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História Unknown Love - Julia/André


Escrita por: alvera_Nanew02

Capítulo 62 - Julia/André


André ♡: Julia.

André ♡.: Julia aparece.

André ♡: O que a Karen falou pra você?

André ♡: Julia!

André ♡: Pare de ficar vendo na barra de notificação.

André ♡: Não vai falar não?

André ♡: Responde.

André ♡: O que ela falou pra ti?

André ♡: Você saiu sem nem falar nada.

André ♡: Você disse que não iria sair de perto de mim.

André ♡: Mas agora você não está mais.

André ♡: Estou indo pra casa.

André ♡: Quando resolver parar de mim ignorar, pode mim chamar.

André ♡: Espero que não seja nada que Karen tenha lhe feito.


Larguei o celular e passei a mão nos cabelos úmidos, suspirando pesado. Peguei novamente a caneta acima do caderno, voltando a escrever.

- Oi Juh. – Olhei para o lado quando Felipe sentou comigo no chão.

- Oi pirralho. – Sorri fraco voltando a se concentrar no dever.

- O que está fazendo?

- O dever de português.

- Tudo isso?

- Sim. – Ri. – Um dia você também vai fazer tudo isso.

- Eu mesmo não.

- Você não era pra estar na creche?

- Menti pra mamãe dizendo que estava com dor de barriga. – Olhei ele com os olhos cerrados.

- Bonito.

- Eu sei. Eu sou lindo mesmo.

- Ata.

- O que é isso é seu braço?

- Nada. – Respondi rapidamente.

- Está vermelho, Julia. – Tentou pegar meu braço, mas eu afastei.

- Não tem nada vermelho aqui. Quer saber? Desde de quando você se tornou tão observador assim, pirralho?

- Eu sou muito bom observador ouviu? E isso dá pra ver de Nárnia.

- Ah, cala boca. Vou falar pra mamãe que você mentiu pra ela.

- Fale. Aí eu falo que alguém te machucou e quem vai ficar mais ferrada e você que estava tentando esconder com uma camiseta de manga. E cá entre nós, é bastante estranho você estar com camiseta de frio em um calor desses.

- Ah, vai se ferrar. – Bufei. – Não mim lembro de você estar tão esperto assim. – Murmurei voltando a escrever.

- Me dê seu celular?

- Pra quê você quer meu celular? – Lhe olhei desconfiada.

- Pra quê você usa um celular? – Diz óbvio. – Não, quero mais não. Você mexe no celular porque fica namorando. Eu não quero namorar também não. – Negou com uma careta.

- Felipe quanto tem aqui? – Levantei a mão pra ele contar os dedos.

- Cinco?

- E sabe o que eu quero fazer com esses cincos dedos?

- Não, o que? Pintar?

- Dar em sua caraaaa!

- MAMÃE. – Ele levantou correndo e eu bufei voltando a fazer meu dever. Pelo menos tentar, né? Já que minha cabeça não sai mais as palavras do que havia dito pra Karen, sobre eu amar André.

                  André Alencar

Suspirei abrisse a porta de cabeça baixa. Fechei quando passei.

- Filho. – A voz de minha vó soou em meu ouvido.

- Me deixe. – Pedi em tom calmo seguindo até a escada.

- Seu avô havia mim dito sobre o que aconteceu na festa. – Pegou meu braço mais eu puxei se virando pra ela.

- Legal. Agora posso ir ao meu quarto? – Perguntei irônico.

- Por que está assim comigo?

- Como queria que eu estivesse? Pulando de alegria ao saber que a senhora mentia abaixo de meu nariz? Que a senhora trazia minha verdadeira mãe pra casa, e momento nenhum mim contou a verdade? Que a senhora recebia ligações dela, e tentava o máximo se afastar de mim pra mim não ouvir? Se era essa sua expectativa, lamento te informar mais eu não estou nenhum pouco feliz.

