1. Spirit Fanfics >
  2. Unknown Love >
  3. Bruno - Bônus

História Unknown Love - Bruno - Bônus


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Eu não ia postar hoje, mas estou nervosa. Muito nervosa. Eu não sei o que fazer, então resolvi me aliviar fazendo o que tanto amo. Que é vocês😞

Capítulo 31 - Bruno - Bônus


Meus pés não comandava meu corpo.

Eu estava aos nervos.

Essa conversa séria que Kayla disse, me deixava mais nervoso ainda.

Assim que parei na lanchonete, adentrei o mesmo, sentindo um arrepio na espinha. Rodei meu olhar pelo local, e parei na ruiva nas mesas afastadas. Minha respiração falhou. A ruiva acenou com a mão discretamente. Respirei fundo e meu pés fracos levaram até sua mesa. Ao chegar em seu destino ela sorriu fraca e amigável.

- Oi. - Kayla se cumprimentou baixo. Não respondi, só sorri duro e sentei na cadeira a sua frente. Ficamos se encarando nervosos. Seus olhos continha olheiras visíveis, que estava tentando esconder por uma maquiagem. Seu rosto angelical, mesmo com olheiras ficava linda. Só percebi que a encarava demais, quando a mesma pois uma mexa de seu cabelo natural pra trás da orelha. Ajeitei minha postura, pigarrando nervoso.

- Então... o que disse que era tão urgente assim? - Perguntei indo direto ao ponto. Ela respirou fundo e piscou freneticamente.

- Eu não sei nem por onde começar. - Ela piscava com a cabeça pra trás. - Depois de toda briga que presenciei sua e de sua namorada, ainda mais por eu ser o motivo.

- Ex-namorada. - Murmurei sentindo um aperto em meu coração a se referir Cianna como ex, depois de tudo o que vivemos juntos.

- Desculpe-me. - Ela pediu realmente chateada. Assenti lentamente. - Eu me sinto tão culpada por isso ter acontecido com você.

- Não sinta, você não teve toda a culpa nesta história. - Ela mordeu o lábio inferior, assentindo. Fiquei esperando ela dizer algo, e ela percebeu. Jogou a cabeça pra trás piscando frequentemente. Tornou a olhar pra mim e seus olhos ao redor, estava acumulado água. E isso mim deixou mais nervoso ainda.

- Estou grávida. - Sua voz falhada.

Meu mundo girou. Isso não podia. Não pode ser meu. Eu não posso ser pai. Isso não pode está acontecendo. Vai ver não é meu. Mas se não fosse meu, porque ela mim chamaria pra admitir isso?! Não tem como ela está grávida. Eu tenho 18 anos, não posso se tornar pai neste momento.

- Não. Isso não é meu. - Ri seco e nervoso. Minhas mãos estavam soando frio. Eu estava tremendo, não sentia um chão abaixo de meus pés.

- Perdão. - Suas lágrimas começam a cair. - Mas é!

Não!

Não!

Não!

Eu não estou acreditando.

Não pode ser meu.

Essa... Essa criança não pode ser meu.

- Você foi a única pessoa que eu mim relacionei, esses meses. Fazia dois meses que eu não mim relacionava, com ninguém. E você foi o único, esses dias. - Limpou as lágrimas com as mangas do casaco que ela usava.

Eu não posso!

Eu não posso! Minhas coisas com a Cianna iriam ficar pior. Ela nunca mim perdoaria por isso. Eu nunca mim perdoaria por isso.

- Diz pra mim... diz, que isso é mentira, diz. - Pedi com a voz embaçada.

Meu mundo estava se acabando. Ter filho era uma coisa que só pensei em ter com Cianna, ela era a única que eu pensava que fosse mim dar filhos.

- Não estou mentindo. - Puxei meus cabelos negando com a cabeça.

- Eu não posso. - Olhei ela encostando as costas na cadeira. Seu rosto tornou, a cair as teimosas lágrimas. - Eu não posso. Eu não tenho capacidade de ser pai tão cedo. Eu tenho 18 anos, não posso ser pai.

- E eu tenho 17. Estou na mesma situação que a sua. Ser mãe é uma coisa que nunca passou pela minha cabeça. Isso é uma tamanha responsabilidade, e eu não tenho isso. Não sei o que fazer, pra contar a minha família.

