1. Spirit Fanfics >
  2. Unknown Love >
  3. André

História Unknown Love - André


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Dois porque sim

Capítulo 32 - André


Eu não estendia mais nada!

Eu sabia que não teveria ter criado um laço de amizade com ela. Eu sabia que ela iria se decepcionar com o que sou. Que iria ficar estranha, e depois ia se afastar.

Todos se afastam, porque com ela seria diferente?

Ela estava magoada, e eu percebir isso olhando seus olhos. Ela estava magoada, pelo o que não sei.

Quando a vir, de sorrisinho e abraços pra Rafael, mim deu um grande ciúmes. Sempre tive ciúmes dela com Omar e ele.

Porque ele? Por que ele gosta dela! É óbvio que ele não sente só amizade por ela. O jeito, o olhar, que ele dava em relação a ela era óbvio. Todos percebem mas ela não. Ela sabe que ele e os outros amigos esconde isso dela, mas ela não quer aceitar, que está sendo a última a saber do que quer que seja. Que atire a primeira pedra, quem não sabe isso.

Mas não era minha preocupação isso. Minha preocupação era a Julia. Era o Anônimo. Era tudo que se relaciona a nós dois.

Queria achar uma resposta, por a gente ter se afastado. Tanto pessoalmente como virtualmente.

"Amor: A gente está se afastando aos poucos Lonely.

Amor: E eu não quero isso."

Ela não quer se afastar de mim. Ela não quer que eu mim afaste dela. E meu erro foi esse. Foi não ter percebido que estava de afastando por causa da volta da Priscila.

Sim, Priscila. Não tinha mais tempo pra nada. Ela pedia sempre pra fazermos coisas como era antes. Passear, conversar, menos se beijar. Não que ela não queria e eu queria. Porque eu admito, eu quero muito beija-la novamente. Apesar de eu ainda está decepcionado com ela, eu sentia falta de um amor que possa retribuir completamente, sem barreiras pra atrapalhar. Eu sentia falta de ser amado. Sentia falta de ouvir um "Eu te amo" sem que não seja eu mesmo falando, ou minha família. Poxa, eu quero ser amado também! E Priscila desde de que chegou, diz que mim ama ainda e que quer voltar.

Priscila já era bonita, e parece que com toda essa viagem que ela dava no mundo, ficou mais bonita ainda. Ela usava aquelas maquiagem, que a deixa mas bonita do que já era. Seus olhos combinava perfeitamente com aquilo que coloca debaixo de seus olhos.

Não sei nem porque estou pensando isso. Julia tem sua beleza própria, não precisa de maquiagem pra ficar bonita. Pensando bem, Priscila sem maquiagem também é bonita, só que ela gosta de usar por causa da sua vaidade.

E cá estou eu, comparando as duas no mesmo tempo.

- Filho. - Ouvi a doce voz de minha vó mim chamar. Guardei rapidamente, o anel de compromisso que usava quando namorava a Priscila. Sim, eu olhava e ainda guardava. Deixe-o, debaixo do travesseiro e sentei na cama. Ela estava na borda da cama, com aparência nervosa e aflita e aquilo me preocupou.

- O que foi vó? - Perguntei preocupado. Ela respirou fundo.

- Esses dias você está muito diferente comigo. - Olhou a mão que estava em seu colo.

- Eu sei, que estou andando muito afastado da senhora e da Lola, mas... - Ela mim interrompeu.

- Não é questão de você ter se afastado. - Fiquei quieto e confuso. - Você ficou estranho comigo, por não ter te contado o que essas ligações pertence?! - Olhou pra mim esperando uma resposta.

- Não quero falar sobre isso. - Respondi frio e desviei o olhar pro lado.

- Filho... - Pegou minha mão, mas eu puxei bruscamente e levantei da cama.

- Não me chame assim. - Olhei pra ela. E ela arregalou os olhos, surpresa pela minha frieza na voz. - Não me chame assim. - Repeti e seus olhos lacrimejaram. - Não tenho o direito de ser chamado assim, sendo que sou só seu neto.