- Hey, eu não tenho culpa se foi ela que havia pedido pra mim não contar nada.

- E a senhora ainda fez? – Ri seco. – A senhora sabia o que passei. A senhora sabia muito bem, que eu fiquei em depressão, ao ler aquela carta escrita. Eu, pedir um ano na escola, porque rejeitava aceitar que fui abandonando. Mas graças a Deus pude pular mais uma série.

- Ela era sua mãe. Eu não podia simplesmente impedi-la de se aproximar de você.

- Não. Você era minha mãe. Você, e não ela. Ela só fez um favor de mim colocar no mundo, mas ela NUNCA ganhou um papel de mãe. Eu estou decepcionado com a senhora por ter mentindo na cara dura pra mim. Agora se não se importar, eu gostaria de ir tomar meu banho e ficar sozinho.

Me virei começando a subir as escadas sem ela mim impedir. Apertei o terno na minha palma da mão, enquanto a cada passo eu subia.


Senti minha bochecha ser beijada.

- Lola. – Resmunguei mas ela continuou.

- Vamos, levanta. – Balançou meu corpo e gemi baixo quando ela sentou em cima de mim dando pulinho sentada.

- Eu vou te jogar no chão. – Toquei de lado do rosto e ela continuou.

- Vamos, levanta irmão. Eu quero te contar algo.

- Conta pra vovô.

- Mas ela já sabe.

- Então vá contar pra Lucca e mim deixe. NÃO! – Gritei quando percebi o que falei. – Nada de contar pra Lucca nenhum. – Bufei e ela riu se balançando mais.

- Vamos.

- Que tal você mim deixar em paz?

- Mas é porque você está triste, e eu quero contar pra ver se você melhora.

- Você parou de conversar com o pirralho?

- Não.

- Você conseguiu achar minha camiseta de Harry Potter?

- Não.

- Você finalmente conseguiu largar de vez de gostar daquele pirralho?

- Não. – Ela diz e poderia jurar que ela franziu a testa.

- Você finalmente viu que Lucca não era um garoto bom e matou ele oferendo seu lanche envenenado?

- Não. – Diz ainda mais estranhando.

- Estão lamento te informar que se não aconteceu nada do que eu disse, nada irá mim fazer melhorar.

- Eu...

- Você finalmente conseguiu conhecer a fenda do biquíni e se encontrou com um esquilo?

- Venci...

- A batalha dos sete anões pra quem consegue dormir na cama com a Branca de Neve?

- O...

- O lobo mal tomou toda a sopa da bela adormecida?

- Câncer!

- A vovózinha da Bela ficou com... Câncer? – Olhei ela por cima dos ombros e ela estava sorrindo enquanto mim balançava. Ela balançou a cabeça. – Repete o que disse.

- Eu...

- Seja direta.

- Venci o Câncer!!!! – Quando fui mim virar ela caiu no chão de bunda.

- Merda. – Balbuciei lhe ajudando a levantar. Sorri abertamente lhe abraçando forte. – Meu Deus, é sério isso? – Perguntei lhe olhando ele a concordou retribuindo o sorriso. – Lola, você não sabe o quanto estou orgulhoso de você. – Falei enquanto lhe apertava com o sorriso maior que dei hoje. – Obrigado Deus. – Agradeci sorridente. Ela se separou levando a mão direta em murro rosto.

- Você tá melhor agora? – Passou a mão em meu rosto.

- Eu estou ótimo! – Ela riu alto quando a levantei do chão lhe abraçando. Deixei ela sentada em minhas pernas lhe encarando. – Eu estou muito orgulhoso de você pequena.

- Vocês mim ajudaram muito.

- Vocês quem?

- Você, a mamãe, a Juh, o Joaquim. Eu lhe disse que quando vocês estão feliz, eu melhoro ainda mais. E você com a Julia estava tão feliz esses dias.

