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História Unknown Love - Narradora


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Hmmm... estão com os cintos fechados? Pois o vôo pra surprelândia irá decolar agora (Isso existe? Não, mas finja que sim 😂)

Capítulo 48 - Narradora


A melodia tocada suavemente no salão, certamente era linda, e seu único desejo era ouvi-la sem ninguém tagarelando ao seu lado. A voz da loira, começará a ficar irritante em seu tímpanos. Era como um zumbido irritante pra si. Como aqueles mosquitos perturbados, que aparece em seu ouvido atrapalhando o seu sono, e tem que colocar o travesseiro na cabeça pra motir o som insuportável. Só que a diferença de um mosquito pra Priscila, era muito diferente. Não que Priscila fosse chata ou algo do tipo, mas sua voz estava sendo insuportável pra ele esses últimos dias.

Ele queria pensar, mas a loira não colaborava. Seu único jeito pra pensar era a noite, isso resultava uma boa de insônia e olheiras terríveis no dia seguinte.

Seu olhar rodou pelo grande salão. Estava impecável, vulnerável. A equipe da escola, certamente caprichou neste ano. Havia mesas em um lado, e a pista em outro. O salão era iluminado por luzes coloridas no alto, e suas luzes fracas no lugar de sempre esteve. Aquilo ajudou muito na decoração. Se não ouvesse essa luz, o salão iria parecer mais uma balada. As paredes era decoradas com pequenos cartazes com mensagens de amor entre outros. Havia uma mesa de doces e salgados, e ao lado um daqueles freezer que parece geladeira. Em um canto do salão, havia cordas soltas mais segurada no teto, e neles estavam presos às mensagens e recados que todos os alunos colocaram. O papel rodava entre si. A diretoria havia mandado todos escreverem, pra por lá. Certamente ela iria escolher qual colocaria, pois havia muitas pessoas na escola, e não caberia tudo. Ali deve ter 50 recadinhos. André orou mentalmente, pra que o dele esteja lá.

Priscila já se irritava por André só concordar com a cabeça e não falar nada. Ela percebeu que ele olhava ao redor sempre, parecendo procurar alguém.

A garota riu seco, negando com a cabeça. André olhou ela confuso.

- Eu não acredito. - Ela continuava a rir sem graça nenhuma.

- O que você não acredita? - André perguntou.

Ela apertou a ponta do nariz e fechou os olhos, pegando ar pra se acalmar.

- Você está esperando ela? - Priscila olhou pra ele novamente.

- Ela quem? - Continuava a está confuso.

- A Julia, André! - Falou alto atraindo olhares pra si.

Priscila não se importou com os olhares pra si, mas André sim mais ele não ligaria pra isso agora. Logo eles voltaram a fazer o que fazia.

André bufou e coçou a cabeça procurando não se estressar também.

- Não Priscila, eu não estou procurando ela. - Mentiu. - Eu só estava procurado o irmão dela. - Continuou não querendo ser rude. - E por favor, pare com isso. Se agora estou com você, deixe-a em paz. Pra quê cismar com a garota que nem sabe que você existe? - Caminhou pra sua frente pra sair.

- Agora é assim? - Priscila perguntou cruzando os braços. André parou pra ouvi-la e se virou vendo suas costas. - Vai defender ela na minha cara? - As pessoas voltaram a olhar eles.

- Não arranje briga onde existe outras pessoas juntas. - André pediu sussurrando em seu ouvido. - Se quer brigar sem motivo comigo, brigue em outro lugar, mas não aqui. - Pediu e voltou a se virar. Priscila ainda inconformado estava.

Com as mãos no bolso lateral, caminhou tranquilamente até a geladeira de bebidas. Abriu pegando uma lata de energético. Fechou depois de uma menina ter pegado uma também, e pegou um copo na mesa que tinha ao lado. Assim que pôs no copo, se virou com o copo na boca. Seu olhar se direcionou a entrada, ao ver uma certa pessoinha entrar. Tomou um gole e uma de suas mãos foram de volta pro bolso. Abaixou o copo ainda os encarando. Ela estava perfeita! Radiante! Espetacular!

Suspirou e bebeu mais de sua bebida.

Aquelas mãos! Argh! Maldito seja a mão boba de Rafael pra pegar a mão de sua garota.

- Er, perdi uma grande garota. - André olhou pro seu lado, vendo Omar olhando pra sua mesmo direção.

- Como? - Bebeu mais. Omar olhou pra ele e sorriu fraco.

- A Julia. - Movimentou a cabeça pra ela, que agora já estava em outro canto conversando com seus amigos. - Grande garota. - André voltou a olhar ela.

