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História Unknown Love - Julia


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Alias, esse é o cabelo de Julia viu? Esqueci que colocar no capítulo anterior

Capítulo 52 - Julia


Fanfic / Fanfiction Unknown Love - Julia

Pessoas se culpam por a deixar a outra cair. Já eu me culpava por uma escolha idiota.

Quem sou eu? Eu sou aquela que desiste de uma pessoa, pra que ele continue com a outra, e me esqueci que além de mim, ele também tem sentimentos.

Muitas pessoas iriam dizer em tom de deboche que fui idiota a ponto de deixar outro homem pra a outra sendo que fui a primeira. Mas no meu ponto de vista, é porque escolhi uma questão indo na suposição dela, e esqueci que suposição é só mais uma suposição.

Há quem devemos enganar? Vivemos em um mundo que parece uma prova de português do gestar. Uma interpretação de texto... Você ler uma coisa, e ver as questões, assina-la a questão que mas faz sentido com o texto, mas vermos o resultado, resposta errada!

Suposição, é só suposição...

E minha suposição foi pensado em não ser culpada por o término deles. Minha suposição foi ele. Ele mesmo! Ele poder um dia esquece-me. Ele já me esperou muito. Ele já espetou muito meu amor. Eu sei que ele iria esperar o resto de sua vida, mas quem queria passar esse tempo todo, ao lado de uma pessoa mais complicada que o nó de meu fone de ouvido? Ninguém, então?!

"Eu te amo, e não existo um dia ou ano, que esse amor mude. Como iria mudar, se desde de 7 anos de idade, sou apaixonado por você? Se a vida proporcionasse que era pra te esquecer, você não acha que já teria te esquecido faz anos?"

Seria esse seu discurso quando descobrisse meus medos?

-Juh? – Me despertei com Lola me chamando. Tirei minha atenção de sua borracha pra a pequena ao meu lado fazendo seu dever. A pequena tinha pedido pra me ajuda-la no dever de casa, mas era como se eu não tivesse a ensinando, pois ela fazia tudo sozinha. Diz ela que “estava fácil”. Ela olhava o caderno ainda escrevendo. – Doe muito o amor?

A pequena olhou pra mim curiosa e sorriu fraco e voltou a fazer o dever esperando minha responda. Como uma criança de 7 anos, pergunta essas coisas pra uma garota de 16, que já sofreu duas vezes com o amor? Eu já disse que suas perguntas estão muito afiadas? Mas quem sou eu pra desmentir?

- Doe sim, meu amor. – Acariciei suas costas suavemente. – Mas porque a pergunta?

Ela parou de escrever e deixou o lápis na vertical olhando – a.

- Sabe? Eu acho que está doendo em mim.

Seria indelicadeza eu perguntar o porque? Seria né?

- Oh, meu amor. – Ela olhou pra mim e sorriu triste. Sorri da mesma forma. – Vem cá, vamos juntar nossas dores, porque também estou.

Ela pulou afundando seu rosto em meu pescoço. Abracei sua cintura e suspirei.

- Pensei que você estava feliz que ele não te criticou. – Falei a ela ainda abraçada.

- Mas eu estou. Só que ele quando está perto da mãe, ele vira outra pessoa comigo. E isso doe em mim.


- Você vai escovar os dentes, né? – Isabela perguntou a Joaquim enquanto caminhava até sua porta. Ela ria de seu bafo de cachaça.

- Você é irritante pra caralho. – Joaquim bufou irritado pela sua palhaçada.

- Pera! – Isabela pediu parando. Joaquim parou também confuso e se virou pra ela. Ela olhava através dele sorrindo. – Téo. – Ela falou e começou a caminhar até ele. Joaquim virou e viu o garoto que hospedava na casa da frente com seu irmão e sua mulher. Joaquim e ele já tinha se falando algumas vezes mais nada demais.

- Isabela. – Ele sorria também e caminhou pra ir também ao encontro dela. – Pensei que você só estava mesmo de passagem. – Falou quando pararam um ao frete do outro.

