Cheguei na casa do pai da Maya e ela estava sentada no sofá de balanço da varanda. Ela está olhando o celular com cara de poucos amigos. Sai do carro que tinha me trazido até aqui e andei até onde ele estava. Não fazia ideia do que poderia acontecer, eu não era culpado e sempre soube disso. Amber nunca tinha aceitado bem o fim do nosso namoro, porém não sabia que ela faria de tudo para querer acabar com o meu namoro atual. Maya guardou o celular no bolso e eu sentei ao lado dela, ficamos em silêncio alguns minutos.
- O Felipe me contou de quem era o ip. - ela disse quebrando o silêncio - Por que não me contou da Amber? Eu te contei toda a história com o Diego.
- Não achei que era necessário. A Amber foi alguém que passou pela minha vida e hoje eu não sinto nada por ela além de desprezo. - ela balançou a cabeça
- Por que você tem um vídeo se masturbando no seu celular?
- Ah Maya, homens fazem coisas idiotas. Uma dessas coisas é esse tipo de vídeo. Somos idiotas.
- Você gravou aquilo com a intenção de mandar pra alguém?
- Não. - balancei a cabeça negando - Não mesmo.
- Então para que diabos você gravou aquilo?
- Não sei, Maya. - disse um pouco mais alterado - Sinto muito por tudo isso. Não fazia ideia que a Amber era tão sociopata desse jeito, não fazia ideia que ela poderia hackear meu celular e roubar um vídeo intimo e mandar para a minha nova namorada como se eu tivesse feito aquilo para ela sendo que a única pessoa que eu conseguia pensar era em você e só você. Maya, eu te amo. As vezes sou muito ciumento e vá por mim eu sei disso mas eu tenho certeza que as coisas entre nós dois estão melhorando até a louca da Amber se meter onde não é chamada.
- Matt...
- Não, eu ainda não terminei. Eu não quero terminar com você, e nem que eu tenha que virar aqueles namorados stalker vou fazer de tudo para a gente não terminar porq...
Não terminei de fazer a minha frase, já que a Maya me beijou fazendo a minha boca ter outra ocupação além de falar. O beijo da Maya é doce e, de certa forma, selvagem, mesmo que eu comece a beija-la calmamente ela prefere um pouco mais de violência, isso é bom.
- Você fala muito. - ela disse quando paramos beijos - O Felipe me mandou as "provas" - fez aspás com os dedos - que não foi você. Eu entendi.
- E eu entendo o seu lado, faria a mesma coisa se o Diego tivesse me mandado algum vídeo intimo seu.
- Que bom que me entende. - ela sorriu
- O Fefo disse que você tem alguma coisa para me contar.
- Tenho. - disse segurando a minha mão - Não sei se vai gostar muito.
- Não me deixa curioso.
- Então, meu pai tem uns amigos na UCLA. Eles marcaram uma entrevista para mim na semana passada e ontem eu recebi uma resposta.
- Vai fazer faculdade aqui em LA? - perguntei
- É, eu vou. - sorriu
- Vai ficar perto de mim? Não vai precisar ir para Lincoln ou Nova Iorque?
- Não vou. - ela mordeu o lábio. - Minha mãe ficou um pouco triste de eu não ir morar com ela em NY mas achou legal que eu venho morar com o meu pai.
- Isso é ótimo, amor. - selei os lábios dela
- Você quer entrar? Não tem ninguém em casa. - Maya perguntou e eu sorri
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