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História (Un)Lucky Girl - Same Old Love


Escrita por: Lady_Dragon

Notas do Autor


Olá!!!! ESSE CAPITULO É UM ESPECIAL VRENE!!
Obrigada pela paciência e o amor de vocês. Fiz esse capitulo por alguns pedidos e como eu também amo esses dois decidi fazer.

Espero que esteja de bom grado. Mais uma vez obrigada!!

Capítulo 11 - Same Old Love


Fanfic / Fanfiction (Un)Lucky Girl - Same Old Love

- Por favor espera, Juhyun. – O rapaz de cabelos negros pediu para a mulher que andava com pressa até a sala de reuniões.

-Não! – Ela disse com um tom controlado se virando pronta para fechar aquela porta de madeira. - Disse pra você durante essas três semanas, que não vamos fazer aquilo, acabou.

- Tudo por causa daquele...

- Já chega Oh Sehun, vá para sua mesa e termine seu trabalho.

 A mulher não esperou uma resposta e fechou a porta desculpando-se com os outros colegas que estavam ali esperando por ela sentados. Deixou as pastas que segurava sobre a mesa e abriu um sorriso confiante, era sua última reunião antes de finalmente entrar em suas merecidas férias que não eram vistas há três anos. Decidiu tira-las agora perto do natal, pois sua cabeça não aguentava mais pensar sobre tabelas de cores, fontes de letras, patrocinadores e seus próprios problemas pessoais.

“Ou você é chefe ou tem um namorado. Ambos é fora de cogitação. ” Dizia Jessica sua antiga chefe.

 A semanas que Irene evitava encontrar-se com Sehun que ainda insistia em querer sair com ela e tentava de todas as maneiras convença-la a manter aquele “sexo casual” que tinham, mas a muito tempo ela não se interessava mais. O rapaz era jovem e muito bonito e isso que causou um certo atrativo, mas depois de algum tempo, aquele desejo não surgia tão forte como antes. Claro, quanto mais ele tentava provocá-la, mais ela sedia aos desejos da carne – porque ela era fraca demais para certas coisas -.

 Após sair da reunião fora em direção da própria mesa para ajeitar suas bagunças, conversava com Yeri por mensagens, ela havia dito que na terça-feira duas amigas da sua irmã jogaram farinha e ovos nela e não pode ficar para ajudar os colegas de sala a servir os convidados da semana cultural, sem contar que quase não conseguiu tirar o cheiro de ovo dos cabelos. Aquela semana havia passado tão rápido que até mesmo Irene se surpreendeu, os enfeites natalinos estão espalhados e logo dezembro estaria próximo, precisava pensar em todos os presentes que daria aos seus amigos, talvez passasse ainda hoje no shopping, antes que as coisas fiquem cada vez mais infernais.
 Estava saindo do elevador direto para o estacionamento do prédio quando ouviu o nome ser chamado e claro, um longo suspiro de cansaço saiu rapidamente. Ela se virou em direção da voz vendo Sehun correr até si segurando a própria bolsa, cruzou os braços e manteve sua expressão séria.

- O que foi agora? – Perguntou de maneira ríspida.

- Para de me tratar como criança pelo amor de Deus. – Ele revirou os olhos reclamando. – Quero saber se tudo isso é por causa daquele cara, o tal Taehyung.

- Eu já te falei, não preciso explicar mais nada Sehun, o que a gente teve foi bom e legal, mas eu não... Não quero mais.

- Assim de repente? – Ele segurou em seu braço quando tentou se afastar. – Calma, eu não quero ficar te perseguindo, só quero entender quando foi que tomou essa decisão, sabe que gosto de passar meu tempo com você.

- Eu...Foi complicado pra mim. – Disse ajeitando os cabelos atrás da orelha. – Por um bom tempo eu tenho tentado negar o que sinto por aquele idiota, mas não posso mais ficar usando você... É errado.

- Eu não me importo que me use. – Ela o encarou sem entender. Sehun ergueu os ombros olhando para os lados daquele estacionamento abafado. – É divertido não ter compromisso, algo fora da rotina, mas se você já se culpa por isso, é melhor que acabe mesmo.

- Não entendo como pode gostar disso?

- Eu te respeito e gosto de ficar com você, mas nenhum de nós quer algo sério.  –Tocou em seu ombro em um gesto simples. – Eu só não queria admitir que alguém conseguiu te conquistar ao ponto de você querer me deixar. – Riu fraco. – Sabe, foram muitos os que tentaram e sabemos disso.

 Ela riu sem jeito.