- Quem mais sabe disso? - Ela limpou o nariz por ter escorrido.

- Só minha amiga.

- Isso não foi erro, ou algo do tipo? - Tentei argumentar, preocupado.

- O nunca erro que tivemos foi nos mesmos. - Meus ombros caíram. - Não sei o que fazer, Bruno.

- O que pensa em fazer?

Preocupação e medo! Muito medo! Era o que sentia neste momento.

- Abortar.

Meus olhos se arregalaram, mais ainda.

Abortar...

Abortar...

Grávida...

Grávida...

Era coisas que só passava pela minha cabeça.

- Não! - Criei coragem pra quebrar o silêncio. Agradeço que minha voz saiu firme, e ela pois se a se surpreender. - Você não irá abortar. Eu não vou deixar você fazer isso.

- Não tem outro jeito, Bruno. Eu tenho que fazer. Ser mãe! Eu não quero isso! Não quero ter esse título. Não sei nem cuidar de mim mesma, porque com uma criança eu iria cuidar?

- Eu não vou deixar você fazer isso. - Repeti, firme. Ela limpou as lágrimas, e olhou pro lado. - Por mais que você insista, eu não vou deixar! Eu sou contra a aborto. - Ela olhou pra mim.

- Já estou decidida. Não vou mudar de ideia. - Falou firme também.

- Você não vai abortar a criança que pode ser meu. - Bati na mesa estressado. Minha voz ficou alta, mas não a ponto de gritar. - É a vida de uma criança que está em risco, Kayla. A criança que pode ser meu filho.

- Minha vida está em risco Bruno. Você não sabe a decepção que meus pais irão ter quando eu contar. Eu sou o orgulho daquela família, e só uma rasteira tudo se derruba nas minhas costas.

- Eu não vou deixar...! Eu não vou deixar você acabar com a vida de meu filho. - Ela se surpreendeu por ter o chamado assim. Mas eu não. Eu não mim surpreendi. - Como eu disse, eu sou contra a aborto. E se eu ver, você fazendo isso com o meu filho, irá se arrepender por tal ato. A criança não tem culpa, se fomos o errado... você acha que está sendo fácil pra mim? Meu namoro terminou. Minha namorada não quer conta comigo, e se descobrir que vou ser pai irá ser outro motivo pra piorar minha situação. Mas não é por isso que irei abandona-lo. Temos o direto de o assumir, querendo ou não. Se você acha mesmo, que será a melhor solução abortar, pode tirando o cavalinho da chuva, porque não é. Se não quer esse filho, pelos menos eu quero, mesmo sabendo que é muita responsabilidade pra um só garoto.

- Nossa... Não sabia que iria ficar desse jeito só por causa disso. É só uma criança que não sei nem se vai existir.

- É mas eu fiquei. E claro que vai existir. Irá existir com bastante saúde e vida se Deus quiser.

- Porque tem tanta certeza, que esse filho irá nascer? - Perguntou cansada na voz.

- Porque eu sei que não irá abortar. Porque eu não irei deixa-la fazer tal ato, por causa de seu pensamento ridículo. Porque eu sei, que por mais que você tente tirar, sua consciência irá pesar. Você irá se sentir culpada, por ter feito isso, se nem deu tempo de o conhecer. Não te conheço, mas sei disso. Você não terá coragem pra isso.

[...]

- Julia, eu não sei o que fazer. - Admitir frustrado. - Será que fiz bem em querer aceitar? - Olhei ela.

- Claro que sim Bruno. - Ela sorriu de orelha a orelha. - Você não está feliz que vai ser pai?

- Ue! Estou. Eu acho. Não sei. - Respondi duvidoso.

- Ah, então se você não está feliz, eu te empresto a minha, porque eu estou mega feliz. - Bateu as mãos dando pulinhos na cama, contente. Ri fraco. - Caracas velho, eu vou ser a titia mais feliz do mundo. - Seus olhos brilharam ao falar. Sorrindo abertamente, pensativa. - Como vai ser? Será que vai ser uma sobrinha, ou um sobrinho? Espero que seja uma sobrinha, ai eu digo o que ela deve fazer pra não ser igual ao pai.

