro.

- Espere a chuva parar de cair, você irá ficar resfriada se sair neste frio. - Puxou a garota pela mão pra ir ao sofá. Mas ela a impediu puxando bruscamente, a mãe a encarou confusa pelo o seu ato. - O que foi?

- Porque está fazendo isso? - Perguntou.

Ela queria saber. Julia estava confusa por nunca mais sua mãe ter se preocupado com ela. Não que ela não tenha gostado, pelo contrário ela amou.

- Não estou fazendo nada demais. Só estou querendo cuidar um pouco da minha boneca.

Boneca... foi nascida sendo chamada assim pelos pais.

Ela estava confusa. Muito confusa com tudo isso.

- Pare de fingir que se importa comigo. - Falou em tom alto mais não a ponto de gritar.

Sua mãe se assustou. Mas quem estava mesmo assustada era a Julia. Ela estava um poço de assustada pela mãe.

- Mas eu me importo com você. Sou sua mãe, óbvio que tenho que se importar contigo.

- Você caiu da cama por acaso? - Julia perguntou e a mulher negou. - Por que está parecendo. O que? Acordou com o pé certo agora? Por que desde de que o papai morreu você parou de se preocupar com sua bonequinha. - Seus olhos brotaram água. Não só porque citou o nome do pai, mas sim porque citou a si mesma pelo apelido de seus pais.

Ana na verdade, não acordou de pé certo. Tudo começou quando ela conheceu uma certa garotinha no parque. E por acaso, Julia conhecia muito bem essa garota. A mulher ultimamente estava pensando muito sobre esse assunto. Ana estava tão distante enquanto se desabafa que nem reparou que ela era muito nova pra isso, e que não a conhecia e já estava falando de seu problema. Mas o que mais surpreendeu a mulher, era que a mesma  a aconselhou da melhor forma possível. E por isso que agora ela está tentado se redemir com a filha.

Um silêncio se instalou na sala. O que elas não sabia, era que o Joaquim e Felipe ouvia tudo da escada. Eles estavam surpreso pela atitude de Julia. Nunca imaginaria que ela falasse assim, quando sua mãe finalmente a conseguiu enxergar ela novamente.

- Foi você que pediu pra mamãe fazer isso? - Felipe sussurrou pro Joaquim.

- Não... não foi eu não. - Ele negou com a cabeça voltando a olhar as duas.

- Me desculpas filha. - A mãe pediu quebrando o silêncio. A garota piscou pra as lágrimas não cairem. - Pensei que iria gostar de que eu possa me redimir contigo.

- Claro que gostei. - A mãe levantou o seu rosto pra ela imediatamente. - Mas isso não torne que está situação está estranha. - Abriu a porta se arrepiando com o frio que fazia. Antes dela bater a porta a mãe pediu:

- Pelo menos leve meu casaco. - Tirou o casaco de seu corpo estendendo a ela que encarou duvidosa. - Por favor...

- Está bem. - Pegou, a mãe sorriu triste pelo modo brusco de sua filha ter pegado. A garota fechou a porta sem nem agradecer. E só agradeceu aos céus que parou de chover.

Ana apesar de não ter gostodo nem um pouco do jeito da filha, ela não podia repreender, já que foi ela que começou com tudo isso. Foi ela que começou a ignora-la primeiro.

Se arrependimento matasse, eu já estaria no caixão a uma hora dessas. - Pensou, Ana respirando pesadamente.

Os meninos quando percebeu que ela iria vim na direção da escada fizeram um favor de correr longe dalí.

Um vento frio entrou na vazia lanchonete, assustando-a garota que estava perdida em seus pensamentos.

Julia olhou pra a porta, e de lá entrou o Alencar. Ela pegou o costume de chama-lo assim desde de que começou a prestar atenção na hora da chamada. Suas mãos estava em seus bolsos. Seus cabelos estavam tapados com o capuz do moleton. Ele vestia uma calça saruel preta, e um moletom Approve cinza.

Extremamente, lindo. - Pensou Julia.

André ainda não tinha a visto, já que ela estava bem escondido mais visível pra quem repara bem. E ele foi um deles. Ele olhou por um momento tentando esconder um sorriso mas logo desviou o olhar indo até o balcão.

Ele não esperava que fosse a encontrar aqui logo em uma tarde de chuva. André foi fazer seu pedido no balcão.

Julia acompanhou cada passo de dele e cada segundo dele no balcão esperando o pedido. Seu coração se acelerou, quando viu que ele vinha em sua direção com um copo em mãos. Ela fingiu que não estava o vendo, pegando o seu celular mais não mexeu, só batia na tela.

