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História Unlike Dream - Piscina


Escrita por: Princesa_Fefeh

Notas do Autor


Não é miragem ou alucinação! Sim, estou de volta. Dois capítulos em um único dia. Eu sou muito legal. ( isso e porque tenho algumas partes adiantadas e resolvi postar... 😂😂😉)
Mas enfim...
Boa leitura? Sim, boa leitura.
💜📃📃❤

Capítulo 7 - Piscina


Fanfic / Fanfiction Unlike Dream - Piscina

Acordei e Austin ainda dormia tranquilo. Gostei da sensação de ter meu "marido" dividindo literalmente a cama ao meu lado. Sorrio pelas versões incomuns que fazíamos as coisas, todas do nosso jeito. Gostava disso.

Tento sair cautelosamente do seu aperto protetor, Austin tinha as costas no colchão e os braços sobre mim, e não perturbá-lo.

— Onde você pensa que tá indo? - sussurra rouco de olhos fechados, retornando a me apertar pela cintura e me prender no seu peito.

— Aus, você não precisa acordar agora. Sei que me vigiou dormir até tarde. Dorme. Precisa descansar.

— Isso não responde minha pergunta. - ergue a sobrancelha sério, parecendo confiante e cansado de constatar o óbvio.

— Vou levantar. Posso? Quero levantar como não preguiçosa que eu sou e fazer valer meu dia. Melhor minha reformulação? - digo num tom irritado para implicar, mas não escondo um meio sorriso.

— Serve. - sorri abertamente. — Mas não, não pode levantar. - abre os olhos em seguida. — Bom dia, Alls.

— Bom dia, seu chato!

— Porque você é um poço de gentileza eterno. - provoca.

— Claro! E adorável.

Ele só revira os olhos. Eu me acomodo melhor na cama.

— Como se sente? - aproveita para mudar de assunto, mas o interesse era de verdade. Seu semblante preocupado não mentia.

— Bem.

— Bem?

— Uhum. E magicamente com fome.

— Ótimo! Eu vou trazer nosso café para cá enquanto você se arruma.

— Austin, você não precisa me tratar como criança. O que eu tive ontem não afeta minha rotina.

— Até eu saber e me informar inteiramente sobre seu caso com um profissional especializado e da minha confiança, a mocinha não sai dos meus cuidados. - diz normalmente, se levantando depois. — Então, você prefere os ovos mexidos ou omelete? - silencio. — Ok, sem ovos. Vou fazer aquela vitamina de morango com abacaxi que adora. - continua cínico. — Sem cara feia, flor do dia! Eu já volto.

...

— Hmmm. Esse cheiro está maravilhoso!

Sorrio, entrando na cozinha com minha saia longa azul de fenda, ela tinha abertura a partir dos joelhos e era nova. Assim como meu maiô floral com fundo vermelho. Austin comprou para mim e muitos outros desde que contei sobre o episódio com sua mãe há quase uma semana.

— É o meu molho especial com...

— ...manjericão. O cheiro é inconfundível, sempre gostei.

— Teremos ravioli de frango hoje.

— Ah, é? O Austin resolveu me mimar mesmo. E que tal aquela sua torta de brownie com recheio duplo de chocolate? Você não fez mais desde que eu cheguei aqui.

— Ally...

— Por favor, Maria.

— Dona Ally, o senhor Austin me mata se eu fizer isso.

— Se você tiver preparado, ele não tem como me impedir. Seria desperdício.

— Senhora...

— Se meu bebê nascer com cara de brownie, Maria? Por favor.

— Que cara de brownie o quê? Sem chantagem, Alls. E nem ouse, Maria.

Austin chega, retirando seus óculos escuros no grande arco que existia na entrada do cômodo que estávamos.

— É desejo.- tentando ser convincente.

— E leva muito açúcar refinado, espertinha. Sua cota de doce já esgotou essa semana. Você sabe que faz mal ao bebê.