Uma pontada deu em meu coração, ao falar assim com ela. Aquela mulher era mãe pra mim, e eu não sei o porque de ter falado assim com ela. Uma lágrima solitária caiu em seu rosto.

- Você não é só um neto pra mim André, você é um filho. - Ela falou em sua voz sofrida.

- Se eu sou como um filho pra você, porque mente pra mim?

- Porque eu não posso contar pra você.

- Sai de meu quarto. - Apontei pra porta. Sua boca se abriu mas nada falou. - Sai de meu quarto, e chame a Lola pra ficar comigo. - Ela assentiu e levantou-se da cama. Seus pés lentamente foram em direção da porta. Antes dela sair, me olhou mais eu desviei, ouvi a porta fechar, e meu corpo caiu sentado na cama. Fechei meus olhos com força e coloquei a cabeça na mão puxando meus cabelos.

Droga! Eu não deveria ter falado isso com ela. Por que eu fui ser tão idiota, pra falar uma coisas dessas com a mulher que me criou?

Batidas, foram ouvidas. Pedi pra entrar e ouvi logo ela sendo fechada.

- A mamãe disse que você mim chamou. - Senti a cama se afundada e olhei Lola. - Aconteceu algo?

- Queria sua companhia. - Sorri de canto. Ela assentiu. Deitei na cama suspirando e ela deitou ao meu lado. - Como foi hoje na consulta? - Olhei preocupado e curioso pra ela.

- Como sempre uma chatisse. - Riu de leve. - Mas valeu a pena. - Lola sorriu abertamente, e me fez sorrir também com sua felicidade.

- Que bom, mas diga, o que aconteceu. - A incentivei, ficando de lado colocando a cabeça na mão.

- O tio Peeta, disse que eu tenho máximas possibilidades de melhorar minha situação. Ele disse que estou melhorando aos poucos. - Seus olhos brilharam a falar.

- Que bom Lola. Estou tão feliz por isso. - Sorria feliz. Dei um leve beijo em sua testa e deixei meu nariz ali sorrindo bobo. Rodei meus braços em seu pequeno corpo, e colei minha bochecha em sua testa. - Tão feliz. - Repeti.

- O tio Peeta, disse mais outra coisa. - Separei dela, pra olha-la melhor.

- O que? - Perguntei já me preocupando.

- Ele disse que pra me melhor mais, eu tenho que está feliz. - Franzi a testa confuso.

- E você está feliz? - Perguntei.

- Estou. Mas não tanto assim.

- Ue! Porque? - Sentei na cama confuso. Ela acabou de descobrir que tem máximas possibilidades de melhorar e não está feliz?

- Por que minha felicidade não depende só de mim. - Sentou na cama também ficando de frente pra mim.

- Se não depende de você, depende de quem? Da Rainha Elizabeth? - Ironizei e ela rolou os olhos.

- Não. - Negou com a cabeça. - Sua e da mamãe.

- Não estou entendendo, Lola.

- Eu sempre digo, a felicidade de vocês que mim faz melhorar. É o sorriso de vocês que me faz ficar feliz. - Sorriu pegando minhas mãos. - Agora eu te pergunto André, você está feliz?

- Claro que estou. - Continuava a ficar confuso.

- Diga a verdade André, você está feliz? Não porque descobriu que tenho melhorado, mas sim porque antes, você está feliz?

Parei pra pensar. Eu estava feliz?

Era uma pergunta difícil de achar uma resposta.

Eu realmente estava feliz?

- Não. - Minha boca se movimentou falando isso, que nem eu percebi. Lola sorriu, mas eu continuava pensando. Eu estou feliz?

- Eu sei disso. - Lola confirmou com a cabeça ainda sorrindo. - Só queria ouvir de sua boca.

- Como...? Como, sabe? - Perguntei confuso.

- Eu só sei. - Deu de ombro. E soltou minha mão deitando na cama novamente. - Vem, deita. - Bateu na cama ai seu lado. Resolvi deixar pra lá, e deitei ao seu lado. - Dorme, vai ver pode melhorar seu dia.