- Então olha mais seus conceitos, porque todo momento que estou com vocês eu estou feliz. – Ela sorriu quando coloquei seu cabelo pra trás da orelha. – Amo você.

- Eu também. – Voltamos a se abraçar. Cara, eu só sabia agradecer a Deus por ter melhorado minha irmã. Ter cuidado dela, e curado sua doença. Eu não saberia viver, sem minha irmã comigo se acontecesse algo com ela.


Olhei por cima dos ombros, há porta rapidamente , quando alguém deu três batidas leves. Era Omar. Ao lhe ver, me perguntei se ele sabe o que aconteceu comigo ontem.

- Ah, oi. – Minha voz saiu um pouco rouca e tirei meus braços do pequeno corpo de Lola adormecido. – Entra. – Pedi sentando na borda e coçando o olho. Omar fechou a porta caminhando até sentar ao meu lado. Ele abaixou a cabeça olhando suas mãos em seu colo. – Aconteceu algo? – Levei a mão em suas costas e ele soltou um gemido sofrido que mim fez tirar logo. Lhe olhei confuso mas não falei nada.

- Bom... Meu pai, ele... – Ergueu a cabeça e mim encarando. – Ontem eu mim rejeitei pra ir em uma festa de seu trabalho com ele, e... Ele fez isso. – Se virou de costas sentado e levantou a blusa da parte das costas.

- Oh. – Exclamei surpreso e com os olhos arregalados. Suas costas havia cortes e mãos cortes, e alguns lugares pude identificar umas cicatrizes. – Meu Deus, Omar. – Os cortes pareciam profundos, e eram vermelhos. – Ele fez isso só porque você se rejeitou a ir? – Ele se virou novamente e desceu a camiseta soltando novamente um gemido e a testa franzida.

- Sim. Foi a terceira vez que ele faz isso. A primeira foi quando ele descobriu que estava namorando a Julia. A segunda foi quando ele chegou do trabalho e viu uma menina em casa comigo. E agora mais essas.

- Você já falou isso pra mais alguém? Isso é sério Omar. Não pode deixar ele fazer isso quando bem entender.

- Ele é meu pai, André.

- Idaí? Isso continua sendo agressão física. Isso poderia dar cadeia pra ele.

- Eu já tenho 18 anos, por tanto não sou de menor pra ser um caso tão sério assim.

- Para de ser cabeça dura, Omar! Olha essas marcas e cicatrizes, como isso não é tão sério? Isso pode inflamar, se não cuidar. Seu pai é maluco ou o quê? Sem contar que quando você namorava Julia foi quando tinha 17 anos.

- Desde de quando sabia minha idade ao certo, quando namorava a Julia?

- Isso não importa agora. – Mudei de assunto. – O que você passou aí?

- Bom, a empregada mim ajudou a se lavar quando ele saiu ontem. Estava sangrando pra caralho, só que aí ela ficou pressionando pra o sangue não ficar escorrendo demais. Antes de vim pra cá voltou a escorrer novamente, e ela fez o mesmo processo.

- Vem, vamos lá em baixo. – Levantei da cama junto com ele. Antes de sair cobrir Lola com o lençol fino pois sei como ela era frienta. Descemos a escada seguindo até a cozinha. Encarei minha vó por um estante, com ela olhando uma parede distante quieta.

- Por que ela está assim? – Omar sussurrou pra mim mais acho que ela ouviu pois olhou pra nós.

Vamos lá André! Deixe de orgulho. É pra seu amigo.

Pigarrei.

- Vó, tem como a senhora ver se pode cuidar disso aqui? – Finalmente perguntei.

- André, não precisa. Daqui a pouco melhora. – Omar diz nervoso.

- Disso o quê? – Caminhou ela até a gente.

- Mostra a ela. – Falei a Omar que negou.

- Não.

- Mostra logo.

- Não.

- Eu vou lhe bater.

- E eu não vou mostrar.