- Como vocês podem ser tão maduros? Eu sou mais velha e deveria lidar com essas situações da melhor maneira... - Sehun fez uma careta sem entender aquele “vocês”. – É que eu tenho outra pessoa que sabe me dar sermões sobre amor sendo bem mais nova que nós dois. A Yerim.

- Ah sim, a sua irmã. – A mulher acenou com a cabeça brevemente abrindo um sorriso. – Estamos fora da relação então vemos coisas que talvez você não veja. – Tocou rapidamente em sua bochecha mostrando aquele sorriso raro. – Então, a partir de hoje somos apenas chefe e subordinado?

- Ainda podemos ser amigos...

- Então ótimo, seremos amigos. – Ele se aproximou beijando sua bochecha e sussurrou próximo ao seu ouvido. – Mas eu vou sempre estar aqui, para qualquer coisa!

 Ele riu debochado após receber um tapa nas costas depois de sair andando, acenou para a mulher que balançava a cabeça em desaprovação. Sehun deveria ser enjaulado. Mas pelo menos aquele seu problema chegara ao fim, apesar de ser um rapaz bem, digamos, persistente, ninguém saiu magoado ou com raiva um do outro.

 Era ultima semana de novembro, Irene não sabia se sentia-se aliviada pelo final do ano ou chorava por ter que suportar mais uma vez um ano começar. Detestava com todas as suas forças datas comemorativas, nunca soube explicar aquilo, mas o simples fato de ter que ficar cumprimentando pessoas, atentando telefonemas dos colaborados da empresa, mandar presentes, tudo aquilo a cansava. Natal, ano novo, aniversários, entre outro feriados poderiam passar despercebidos pelo seu calendário, o único dia que fazia questão de se lembrar era o aniversário de Yeri, e bem, os de suas amigas também já que elas gostavam de fazer grandes festas, mas aquilo era uma das grandes exceções que fazia.

Não contou quanto tempo passou desde que decidiu fazer um pequeno passeio no shopping a procura de alguns presentes, que apesar de detestar ficar escolhendo não poderia deixar de comprar alguma coisa para seus amigos.

 Era a terceira loja de roupas que passava a procura de alguma peça azulada para Wendy, tudo estava em branco e bege deixando-a cada vez mais irritada. Não poderia culpar ninguém já que era uma tradição deixarem as peças brancas expostas. Finalmente encontrara uma jaqueta que combinasse com sua amiga, saiu da loja voltando a encarar as vitrines brilhantes, parou de repente naquela vitrine cheia de brinco e colares, uma certa peça chamou sua atenção. Aquele choker preto com pedrarias vermelhas. Tão delicado e ao mesmo tempo um pouco chamativo, deu mais uma olhada naquelas peças até que fora vencida pela sua curiosidade.  A atendente sorriu de maneira gentil se curvando levemente para ela e a levou para perto do balcão para que pudesse ver mais daqueles modelos. Ficou com os olhos vidrados naquele pedaço de couro preso em seu pescoço, tocou as pedrarias com as pontas do dedo sentindo aquela sensação fria, abriu um pequeno sorriso, mas logo balançou a cabeça de maneira negativa. “Isso não combina comigo...” Pensou.

- Ficou lindo em você!

 Irene deu um pequeno pulo ao ouvir alguém atrás de si cortando seus pensamentos de repente. Ela se virou encontrando aquela Iris escura de Taehyung que tinha um pequeno sorriso no rosto e mãos dentro dos bolsos do casaco.

- Deveria levar. – Comentou.

- É bem... Acho que não, não é muito meu estilo... – Disse colocando as mãos atrás do pescoço procurando o fecho da gargantilha.  – O que faz aqui?

-Jungkook me pediu para vir buscar um colar que encomendou há alguns dias, mas como ele foi proibido de entrar no shopping, então aqui estou eu. - Levantou os ombros como se não se importasse muito.

- Ah... sim. – Depositou a gargantilha de volta ao balcão e agradeceu a funcionaria. Não sabia explicar o porquê estava tão envergonhada daquela maneira, seu estomago estava dando voltas e voltas. Já fazia semanas que eles não se conversavam e ter ele ali bem na sua frente a deixava sem graça. Talvez fosse o fato de ainda se sentir culpada por tudo o que fez ele passar. - Já estou indo, foi... foi bom te ver.