- Hey. - A repreendi, rindo de sua cara a ver que ela saiu de seus pensamentos.

- Como é a mãe? Ela é chata? Se for chata não quero ela como cunhada. - Fez uma careta. - Apesar de eu sempre ter pensado que a minha única cunhada fosse a Cianna. - Parei de sorri e olhei pra frente. - Desculpe-me, não queria voltar ao assunto dela, logo agora que sabe que vai ser pai.

- Não, tudo bem. - Sorri fraco pra ela. - A Cianna, não irá querer mais conta comigo depois de tudo o que a fiz passar, e ainda saber que a mesma mulher que dormir está grávida. - Ela sorriu sem deslocar os lábios. - Mas respondendo a sua pergunta, não a Kayla não é chata. E ela não vai ser sua cunhada, bocó. Ela só irá ser mãe de um filho meu. - Ela assentiu. - Mas não crie expectativas. Não sei se realmente esse filho é meu. Só irei saber quando ele ou ela nascer. Vai que ela esteja mentindo?!

- Você é um estraga prazeres. - Bufou cruzando os braços, fazendo beicinho. - Mas cá entre nós. - Desmanchou os braços e sorriu boba. - Eu queria um homem assim que nem você. Caramba velho, você a fez aceitar sendo que ela já estava decidida. Sério. Se você não fosse meu amigo, meu parça, e meu irmão de coração, eu te pegava. Sério. Acredite no que que eu digo. Você e os meninos, é os homens que todas as meninas desejam. - Ri negando com a cabeça. Essa Julia não presta. Ela riu também. - É sério velho. Sortuda é a mulher que tiver vocês. Eu já sou sortuda por ser amiga, imagina elas.

- Julia, você não presta. - Falei entre risos. Deitei em sua cama, e ela deitou ao meu lado. - Mas sério, eu acho que não fiz mais que minha obrigação a concordar com isso. - Parei de ri, ficando sério. Virei a cabeça pra ela, e encontrei seu sorriso. - Mas estou tão perdido nesta história. Poxa velho, eu sou novo pra esse tipo de coisa.

- Calma Bru. - Continuava a sorrir. - Você irá saber cada coisa que deve, igualmente ela. Com o tempo, vocês irão ver que ter filho não irá ser tão ruim assim. É só questão de tempo pra isso, depois você irá cair de amores por minha sobrinha.

- Como tem tanta certeza que vai ser menina? Vai que é um moleque igual o paizão aqui. - Mim gabei e ela rolou os olhos.

- A pessoa dá corda, e ele quer levar a pessoa junto. - Resmugou. - E vai ser menina, acabou o papo.

- Ah claro, a vidente, sabe de tudo. - Retruquei.

- Eu não sei de tudo, eu só tenho instituição feminina.

Ri alto. Ela mim olhou parecendo que eu era louco e acabou rindo também. Pareciamos dois loucos, querendo saber se é menina ou menino, sendo que a criança ainda está em forma de uma bolinho de feijão.

Uma alegria tomou todo o meu corpo, quebrando toda as barreiras de desconfiança, e preocupação que há entre mim.

Sentia uma enorme alegria, ao saber que vou ser pai. Sentia que Kayla não mentiu pra mim dizendo que sou eu. Tinha verdade em sua voz, sinceridade. Ela estava muito com medo de tudo isso. Do que a família ia pensar dela, quando descobrisse.

Caramba velho, eu vou ser pai. Isso me enchia o peito pra dizer que vou ser pai. Mesmo não sendo com a garota que desejava, eu estava feliz, por que eu vou ser pai. Mesmo com umas pintas de desconfiança que ela fosse meu, a felicidade alcançava a barreira.

A felicidade e alegria, de saber que em alguns meses, irei poder, toca-lo mim dominava.

Estou começando a achar, que não é só a Julia, que irá criar expectativa com essa criança. Eu também vou criar, e muito.


Notas Finais


*Capítulo não revisado!

Estou muito nervosa pra revisar.

Bruno vai ser papai 😍😍

Quero um homem que nem meus meninos. Meu apeguei tanto de chamar os meninos de minha fic de "meus meninos" é porque eles não meus meninos não é? 😄

Irei postar outro, só por que não teve Judre hoje 😍
#NervosaEstou 😵😞


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...