- É, ela é sim. - André murmurou bebendo mais. - E tá linda. Como uma princesa... - Pensou alto.

Omar olhou a ele, surpreso.

- Sua namorada não iria ficar com ciúmes? - André franziu a tese olhando ele.

- Porque ela ficaria? - Perguntou. Apesar de saber muito bem que Priscila tem ciúmes.

- Sei lá, você elogiando outra com tanta diferença na voz. - Deu de ombro.

- Priscila não deve dar satisfações, de quando eu elogiou uma garota ou não. - Falou tomando sua bebida. Omar se calou.

***

- Julia, se eu não for mais seu amigo, que tal nos irmos ali na quadra? - Carlos perguntou malicioso. A quadra era atrás do salão. Julia corou colocando uma mexa de seu cabelo pra trás da orelha.

- Ow, respeita minha parceira. - Rafael tentou soar firme, mas só rendeu risadas dos quatros. Eles pararam de rir, e Bruno olhou através de Rafael e Julia e sorriu bobo.

- Ela chegou! - Passou eles que estava confuso. Rafa e Julia virou e viu ele caminhando rapidamente até uma ruiva que olhava atenta todo o espaço.

- Quem é? - Julia perguntou. Nenhum dos meninos soube responde-la.

- Que bom que você aceitou vim. - Bruno a despertou. Kayla olhou a ele e sorriu tímida.

- É, a Laila quase pegou a vassoura pra meter em minhas costas. - Riram juntos da amiga de Kayla.

- Você tá linda. - Ele a elogiou olhando se cima a baixo. Ela sorriu envergonhada.

- Obrigada, você também está lindo. - Ele sorriu agradecido. - Foi difícil achar uma roupa de baile que não aperte muito a barriga.

- Como tá minha menina? - Bruno perguntou ficando em suas costas e tocou se ventre que já crescia.

- Ah Bruno, não sabemos nem o sexo. - Kayla riu. - E o bebê tá bem, sim.

- Não sabemos o sexo. - Abraçou delicadamente Kayla por trás. - Mas aquela pessoinha ali. - Apontou pra Julia que conversava Carlos e Rafael. - Enche meu saco dizendo que vai ser menina. Então deixa nós dois se iludir em paz. - Eles riram da cara de Julia ao ver eles dois abraçados tão íntimos.

- Aquela é a Julia, né? - Virou a cabeça pra o encarar.

- Sim, vamos lá, eles estavam ansiosos pra te conhecer e conhecer minha pequena.

Tirou seus braços de seu estômago mais levou até seus ombros. Ela sorriu nervosa e caminhou junto a ele até seus amigos. Eles passaram por algumas pessoas, até chegarem nos outros. Eles pararam de conversar pra os encarar.

- Gente, essa é a Kayla! Kayla, Julia, Carlos, e Marcus Rafael. - Bruno apresentou.

- Rafael. - Rafael bufou com a provocação de seu amigo. - Prazer. - Tirou sua mão da de Julia pra estender a ela que apertou de bom grado.

- Prazer. - Apertou a mão de cada um ali.

- Tão namorando? - Julia perguntou der repente. Eles se olharam surpresos e envergonhados.

- Não, não estamos namorando. - Bruno respondeu quando nenhum dos dois responderam pela vergonha ao passar.

- Por quê não? - Perguntou ela do mesmo jeito.

Envergonhada, Kayla respondeu:

- Por que ele está tentando resolver seu problema com a ex, e não temos o porquê de namorar.

- Se ele não tivesse resolvendo com sua ex, vocês estariam namorando? - Continuava a perguntar rapidamente.

- Meu Deus, Julia... - Bruno a repreendeu. - O que deu em você agora pra fazer essas perguntas absurdas?

- Por quê eu quero que minha sobrinha tenha os pais juntos, não um no Sul e outro no Norte, pra ela não ficar pulando de galho a galho.

- Pois é, então aceite, pois irá ser assim. - Bruno retrucou.

Julia mandou o dedo do meio pra ele irritada por contar seu barato. Kayla vendo os dois, caiu na risada, trazendo os outros juntos.

***

Joaquim olhava Manuela que se encontrava pensativa.

- Amor? - Joaquim pegou ambas de seu rosto fazendo o encarar. - O que foi? - Desceu pra sua nuca e acariciou suas bochechas.

- Nada. - Sorriu forçado e lhe deu um selinho. A garota riu, ao ver a boca de seu namorado com a marca de seu batom.

- O que foi? - Perguntou acompanhado o riso mesmo não sabendo qual era a graça.

- Sua boca, sujou com o batom.