 Não esperou por uma resposta e saiu da loja sem ao menos olhar para trás. Taehyung era tão educado que não acreditou que ele voltaria a falar com ela assim, chegou a pensar que até a ignoraria se a visse do outro lado da rua. Ser educado e perdoá-la eram duas coisas diferentes, pensou consigo mesma enquanto caminha com pressa até o carro deixando as compras no banco de trás.  Sentia-se uma grande idiota. Porque era tão difícil admitir que queria ficar com ele? Era assustador, isso ela conseguia afirmar. Tinha medo que um dia ele a abandonasse como sua mãe fez, ela perdeu o juízo duas vezes deixando-a sozinha sem comida, água até mesmo carinho. Jurou para si mesma que nunca mais dependeria do amor de ninguém, muito menos do dinheiro. Lutou muito para chegar onde estava e sem ajuda de ninguém, ninguém além de Yeri, que se tornou algo muito importante em sua vida.

 Antes que voltasse para seu apartamento passou no colégio da menina para que pudesse desfrutar um pouco daquela semana cultural que já estava em seu ultimo dia. O local estava com uma explosão de cores, bandeiras dos países estavam espalhadas na entrada e nos corredores das salas de aula para ajudar os visitantes com a identificação. Ao entrar na sala desejada pode ver aquelas mesas redondas espalhadas, os alunos souberam muito bem decorar o local, poderia dizer que estava em uma lanchonete brasileira, ali do outro lado em um pequeno balcão pode ver a movimentação de alunos saindo com bandejas na mão, os meninos tinham calças azuis e camisas amarelas e as meninas usavam vestidos também amarelos, mas seu avental era verde. Irene achou tudo muito bonito e a comida tinha um cheiro bom.  Não se surpreendeu ao ver Jungkook ali sentando sozinho em uma das mesas onde conversava animadamente com Yeri que mantinha a bandeja em frente ao corpo.

- Olá. – Ela cumprimentou ao se aproximar recebendo um abraço apertado da outra.

- Você veio, estou feliz! – A menina abriu um grande sorriso. – Vou buscar o bolo de brigadeiro, você vai amar!

 Irene nem teve tempo de responder e ela já havia saído de perto deles.

-Nossa que animação...

- Ela estava perguntando de você até agora. – Riu Jungkook enquanto se preparava para tomar mais um gole daquele refrigerante de laranja. – Yeri me fez provar todos os doces... Acho que estou tendo uma overdose de açúcar...

- Ela faz isso quando os doces foram feitos por ela, então acho melhor você ter elogiado todos. – Irene soltou uma risada ao vê-lo arregalar os olhos depois daquela informação, Yeri se aproximou deixando aquele prato de plástico sobre a mesa. – Você que fez Yeri?

- Alguns foram feitos por mim, mas esse foi a Meena que fez. – Jungkook tossiu chamando sua atenção. – Tudo bem?

- Nada não...

 A menina deu de ombros saindo para atender as outras pessoas que acabavam de chegar.  Irene pegou um pedaço do bolo e ofereceu para o rapaz que tampou a boca.

- Mais um eu morro... Juro...  – Tomou o resto do refrigerante. – Estavam bons, mas minha glicose já esta pedindo arrego.

- Você é engraçado. – Disse enquanto comia.  – Espero que nunca magoe minha menina...

- Porque diz isso? – Perguntou sem entender, ela deu de ombros. – Sabe que não faria isso, gosto muito dela.

- Sei... – O encarou por alguns instantes antes de voltar à atenção para o pedaço de bolo. - Ela é muito compreensiva, com tudo, mas ainda é apenas uma criança... Não sabe como gostar de alguém pode ser... Devastador.

- Tudo bem posso entender isso. – Ele concordou. – Mas não tente comparar a situação que você tem com o Taehyung, com a gente. – Irene ergueu o rosto rapidamente recebendo um olhar sério do rapaz. – Vocês criam problema em tudo, não simplesmente se jogam nesse sentimento que tem um pelo outro, apenas arranjam desculpa para se afastarem. – Ela discordou com a cabeça desviando o olhar. - Todo mundo tem defeitos e problemas, a gente só tem que aprender a lidar com eles, caso contrario ficaremos sozinhos para sempre.

- É tão fácil falar não é? – Ironizou. – Você não tem problemas em confiar em alguém, confiar a sua lealdade, seu amor, seu coração... Cresci dizendo para mim mesma que amor não existe, a única coisa real era o puro interesse que temos pelos outros.  – Largou o garfo sobre a mesa e lançou um olhar para a menina que sorria e servia outro pedaço de torta para o casal perto da porta. – Ela foi à única coisa próxima de amor fraternal que já tive, minha mãe e outras famílias que me devolveram para a adoção me tiraram boa parte da esperança que eu tinha.  – Suspirou de maneira pesada limpando aquela lagrima solitário do canto do rosto. – Então não peça para que me jogue em sentimentos que até pouco tempo eu não acreditava que poderiam existir.