- É, ainda estou. Só que aquele grandalhão ali. – Apontou com o polegar para trás pra Joaquim. – Me sequestrou e me trouxe pra dormir aqui e só ir amanhã.

- Oi, Joaquim. – Téo o cumprimentou com um aceno de cabeça.

- Você quis dizer, Oi vela? – Joaquim perguntou sarcástico se chamando de vela por causa do casalzinho. Téo corou e Isabela revirou os olhos.

- Idiota. – Agora quem revirou os olhos foi Joaquim.

- Ainda vou poder te ver de novo algum dia? – Téo perguntou tímido. – Gostei de você. Você é diferente das outras.

- Vai ver é porque as outras são mais educadas e menos perturbadas. – Joaquim voltou a falar.

- Joaquim, você não tá percebendo que está nos atrapalhando aqui? – Isabela perguntou irritada pelo seu cunhado.

- Sei, por isso mesmo, porque eu quero entrar pra casa. – Joaquim falou agoniado.

- Ah, vai logo. Não vomite perto de mim. – Isabela mandou. Joaquim correu pra porta com a mão na boca. – Onde estávamos? – Voltou a sorrir.

- No em que dia eu vou poder te ver novamente. Já que você mora em outro país.

- Então... Eu não sei. Eu estudo em um internato no México.

- Pera! Se você estuda em um internato, porque está aqui agora sendo que é quinta? – Téo perguntou confuso.

- Então... É que eu fugi pra vim atrás dele. – Téo riu negando com a cabeça.

- Além de você subornar uma criação, você também fugiu do colégio? Em que mundo nos vivemos meu Deus? – Perguntou olhando pro céu rindo.

- Idiota. – Bateu em seu braço também rindo. – Não esquece que pulei daquela altura toda, ainda com problemas de respiração. – Apontou pra Janela do alto.

- É mesmo. É muito grande pra uma anão. – Téo levou a mão na testa olhando a altura da casa.

- Anão é o seu... – Não conseguiu terminar ao ver um sorriso malicioso de Téo.

- Quer ver pra ver se é anão? – Perguntou ele malicioso. O rosto de Isa mudou de cor pela vergonha.

- Te conheci hoje garoto, não coloque palavras na minha boca. Eu hein, maluco. Até parece... – Jogou o cabelo pra trás e se virou caminhando até a porta morrendo de vergonha mas fingindo indignação. Téo riu e acenou com a mão quando ela olhou pra trás. – Hrum. – Empinou o nariz e passou pela a porta aberta. Ela foi fechar a porta mais jogou a cabeça pra frente pra ver se ele ainda estava. Ele ria ainda no mesmo lugar e riu mais ainda ao ver sua cabeça. Isabela tirou a cabeça e fechou. Um sorriso nasceu em seu rosto mais logo foi desfeito ao soltar um gemido de dor nas pernas. Ela virou e viu um garotinho com um taco de basebol entre o ombro. – Isso doeu carai!

- Manu? – O garoto perguntou confuso abaixando o taco. – JOAQUIM, A MANUELA TÁ NA MINHA FRENTE E EU NÃO ESTOU SONHANDO NÃO. – Ele berrou.

- Ela não é a Manuela.

- Eu não sou a Manuela. – Joaquim e Isa falaram juntos. Joaquim descia as escadas.

- E quem é essa deusa? – Felipe perguntou impressionado com a beleza da garota.

- Isabela. – Falou ela sem muita importância.

- Quer namorar comigo? – Felipe pediu com cara de apaixonado.

- Iii, olha aê. – Isabela riu irônica. – Quem sabe no dia 32 eu lhe der a resposta.

- Dia 32? – Ele perguntou animando.

- Sim, eu tenho que pensar muito sabe? – Prendeu o riso por ele ter acreditado.

- Sim, sei sim. Pode demorar o tempo que quiser minha anja. Dia 32 está perfeito, linda.

Joaquim revirou os olhos pela burrice de seu irmão mais novo. Felipe abraçou sua cintura deixando o taco cair no pé dela.