Passou a mão nos lábios dele rindo. Ele a observava vendo o quão ela estava disposta a tirar aquele borrado. A garota sorriu observando os lábios carnudos dele, que ela tanto amava beija-lo. Seu sorriso foi desfeito aos poucos e seus dedos pararam de se mexer.

Em um movimento rápido, Manuela o abraçou pelo pescoço e começou a sussurrar palavras que Joaquim não entendia, mas mesmo assim não deixou de acariciar suas costas.

Desculpas? Joaquim ouviu ela falar embolado. Franziu o cenho. Desculpas de quê? Ele resolveu afastar aquele pensamento. Não havia motivos pra ela pedir desculpas, certo?

Ele se separou dela, antes que ela comece a chorar e manche sua camiseta social branca e nem sua impecável maquiagem. Pegou seus dois lados do rosto e viu seu olhos molhados pronto pra derrubar lágrimas.

- Hey, calma. - Pediu limpando o canto dos olhos onde caiu uma lágrima de lá. - Esquece ta bem ? - Ela assentiu. - Quer dançar? - Concordou.

Ele sorriu fraco e pegou sua mão, a incentivando a caminhar até onde os outros estavam dançando. Tinha mais ou menos 10 casais ali.

A garota rodou os braços em seu pescoço, e ele em sua cintura, começando a dançar aquela linda melodia que tocava.

Sorrisos eram dados e soltos.

Joaquim colou suas testas e narizes.

- Amo você. - Ele sussurrou. A garota fechou os olhos sentido sua respiração quentes em seus lábios.

- Eu também amo você. - Selaram os lábios.

Manuela aproveitaria muito bem hoje de seu amado. Ela não pensava que iria ser como uma despedida, mas como a primeira vez de muitos em anos passados.

***

Omar caminhou lentamente até a garota que conversava com uma ruiva. Se sentia nervoso, pra encarar ela depois de todo o ocorrido que houve com eles. Assim que ele chegou o seu destino, tocou seu ombro direito. Julia virou sorridente pensando que seria Rafael, mas assim que percebeu quem era murchou.

- Omar. - Murmurou. Ele pois as mãos na calça e sorriu nervoso. - O que quer aqui? - Não foi rude. A ruiva já não se encontrava mais lá.

- Eu vim saber, se você quer dançar? - Perguntou o garoto nervoso.

- Ela já tem quem dançar, Omar. - Rafael chegou ao lado de Julia, falando grosso. - Não precisa de você.

- É, eu sei. - Omar se explicou. - Mas é que eu que eu pensei...

- Pensou errado. - Rafael o interrompeu curto e grosso.

- Rafa. - Julia o chamou, levando a mão em seu peito. Ele o encarou esperando ela dizer. - Tá tudo bem. Eu posso ir. - Omar sorriu.

- Mas ele... - Parou de falar, ao perceber o que falaria. Julia fechou os olhos e respirou fundo, mas logo abriu.

- Por favor. - Pediu.

Rafael olhou Omar raivoso. Ele não podia acreditar que Julia queria uma dança com ela, depois de todo sofrimento que a vez passar. Será que ela não entendia que Rafa só queria o bem dela? Omar a machucou, e agora quer se fazer de coitadinho pra Julia voltar pra ela?

Julia por outro lado não pensava assim. A garota só queria uma dança. Aliás, quando ela namorava com ele, ela sonhava em dançar com ele no baile da escola.

- Se ele fizer algo, me chame, vou está aqui observando vocês. - Rafa respondeu encarando ele mortalmente.

Julia assentiu e beijou o rosto de seu amigo como um agradecimento.

Omar estendeu o braço pra ela, que sorriu sem deslocar os lábios e pegou. O garoto sorriu vitorioso pra Rafael que espumava de raiva. Ele a conduziu até o meio da pista. Começaram a dançar em silêncio. Julia olhou pra baixo desviando o olhar e ficou do mesmo jeito.

- Finalmente ele conseguiu o que queria. - Omar falou a ela quebrando o silêncio depois de muitos minutos. Julia ergueu a cabeça confusa.

- Ele quem? - Perguntou ajeitando seu terno bem passado.

- Rafael. - Sorriu ao ver ela concentrada no que fazia. - Finalmente ele conseguiu ter uma chance com você. - Ela olhou pra ele quando terminou se ajeitar.

- Não estamos juntos. - Murmurou olhando pra onde ele estava de ralance, vendo o beber olhando pra eles.

- Oh, então isso é motivo de alegria pra mim.

- Se me pediu pra dançar pra falar qual são sua alegria, já posso ir. - Falou rude.