— Viu, Maria? Isso é uma injustiça! Qual a graça de está grávida e não poder me aproveitar dos privilégios?

Ela tinha o olhar divertido enquanto cortava legumes e verduras diversas, provavelmente para uma salada.

— Eu estou cuidando de você, sua irresponsável. Agora circulando para piscina antes que eu mude de ideia e só fique no banho de sol.

— Ouviu, Maria? Meu querido marido vai me deixar ENTRAR na água. Como se eu fosse de PAPEL. - desviava os olhos entre ela que prendia o riso e o loiro atrás de mim desentendido. — Eu nunca estive impossibilitada, Austin. Eu só estou grávida.

— E por isso não pode...

— ... mergulhar, saltar, se agitar, abaixar para pegar qualquer peso. Esqueci alguma coisa? Quem escuta acredita que sou realmente uma irresponsável. - cruzo os braços com cara de tédio.

— Maria, providencie refrescos, sim? - ele começa a me guiar para a porta com acesso a área externa, me ignorando. — Ally tem que está sempre hidratada.

— Claro. Levo uma limonada daqui a pouco. - o estoque de frutas cítricas não podia faltar na casa. Meus enjôos ultimamente vinham sempre depois do jantar, comidas fritas estavam proibidas a qualquer hora. O cheiro do óleo era... Eww! Intragável só de pensar.

— Obrigado. Almoçaremos por lá também. Anda, Ally.

...

— Para, para, para! - brincávamos de jogar água um no outro depois de Austin me assustar enquanto eu boiava. — Eu tenho um convite para te fazer.

— Convite? - ele se aproxima de mim perto da borda.

— Uhum. E irrecusável. Na sexta vai ter um coquetel chato... Muito maçante, eu diria. - ergo as sobrancelhas pela sua escolha de palavras. Maçante. Sorrio. — E queria que minha doce esposa postiça fosse comigo.

— Ahhh... Você precisa de companhia para aguentar uma festa chata por isso está me convidando. Não, obrigada.

— Também. É a festa de aniversário da empresa. Uma cerimônia ancestral que eu me livrei por anos desde que me mudei para Seattle, mas agora que eu voltei...

— Aus, a Mimi vai está lá, vários amigos e bajuladoras da sua mãe vão está lá. Vou estar em território inimigo. - resmungo cansada.

— Eu não vou te forçar a me acompanhar, Ally. Eu entendo seu lado. Mas talvez... eu toque. Seria bom ver seu rosto. Seria a primeira vez que me veria cantar em público também.

— Você quer que eu te veja tocar?

— Não toco tão mal. Modéstia a parte, eu sou ótimo.

Bato no seu braço. Ele finge indignação.

— Mas eu sou ótimo. - reafirma confiante.

— Olha que eu desisto de enfrentar algumas horas com a dama de ferro.

— Isso quer dizer que você aceita?

— Talvez...

— Qual, é, Alls? - ele passa para trás os cabelos molhados que caíam no rosto. — Não vai ser tão ruim assim. Somos a melhor dupla do mundo.

— Sem demonstrações explícitas de carinho, né?

Austin sorri de lado, evidenciando suas covinhas, era malicioso.

— O que foi? - me provoca em tom baixo. — Você tá com medo de me beijar, é? - sou encostada na lateral da piscina com um loiro safado a minha frente.

— Eu só não acho necessário. - o afasto um pouco, empurrando pelo peito. — Você nem tem um beijo tão irresistível assim.

— Você tá menosprezando meu beijo?

— Não. Eu só tô dizendo que eu não morro por ele... De uma escala de zero a dez te dou... nove.

— Nove? - se aproxima de novo. — Eu vou te mostrar o que é nove.

— Ei. O senhor nem se atreva.

— Então retira o que disse.

— Não.

— Ally? - sorrio, me divertindo com a situação. Ele parecia odiar ser criticado nesse quesito. Vaidoso!