- Aí garoto. – Isabela gemeu novamente.

- Desculpas linda, logo para de doer. – Se desculpou.

- Não, ela não está falando do pé. – Joaquim falou a ele. – É melhor se separar dela logo. Ela não gosta de abraço e vai lhe dar um murro se não soltar logo.

Felipe se separou de imediato. Isabela sorriu sarcástica e empurrou mais sua cabeça pra ele não voltar a abraça-la.

- Joaquim. – O pequeno correu pro irmão e chamou pra falar em seu ouvido. O irmão se inclinou pra ouvi-lo. – Ela está caidinha por mim. – Sussurrou. – Chega escolheu o melhor dia pra aceitar meu pedido. Tô tão ansioso pra que dia 32 chegue logo.

Seria errado deixar meu irmão se iludir um pouco? Seria né? Mas essa situação está tão engraçada. – Pensou Joaquim se divertido por dentro quando via seu irmão fazer uma dancinha ridícula.

- Manda ele parar? – Isabela mandou a Joaquim que negou com a cabeça rindo.


- Se Luis tem 50 pares de sapatos, ele ganhou mais 35 e doou 25 porque já tinha muito, quantos ele vai ficar? – Perguntei lendo a questão pra ela.

- 60 pares de sapatos. – Uma voz masculina falou acompanhado por sandálias batendo no chão. Lola comemorou e escreveu a resposta.

- André! – Repreendi olhando pra a trás quando ele apareceu atrás do sofá. – Não era pra responder. – Ele sorriu culpado.

- Foi mal.

- Cínico. – Murmurei pelo seu cinismo ao falar. Ele piscou ainda com seu sorriso cínico. – Você não disse que ia dormir? – Perguntei deixado o braço no sofá.

- É, mas não consegui. Minha preocupação está a mil. – André deu ênfase no mil e deu as costas. Dei de ombro e voltei a olhar o livro com Lola.

- No colégio haverá um passeio entre a série 1° série, e 2°. No 1° vão 47. Já na 2° 52. Quantos alunos irão ao todo? – Li. Ela escreveu em cálculo no livro mesmo e consegui achar a resposta correta.

- 99. – Falou a resposta é me olhou.

- Sim, agora escreve aqui. – Apontei pro lugar certo. Enquanto isso apagava o que ela riscou.

- Sim? – A voz de André soou novamente. Olhamos pra trás. – Puta que pariu, sério? De novo essa história? – Se inclinei pra olhar a escada que ele ia subir. – Desculpas aê, Lola! – Pediu ele subindo com o celular no ouvido. - É coisa minha. – Sumiu de minhas vistas. Ainda pude ouvir ruídos de sua voz. Omar... Tô vendo que essa amizade durou mesmo. E eu pensando que o Lonely nunca iria com a cara dele.

- Lola, eu vou aqui. – Falei e ela concordou. Levantei e segui até a escada sentindo o perfume do mesmo ainda no ar. Subi e caminhei olhando as quatros portas do corredor. Alguma delas deve ser a dele. Uma eu sabia que não era pois a porta estava a aberta e era o quarto da Lola, que era a segunda. Chutei a primeira e bati suave vendo que ninguém respondeu abri vendo que era o banheiro. Fechei novamente. Agora só sobrou as duas formas canto. Bati na porta do lado da de Lola.

- Quem é? – A voz de André soou atrás da porta depois de alguns minutos. Não respondi, só deixei minhas mãos no bolso do moletom. A porta se abriu depois de alguns segundos e observei seu riso quando abriu ainda com o celular no ouvido. Sua testa de franziu aos poucos ao me ver na porta de seu quarto.

- Será que podemos conversar? – Pedi. Acredite, criei muita coragem pra dizer isso, pois o cara sem camisa a minha frente não colaborou.

- Não! Quer dizer, sim! – Terminou se atrapalhando. - Ah, cala boca! Não é com você. –Voltou a falar comigo.

- Claro, eu espero você terminar. – Ele assentiu e deu espaço pra me entrar. ENTRAR EM SEU QUARTO!!!