- Não, não, desculpas. - De desesperou. Julia não respondeu, só continuava a dançar sem nenhuma expressão no rosto. - Sabe, acho que não planejamos dançar nesta noite sem sermos namorados. - Riu, e pela primeira vez que tava com ele, ela riu também.

- É, isso é verdade. - Concordou ainda rindo. - Também, quem diria que você iria fazer tudo aquilo. - Pararam de rir. Ela desviou o olhar.

- Escuta, me desculpa. - Pediu, mas ela não olhou ele. - Eu fui um idiota contigo. Mas me perdoe, não sabe o quanto você faz falta pra mim. Eu te amo ainda, Julia. E não é pouco!

Julia respirou fundo e o olhou. Seus pés se firmaram no chão, parando de dançar.

- Só lamento em relação a isso, mas se estou dançando com você agora, é porque te perdoei, mas nunca irei esquecer o que fez e me disse. Você me magoou, Omar, muito...

Tirou seus braços de seu ombro e virou a cabeça, de lado caminhou pra sair. Omar a observou a cada passo dela, sentido seu mundo desabar. Ela caminhava segurando as lágrimas pra não cair e borrar sua maquiagem. Seus passos era em direção do banheiro, e sumia das vistas de Omar toda hora pelas pessoas. Omar a procurou quando não a viu mais.

Ali, chega de baile pra ele.

***

André já tomava seu sexto copo. Não era álcool, óbvio que não! Tinha muitas escolhas de bebida, mas naquele momento ele só queria energético, pra ver se tira essa cara de tacho.

Pra não mentir, ele só bebeu uma latinha de Skol Beats... Lá não podia, mas todo ano alguns alunos levam escondido. A diretora até agora não sabe disso, mas ninguém tinha medo do que podia acontecer, já que ela só aparecia no salão quando uma música agitada toca. Ai ela se mistura, dançando que chega esquece da vida.

Ele bebeu mais um pouco, vendo Omar caminhar entre as pessoas. Um de seus pés estavam na parede e outro no chão. Simplesmente incrível sua pose, pra todos que o encarava. Parecia aqueles perfeito BadBoys... Ele não sabia onde sua namorada estava, e lá queria saber. Ele só tinha a visto umas quatro vezes, depois da pequena discussão que teve, mas mesmo assim foi de longe, sem nenhum papo. Nem pra dançar eles dançaram, mas quem ligava pra isso?

André mudou de pé e bebeu mais um pouco de sua bebida. Isso não surtia efeito porra de nada! Pensava ele toda hora que tomava.

Omar conseguiu passar entre as pessoas e chegava perto do portão. Assim que ele ia passar entre André sem nem o ver, ele falou:

- Já vai? - André perguntou ainda encarando toda aquelas pessoas. Omar parou e o olhou.

- Sim, perdi o ânimo. - Murmuou mais pra si, André riu seco bebendo mais de seu líquido imprestável.

- Tô vendo que sua parceira de uma dança não quer mais saber de você. - Olhou por um minuto a ele e depois voltou a olhar pra frente. - Toma, bebe isso! - Entregou seu copo quase cheio. - Quem sabe lhe der ânimo. - Olhou a ele e sorriu ainda com o copo estendido a Omar que ainda não tinha pegado.

- Não tem veneno, certo? - Riu pegando o copo. André riu negando.

- Não, mas não aceite a próxima, vai ver tenha. - Brincou sorrindo travesso, Omar revirou os olhos sorrindo e levou o copo até sua boca tomando. Omar fez careta. - Ah qual é, é só um energético! Não é tão ruim assim. - André provocou.

- É horrível. Tem um gosto diferentão. - Riu tomando mais um pouco. - Azedo com doce, slá.

- Ah é, esqueci que você é mais um riquinho que só toma vinho. - Provocou novamente.

- Oww. - Bateu de brincadeira no peito de André, fazendo cara de sério, mas sorriu divertido logo em seguida. - Meu pai só deixa quando é jantar de negócio. - Riram juntos. Omar caminhou pra ir ao lado de André, e ficou na mesma pose.

- Ue, desistiu de ir? - André perguntou olhando ele que em encarava a frente. Omar movimentou seus ombros e tomou mais um gole.

- Vou dizer que foi isso aqui. - Levantou o copo e olhou ele. - Me incentivou a ficar, pra me não dizer que foi um moleque e ele se achar todo todo.

- Ui, como estou me sentido mais especial agora. - André fez voz fina fazendo Omar revirar os olhos. - Vem, vamos dançar. - Continuava a fazer voz fina.

- Não fode! - Omar xingou rapidamente, André riu alto jogando a cabeça pra trás na parede.

- Ui, como ela é pervertida. - Continuava a rir e fazer voz fina.