André até pensou que ela estaria mandando mensagens pro Lonely, mas nada chegava. Então sorriu percebendo que ela ficou nervosa por ele está indo em sua direção. Ele escondia o sorriso quando chegava próximo a mesa.

Julia não sabia por que seu coração acelerava a cada passo dele. E ficou ainda mais forte quando ele parou no seu destino. Ela continuava a fingir que não o viu mexendo no celular.

André pois na boca o canudo e sugou tomando um pouco.

- Oi?! - Ele a chamou.

Ela com as mãos trêmulas, virou a cabeça levantando encontrando o olhar intenso de André. Ela não respondeu. Ela não conseguia dizer nada, e ele percebeu isso.

- Posso sentar com você? - Ela assentiu levemente e ele sorriu. Ela ficou novamente encantada por aquele sorriso. Se brincar, o dele era o mais lindo que ela já viu. Ele sentou em sua frente tomando seu Cappuccino a observando ela voltar a fingir que escrevia.

Ela estava nervosa com o seu olhar penetrante em si. Seus dedos trêmulo, mal batia na tela.

- O que está fazendo? - André perguntou tentando esconder seu riso preciso. - Parece bastante concentrada.-  Ela estava nervosa, e ele a fez ficar pior.

Seu corpo ficou rígido com a pergunta. Ela levantou o olhar e viu um André se divertindo com sua situação.

- Na-a-da. - Ela gaguejou e limpou a garganta. - O que deseja com a minha pessoa? - Ela pois o celular com a tela pra baixo e as suas duas mãos em cima do mesmo.

- Nada. - Colocou o canudo na boca.

Oh sorte esse canudo tem. - Julia pensou. Balançou a cabeça querendo afastar esse ridículo pensamento.

- Por que olha pro meu canudo? - André perguntou.

Julia novamente ficou rígida. Estava tão na cara que ela olhava? Será que ficou que nem idiota olhando aquele sortudo canudo?

André não sabia o que está acontecendo com ele hoje. Primeiro que nunca pensou em sentar em uma só mesa com Julia. Segundo nunca pensou em está se divertindo com as perguntas que faz a perceber que ela ficavam mais nervosa.

- E-eu não olho o seu canudo. - Ela falou sentindo suas bochechas queimarem. - Eu só estava olhan... - Parou de falar quando percebeu o que iria dizer.

André sorriu malicioso, por ter percebido que ela falaria que olhava sua boca. Pois o copo na mesa no canto. E se inclinou na mesa pra ir ao encontro do rosto da garota.

Julia engoliu em seco, olhando as castanheiras do André. Ele estava perto. E um medo correu em seu corpo, por pensar na última vez que eles estavam perto novamente e ele a empurrou.

Ela queria afastar seu rosto do dele, mas a respiração do mesmo a puxava pra ficar no mesmo lugar.

André sorriu quando um suspiro derrotado saiu dos lábios da garota batendo em seu rosto.

- Diga-me, Julia. O que olhava? - Ele a desafiou. Ela engoliu em seco novamente.

Droga! Esses lábios falando tão provocativo perto de mim, me fazia ver estrelas. - Ela pensou olhando os chamativos lábios dele.

Sua cabeça não comandava o corpo do André. Tinha algo que ele nunca teve quando se tratava da Julia. E isso ele sabia o que se tratava. Era coragem. Uma coragem crescia em seu peito pra poder fazer qual quer coisa que passava pela sua cabeça. E uma agora era pode-la beijar, mais ele se contentaria.

Ele sabia porque essa coragem crescia em seu peito. Era ela! Ela era o motivo por isso. Se ela não tivesse nervosa por sua presença, essa coragem e determinação não existiria.

- Seus lábios. - Ela sussurrou e arregalou os olhos por só ter percebido o que falou agora. André voltou a se sentar vendo Julia com a mão na boca.

- Bom saber, Julinha. - Ele voltou a tomar seu Cappuccino com um sorriso satisfeito.

Julia queria abrir um portal que transmita qual quer pessoa pra Nárnia pra nunca poder ver a cara de André e não passar por isso jamais.

- Bom saber. - Ele continuou.

- E-eu, ja vou. - Ela se apressou pra levantar pegando seu celular.

- Está chovendo. - Ele falou antes dela sair da mesa. Ele riu quando viu a cara de Julia vendo a chuva novamente cair. - Ou irá querer ir na chuva?

- E-e mesmo. - Ela falou sentando novamente na mesa. Olhou suas mãos mexendo frequentemente sentindo o olhar de André em si. - Para, já estou em uma situação nada boa, e você fica mim olhando. - Ela falou nervosa olhando suas mãos ainda.