- Ouviu errado. – Falou ao telefone nervoso. Entrei em seu quarto e senti sua mão em minhas costas me incentivando a entrar mais já que quase não entrava. – Eu já lhe disse, ouviu errado.

Eu observava todo seu quarto. Bem como Lola disse, seu quarto era impecável. Cama arrumada. As estantes de livros – que não são poucos – tudo arrumado. Ele tinha uma mesinha de estudo no canto que tinha um notebook aberto mostrando o Google com algo pesquisado que não pude ver. A cadeira estava afastada – e supôs que ele estava usando – que logo foi sentado pelo mesmo ficando de costas pra mim ainda com o celular no ouvido.

- Esquece, Omar. – Falou ele ainda no celular. Comecei a caminhar e entre seu quarto lentamente, encantada com a simplicidade. Era igual o meu, simples, mas o meu tinha mais coisas exageradas por minha mãe não ser muito fã de simplicidade. – Aqui está dizendo que você deveria tomar vergonha na cara e consertar a merda de seu computador. – Parei ao lado da cama e me olhei no espelho que tinha no guarda-roupa tomando todo o mesmo. – Aqui está dizendo que um galpão foi descoberto com vendas de pirataria, e que todos os bandidos fugiram mas que um foi reconhecido pela polícia. – Iii, a coisa está seria aí viu. – Você acha? Bom, se você diz. Mas ainda acho essa história mais louca que Ludmila fingindo ser Kátia. – Ele riu ao terminar. Ri negando com a cabeça. Todo besta. – Ah, eu sei. – Ele girou a cadeira e me encarou. – Vou ter que desligar agora. – Sorriu de canto. – Hahaha que engraçado você é. – Falou irônico. – Até parece que eu sou você. Tenho até nojo de entrar em seu quarto. Pra entrar lá, vou precisar de um escorre mão pra mim não escorregar. – Fiz cara de nojo. Ecaa! Nojentos. – Tá, tchau. – Desligou a chamada. – Desculpe te deixar esperando, é que Omar me pediu pra pesquisar. Diz ele que está desconfiando de seu pai mexendo em pirataria.

- Sempre achei que esse homem não presta. – Respondi com insegurança.

- Então, o que quer conversar? – Se inclinou colocando os cotovelos na coxa e juntando as mãos. – Senta.

- Você não...

- Ah, pelo amor, né Julia. – Respondeu envergonhado, e coçou a nuca. Ri sentando em sua cama ficando de frente pra sua direção. Abri a boca pra a falar mais ele me Interrompeu pedindo pra me esperar. André girou a cadeira novamente e abriu uma gaveta da mesinha. De lá ele tirou um papel enrolado e estendeu pra mim. Levantei e peguei sentando novamente. Tinha uma fita vermelha pra não soltar o papel.

- O que é isso? – Ergui a cabeça pra ele novamente.

- É seu. Desenrola. – Puxei pra baixo a fita e desenrolei o papel. O desenho entrou nas minhas vistas e em derreti toda a ver que era o desenho que Lola fez, que André enviou a foto dele pra mim. – Se eu não te entregasse agora, eu esqueceria e deixaria aí mofando mais ainda. – Falou me fazendo olhar ele.

- Desculpe, mas não posso aceitar. – Comecei a enrolar novamente. Senti uma mão quente no meu ante braço direito me fazendo parar mais não tirar o olho. Seu dedo anelar continha uma aliança de prata.

Pridré...

Ergui o olhar pra ele novamente e vi seguir o seu pra mesma direção que a minha. Puxei minha mão brutalmente tirando a sua de meu ante braço e terminei de enrolar com uma raiva do cão.

Coloquei a fita de novo e deixei em cima da cama. Levantei e dei de cara com ele ainda olhando sua mão. André olhou pra mim e sua boca se abriu sem palavras.

- Já sabe quem deve entregar, né? – Passei entre seu lado caminhando apressadamente até a porta. Abri e passei por ela estressada. E eu pensando que poderia resolver tudo entre a gente. Senti minhas costas baterem na parede e desviei o olhar pra não olhar ele.