Algumas meninas que estavam pertos, olhava eles como fosse doidos e ria da situação. Omar mandou o dedo do meio pra ele.

- Isso tá uma merda. - Omar reclamou mexendo o copo. - Não adianta porra de nada. Parece a cara de André. Um borre! - Bebeu mais um pouco.

- Se fuder! - André falou irritado. Omar riu e entregou o copo a ele. André pegou e bebeu todo o líquido em um só gole. - Toma! - Estendeu o copo a ele novamente. - Quero mais não. - Omar pegou com tanta vontade e percebeu que tava vazio.

- Você bebeu todo porra. - Omar berrou, André sorriu travesso pra ele. - Era só um gole. - Falou agora baixo fazendo voz de decepcionado.

- Pegadinha ao vivo. - Cantarolou rindo.

- Desgraçado. - Xingou se abaixando pra colocar no chão o copo. André o observou enquanto se erguia novamente.

- Você sabe que ainda te odeio, né? - André zombou rindo, Omar riu também.

- Sei, sei sim. - Concordou não se sentindo ofendido com seu dito. - Eu te odeio também. Então estamos kits.

Rindo teram um toque com a mão. O energético fez e muita diferença entre eles.

As meninas que tinha ali, já não ria mais, elas sorriam bobas enquanto enrolava o fio de cabelo, vendo aqueles dois parecendo BadBoys com aquela roupa e o jeito com o pé na parede, e o modo como o sorriso existia ao falar bobagens rindo descontroladamente. Perfeitos aqueles dois juntos!

(Gostosos diria eu 😂 Tá parei)

***

A loira bufou irritada. Caminhava em passos rápidos e pesados, procurando seu namorado sumido.

Isso tava errado! Não foi assim que ela tinha planejado o baile. Passava pelas pessoas soltando fogos pelo nariz. Até que o encontrou do lado do portão, conversando com Omar animadamente. Seu cenho se franziu e andou lentamente.

Desde de quando os dois são amigos? - Pensou confusa ainda caminhando, podendo ouvir os risos deles.

- Cara! Não olha agora, mas sua namorada tá vindo. - Omar sussurrou a ele, parando a conversa que tinha sobre as meninas os encarando.

- Cadê? - Olhou rapidamente pros lados, até parar a frente vendo a loira andando.

- Eu disse que não era pra olhar. - Omar revirou os olhos. - Burro! - André ignorou olhando a loira agora enfurecida.

- Posso saber o que está fazendo, que ainda não me puxou pra ir dançar? - Priscila berrou parando a sua frente e cruzou os braços.

- Tô aqui, conversando com meu velho inimigo, não pode mais? - André perguntou batendo no ombro de Omar.

- Você tem tantos inimigos, porque logo com ele? - Apontou pra Omar. - Tem Jorge, tem Rafael.

Ela não foi rude nem grossa. Ela gostava de Omar, mas André com ele?! Ela não pode nem sonhar com isso. Os dois juntos não vai dar muito certo pra ela.

Eles não podem ser amigos nem em sonhos!!!!

Omar deu de ombro não se importando de sua opinião sobre ele. Mesmo com um pouco de dúvida, pois sempre quando estavam só, ela o tratava amigável, agora está diferente.

- Pois é minha querida namorada, é a vida! - Provocou. Priscila bufou. - Agora para de drama. - Pegou seu rosto com os dedos, e lhe deu um selinho. - E esquece essa porra de dança. - A virou deixando ela de costas e com um braço em sua cintura.

- Aposto que se fosse a Ju... - Priscila não conseguiu terminar a frase por André ter a interropido.

- Omar! - André interferiu o menino que tava quieto no seu canto. - Sabe que horas são?

- Vai dar 9Horas. - Respondeu olhando o relógio do pulso.

- Aquelas meninas não tira o olho de vocês. - Priscila murmurou cruzando os braços encarando elas. Omar e André olharam pra elas, mas logo pra Priscila. - Será que elas não entendem que não pode olhar pra vocês?

- Vocês? - André perguntou incrédulo. Priscila sorriu amarela olhando pros lados vendo eles. - No plural, Priscila? Desde quando você colocar no plural coisa desse tipo?

- Eu quis dizer você, amor. - Lhe deu um selinho pra ele não tomar mais no assunto. Eles deram de ombro.

Eles não podem ser amigos!!

***

- Desgruda de minha irmã!

Joaquim mandou seriamente pra Rafael, que abraçava Julia de costas. Rafael rapidamente a soltou. Joaquim sorriu irônico.

- Assim está melhor.

A garota revirou os olhos comendo sua coxinha. Assim que passou pela garganta o encarou.

- O que você quer aqui? - Julia perguntou.