André achou graça. E ela bufou colocando a testa na mão com os dedos entre o couro cabeludo.

- É engraçado. - Ele deu de ombro tomando o seu Cappuccino.

Julia levantou a cabeça pra o encarar.

Ela não entendia!

- Por que está fazendo isso? - Ela perguntou firme na voz.

Ele franziu a testa pondo o copo na mesa pra responde-la.

- Não entendi. - Ele perguntou confuso.

- Estou falando tudo isso. - Ela falou. - Um dia você manda eu me afastar de você, e quando eu faço você vem e fala comigo. Qual o seu problema?!

Ela olhava confusa pra ele que não tinha expressão no rosto.

Julia queria saber, o porque disso tudo. Ele é estranho. Manda fazer isso, depois a defende de Omar agora está aqui a fazendo companhia.

- Tem coisas que você nunca irá entender. - Ele murmurou olhando a janela.

- Então me explique! - Ela controlou sua voz pra não gritar. - Estou cansada de todos saberem das coisas e eu ser a única que não sei.

André a olhou.

- Do que você está falando? - Ele perguntou confuso.

- Estou falando de você. - Levou o dedo no peito de André. - Você e tudo que relaciona a você! Eu não te conhecia, enquanto todos te conhecem. Você é amigo de meu irmão, e eu não te conhecia mesmo assim. Eu não te conheço, e soube ontem que namorava uma das meninas mais inteligente da escola e mesmo assim, eu nunca soube de você.

Seus olhos tinha uma barreira que Julia não conseguia ultrapassar.

- Você é o que? Um invisível quando eu apareço? Você se esconde quando passa ao meu lado? Você paga todos ao meu redor, pra ninguém falar de você pra mim? Me diga. Eu quero saber. - Julia continuou sentido seu rosto esquentar de raiva.

Julia queria uma resposta pra isso, mas ele não falava, só a olhava sem interrope-la.

- Me responde André. Eu quero saber se o problema sou eu ou você. Eu quero saber se eu nunca percebi de você com a Priscila ou e você que sempre foge.

- O que você sabe sobre eu e a Priscila?

Sua voz saiu firme e frio. Ele estava com raiva por ter citado o nome dela sendo que estava falando deles dois.

- Você não sabe nada sobre eu e a Priscila. - Ele continuou. - Eu e ela não tem culpa se você nunca repara ao seu redor. Porque se um dia você reparar, irá descobrir muitas coisas.

- Eu não tenho nada pra descobrir. - Bateu na mesa irritada.

- Tem certeza? - Ironizou.

A expressão de Julia se acalmou. Não. Ela não tinha certeza. Realmente, tem coisas que ela precisa saber mesmo. Não uma coisa, mas sim uma pessoa. Tinha coisas que iriam descobrir no caminho da vida.

- Não. - Sussurrou e seus ombros caíram derrotados.

- Pois é. - Pegou bruscamente o copo e levantou do banco visivelmente irritado. Ele saiu da mesa em passos longos e rápidos.

Julia finalmente percebeu que ele iria sair e correu pra alcançar-lo. Pegou seu pulso livre e o virou pra si.

André foi surpreendido por um abraço dela. Seu ouvido estava entre seu peito e seus braços em seu tronco, ouvindo seus batimentos acelerados. E ela percebeu isso e sorriu o apertando cada vez mais.

Julia não sabia que ela fazia esse efeito nele, e nem que ele fazia nela. E foi assim que a ficha caiu. Ela realmente tinha muitas coisas pra descobrir na vida, e essa descobriu agora!

Descobriu que o coração deles dois, se acelera quando um está perto do outro. Principalmente, quando se abraçam. Foram poucas vezes, mas foi esses poucos que a fizeram única...


Notas Finais


Então... me digam o que acharam desse capítulo. Eu preciso saber se vocês gostaram ou se odiaram ou até mesmo se quer que eu faça mais capítulos narrado por mim.

Vocês acham que Julia deveria perdoar a mãe? Eu acho que sim, mas estou vendo que ela quer um tempo pra organizar a cabeça por está pensando que é enganação da mãe, e com medo dela a ignorar novamente e faze-la sofrer como fez da última vez.

Vocês gostam de #PriDré ? Estou fazendo muitas cenas com eles dois juntos. Tão lindinhos 😍 que pena que André combina mais com a Julia. Ai está a dúvida! Eles irão voltar novamente? NÃO SEI. Mas espero que não.

Comentem! Preciso saber os erros e se estão gostando desse capítulo.


#Judre ou #Pridré ? 💕


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