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História Unlike Dream - Doces Desejos


Escrita por: Princesa_Fefeh

Notas do Autor


Resolvi ser boazinha e postar logo um capítulo que terminei faz pouco tempo.
Mas só porque eu sou legal. 😊😊😊
Boa leitura. 🙆😍😍

Capítulo 8 - Doces Desejos


Fanfic / Fanfiction Unlike Dream - Doces Desejos

Ler antes de dormir era um hábito antigo, já passei diversas noites a devorar capítulos sem perceber e terminar a leitura em uma única noite.

Hoje, eu fazia isso. O livro da vez era o primeiro da série Paixão sem limites, da Abbi Glines. Eu descobri há pouco tempo o romance... erótico e Meu Deus! Rush, o protagonista da história, era um pedaço de mau caminho.

Lia pelo tablet uma das indecências e coisas que não prestam entre ele e Blaire, e marco a página no Kindle, parando o momento hot por ali.

Socorro! Definitivamente aquilo era demais para mim! Eu mato a minha melhor amiga por fazer tal recomendação meses atrás ainda em Londres. Ok, essa nova descoberta de tipo de gênero textual não era o problema, eu estava até tomando gosto, mas meu estado de controle hormonal era a questão. Resumo rápido e biológico? Eu estava com desejos não tão inocentes em jogo. Culpa da gravidez só para constar. Eu, Ally... agora Moon, não mais Dawson, sou uma garota boa e ingênua. Um dia até resolvi ser freira por acreditar que estava em eterno pecado.

Resolvo descer para tomar algo para dormir, depois de lavar meu rosto vermelho no banheiro. Estava mais calma, mas ainda agitada para pegar no sono.

Enquanto estava concentrada em amarrar o laço do meu longo, mas fino e branco robe sobre a curta camisola esbarro em alguém ao sair do quarto. Ou melhor, no Austin. O que ele estava fazendo aqui?

— Eu não queria te assustar. Desculpa.- ele diz.

— Tudo bem. Eu só levantei pra... buscar um copo d'água. Na verdade, uma xícara de leite morno. Eu não consigo dormir.

— Ok.- sua respiração estava tensa, do tipo nervosa. Ele me olhava intenso. Eu estava ficando nervosa.

— Você estava me espionando? - pergunto incerta, mas tinha uma esperança boba pela sua resposta. Eu queria que ele dissesse sim? Para, Ally, você está confusa.

— A porta estava entreaberta, eu não sabia se ainda estava lendo. Eu só queria te ver, acabei de chegar.

— Eu sei. Eu ouvi a sua porta bater.

— Desculpa, eu não queria te acordar.

— Obrigada pelo preocupação, Aus... Mas eu já estava acordada, e com o sono leve que eu tenho...

— Sono leve?

— Como uma pena. - seus olhos sob mim não melhoravam as coisas — Acordo com qualquer barulho. - sussurro.

Ele tinha dado um passo a minha frente?

— É bom saber, vou tomar mais cuidado da próxima vez.

— Eu... Eu acho que tenho que descer. - estava a ponto de ter uma palpitação. Sentia frio, calor. Sentia o calor do seu corpo de tão perto que estava da minha pele. — Boa noite, Austin.

Não sei quando, mas seus lábios encontraram os meus. Tão calmo e suave que poderia acreditar que vivia um sonho. Mas um toque quente misturado, provocado pela sua língua, conseguia um diferencial.

— Boa noite, Alls.

Ele sorriu, indo provavelmente para seu quarto, desaparecendo no escuro do corredor.

Eu tocava os meus lábios ainda em choque, retornando ao breve momento que aconteceu aqui. Bom não era a palavra. Não pensava em nenhuma agora.

...

Me olhava no espelho pronta para sair. Sexta-feira havia chegado e a grande festa junto com ela também.

O vestido longo era vermelho. Escolhi o modelo clássico Imperio, saia solta com cintura deslocada bem abaixo dos seios, para não pecar na marcação da minha barriga. Maria disse que estava exagerando, que ainda estava longe de aparentar está grávida, mas não queria arriscar.

Uma gargantilha com ponto de luz de diamante, ornamentava meu pescoço, o toque final no meu look.

Meus cabelos soltos estavam fora dos ombros, não escondendo minha única joia da noite.

