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História Unknown Love - Julia/André


Escrita por: alvera_Nanew02

Capítulo 47 - Julia/André


Fanfic / Fanfiction Unknown Love - Julia/André

Suspirei e entrei na cozinha. Parei na batente vendo Manu falando com alguém no celular de costas pra mim.

- Não, eu não posso... Eu não quero ir... Mas... Me desculpe pai, mas eu não quero ir... É um direto meu... Eu sei que o senhor é o meu pai, mas não pode me impedir de namorar a pessoa que gosto...! - Sua voz já se encontrava falha. - Eu amo ele, pai! Eu não posso ir, assim do nada... Por favor, não faz isso comigo. - Supôs que ela deve começar a chorar. - Tudo bem, eu vou, mas com um condição... Deixa eu ficar até o baile? No dia seguinte eu vou direto pra lá... Tudo bem, me perdoe mais uma vez, até ma... Mamãe.. - Um soluço pude ouvir. - Eu não acredito nisso... Eu tenho mesmo que ir?... Tudo bem... A Isa,  vai também?... Ah, que bom, pelo menos não vou ficar sozinha lá... Eu também esto dela... Tudo bem, e desculpe ter feito a senhora brigar com o papai... Tchau... - Desligou a chamada. Percebi seu corpo começar a se mexer e os choros foram ouvidos.

- Manu? - Chamei-a. Ela assustada se virou.

- Ah, oi. - Passou a mão no rosto e sorriu forçado. - Tava ai á muito tempo? - Assenti, seus ombros caíram e suspirou. - Não era pra você ter ouvido.

- Você irá mesmo sem falar com ele? - Perguntei caminhando até ela. Ela encolheu os olhos.

- Eu tenho que ir. - Neguei com a cabeça. - Meu pai, me colocou em um internato.

- Porque?

- Ele estava viajando a trabalho, e ele não sabia que eu tinha vindo pra cá, e também não sabia que eu namorava com o Joaquim.

- Ele chegou ontem, e não teve outra saída a não ser descobrir.

- E não tem outro jeito pra você não ir? Sei lá. - Tentei procurar um jeito.

- Não, não tem. - Suspirou abaixando a cabeça. - Por favor, não conte a ele. Não quero que ele saiba.

- Tudo bem, não vou contar. - Falei depois de um suspiro. - Olha, esquece isso tá bem? Vamos pro shopping, você precisa tá perfeita pra ele no dia do baile. - Sorri pegando sua mão. Ela riu quando a puxei sem esperar sua resposta.

 

- Posso saber, onde vocês estavam pra chegar neste horário? - Joaquim apareceu na nossa frente nos assustando.

- Não te interessa. - Retruquei dando língua. Ele revirou os olhos e olhou pra Manuela.

- Manuela?

- Fomos dá, e acabamos trazendo os brinquedos. - Tampei a boca pra abafar o riso, mas foi impossível. Manuela riu junto comigo vendo a cara dele. Passamos por ele ainda rindo, ouvi um "bestas" da parte dele.

 

Depois de ter guardo tudo no meu quarto, desci pra sala novamente com o meu celular em mãos. Na verdade, eu nem uso mais! Desci o último degrau e vi a cabeça de Joaquim caída no sofá. Estranhamente andei até lá.

- Joaquim? - Ele me olhou. - Tá tudo bem? - Ele não me respondeu, só continuava a me olhar. Ergui a sobrancelha esperando ele parar de mim olhar estranho. Caminhei pra ir a sua frente e estralei os dedos em seu rosto. Ele negou com a cabeça saindo dos devaneios.

- O quê? - Perguntou confuso.

- Tô tentando falar contigo, mas você não me ouve e só ficou me olhando estranho. - Ele só balançou a cabeça e coçou a testa. - Aconteceu algo? - Sentei ao seu lado de frente pra ele.

- Não, eu só briguei com um amigo meu. - Olhou pra mim e sorriu amarelo.

- Quer conversar? - Deixei o celular de lado pra pegar seu ombro. Ele suspirou e olhou pra frente.

- Não acho que queira saber dele. - Olhou pra mim, mas eu desviei olhando minha mão no colo.

- Não tem problema, se é pra aconselhar meu irmão, tudo bem. - Murmurei e voltei a olhar ele. Ele negou olhando pra frente.

- Não vou falar. Mesmo você dizendo que quer me aconselhar irá se corromper mais ainda, e eu não quero isso pra você. Irá ser egoísmo da minha parte. - Suspirei e deixei a cabeça cair em seu ombro. Ele rodou o braço em minhas costas e foi a meu cabelo acariciando.

- Seu amigo é um idiota! - Ele riu fraco.

- Ele não é um idiota. Ele está agindo como um idiota. - Tive que rir junto.

 

O Dia do Baile....

 

                                                                  André Alencar

Suspirei baixo, ajeitando a porra e perturbada da gravata. Eu certamente não tenho dom pra isso. Minha vontade agora só era tirar todo essa porra de roupa e se jogar na cama, e pensar na minha garota! Na que perdi, por como Joaquim disse "tentação da carne". Creio que isso soou como coisa religiosa, mas é pura verdade, né? Priscila chegou como uma tentação da carne, certo?

- Quer ajuda, aí? - Minha vó apareceu no reflexo do espelho. Assenti sorrindo fraco. Ela sorriu do mesmo jeito e veio até a frente. - Seu avô era o mesmo desastre no nó da gravata. - Riu olhando de relance pra mim.

- Teve ser genética. - Ri também.