— O que foi? Eu não sou uma das suas antigas namoradas sem graça que corriam atrás de você. Qual era o nome da ciumenta que escolhia suas roupas para combinar sempre com as delas? Cristiana?

— Liliana. E ela não era tão sem noção assim.

— Claro que não. O suéter marrom estilo Ron Weasley do Harry Potter você usou de livre espontânea vontade.

— Ela não sabia tricotar, tadinha. Depois do surto que ela deu no aniversário da mamãe quando não fui combinando com ela... Foi o fim.

Gargalho alto.

— Você quer que eu tricote alguma coisa especial para a festa da empresa? Um traje a rigor, prometo tentar fazer um bem, bem bonito. - não consigo parar de rir. Ele me lança um olhar com desafio e eu me afundo na água, fugindo.

— Volta aqui, sua danadinha.- tentava sair da piscina, mas ele me agarra antes disso. — Agora você não escapa. Você tá muito engraçada hoje, sabia?

— Me solta, Aus. Eu estou grávida. Não posso sofrer qualquer mal.

— Ah, é?

— Uhum.

— Mas o que vou fazer não vai prejudicar o bebê, pode deixar. Cócegas, conhece?

— Eu sou alérgica a cócegas. Não.

— Ah, é alérgica? Mas que desculpa horrível, Ally. - ele debocha, começando o ataque que me faz rir freneticamente.

— Para!

— Mas não tava se acabando de rir até agora? Continua, espertinha.

— Aus, para... Eu... eu não aguento mais.

— Como se diz?

— Por favor. - e aquilo teve fim. Graças. Me controlo para recuperar o fôlego.

— Que isso sirva de lição. - assinto, mas percebo que ele ainda segurava minha cintura. O maiô tinha aberturas nos dois lados, o que só fez com que minha pele sentisse mais frio pelas suas mãos em mim. A água estava gelada. — Você tá vermelha. E arrepiada.

— Frio.- sussurro sem pretender.

— Frio? - pergunta mais perto.

— Uhum. E... O vermelho é culpa...

— Das cócegas.

— Isso...É melhor eu sair... Você pode me soltar?

— Você tá nervosa...

— Não.

— Não foi uma pergunta, Alls.

Um clima começou a surgir entre a gente? Claro que não. Austin só estava sendo Austin. Não existia nada aqui.

Saio de perto dele depressa.

— Eu vou passar mais filtro solar... Eu tenho que me proteger... Você quer mais suco? Eu vou pegar mais lá dentro com Maria. – andava até nossa mesa, buscando minha toalha.

— Não, eu vou esperar o almoço. Estou morrendo de fome. – ele saía da piscina também, vindo até mim.

— Eu também! – respondo rápido. — Quer dizer... O ravioli... Tô quase aguando por ele. Tá sentindo o cheiro divino?

— Tô sim. Na verdade,... Não. Você tem um olfato incrível, Ally.

— Hormônio de grávida, oras.

— Ou tá paranoica.

Estiro a língua, estreitando os olhos.

— Você quer ajuda para trazer a comida?

— Não! - ele me olha estranho, falei rápido demais. — Você tem que se sentar e bota uma camisa, Austin. Se cobre.

Me olha mais estranho ainda.

— O que foi? Você não se informa sobre o clima? Esse céu azul é só um disfarce. Você quer ficar gripado?

— Previsão do tempo é coisa de grávida também ? – brinca. Ignoro e saio dali.



Notas Finais


Essas coisas de grávida... Kkkkk.
Então, amores? Capítulo aprovado? Quero opiniões sinceras.
Auslly está perto? 🏃🏃🏃😯😯
Aberto agora a enquete little baby ...
Baby girl???
Ou
Baby boy???
Futuramente abro outra para decidirmos o nome também.
E é isso...
Bjinhos... 😘😘👸
E até mais.


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