- Vou lhe dar um tapa em suas costas.

- Ah, tá bom, só porque isso doe pra caramba. – Ele bufou se virando e levantando a camiseta. Poderia jurar que foi a minha mesma expressão que fiz, ela fez

- Jesus, Deus amado. Que merda foi isso aqui?

- Eu cai. – Omar mentiu bem na hora que abri a boca pra falar. Cerrei os olhos e ele sorriu culpado.

- Caiu em uma piscina de caco de vidro não foi querido? – Ironizou ela. Omar riu.

- Só a senhora mesmo. – Ele diz rindo.

- Infelizmente isso só um especialista nestas coisas que deve mexer nisto. Está muito feio. Mas acho que sei quem deve ver isso.

- Quem? – Omar perguntou e de imediato ela mim olhou.

- Não, não, não, não!

- É pelo seu amigo. – Ela diz.

- Eu não quero ver essa mulher em minha frente nunca mais.

- Vai mesmo deixar ele assim? Isso pode inflamar se não cuidar direito. Neste momento ela já deve ter saído do plantão. Ela irá saber o que fazer com isso.

Cruzei os braços desviando o olhar. A última coisa que queria era ter que encarar aquela mulher novamente.

- Não!


ARGH!

Omar está mim devendo por ter que ficar vendo essa mulher se fazendo de boazinha. Mesmo ele não ter entendido nada, mas ele vai!

Ela era concentrada no que fazia, e isso de alguns jeito mim fez a observar bastante. Em nenhum momento ela havia tirado o olhar do que fazia pra mim, e nem pra minha vó. Ela se comunicava com Omar naturalmente e sorridente mas sem nenhum momento ter se atrapalhado. Minha vó estava em um canto da sala, e eu no outro com Lola ao meu colo brincando com minha orelha. Me repreendi eternamente por está lhe observando assim, como se gostasse de vê-la cuidar de uma pessoa especial pra mim. Mas isso é tudo uma armação! Ela só está fazendo isso porque deve achar que depois desse ato humilde, ela irá conseguir meu perdão. Uma cilada das boas!

Eu vou esganar o Omar pedacinho por pedacinho, mesmo ele louco pra saber o porque!

Ajeitei Lola em meu colo a suspendendo mais, pra não cair.

- Prontinho, acabei. – Alicia sorriu. ARGH! – Por pouco não inflamou, Omar. Você é um garoto muito forte, nem reclamou. Doeu?

- Um pouco, mas dava pra segurar. – Ela riu junto com ele. – Poxa, obrigado. – Se virou pra ela vestindo a camisa.

- Sempre que precisar, pode pedir pra minha mãe mim ligar. Só cuidado com os pontos. Sempre que haver essas coisas você tem que correr pra uma emergência. Agora mim diz, o que cê fez pra isso ter acontecido? – Ela perguntou tirando as luvas.

- Cai. – Revirei os olhos.

- Ah, caiu? Só se for em uma piscina de pregos. – Diz sarcástica. – Jovens de hoje pensam que mim enganam.

- Adultos também. – Murmurei pra mim e ela mim encarou mas eu desviei o olhar.

- Bom, Omar, olha o que achei em umas desses ferimentos. – Ela levantou uma vasilha pequena lhe mostrando. – Um pequeno pedaço de pau. E se tem esses cortes profundo , provavelmente teve pregos.

- Ah, é? Interessante.

- Pela sua cara não parece interessante nem um pouco. Pelo contrário. Parece mais com medo. Você sabe que existe policiamento no mundo de hoje não sabe? Agressão é crime. Ainda mais pra você que é um jovem adolescente.

Que Omar lhe dê uma patata. Que Omar lhe dê uma patata. Que Omar lhe dê uma patata.

- É, eu sei. – Abaixou a cabeça.

Merda Omar! Você vai ganhar mais um murro nesta sua cara por mim, seu besta, idiota, desgraçado, besta, desgraçado, besta. ARGH!