Joaquim levou as mãos no bolso da calça.

- Eu quero falar contigo. - Olhou de relance pra porta do banheiro por onde Manuela passou a pouco tempo pra usá-lo. - Vai ser rápido.

- Rafa. - Virou pra ele. - Será que pode pegar um pouco de refri pra mim, por favor? - Pediu batendo em seu braço.

- Claro, sem problema. - Julia sorriu agradecida. Observou-o, se distanciar e virou pra Joaquim de novo.

- Eu vou ser rápido. - Joaquim olhou novamente para a porta do banheiro. - Você sabe o que tá acontecendo com a Manu? - Foi direto.

Julia mordeu o lábio. Ela não podia contar, Manu que devia. A garota sabia que o que Manu vai fazer vai machucar o coração de seu irmão, mas ela não podia contar, era coisas que só os dois podem se resolver.

Joaquim secou as mãos na calça por está suando frio com a demora de sua irmã pra falar.

- É que ela tava comigo, e daí começou dizer um bocado de palavras. A única que eu ouvi foi desculpas. Você sabe de algo? Estou preocupado com ela.

Julia coçou a cabeça.

- Olha. - Começou a falar. - Eu não sei de nada, pergunte a ela. - Mentiu. Joaquim suspirou e olhou novamente pro banheiro, vendo a sair pela porta.

- Tudo bem. - Sorriu fraco. Ele acenou e saiu.

Logo apareceu Rafael com a bebida de Julia. Ela agradeceu e pegou.

- Aconteceu algo? - Perguntou Rafael preocupado.

- Não, tá tudo bem. - Sorriu fraco e bebeu seu refrigerante.

***

Carlos levou o copo na boca, olhando ao redor. Logo sua visão parou em um certo garoto. Namorado da garota que ele gosta, estava dançando com outra, uma música agora agitada. Ele revirou os olhos. Não era novidade pra ele ver isso.

- Ele é um idiota!

Carlos se assustou com uma voz ao seu lado. O garoto arregalou os olhos e sentiu seus batimentos acelerados ao ver a dona da voz. Ele olhou ao redor, pra confirmar se era mesmo com ele que ela falava. Ah, qual é! É a Paula! A garota popular. A garota desejada por todos, agora está falado com um garoto como ele?

- Tá assustado?

Paula perguntou virando a cabeça pra ele e sorriu. Em seu exterior soltava fogos de artifícios. Ele pulava na imaginação. Carlos não acreditava nisto. A garota de seus sonhos, estava tentando conversar com ele, e ainda por cima sorriu maravilhosamente. Era motivo imenso pra dar uma festa.

- Scott! - Apontou pra o garoto dançando na pista. - Encontrei ele transando com outra, na sala de informática a três dias atrás. - Deu de ombro ao falar e voltou a olhar Scott.

Como uma pessoa podia trair, Paula Ramos? Cara! Tem que ser muito idiota pra fazer isso com uma ela. - Pensou ele.

- Não era novidade nem pra você nem pra os outros né? - Riu seco vendo que o garoto não estava surpreso. - As vezes até eu me tiro como otaria.

- Você não é otaria. - Carlos falou rapidamente. Ele arregalou os olhos, e ela sorriu.

- Não precisa mentir, Carlos. Eu sei que sou.

Aí ele se pergunta... O QUE?

Como ela sabia seu nome? Ela mal olhava pra ele, porque ela saberia seu nome?

Paula riu vendo a cara assustada dele.

- Falei algo de errado? - Perguntou divertida.

- Não, é só que... - Movimentou com as mãos nervoso. - Como sabe meu nome? - Sussurrou ao terminar. Ela riu. Será que ela só vive rindo nestes momentos constrangedor pra ele?

Ela olhou pra frente e abraçou seus braços desnudo.

- Tá vendo aquele garoto ali? - Apontou pra Scott que agora já beijava a menina.

Carlos olhou confuso e depois pra ela que ainda olhava ela. O que Scott tinha a ver com sua pregunta?

- Ele pode ser o popular, o capitão do time da escola, riquinho de merda, mas ele tem uma coisa que ele não tem. - Olhou pra ele e virou seu corpo que nem ele. - Beleza e inteligência.

Isso era verdade, Scott era um burro e ridículo na aparência, tanto por fora e por dentro. - Pensou ele rindo nos pensamentos.

Ela sorriu de canto.

- Meninas se aproxima, pelo seu dinheiro, pelo prazer, e pelo título que ele tem. Eu sou a prova vida disso, eu via, mas não queria acreditar. Mas o ser humano é burro, sabe porquê? - Ele negou. - Porque o ser humano só pensa em pertences, mas esquece o mais importante. Os sentimentos tanto por si, quando das outras ao seu redor, a pessoa que existimos dentro, sua alma...