Fechei meus olhos deixando meu corpo se relaxar na cama, por está tenso demais depois dessa conversa.

Depois de muito tempo tentando dormir, sentia que faltava algo.

Falta algo que eu tenho que fazer.

- Lola? - Chamei. Ela abriu os olhos lentamente, e esperou eu falar. - Te acordei? - Perguntei preocupado. Ela negou com a cabeça, respirei aliviado. - Pega meu celular ai na cômoda ao lado por favor. - Ela pegou e me entregou. Deitei de barriga pra cima e desbloquei o celular.

- O que foi? - Chegou a cabeça mas pra minha pra ver o que estou fazendo. Não respondi, só entrei no Whats.

Eu: Juh, está acordada?

- É a Julia, irmã do Joaquim? - Lola perguntou.

- Sim. - Ela não respondeu quando chegou a mensagem.

Amor: Oi Lonely.

Amor: Pensei que nunca mais falaria comigo esse horário.

Eu: Desculpa, estou distante um pouco do mundo.

- Porque ela te chamou de Lo... lo...nely? - Lola perguntou confusa.

- Sim. Na verdade, ela não sabe meu nome. - Virei a cabeça pra ela que continuava a ficar confusa. - Ela não me conhece totalmente. Só o Anônimo. - Ela deu de ombro e voltou a olhar o celular, fiz o mesmo.

Amor: Estou sentindo falta de suas mensagens.

Eu: E eu das suas.

Amor: O que faz?

Eu: Nada, só estou aqui conversando com minha irmã.

Amor: A mesma do desenho?

Eu: Sim, ela mesmo.

- É o desenho que eu fiz, pra mostrar pra sua namorada? - Lola perguntou confusa. Lola apesar de ter 6 anos, sabe muito bem ler. Inteligente igual o irmão, porque não seria né? Irônico!

- Sim, assim que você me deu eu enviei uma foto. - Ela sorriu.

Amor: Manda um beijo pra ela.

Eu: Ela mandou outro.

Amor: Fofa.

- Posso falar com ela? - Ela pediu.

- Claro, só não dê bobeira. Não diga seu nome e nem o meu. - Ela assentiu e pegou na minha mão. Começou a escrever com dificuldade, procurando as palavras certas pra escrever.

Eu: Oi Julia

Amor: É a irmãzinha do Lonely?

Eu: Sim

Amor: Obrigada pelo desenho, eu amei.

Amor: Até agora eu guardo em meu celular.

Eu: Obrigada

Amor: Vou está esperando atentamente, pra pode-lo pegar em mãos, e guardar com todo o meu amor.

Amor: Mas como o seu irmão é enrolado, vai demorar muito pra isso.

Eu: Ele é muito chato não queira nem conhecer

Eu: É um dos meninos mais chato que eu conheço

- Hey. - A repreendi mais ela ignorou esperando uma resposta. - Ai a menina irá ter trauma de mim.

- Cala boca!

Amor: Bom saber.

Amor: Antes já desconfiava, agora tenho razão.

Amor: Vem cá, ele é muito bagunceiro?

Eu: Sim

Eu: Mas só do quarto a fora seu quarto é...

- Como escreve, impecável? - Lola perguntou me olhando. Peguei o celular escrevendo, ela agradeceu.

...impecável mas fora dele é uma bagunça que só

Amor: Bom pra ele. Porque se eu ver um quarto bagunçado, não sei nem o que irei fazer com ele.

Eu: Mata

Eu: Mata ele

Amor: Olhe que mato mesmo.

- Pronto! Minha irmã e minha futura namorada, estão contra mim. - Reclamei. Ela só ignorou, e continou a escrever com dificuldade. - Eu mereço isso...


Notas Finais


Por favor. Não me matem!

O próximo capítulo está pegando fogo mas vocês vão ter que esperar 😈 não me matem Okay?

Até breve meus amores


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...