Você vai se ver comigo depois seu... besta, idiota, besta.

- Bom, por hoje é só. – Falei e todos mim olharam. – Chega de hipocrisia por hoje pra mim. – Coloquei Lola no chão e ela correu pro braço de Rosa. – Você está bem, e eu estou muito, mas muito feliz. Ontem fui dormir muito feliz, e acordei muito feliz, então eu com essa felicidade toda soltando fogos de artifícios pela minha cabeça, eu irei mim retirar dando pulinho de alegria. HEY BRASIL!

- Pode ficar aí. – Meus pés se firmaram no chão eu se virei pra ela.

- Como é?! – Perguntei incrédulo. – Ata bom!

- André, não mim desobedeça! – Ela voltou a dizer.

- Sabe o que que é minha querida avó? Eu tenho uma vida. Não tenho que ficar aqui, vendo pessoas querendo se passar de boazinhas. Eu suportei o máximo pra ver mesmo se meu amigo estava bom. Pra começo de conversa nem no quarto eu sairia.

- CHEGA ANDRÉ! – Ela gritou se levantando assustando Lola. – EU JÁ SUPORTEI DEMAIS SUAS PALAVRAS AO MEU RESPEITO. E NÃO ACEITO QUE VENHA DIZER ESSAS COISAS DE ALICIA. PRA COMEÇO DE CONVERSA VOCÊ DEVERIA AO MENOS TER MAIS RESPEITO COM A PESSOA QUE TE CRIOU.

- ÓTIMO! EU NUNCA LHE DEI O MÁXIMO DE RESPEITO QUE VOCÊ MERECE? ESTÁ BEM ENTÃO! ENTÃO ACABEI DE DESCOBRIR OUTRA NOVIDADE TAMBÉM! EU NUNCA FUI UM BOM NETO PRA TI. QUE INCRÍVEL ISSO! NEM NETO, E NEM FILHO.

- Não foi isso que disse.

- MAS FOI ISSO QUE DAVA PRA PERCEBER. PORQUE NÃO TER RESPEITO COM SUA MÃE, É A MESMA COISA DE NÃO SER UM BOM FILHO. A MESMA COISA DEVERIA SER AS MÃES. DAR UM RESPEITO QUE OS FILHOS MERECE. MAS NÃO, A SENHORA AQUI, QUER QUE EU FIQUE EM UM MESMO AMBIENTE COM A MÃE VERDADEIRA QUE MIM ABANDONOU. QUE DEPOIS DE TUDO DE ONTEM, AINDA QUER ELA AQUI EM CASA NO DIA SEGUINTE.

- ERA SEU AMIGO QUE PRECISAVA DELA.

- SÓ EXISTE ESSA MULHER NO MUNDO? EXISTE EMERGÊNCIA PRA QUÊ? PRA FICAR LÁ MOFANDO ESPERANDO ALGUÉM PRA ATENDER? ÓTIMO, SE VOCÊ DEFENDE TANTO ESSA MULHER, DIZ LOGO QUE ADOROU A IDÉIA DELA TER MIM ABANDONADO. PODER DIZER O QUANTO SE ORGULHA DA ATITUDE DE SUA TÃO AMADA E PRIMEIRA FILHA.

- Isso está chegando em um caminho, que você sabe muito bem a história.

- O QUÊ? A HISTÓRIA DE UM GAROTO QUE FOI ABANDONADO PELA MÃE PRA QUÊ ELA SIGA A FACULDADE DE MEDICINA SEM SE IMPORTAR DE DAR A MAMADEIRA? QUE DEPOIS DO GAROTO TER SE EVOLUÍDO, A MÃE QUER UM PAPEL QUE NUNCA FOI DELA? DESCULPE TE INFORMAR, MAS SE BRINCAR TODO MUNDO SABE SOBRE ESSA TRISTE VELHA HISTÓRIA!