- Eu não quis te ofender Juhyun – Ele abaixou a cabeça. – Estou dizendo que ambos estão sofrendo, você e ele. Então assim como acredita nesse amor pela Yeri, tente acreditar no amor que o Taehyung tem a te oferecer.

Ela o encarou mais uma vez e pode ver o curto sorriso que tinha nos lábios. Sabia que ele tinha uma parcela de razão, não poderia ficar remoendo seus erros o tempo todo, isso não faria bem a ela e nem a mais ninguém. Suspirou mais uma vez mexendo nos cabelos sem saber o que fazer. Desculpou-se por ter sido rude com Jungkook, e ele acabou fazendo o mesmo. Era um rapaz doce, pensou ela. Acabou comendo mais algumas sobremesas que Yeri trazia animadamente até que chegou no mesmo estágio do rapaz, não agüentava mais. Despediu-se da menina que teria que ficar até o final de tudo para limparem a bagunça, finalmente entraria de férias, apesar de saber que ficaria trancada dentro de casa para a própria segurança ou nem tanto, Sooyoung estaria lá, poderia ter um surto a qualquer instante.

Depois que deixou suas compras no quarto não demorou muito para se despir e esquecer-se da vida dentro do chuveiro, estava tão distraída que não pode ouvir nem mesmo o interfone ser tocado. Trocou de roupa, secou os cabelos com o secador enquanto encarava o espelho do banheiro se desembaçar aos poucos, seus pensamentos ainda pairavam pelas palavras de Jungkook e do fato de não conseguir admitir oficialmente seu amor por Taehyung.  Sentia-se patética. Eles ainda não haviam conversado direito depois daquela discussão no parque, Tae se afastara e somente hoje – por pura coincidência -trocaram algumas palavras. Foi tirada de seus pensamentos depois de ouvir a campainha ser tocada diversas vezes, desceu as escadas correndo e nem ao menos se deu ao trabalho de ver quem era.

- Senhorita Juhyun? Fiquei preocupado, não atendeu o interfone. – Disse aquele senhor simpático que ficava na portaria, ele estendeu o pequeno pacote que tinha nas mãos para moça que pegou sem entender. – A nova funcionaria recebeu esse presente para a senhorita, mas não a remetente.

- Ah claro, me desculpe senhor Shun, estava tomando banho. – Analisou o embrulho esverdeado e voltou a agradecer.  – Obrigada por trazer para mim, prometo não preocupá-lo mais.

 O homem sorriu de maneira simples e saiu lhe desejando um feliz natal. Ela fechou a porta e caminhou até o sofá ainda analisando aquele presente, o papel que cobria era verde com vários detalhes prateados, conteve a vontade de balançar a pequena caixa para ouvir o que havia dentro, mas ficou com medo de ser algo frágil e acabar destruindo.  Sentou-se com as pernas cruzadas no sofá e finalmente tirou o papel colorido revelando uma caixa de veludo vermelho vibrante, seu coração acelerou de tal maneira que por alguns instantes pensou que teria um ataque, a mão esquerda estava sobre a boca em forma de surpresa ao ver aquela gargantilha que havia gostado mais cedo. Sorriu de maneira boba pegando o pequeno cartão que estava escondido na parte branca da caixa, ainda não acreditando naquele presente.

                 “Ficou lindo em você! Qualquer coisa que use fica perfeito...
                  Espero que ainda queira conversar...
                      Estarei esperando naquele restaurante que você gosta.
                                                                      20Hs00    ‘V’”



 Irene olhou para o relógio da sala e soltou uma reclamação frustrada por ainda ser seis da tarde, sua ansiedade estava em um nível altíssimo naquele momento, seu coração batia aceleradamente, os pensamentos estavam parecendo pequenas bolinhas de borracha saltando de um lado para o outro sem direção, não agüentaria ver aquele ponteiro girar mais devagar que o normal. Pegou o celular e ligou para as duas únicas pessoas que a ajudaria naquela situação. Seulgi e Wendy.

 Não precisou dizer nem menos duas palavras a mais quando Irene disse que iria sair com Taehyung e suas colegas surgiram animadíssimas na porta de seu apartamento parecendo pulgas.  Elas precisavam acalma - lá e não deixa - lá mais elétrica.

Estavam sentadas sobre a cama da mulher que saia com o quinto vestido, nunca tivera problema para sair com ele, mas hoje, tudo estava sendo diferente e nem isso ela conseguia explicar o porquê.