— Eu posso olhar?

Viro e o vejo abrindo a porta. Não vestia smoking ou traje formal parecido. Calça social escura e justa com camisa de manga e blazer era o que o descrevia para ocasião. Austin tinha seu próprio estilo.

Só tinha um problema... ele não cobria os olhos. Espiava por entre a mão aberta.

— Palhaço! - sorrio, pegando minha bolsa fininha em cima da cama.

Três dias tinham se passado desde... O beijo. E não falávamos sobre isso. O clima entre nós estava meio estranho. Desconfortável era a palavra, apesar de continuarmos amigos.

Era a primeira vez que Austin voltava a brincar comigo.

— É um pecado não ter as orelhas furadas. Mas o meu presente iluminou você.

— Obrigada. Os homens não são obrigados a parecem pinguins empacotados?

— Vai ter gente com senso de estilo próprio na festa. Minoria, mas vai. Você está linda, Alls.

— Mesmo eu já percebendo mudança significativa no meu quadril?

— Você já pensou em trocar de espelho? Ally, você entrou agora na décima semana, nem três meses completos tem. Ainda tá longe de tá obesa.

— Ei!

— A obesa mais linda do mundo? - hesito. — Eu tô brincando, Alls.

— Não achei graça.

— Ei, estou realmente brincando. Desculpa. Você está longe de ficar feia e gorda.- ele me gira devagar e me para de novo a sua frente. — Pelo contrário.- sorri também pelo olhar. Era sincero.

— Desculpado. Acho que podemos ir. Vamos?

— Claro, assim que eu conferir uma coisa.

— Tá, mas que coisa?

— Levanta a barra do vestido.

— Oi? - pergunto confusa.

— O que você escutou, mocinha. Eu quero ver seus sapatos.

— Austin?!

— A senhora não vai sair de salto fino, muito menos alto. Se cansa rápido com eles.

— Eles não são proibidos, sabia?

— Mas são inadequados pelo desconforto. Anda, Ally. Me deixe ver. Viu? Pode tirar.- manda assim que faço o que ele me pede.

— É uma festa, Aus, um coquetel chique. Sua mãe já me odeia, se eu aparecer como uma mendiga nos pés, ela só terá mais motivos. E ela tem sapatos legais! - reclamo a última parte manhosa.

— Ally?!

— Ok, eu posso ter exagerado.

— Pode? - me questiona, cruzando os braços.

— Você não está ajudando meus hormônios.

— Por favor, pequena, você pode trocar esse salto um pouco inapropriado para sua atual e temporária condição física e evitar dessa forma possíveis quedas e dores desde as costas até seus dedos dos pés por mim? Apesar é claro de parecer que eles foram desenhados para você.

— Viu? Foi convincente. Eu troco. E... Só troco, porque EU quero. Desço em cinco minutos.

— Te espero no carro.

...

Um salão em uma parte específica da gravadora, atrás da grande empresa, estava com luzes diversas. Garçons contratados, alguns bancos e poucas mesas espalhadas. Era um coquetel e geralmente nessas ocasiões, o padrão era a circulação das pessoas com a convivência dos convidados, principalmente os funcionários.

— Olá, meu filho. Ally!

O meu sogro nos cumprimenta assim que entramos.

— Olá, sr. Moon. Como vai, Mimi?

— Boa noite, Ally. Bela joia.

— O Austin me deu. Não é linda? Obrigada de novo, querido. - agradeço, e Austin sorri pelo meu cinismo.

— Você merece. Se me dão licença, eu quero apresentar minha magnífica esposa a alguns amigos.

— Mas não demorem, eu quero que você conheça alguns conhecidos e amigos, meu querido. Tenho que...

— Me ostentar para suas amigas como o filho bonito e pródigo? Eu sei que não vou escapar, dona Milena. Mas acabei de chegar, ok? Eu quero respirar um pouco. Vamos, Ally?

Peço licença e aceito seu braço.

— Você tem amigos aqui? Eu pensei que não gostasse dessas festas.

— E não gosto, mas existe uma pequena exceção, duas aliás, e quero que conheça. Estão bem ali... - ele me guia até um lado do grande salão em que um casal conversava. — Trish, Dez, ainda vivos e bem aqui?

— Austin! - eles compartilham sorrisos e abraços.