- Onde você vai? – Ela perguntou quando abri a porta.

- Já perguntou hoje a sua filha, se ela sabe como segurar uma mamadeira ao invés de segurar um crachá de enfermeira?

Sai de casa fechando a porta com força, sem ligar se ela iria retrucar ou não.


- Querida. – Antônio lhe chamou confuso e lhe encarou.

- Oi. – Karen parou de olhar o celular pra ele.

- O que o troféu do campeonato de golfe está fazendo aqui novamente? – Lhe mostrou confuso.

- Não é aí que você guarda seus troféus? – Ela diz óbvia e sem interesse, enquanto mexia em uma mexa de seu cabelo.

- Sim. Mas justamente esse era pra está na mão da Julia. Não aqui novamente.

- Aí eu já não sei. – Se fez de que também queria entender a situação. – Eu encontrei na mesinha de centro da sala. Peguei e coloquei aí porque sei como você não gosta de seus pertences fora do lugar.

- Estranho. Será que ela se esqueceu?

- Não sei.

- Bom, tanto faz. Quando André vim aqui eu peço pra ele levar a ela. – Colocou no lugar. – A propósito... – Se virou pra ela.

- Irei no banheiro. Licença. – Saiu de fininho sabendo o que ele exatamente iria falar. Quando ela fechou a porta e se virou se assustou. – Que susto Tino. O que você quer aqui? – Se fez firme.

- Quero que saiba que nunca gostei de você. E ficou bem pior quando você falou aquelas barbaridades pra a garota. Mas uma coisa ela está certa, meu amigo era bem mais feliz com Rosa do que com você agora.

- Acha que mim ofende com isso? Você é apenas um empregadinho.

- E você é apenas uma mulher que nunca irá ser tão amada como Rosa foi nas mãos dele. Agora se mim der licença, eu tenho coisas pra resolver com o cara que tem uma filha que é de seu próprio sangue circulando em seu corpo.

Ele abriu a porta e fez questão de bater nos ombros dela. Karen olhou a parede a frente com ódio no olhar. Ela só não demite ele, porque Tino sempre foi como um irmão pra Antônio, e nunca que ele iria deixar fazer tal ato.


17H46...

Soltei um suspiro guardado o celular novamente no bolso. Eu havia sentado, no calçado a rua em umas duas casas ao lado da minha. Eu não queria ir longe, só sair mesmo daquela casa. Quando olhei pra o lado direto, vi um cara mim encarando enquanto caminhava lento até mim. Merda, ele não era daqui!

Levantei como se nada tivesse acontecido, e quando fui olhar pra se virar pra voltar pra casa, eu o vi.

Senti meu corpo gelar, ao perceber que ele encarava o homem do outro bairro enquanto seguia até o mesmo homem que havia parado ao lhe ver. Merda, eu tinha que sair daqui rapidamente, mas meus pés havia travado no chão encarando aquela cena parecendo o oeste.

- Sabemos que cada um deva ficar no seu lugar, Marcus. – Ele falou um pouco alto pra o outro ouvir, quando parou a minha frente. - Assim como vocês tem seus lados, eu tenho o meu. Sabemos também que se não fosse ele aqui, poderia houver graves problemas.

- Já irei por consideração dele. Mas quem sabe um dia a gente volte a ser encontrar... Vicente... – Sorriu debochado e que foi retribuído e ele seguiu o lado direito soltando.

Vicente passou a mim encarar e por fim sorriu fraco.

- Você está bem? – Concordei rapidamente e ele concordou também. – Ele iria te roubar, se eu não aparecesse.

- É. Eu percebi. – Murmurei. – Agora se não se importar...

- Não houve nada por consideração a você. Sabe que nunca deixei que mexesse com você e nem sua família. Principalmente contigo.

- É. Valeu aí.