-Vocês estão me deixando mais estressada do que me ajudando! – Reclamou Juhyun bagunçando os cabelos.

- Olha aqui, você que não está sabendo lidar com essa paixão, não nos culpe. – Seulgi disse arrancando risadas de Wendy. – Porque ele não pode vir te buscar hm?

- Por que... Ele acha que eu posso não aparecer...

- Nossa você seria burra demais se não fosse, sério eu te bateria! – Wendy estava abraçada com um daqueles travesseiros enquanto analisava o vestido branco que usava. – E tira essa roupa de noiva se não vai assustá-lo.

 Irene jogou a cabeça para trás bufando logo em seguida, não estava psicologicamente preparada para ter um encontro, digo, um verdadeiro encontro onde tem velas, conversa sutil e coisas românticas. Ela estava longe de ser alguém romântico.  Respirou fundo decidindo desistir daqueles vestidos, preferia ser elegante com uma calça e um salto do que sofrer com o frio e sua saia voando sem necessidade. Eram quase oito horas quando Seulgi terminava de fazer sua maquiagem, sua mão tremia tanto que não havia conseguido fazer praticamente nada, de repente ela começou a rir sem parar fazendo as colegas rirem sem entender.

- Me sinto uma adolescente...  – Elas riram novamente. – Não acredito que estou tão nervosa, já saímos tantas vezes...

-Mas é que agora você deixou esse coraçãozinho de gelo bater de verdade. -  Seulgi recebeu um leve empurrão rindo de maneira fraca, elas pararam com tudo o que faziam quando ouviram o celular de Irene tocar.

-OH BOY! – Wendy gritou gargalhando logo em seguida, balançou o celular da outra de um lado para o outro animada. – Parece que o crush ta mais ansioso que você!

Ela nem pensou duas vezes antes de atender o celular fazendo um sinal para que elas parassem de rir ou pelo menos tentassem ser mais discretas.

-Alô? – Sua voz tentou sair da maneira mais indiferente que conseguia fazendo as colegas segurarem o riso.

-Hm, Juhyun, tudo bem? - Ele perguntou sem ao menos esperar a resposta. – Gostou do presente? Ficou tão bonito que pensei que deveria ter levado.

 Aquele sorriso bobo surgiu mais uma vez em seu rosto enquanto tocava levemente sobre a pequena pedra.

- Eu amei, obrigada. - Pode ouvir um riso fraco do outro lado da linha e pode imaginar que ele estava sorrindo.  – Você não precisava fazer isso...

-Precisava sim, só queria ter visto o seu sorriso quando abriu a caixa. – Ele estava querendo matá-la com toda aquela doçura, Irene lançou um olhar suplico para as colegas que escondiam o rosto no travesseiro para evitar que as risadas saíssem.–Hm, bem, estava pensando se você vai comigo ao restaurante? – Ela pensou em responder mais ele a interrompeu novamente. – E espero que resposta seja sim, já que estou aqui embaixo te esperando.

 Ela caminhou apressada até a sacada de seu quarto e pode ver aquela figura pequena parada ao lado do carro acenando.

-Você é besta? – Riu fraco ao vê-lo fazer um sinal positivo com o dedo do andar de baixo.

-E também ansioso, vai descer ou vou ter que gritar para Julieta sair da janela?

- Nem pense nisso Taehyung!

Pedir para que ele não fizesse algo extremamente vergonhoso era a mesma do que dizer faça.  Ele gritou em alto e bom som no meio da rua fazendo até mesmo o porteiro sair e olhar para cima, Juhyun queria muito tacar qualquer coisa nele naquele instante mais provavelmente não acertaria.
 Saiu do elevador ainda ouvindo as vozes de suas amigas rindo e brincando com seu nervosismo que havia passado um pouco depois de ter se estressado rapidamente por causa daquele grito completamente desnecessário.  Ajeitava o sobretudo branco no corpo após sentir aquele vento gélido bater em seu rosto, riu fraco ao vê-lo ter uma conversa animada com o senhor Shun que ria facilmente das coisas que dizia, atravessou o portão recebendo seu olhar atento.

-Julieta. – Disse abrindo aquele sorriso retangular. - Esta muito bonita.

- Obrigada Romeo, mas, por favor, não grite de novo, se não a Julieta aqui te mata com uma faca de manteiga.
 

 Ele riu acenando brevemente com a cabeça, passou sua mão sobre seu rosto delicadamente aproximando-se de seus lábios, mas parou de repente deixando apenas aquela sensação quente de sua respiração próxima a dela.

- Vamos esperar até o final da noite para saber se você merece um beijo...