- Olha, isso...Eu tinha esquecido de tirar. – Falou nervoso. – Foi Priscila que insistiu pra me colocar, eu juro. Olha pra mim. – Pediu. Continuei sem olhar e senti sua a mãos trêmulas em meu rosto virando pra ele. Ele estava tremendo muito mesmo. – Eu juro, eu esqueci de tirar. Por favor, acredita em mim. – Pediu desesperado.

- Você por acaso estava usando quando se beijamos?

Minha pergunta pareceu o surpreender de uma forma incondicional. Sua mão batia de tão trêmula que estava. Gente, ele estava desesperado... Assim do nada. Sem motivo nenhum. Se eles namoram, porque não pode usar as alianças? Super normal... Hiper normal...

- Sua cara já diz tudo. – Tirei suas mãos trêmulas de meu rosto e sai da parede. Parei ao ver a pequena e a mulher atrás dela, olhando tudo em pé no meio da escada. – Lola, Dona Rosa. – Sussurrei.

- Vocês já se beijaram?


- Felipe, seu irmão já acordou? – A mãe de Felipe perguntou quando passou pela porta.

- Sim, e trouxe uma deusa consigo. – Felipe falou bobamente encarando a gêmea que estava sentada no outro sofá. A mais velha se virou confusa pela a resposta de seu filho.

- Eu perguntei se ele acordou, não chegou. – Retratou colocando as sacolas no chão.

- Mas Joaquim nunca esteve dormindo. – Felipe parou de olhar Isabela confuso.

- Como não? Se quando sai ele estava.

- Aí eu já não sei. Quando cheguei da casa de meu amigo ele chegou logo depois com essa anja. – Terminou de falar com voz de apaixonado. Isabela revirou os olhos e se levantou do sofá entrando nas vistas da mulher. A mais velha caminhou até ela com o censo franzido. – Você parece tanto com a Manuela. – Tocou seu rosto e seus cabelos. – Quem é, Felipe? Só não vai me dizer que seu irmão achou uma sósia da Manuela e trouxe pra cá pra sempre lembrar dela e depois ficar sofrendo pelos cantos.

- Eu hein, mãe. É assim que você me vê? Como um Pablo da vida? – Joaquim perguntou descendo as escadas.

- Posso saber onde você estava que eu passei em seu quarto e você estava dormindo, agora seu irmão vai e diz que você chegou depois dele? – Isabela e Joaquim se olharam discutindo com o olhar por ela ter fingido se ele. – E quem é essa garota?

- Olha só, ela é a primeira pessoa que não me confundiu com a Manuela. – Isabela se pronunciou. – Já merece meu respeito. Sou Isabela Agnes Neto. Irmã gêmea da Manuela. – Estendeu a mão em cumprimento. A mulher pegou ainda confusa. – Sabe? Eu encontrei seu querido filho, em uma festa que tinha mais mulheres se oferecendo do que bebidas. – Provocou olhando Joaquim sorrindo vitoriosa.

- Isabela! – Ele repreendeu.

- Joaquim, você estava em um puteiro? – A mulher perguntou incrédula. Joaquim arregalou os olhos negando várias vezes.

- Não, tá louca? – Perguntou nervoso xingando eternamente Isabela pela mente.

- O que é um puteiro? – Felipe se pronunciou. Todos olharam ele no sofá que estava confuso. Isabela jogou a cabeça pra trás rindo alto.

- Não é nada filho. – A mulher tentou amenizar o clima. – Depois vamos conversar viu mocinho? – Ela apontou pra Joaquim séria. Ela pegou as sacolas caminhando pra cozinha. Isabela ria descontrolada.

- Tá vendo o que você vez? – Joaquim pegou um brinquedo de Felipe jogando nela que ria ainda.

- Puteiro. – Isabela zombou sem conseguir parar de rir.


- Lola! Desça! – Dona Rosa tornou a falar. Ela nos encarava séria.

- Mas, mãe... – Lola choramingou.