- Mas... o que isso tem a ver com minha pergunta? - Carlos perguntou ainda confuso com tudo o que ela disse.

- O que eu quis dizer, Carlos. - Ajeitou sua postura. - É que pessoas se aproximam de mim e dele por interesse e título, mas ninguém quer uma amizade, ninguém quer um companheirismo. Você! - Apontou pra ele. - Você é lindo, tem beleza, inteligência, e principalmente carinho e companheirismo, mas as pessoas só o enxerga quando é dias festivos como hoje, eles querem vocês pra se esbanjar pro mundo que tem par um bonito, mas no dia seguinte eles te esquecem. - Ele jurou que se contentaria com ela dizendo que ele era bonito. - Eu te observava, Carlos. E não é de agora! Você e seus amigos rejeitava pedidos das meninas por saberem que elas querem interesse. Minhas amigas foram um delas. - Riu fraco. - E isso me fez te observar mais. Qual é! Todo dia elas me dizem o quão vocês são lindos, eu não sou de ferro tá bem?! Tinha que saber quem era eles que elas tanto falam. - Riu óbvio, mas logo ficou seria. - E vocês foram os únicos que não se aproximaram de mim, por interesse. Que dizer, vocês foram os únicos que não ligava pra mim, quanto todos queriam uma atenção. E isso eu respeito vocês. São pessoas incríveis.

Sorriu e balançou a cabeça em concordância. Ela acenou com a mão e virou caminhando pra sair, deixando ele sozinho, nervoso, feliz, radiante...

***

André aspirou o perfume dos fios loiro da loira. Cheiroso como sempre. Apertou sua cintura, colocando mais ainda seu corpo com o seu. Deixou o queixo no topo de sua cabeça, e encarou o fundo, onde tinha as frases amarradas. Ainda não teve tempo de ir lá pra ver se o seu estava, mas ele não sairia até ver.

Seu olhar saiu de lá, e foi a Joaquim, que caminhava ao lado de Manuela com as mãos juntas enquanto ele levava o salto na outra mão. Eles se aproximavam da onde estava. André virou a cabeça quando ele passou por si saindo do espaço sem souber se ele o olhou ou não.

- Que tenso. - Omar zombou aparecendo ao seu lado com dois copos. - Pararam de se falar? - Entregou um copo a André que agradeceu pegando.

- É, vamos se dizer que brigamos. - Bebeu um pouco e voltou a rodar o braço na cintura dela.

- Tendi. - Omar bebeu do seu também.

-
We don't talk anymore!
We don't talk anymore!
We don't talk anymore!
Like we used to do

- Cara! Eu amo essa música. - Omar berrou quando a música We don't talk anymore, começou a tocar. - Combina tanto comigo.

-
We don't love anymore
What was all of it for?
Ohh, we don't talk anymore
Like we used to do

André fechou os olhos ao perceber como era a letra da música.

We Don't Talk Anymore (feat. Selena Gomez)

Charlie Puth

-
I just heard you found the one you've been looking
You've been looking for
I wish l would've known that wasn't me
'Cause even after all this time l still wonder
Why l can't move on
Just the way you did so easily

Ele abriu e a viu abraçada com Rafael com um mínimo sorriso. Será que ela pensava na letra da musica também? Certamente não, pois Julia não era muito boa no inglês. Ele a observou ela se separar dele, e dizer algo pra ele e os outros, e se distanciar do grupo.

-
Don't wanna know wanna know
Kinda dress you're wearing tonight
If he's holding onto you so tight
Thw way l did before
I overdosed
Should've known your love was a game
Now l can't get you out of my brain
Ohh, it's such a shame

Ela caminhava em direção a o lugar das frases, assim que ela entrou ele se desdubou da loira.

-
That we don't talk anymore
We don't talk anymore
We don't talk anymore
Like we used to do
We don't laugh anymore
What was all of it for?
Ohh, we don't talk anymore
Like we used to do

***

-
I just hope you're lying next to somebody
Who knows how to love you like me
There must be a good reason that you're gone
Every now and then l think you
Might want me to come show up at your door
But l'm just too afraid that l'll be wrong

Julia adentrou o pequeno lugar passando a mão pra tirar de sua frente.

-
Don't wanna know Don't wanna know
If you're looking into her eyes
If she's holding onto you so tight the way l did before
I overdosed
Should've known your love was a game
Now l can't get you out of my brain
Oh, it's such a shame

Ela já tinha lido uma vez a tradução dessa música, só que agora não se lembrava muito, só sabia que tinha a ver com eles não conversarem mais, e como essa música era perfeita pra o Anônimo e pra ela nesta situação que estão.