- Oh, se é. - Concordou.

- Nunca mais fui visitar ele. - Falei pensativo. Iria fazer três anos que não o vi mais.

- Tira um dia pra ir visita-lo, aposto que ele ficará feliz com você lá. - Sorrimos juntos. - Pronto. - Parou de bolinar aquilo. - Sorri agradecido e ela foi de volta pra trás de mim, abraçando meus ombros. - Um verdadeiro homem.

- Agora que tocamos o assunto dele. Me lembrei de uma frase que ele disse.

- Qual? - Perguntou curiosa.

- Amor é uma coisa mais linda do mundo, porém frágil. Por isso que tem que ter bastante cuidado, qualquer rasteira, pode-se quebrar. - Citei e se sai de seus braços e da frente do espelho. Não preciso de espelho pra souber que meu olhar estava triste e sem vida.

- André. - Rosa me chamou baixo.

- Eu fui um idiota, vó. - Virei pra ela ao falar. - Com ela, com o Joaquim, com a Lola. Principalmente com ela. Mas do que irá adiantar agora? - Ergui as mãos ao lado da cabeça, e entortei a boca. - Vou continuar sendo um completo fudido mesmo. - Peguei meu celular e caminhei rapidamente pra porta pra me não ouvir sermão do palavreado que dei.

Mas eu estava certo né? Estou e continuarei sendo um fudido, sem ela comigo. Sem o seu perdão... mas eu tinha algo em mente.
Quando desci o último degrau, caminhei até a mesinha de centro sendo seguido pelo olhar de Lola, e peguei aquela duas únicas rosas, branca e vermelha. Despedi-me de Lola com um beijo em sua testa, e ouvi desejar boa sorte! Certamente foi ironia...

 

                                                                      Julia Vaz

 

Sorria pra mim mesma no espelho. Mesmo eu não gostando de usar salto, posso dizer que combinou perfeitamente com o meu vestido. Virei de costas e olhei pro cima do ombro. Creio que se não fosse pela Manu, não estaria me sentindo deslumbrante esta noite. Eu não gostava de salto, nem de maquiagem, masok, deixa passar só hoje.

Peguei minha bolsa na cama, e caminhei até a porta. Mesmo eu não gostando de salto, eu tinha um pouco de prática ao andar. Fechei a porta e coloquei meu celular na bolsa, caminhando. Eu tava pronta! Minha dificuldade era descer escada. Argh! Com cuidado e segurando no corrimão, desci. Assim que desci o último degrau, o som da companhia soou.

- Eu atendo. - Felipe saiu do sofá e correu pra abrir, mas sem antes piscar pra mim e soltar um "nem parece minha irmã". Ri e caminhei até o sofá, parando atrás do mesmo e ergui um pé, pra massagear. - Uê!

- É o Rafa, é? - Perguntei colocando o pé no chão e me virei pra ele. Franzi a testa ao ver ele com duas rosas na mão olhando confuso. - De quem é isso?

- Não sei, só abri a porta e tinha isso. - Respondeu. Caminhei lentamente até ele. - Olha, tá com seu nome. - Parei ainda confusa. Coloquei o cabelo pra trás da orelha e me inclinei pra ver.

- Deixa eu ver. - Pedi pegando. Ele deu de ombro e voltou pro sofá.

As rosas estava juntas presa em um cordão, no cordão tinha um papel pequeno solto mais segurado na ponta. 

" Rosa branca, significa: A paz, a pureza, e o perdão

E a Rosa vermelha significa: A paixão, a fidelidade, e principalmente o amor.

 

 É só isso que peço e sinto!

 

Seu Ex Anonymous...

 

Bom baile, Julia ♡ "

 

Oh, céus... Ele tinha que ser tão fofo? Fechei os olhos e aspirei o aroma das duas rosas. Sorri e voltei a olhar elas. Eu não esperava isso dele, logo na noite do baile.

- São lindas. - Manu apareceu em meu ombro. Olhei ela ainda sorrindo.

- São mesmo. - Voltei a olhar as rosas. - Vou guardar lá no meu quarto, quando o Rafa chegar me chamem. - Pedi virando pra ir a escada. Subi a escada ainda olhando. Quando cheguei lá em cima, pude ouvir um grito de Joaquim mandando Felipe ir pegar a mochila pra dormir na casa de seu amigo, já que mamãe tinha saído com sei lá quem... Meu sorriso não tinha mais tamanho. Entrei em meu quarto e deixei no criado-mudo. Pude ouvir um grito de Manuela dizendo que Rafael chegou. Ainda sem se mover, acariciei a pétala branca e macia. Parei de sorri aos poucos, ao ver o outro lado do papel. - Será que ainda te amo, Florzinha? 

Era o que estava escrito no papel. Voltei a sorri e ri impressionada.

Eu precisava urgentemente ler a resposta, mesmo eu já sabendo qual era ela.
   


Notas Finais


Amorexxx, agora só postarei no dia 01, então desejo de agora um lindo ano novo pra vocês. Que ele venha recheados de coisas boas pra vida de vocês, muita saúde. Amo vocês por demais ♡♡

O que pode acontecer neste baile? Hmmmm, prevejo muitas surpresas nele... alguém mais tem palpite de quem pode ser esse novo casal de amigos?

Rafael, Omar, Jorge?
Com Joaquim ou André?
Hmmm, vamos né?

Até ano que vem :3

Vestido da Julia, na foto. não está muito em coisa de baile, mas foi a unica coisa que achei e que fosse bonito. Mals aé


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