- Agora Lola! – Lola bufou e se virou passando por ela e descendo as escadas. – Vocês! Pro quarto. – Olhei André ao meu lado desesperada. O que ela faria comigo? Ele me olhou também e assentiu pegando minha mão provavelmente querendo me passar calma. Encarei ela novamente e senti minha mão ser puxada. Me virei caminhando de volta pro seu quarto ainda com sua mão na minha. Saltitei ao ouvir a porta bater forte e se virei tirando nossas mãos. – Vocês passaram de todos os limites dessa vez. – Começou a falar de voz alterada. – Como você pode, André? Trair a Priscila?

- Em minha legi...

- Cala boca que eu não terminei. – Ela o interrompeu levantando a mão. Eu estava com medo. Muito medo. – Você foi um completo irresponsável. Não foi assim que eu te criei. Eu te criei mostrando qual era o certo e o errado no mundo. Não que você traísse sua namorada, seu idiota! O que está havendo com você? Você sempre disse que isso quem se faz é um idiota e imaturo e que nunca iria fazer isso. Você disse que nunca iria trair uma mulher na vida, André!

- Posso falar? – Falou sarcástico e percebi ela fechar a mão e abrir revezando pra buscar calma. – Eu não me arrependo de ter feito isso.

- Como você ainda tem coragem de dizer que não se arrepende?

- Não, eu não me arrependo, e nunca irei me arrepender do que fizemos. Foi imaturo? Sim, fomos imaturos! Foi errado? Foi! Mas não me arrependo. Não me arrependo porque sei que valeu a pena e que se pudesse repetiria.

- Ah, então essa é sua desculpa? Seu discurso? – Falou sarcástica.

- Sim. – Como ele conseguia ficar tão tranquilo assim? Gente...

Arregalei os olhos ao ver o olhar dela a mim.

- E você? Não vai dizer seu discurso também? – Sorriu irônica.

- Tire Julia dessa história. – André exclamou fazendo nos duas olhar dele. – Ela não tem culpa de isso ter acontecido.

- Não, claro que eu tenho. – Não sei de onde consegui forças pra falar de tanto medo que eu tinha da mãe dele. Ele me olhou como pedido pra mim fia acredito calada. – Aliás, não existiria o beijo, se não houvesse outra pessoa junto, certo? – Perguntei mais pra ele do que pra mim. Ele olhou pra a mão quando a peguei entrelaçando os dedos. Sorrimos juntos.

Venha, segure minha mão... Prometo não solta-lá. 

- Então é assim? Vocês errados, e ainda acham que estão certos? – Revisou o olhar pra mim e pra ele.

- Certo não estamos. Mas eu amo ela, vó, a senhora sabe disso.

Vamos passar todos dificuldades juntos... 

- É, André. Mas você sabe que está com a Priscila ainda. Se quer ficar com a Juh, termine primeiro. – OPA!! NINGUÉM DISSE NADA AQUI DE FICAR, VIU!! Kis onda viu..

- Não olha pra mim! Só estou fazendo o que uma pessoinha pediu. – Acusou ele. Minha boca de abriu incrédula.

- Tá , é verdade, mas eu ia conversar com você. Só que você teve uma brilhante idéia de mim mostrar o quanto sua aliança é linda. – Retruquei irritada e irônica.

- Eu já lhe disse que eu esqueci de tirar. – Revirou os olhos.

- Então não me venha culpar, porque o culpado foi você!

- Minha? Você que ficou irritada por nada.

- Não, se a culpa não for sua vai ser de quem? Do Nemo que não é. – Repeti sua frase de mais cedo.

- Ah, vou ganhar beijinho também? – Fez beicinho.

- Sai daí garoto. – Repreendi corada. – Também eu.. Eu nem gostei mesmo. Você não sabe nem fazer isso. O Omar sabe mais que você. – Menti provocando.

- Quem é Omar comparado comigo? Ele já te fez se arrepiar como você se arrepiou tão intensamente, comigo?

- Claro. – Menti fingindo indiferença pra ele não desconfiar.