— As noites de boliche não são as mesmas sem nosso campeão.

— Ele casou, não é, Dez? Você deve ser a Ally. Prazer.

Retribuo o aperto de mão da morena de longos cabelos pretos e cacheados.

— Sou sim.

— Eles são meus amigos e Trish também trabalha comigo na gravadora, Alls.

— Diretora do departamento A/R.

— A/R?

— Artistas e Repertório. É a parte da gravadora que se responsabiliza por caçar e contratar novos talentos. Vou a muitos festivais e eventos de músicas a trabalho, você poderia uma vez ir comigo. Essa é a parte mais legal do emprego.

— Hum, eu adoraria. Se seu chefe liberar é claro. Ele praticamente me prende em casa por conta da gravidez. Estou me sentindo a própria Rapunzel. Isso é cárcere privado, sabia? Vou te denunciar. Vocês poderiam me ajudar, meninos.

— Não liguem. Minha esposa parece que engoliu um palhacito esses dias. – sorrio.

— Eu acho a ideia da Ally ótima. – Dez fala. — Salvamos a donzela, te trancamos em um baú e jogamos a chave fora.

— E eu divido a grana com vocês.

— Negócio fechado. Eu tô precisando de um aumento mesmo. – Trish sorri, batendo a mão de acordo comigo.

— As crianças podem parar o complô contra mim por um minuto? Trish, eu volto a trabalhar pra valer na segunda, lembre-se disso, ok?

— Eu sei, tem uma pilha de CDs demo que eu precise que avalie antes de eu fechar contrato. Eu já fiz minhas anotações das preferidas.

— Austin, meu caro, quanto tempo. Soube que se casou. Parabéns.

— Willian! – um homem moreno quase da mesma altura e mesma idade também se aproxima de nós. — Sim, Ally, esse é o Willian, um antigo colega de trabalho. Eu não sabia que tinha voltado para gravadora.

— Volto na segunda, o jurídico da empresa precisa dos meus serviços. Prazer, minha dama. Precisando do melhor advogado em qualquer área, pode me chamar. – sorrio fraco. Ele era muito... Seguro de si. Não gostei. Austin parecia dividir o mesmo julgamento. — Austin, será que podemos conversar um pouco? Tenho uns assuntos que com certeza irão ser do seu interesse.

— Claro! Vai na frente, eu já te encontro. – sou puxada pelo meu marido postiço discretamente para perto de si . — Você fica bem com Dez e Trish? Eu prometo não demorar, mas ele é puxa-saco, se não me livrar dele agora...

— Tudo bem. Eu entendi, Sr. Homem de negócios, vai tranquilo, Aus. Eu sobrevivo.

— Obrigado. Você é a melhor. – se despede de mim com um beijo cavalheiro na mão.

...

A festa já passava do seu auge. Decido me afastar um pouco para a área externa. Uma porta de vidro ao fundo do salão tinha acesso a um pequeno jardim, descendo a escada. Outra escada no meio dele, levava a um lindo deque de madeira com vista privilegiada.

Austin, querendo ou não, tinha que aceitar de vez em quando conversas com pessoas e sócios importantes. Ele só fazia seu papel. Eu também tive que aguentar certos olhares tortos, Mimi tinha influência na sociedade, além disso, eu não tinha muito assunto com aqueles rostos desconhecidos.

Apreciava a vista além do muro quando dois braços me cercam por trás.

— Que susto, Aus. – falo assim que vejo a cabeleira loira.

— Lembra do nosso acordo de fingir muito bem e fazer o que for estritamente necessário? - Austin sussurra rápido, ainda segurando minha cintura.

— Lembro.

— Não olha agora, mas tem uma louca atrás de mim. Alta, negra, vestido azul bem justo... Acho que cruzou com ela algumas vezes.

— A doída sem noção de batom vermelho? Ela implicou comigo na mesa de sobremesa.

— Ela é obcecada por mim. - beija com carinho meu pescoço e me vira para si em seguida. — Ficamos uma vez... longa história. Eu preciso que me ajude.

— Você não perdoa ninguém. Ela é uma piranha. Bonita como toda piranha... Mas uma piranha. - entrelaço mais meus braços em seu pescoço, olhando discretamente para os arbustos abaixo das escadas que a mulher espiava com uma taça de champanhe nas mãos.