-
That we don't talk anymore
(We don't we don't)
We don't talk anymore
(We don't we don't)
We don't talk anymore
Like we used to do
We don't laugh anymore
(We don't we don't)
What was all of it for?
(We don't we don't)
Oh, we don't talk anymore
Like we used to do

Ela pegou algumas mensagens lendo o quão aquelas palavras era bonita. Ela pegava se uma em uma, pra ver se a sua estava.

-
Don't wanna know
Kinda dress you're wearing tonight
If he's giving it to you just right
The way l did before
I overdosed
Should've known your love was a game
Now l can't get you out of my brain
Oh, it's such a shame

-
That we don't talk anymore
(We don't we don't)
We don't talk anymore
(We don't we don't)
We don't talk anymore
Like we used to do
We don't laugh anymore
(We don't we don't)
What was all of it for?
(We don't we don't)
Oh, we don't talk anymore
Like we used to do

Acho que irei procurar a tradução novamente dessa música. - Pensou ela pegando mais um papel pra ler se era o dela.

(Se don't tá ok anymore)
Don't wanna know
Kinda dress you're wearing tonight (oh)
If he's holding onto you so tight (oh)
The way l did before
(We don't talk anymore)
I overdosed
Should've know your love was a game (oh)
Now l can't get you out of my brain (woah)
Oh, it's such a shame

That we don't talk anymore

A música parou, bem na hora que ela tinha pegado mais outra mensagem, mas aquela a chamou atenção.

- Seria bom um ótimo recomeço... - Leu em voz alta.

Essa era diferente. Os outros tinha palavras de namorados entre outros, e esse simplesmente apareceu como se fosse um pedido, sei lá. Estranho. Ela se lembrou do pedido de perdão do anônimo pela flor, e algo em sua cabeça insista em pensar se era ele o dono da mensagem.

- Para aqueles que realmente amamos. - Uma voz continou pra ela.

Assustada, ela virou largando o papel. Sua respiração falhou, ao ver ele com as mãos no bolso e um sorriso de lado bem pequeno que quase não podia ver. Julia não conseguiu piscar, com tanta beleza. Esse cara é perfeito! Até agora ela não tinha o visto, até agora...! Logo suas desconfianças acabou! Não era do Anônimo. O Anônimo não seria ele.

- Desculpe-me, é que eu estava procurando pra ver se o meu estava.

Se explicou nervosa. Ele riu e deu alguns passos fazendo a ficar rígida. Ela engoliu em seco quando ele pousou em sua frente. Ele desviou seu olhar de seus olhos pra trás da mesma. Ergueu a mão pra cima do ombro de Julia e pegou o papel. Ele sorriu pondo no ombro dela ainda com o cordão na mão. O garoto voltou a olhar ela que viu a mesma engolir em seco, com a aproximação de seus rostos.

- Esqueceu de ler o resto. - Ele falou.

Seu cenho se franziu. Que ela se lembrava só havia escrito aquilo. Ele sorria, e isso a assustava. Ele puxou mais ainda o cordão, até ficar na vista dela. Julia desviou o olhar de seus olhos e foi pro papel.

"Será que ainda te amo?"

Julia olhou ele novamente, só que agora com os olhos arregalados.

Amigo de meu irmão. Tem uma irmã e só sua vó como mãe. Namorando. É muita coisa pra minha cabeça. - Pensou perplexa. Ela não tava conseguindo acreditar nisto.

- É você... - Sussurrou fraca pra falar. Ele franziu a testa e riu.

- Claro, eu sou eu. - Falou brincalhão. Julia negou recuando pra trás.

- Não, você! Você é o Anônimo! Você é o Lonely...!


Notas Finais


PQP 😲😲😲 Julia descobriu. JULIA DESCOBRIU PORRA 😲
E agora? Como será a reação de André? Será que finalmente eles irão se resolver. Ou André vai desmitir pra Juh? Cara!!!

Bruno e Kayla? Alguém ai shippa? Eu shippo! Que nem Carlos com Paula 😍
Mas o que eu mais shippo é #MarDré (shipper feio, se tiver um melhor comentem 😊) De André e Omar, com essa amizade nova 😂

Amo pouco meus meninos ❤

Feliz ano novo, e não sei que dia vou voltar a postar, pois meus capítulos acabou de acabar 😂

Letra da música em tradução: https://m.letras.mus.br/charlie-puth/we-dont-talk-anymore/traducao.html

Link dela: https://youtu.be/3AtDnEC4zak

Super recomendo pra vocês 😉 eu amo 😻


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