 Ele sussurrou roçando levemente seus lábios e logo se afastou abrindo a porta do passageiro com aquele sorriso de vencedor no rosto. Irene mordeu seu lábio inferior não acreditando naquela audácia, ele conseguia ser a pessoa mais provocadora que conhecera em toda sua vida. E gostava disso.
  Entrou no carro e teve a certeza que aquela noite seria interessante. Ela poderia ser ótima, mas ao mesmo tempo dependendo do rumo de suas conversas, tudo poderia acabar. Com base nas coisas que aconteceram naquelas poucas horas, acreditava que Taehyung estava disposto não só a ouvi-la, mas também resolver de uma vez aquela maldita distância entre eles.

 O restaurante era um dos preferidos de Juhyun. O lugar tinha um ambiente rustico, mas também confortável. As luzes amareladas e o piso de madeira escura traziam um ambiente montanhesco, tudo ali tinha detalhes impecáveis desde as paredes em verde escuro aos entalhos presos o teto, havia uma cachoeira artificial no centro no restaurante onde podia se ver os peixes nadarem, ela gostava tanto daquele lugar, não sabia explicar a sensação que lhe trazia. A sala de espera parecia-se muito com aquelas salas de estar de caçadores. Uma lareira acesa, cadeiras de couro negro com detalhes em madeira, estantes de livros que foram transformadas para expor as fotografias dos antigos donos e de outras pessoas importantes que passaram por ali com os anos, sem contar os certificados pendurados e algumas notícias de jornais emoldurados. O tapete no centro não tinha as cores nítidas com o tempo de uso, mas não perecia sujo ou velho, apenas, desbotado. Irene andava de um lado para o outro naquela sala esperando que sua mesa estivesse pronta, caminhava algumas vezes apoitando o calcanhar no salto costume adquirido com o tempo como uma breve brincadeira, mas sempre perdia o equilíbrio, daquela vez não fora diferente, segurou-se rapidamente no móvel próximo e endireitou-se tentando disfarçar seu quase tombo arrancado uma risada abafada do companheiro que a observava em silencio sentando em uma das cadeiras, ela sorriu e deu de ombros voltando a caminhar.
Taehyung apenas sabia se amaldiçoar por amar tanto aquela mulher. Cada movimento que fazia era gravado em sua mente, a maneira que ajeitava os cabelos compridos, a mania de mexer nas unhas quando estava ansiosa. Droga! Ele disse mentalmente ainda a acompanhando com o olhar, ela cumprimentava dois homens extremamente bem vestidos e pela sua mudança de postura eram pessoas importantes. Ela era ainda mais atraente quando mantinha aquela expressão séria. Seu desejo naquele instante era si dar vários tapas no rosto para que parasse de ser tão bobo apaixonado, mas era tão obvio que ficaria ridículo tentar disfarçar. Ajeitou-se na cadeira tirando o celular que vibrava de maneira inquieta. Jungkook lhe mandava diversas mensagens dizendo sobre um problema que acontecera mais cedo envolvendo Yeri e ele não sabia mais o que fazer para conforta-la, mas Tae não sabia o que dizer, o colega não especificara qual foi o tipo do problema, daquele jeito ficava difícil ajudar. Levantou-se guardando o aparelho de volta ao bolso após ouvir o maitre chamar, agradeceu o com um gesto simples e antes de virar-se para chamar Irene, ela aparecera ao seu lado lhe dando um grande susto, apoiou a mão sobre o peito e reclamou quando ouviu sua risada.
Já estavam acomodados na mesa bebendo e aproveitando alguns aperitivos que o garçom havia trazido, Taehyung fazia comentários sobre algumas pessoas e seus estereótipos exagerados, mas ela o respondia em poucas palavras e logo voltava a ficar em silêncio. Seu olhar não se encontrava com o dele em momento algum, como se evitasse, ele não conseguia entender o que estava acontecendo. Estendeu sua mão tocando sobre a dela chamando sua atenção, ela ergueu a cabeça o encarando com um olhar curioso.

- O que você tem? – Ela estranhou a pergunta e ergueu os ombros. – Estava evitando falar, olhar pra mim, aconteceu alguma coisa?

 Ela puxou a mão soltando-se a dele e apoiando sobre a perna, suspirou de maneira pesada não sabendo como começar.

- Irene!-

- Eu estou com vergonha Taehyung. – Jogou aquele guardanapo na mesa ajeitando os cabelos de maneira nervosa. –Apesar de tudo o que eu fiz, o quanto você ficou chateado, triste até bravo, parece que nada aconteceu da maneira que me trata e isso me incomoda.