- Sabe também que não deve ficar com medo de mim, não sabe? – Ele voltou a dizer quando fiz menção de sair.

- Eu não estou com medo. Só quero ir pra minha casa. – Respondi cansado e ele se virou pra mim.

- Como você vai?

- Bem.

- Tem certeza? Parece um pouco abatido.

- É só uns problemas familiares, mas não é nada.

- Hãn... familiares?

- Sim. – Ele olhou pra esquerda mim fazendo olhar também. Alicia saia de minha casa, seguindo o lado esquerdo.

- Eu sabia que havia visto por aqui. – Ele diz mas pra ele.

- Se incomoda? – Ele olhou pra mim e negou.

- Não, não mim incomodo. Ela já morou aqui uma a vez. Não vejo porque ela não passar por aqui. Sem contar que ela é uma pessoa incrível. Eu daria a ela qualquer liberdade neste bairro a ela.

- Sério? Eu não acho que ela seja essa pessoa incrível que todos dizem. Acho que falam isso pensando que irei mudar minha opinião sobre ela.

- Mas devia. Devia e muito mudar sua opinião sobre ela. – Ele sorriu e acenou com a cabeça saindo da minha frente. Fiquei encarando um ponto perdido no chão.

- Hey. – Lhe chamei e ele se virou confuso. – Valeu aí por sempre está... defendendo minha família e eu.

- Começamos com o pé esquerdo. E a maioria da culpa era minha. Não posso cuidar de você como um filho, e também não posso entrar em sua vida assim do nada, mas eu faço o máximo pra que nada aconteça em situações como aquela. – Ele sorriu acenando com a cabeça novamente. – Fique em paz, André. Você é um menino de ouro, puxou suas duas mães.

Concordei pressionando a boca.

- Ah, e não esquece. – Ele olhou pros lados e deu alguns passos a mim. – Você é meu maior ponto fraco na terra. – Sussurrou aditivo e no final ele sorriu.


Notas Finais


Olá meus amores, lindos! No capítulo passado, chegamos a 50 favoritos e 303 comentários 🎉😍 quero agradecer a todos, e um beijo pra vocês no core. Muito obrigado mesmo. Vocês são 10 💋❤❤

Vamos falar do capitulo. Bom, na verdade eu iria fazer mais povs de Julia, mas o que deu foi que eu escrevi o final da história, e paa! Achei melhor parar neta parte.

Comentem o que acharam do capitulo, e se acharam muito pesado as palavras de André da briga dele com Rosa. É muito importante saber se foi pesado ou não. Bom, enfim, comentem o que achou okay?
E sobre a questão de Omar também!
Eu iria por momentos com André e ele, mas eu fiz esse final e parei logo. Não sei se o próximo vai ter, mas irei ver ainda.

Lola venceu o câncer. 🎉🎉🎉🎉🎉
E finalmente Felipe apareceu na fic 🎉🎉🎉🎉🎉 kkkkk brincadeira. Mas é sério, eu estava pensando muito no futuro de Lola desde do começo da fic e eu iria fazer uma coisa que todos mim mataria. Eu iria matar a Lola, entende? Eu iria matar a minha garotinha e isso eu não iria conseguir fazer 😣 aí eu pensei

"Minha pequena não! Minha garota não vai morrer! Ela vai viver, pra que a segunda temporada ela apareça dando vários trabalhos em sua adolescência pra sua mãe e seu irmão" 🙊🙊🙊🙊

E com bastante alegria, eu venho dizer que esse capítulo está sendo dedicado à
~2a3z4a5z ❤❤ que mim incentivou a por o pai de André em pelo menos um capítulo ❤

E com outra bastante alegria, eu venho dizer que ganhei um livro do João 😻😻😻😻😻 Meu Deus, eu fiquei tão feliz ❤❤❤

Beijos a todos, e espero que tenha gostado do diálogo de filho e pai ~2a3z4a5z 😉💕


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