— Um beijo e isso acaba. Eu preciso que ela acredite. Ela sabe pelo que nos casamos...

— E tentou ficar com você com minha plena presença aqui?

— Eu posso? - coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Fazer o quê? - respondo calmo, colando nossas testas. — Eu faço esse sacrifício.

Ele não invade minha boca de imediato, brinca com meus lábios entre mordidas e selinhos prazerosamente molhados. Aquilo era bom.

Agradeço não está com o vermelho vivo que a criatura vulgar usava.

Com um toque possessivo na minha nuca, não demora para iniciar outro patamar. Nosso beijo era conduzido por ele com exigência. Ele me apertava e me beijava lentamente, mas com muita, muita língua. Era bom, gostoso. Estava gostando e me deixando levar.

— Aus... Eu acho que podemos parar. Ela já foi.

Não me deixa contestar mais nada. Ele me suspende um pouco até encostar minhas costas na parede de madeira que dividia aquele deque, tampando sua boca com a minha. Ninguém nos via agora.

Sinto sua mão descer pela minha cintura e alisar acima da minha bunda, agarro seu blazer, pegando o tecido da sua camisa também e o puxo mais pra mim. A necessidade de unir nossos corpos mais e mais era desesperada.

Não aguentando mais, cesso nossa loucura frenética e me separo dele para tentar sugar o ar.

— Aus, eu preciso respirar.

Céus! Por um segundo, achei que havia esquecido como fazer isso.

— Precisa? - sua voz também estava entrecortada pela falta de fôlego. — Eu não sei o que tô fazendo, Ally, mas você é irresistível, e eu quero mais...Te quero mais.

Beija de forma prazerosa meu pescoço. Me arrepio inteira. O ar voltava a ficar rarefeito.

— Austin, para...Ainda es-estamos...- ele morde meu pescoço, chupando devagar. — Você vai me amassar toda. E eu não quero ficar visualmente marcada.

— Não seja por isso. Vamos agora pra casa. - se afasta um pouco e segura minha mão.

— Não. Você ainda não se apresentou.

— Ally?!

– Você disse que ia cantar. E isso... Isso tá confuso e rápido demais.

— Você não tá curtindo?

— Muito... Esse é o problema. O que estamos fazendo?

— Não vamos quebrar o clima, ok? Não vamos rotular nada agora... Pensamos nisso depois.

Ele se aproxima com cuidado por medo que eu me desviasse. Sua distribuição de selinhos no meu pescoço era gostosa.

— Você é tão cheirosa.

Volta a me beijar, mas dessa vez em um ritmo um pouco menos acelerado. Não deixava de ser prazeroso.

— Hmm...música, Aus. Sua apresentação. Foco.

— Você tem certeza? Meu foco é outro agora.- recupera meus lábios sem perda de tempo.

— Você disse que ia cantar. - outro beijo. — Por favor, eu quero te ouvi.

— Argg, tudo bem. Mas é uma música. Final de festa perfeito e vamos para casa.

— Ok.

— Ok. - fala sem humor contrariado, não gostando. — Mas você vai na frente. E tem seis segundos para sair daqui antes que eu esqueça o que concordei e te leve pro carro agora mesmo.

Sorrio e viro para fora do esconderijo que estávamos, passando a mão na minha boca, roupa e cabelos.

Deixava sozinho um Austin frustrado e com desejo.

...



Notas Finais


O que tanto queriam aconteceu... 💏💋💋💋😱🙈🙈De nada. 🙌🙌 E agora??? 😯😯
Queria dizer que #BabyGirl está ganhando... 👉👧❤🍼💜👱👈Mas a votação continua aberta para quem quiser se manifestar ainda, ok??? Pode ser em qualquer capítulo.
Ahhhh... Muito importante...
A série de livros que a Ally tá lendo realmente existe. #AbbiGlines. Miga me fez ler inteiraaaaa... Agradeçam a Little. E realmente super indico.
E... Também queria abrir outra votação mais urgente : Vocês querem hot no próximo capítulo???🔥🔥 Sim ou Não??
Não, né? Pra quê??? 💁💁... Quem responder NÃO, ganha um prêmio.
E é isso, amores, até mais.
😘😘👸


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