 Ele riu fraco levantando-se logo em seguida, mandou que ela se levantasse, segurou seu pulso sem muita força e a guiou até o outro lado onde havia uma grande varanda iluminada. Juhyun era tão mandona que até naquele pequeno trajeto ela não parou de lhe fazer perguntas, se manteve calado apenas rindo fraco ao ver que aquilo a irritava.  A pressionou contra aquela grade deixando seus braços a sua volta impedindo que saísse.

- Agora nós conversamos. – Disse. –Acha mesmo que vou te ignorar o resto da vida? Não consigo passar uma semana longe de você já penso em me afogar na privada!

- Taehyung pessoas normais ficam magoadas, e não querem perdoar os outros tão cedo, eu não me perdoo pelo que fiz. – Ele passou a mão sobre seu rosto a fazendo fechar os olhos no mesmo instante.

- Eu te amo – Aproximou-se de seu rosto sussurrando. - Perdoar faz parte do pacote, mesmo que pense ao contrário.  – Tirou o cabelo que estava sobre seu ombro deixando o pescoço vulnerável, segurou sua cintura com firmeza e passou os lábios lentamente sobre a curva do pescoço sentindo sua pele se arrepiar fazendo um pequeno sorriso surgir. – Eu também estava errado em querer te reprimir, sendo que nunca fomos oficialmente namorados.

- Quero que saiba que nunca senti nada por ele. – Irene ergueu seu rosto podendo ter uma visão clara de seus olhos. – Eu... Fiz tanta coisa errada, fugia do que você me fazia sentir, e Sehun acabou entrando nessa.

- Você é tão medrosa. – Zombou bagunçando seus cabelos, ela riu fraco concordando com a cabeça.

- A culpa é toda sua, idiota. – Ela socou seu peito sem muita força, mordeu o lábio inferior na tentativa de segurar aquelas lagrimas. –E-eu... Nunca acreditei no amor, muito menos no perdão...

- Seu problema é ainda estar presa ao passado Juhyun. – Passou os polegares sobre sua bochecha enxugando as lagrimas, segurou seu rosto mais uma vez selando seus lábios rapidamente. – Esqueça esse “amor” antigo. – A beijou mais uma vez e afastou-se encostando sua testa a dela. –Deixe eu mostrar que posso ser bom para você...

Ela acenou brevemente o fazendo abrir aquele sorriso retangular, ele a envolveu com os braços a beijando de forma intensa, mas logo se afastaram ao lembrar que não poderiam passar dos limites, estavam em público e com certeza aquelas pessoas os observavam. Voltaram para mesa recebendo alguns olhares curiosos, mas não prestaram muito atenção nos outros.

-Disse que não iria me beijar até o final da noite. – Juhyun comentou em um tom brincalhão para o outro que levantou o olhar enquanto terminava de mastigar.

-Pois é, mas também disse que não queria falar com você. – Riu – Estou precisando revisar minhas promessas, com você, não consigo cumpri-las.

-Está me culpando? –Ergueu uma das sobrancelhas apontou a faca em sua direção.

- Abaixa a faca Julieta, não queremos reencenar Shakespeare certo? – Ele segurou sua mão tirando o talher. – E sim, você é a culpada, uma semana já não castigo o suficiente?

 Ela revirou os olhos pegando a faca de volta.

- Ei, minha mãe lhe mandou um presente, vamos passar em casa depois pra pegar.

 Não teve uma oportunidade de responder aquilo havia sido uma ordem. A mãe de Taehyung morava no interior foram poucas as vezes que a encontrou, mas era claro que ela tinha um carinho grande por Irene.  Comeram, e chegaram a discutir sobre quem estaria menos bêbado dos dois para dirigir, mas o fato que ambos haviam ingerido álcool, então estavam quase no mesmo nível, não bêbados, mas também não muito sóbrios.
 O caminho até a residência de Taehyung fora mais animada, mas uma vez discutiram sobre qual radio tinha que ficar, era quase impossível ficarem no mesmo lugar sem sair uma pequena desavença, nada muito importante, Irene gostava de vê-lo fazer graça e perder a paciência logo em seguida.  Após estacionar o carro na garagem saíram do carro agora classificando o nível de ciúmes de Juhyun. Havia lido algumas mensagens que a menina mandara ao longo do dia, ficou preocupada por não ter lá atendido, parecia querer conversar sobre algo sério, mas Taehyung disse que ela esteve com Jungkook o tempo todo então deveria estar tudo bem, já passava das onze da noite e provavelmente estaria dormindo. Mas a mulher não disfarçou o ciúme quando ele falava o nome da menina junto com o outro, era como se fosse uma pontada no peito e uma necessidade gigante de correr para abraça - lá e a esconder de todos.