- Omar já te vez sentir quando você se sente quando eu aproximo meu rosto do seu? – Aproximava como ele tinha dito.

- Claro que sim. – Menti novamente.

- E quando te toco? Ele fazia você se estremecer? – Tocou meu rosto com a mão livre fazendo exatamente o seu dito.

- Sim. 

- E ele sabe te beijar, do mesmo jeito que eu te beijei no baile e que estou querendo fazer agora? – Sussurrou olhando minha boca. Ele estava tão próximo, que Jesus...

- André, sua mãe. – Sussurrei também me lembrando dela. Virei a cabeça e só vi a porta fechada. Uê! – Cadê ela? – Sua mão me fez voltar a olhar ele.

- Esquece ela. Esquece Omar. Esquece a Priscila. Esquece tudo. Só se lembre de nós dois. Só nos dois... – Sussurrava apertando minha mão. – Quero muito te beijar. 

- Que pena que quer não é poder. Porque se eu contasse quantas vezes queria que minha nota de matemática aumentasse, seria mais nerd que sua namoradinha idiota. – Empurrei seu peito se separando e Soltei nossas mãos. Ele bufou soltando um rosnando por ter cortado o clima.

- As vezes queria ter me apaixonado pelo Nemo. Aí eu não sofreria tanto e me humilhava por um beijo. – Provocou.

- Ah, claro. Ore muito pro Nemo não aparecer com uma aliança na nadadeira de que pertence de outra, e que ainda tem o shipper de seus nomes. – Retruquei novamente. Ele revirou os olhos. – Ah, e ore pra ele não te beijar com a aliança no dedo também. Sabe? Vai que ele toca em seu rosto com ela no dedo.

- Quando é que você vai me perdoar por isso? Jesus. – Implorou.

- Nunca! Passar nada bem! – Virei e caminhei até a porta. Virei novamente e voltei até pra ir a sua cama. Peguei o desenho e sua camiseta. Joguei a camiseta pra ele, e o mesmo riu. Idiota! Dei as costas com o desenho na mão e caminhei até a porta. Antes que eu abrisse o mesmo, fui pressionada por ele a minha frente. A camiseta estava em seu ombro e suas mãos ao redor da minha cabeça que logo desceu entre meus braços e o pressionou. Safado! Ele sabia que iria empurra-lo quando ele afundasse seu rosto em meu pescoço.

- Vou orar também pra que o Nemo se arrepie como você está se arrepiando agora. – Sussurrou em meu ouvido. Céus.. que voz grossa e grave. – E pra que ele goste muito mais que você, sobre meu beijo na nuca. – Eu não acredito que ele fez isso! De novo! Só que ainda veio uma mordida junto. Esse menino ainda vai me enlouquecer mais do que já está conseguindo. Jesus... – Boa noite, florzinha. – Se separou e piscou sorrindo. Mordi o lábio inferior observando o quão esse garoto era lindo. Deixei soltar lentamente entre os dentes e sorri no final.

 Andaremos em uma corda bamba, e se cairmos, cuidaremos um do outro dos ferimentos...


Notas Finais


Genteee, okay que o capítulo NÃO está TÃO BOM assim como o anterior, mas tem cada coisa viu..

Aliás, obg pelos comentários do anterior. Foi tudo tão lindo eles. Tem como não amar vocês cara?!
Ah e quem não entendeu um pouco do capitulo, eu vou explicar. Tem o ponto de vista de Julia certo? E umas partes com ponto de vista da narradora. Foi o único jeito que tinha pra dá a vocês um pouco de Teobela e Jobela (sim coloquei o shipper mermo 😌 )
Até o próximo né non?

Julia, o garoto só quer mostrar como é bonito a aliança, nada demais. Certo? Certo? CERTO?

O novo personagem na fic!!!! O Nemooooo 😂😂😂😍

André e Omar falando no celular 😂😂😂 Nojentos 😂😂 Safados 😂😂 Cachorros 😂😂😂 Sem vergonha 😂😂😂😂😂😂


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