- Pare com isso, Jungkook é um amor de menino. – A voz do outro estava distante, fora até o próprio quarto para pegar aquela caixa que sua mãe havia mandado.

- O inferno está cheio de boas intenções...

 Disse mais para si mesma enquanto batia a ponta da unha naquela bolinha vermelha que enfeitava a arvore de natal. Suspirou de maneira pesada soltando os ombros logo em seguida, caminhou pela sala do rapaz que incrivelmente estava bem arrumada, geralmente encontra pares de meias e alguns copos perdidos. Gostava da casa de Taehyung, não era muito grande, tinha dois cômodos, a cozinha era aconchegante e tinha um quintal pequeno, mas adorava sentar em uma das cadeiras para ficar observando o céu, faziam muito aquilo quando o verão chegava. Voltou para a realidade quando a voz do outro a chamou deixando um pacote consideravelmente grande sobre o sofá.

- Nossa! – Comentou surpresa sentando-se colocando o presente sobre o colo.

- Mamãe estava inspirada, não lembro dela me dar algo tão grande assim. – Fez um bico com os lábios.

- Oh tadinho do menino Taehyung. – Zombou dele abrindo a caixa. – Wow... – Ela não disse mais nada apenas tirou um belo casaco de pele branco ficando boquiaberta.

- Caramba, minha mãe me superou em presentes. – Comentou vendo-a vestir. – Estou oficialmente chateado.

 Ela riu se levantando indo em direção ao quarto para que pudesse ver melhor aquele casaco. Ficou ali por alguns instantes admirando o espelho, sua gargantilha também combinava com o novo presente e ela sorriu feliz. Taehyung estava sentando na cama conversando com alguém ao celular, e nem prestou a atenção quando ela lhe chamou, Irene cruzou os braços batendo o pé no chão começando a ficar irritada, detestava ficar falando sozinha, caminhou até o interruptor de luz e a apagou.

- HAHA! – Taehyung ironizou bufando, acendendo a lanterna do celular. – Muito maduro isso Bae Juhyun!

Ela se aproximou tirando o aparelho de suas mãos escutando outra reclamação, o jogou para lado acertando – por pura sorte - aquele puff que tinha no canto do quarto, sentou-se em seu colo ajeitando-se lentamente sobre ele. Ouviu seu suspirar de modo pesado enquanto segurava com firmeza em sua cintura que continuava a se movimentar, mordeu o lábio inferior do outro na intenção de provocá-lo ainda mais, deixou que suas unhas marcassem sua nuca, o beijo antes calmo, tornou-se intenso e violento, era uma necessidade absurda que ambos tinham, cada toque era um pouco de sanidade que ia desaparecendo. Ele perdeu os dedos em seus fios de cabelo os puxando com certa força, não conseguia evitar soltar baixos gemidos quando os movimentos sutis daquele quadril se tornavam rápidos e intensos, o deixando cada vez mais excitado, aquela mulher sabia mexer com todos os seus hormônios e aquilo o enlouquecia. 

 

-Noona... - Ele a provocou afastando os lábios, colocando suas mãos dentro de sua camiseta disposto a tirá-la. - Você quer me matar assim.

 

 Ela riu fraco, detestava ouvir-lo chamá-la daquela maneira, deixou que a despisse, mas não permitiu que tocasse em seu corpo, o deitou na cama beijando a curva de seu pescoço, ele arfava de desejo toda vez que sentia sua mão tocar-lhe o membro por cima da calça, aquilo estava sendo uma tortura.

 

-Vou te contar um segredo... - Ela sussurrou contra seus lábios, deslizava as mãos sobre o peitoral desnudo do rapaz que limitou-se a encará-la. - Você dominou todos os meus pensamentos, não consegui fazer mais nada com ele, toda vez era você que surgia na memória. 

 

Nem ao menos pode responder, soltou um gemido baixo ao sentir-se livre daquelas roupas que o apertavam e os dedos quentes dela massagearem seu membro pulsante e necessitado. Apoiou-se nos cotovelos tendo uma visão melhor da mulher que lhe lançará um olhar sério, mas também cheio de desejo. 

 

-Você gosta de me torturar não é?- Mal conseguia respirar e falar ao mesmo tempo. Aqueles movimentos lentos o deixavam doido. - Juhyun... por favor!

 

Suas unhas apertaram de leve a parte interna de sua coxa e não demorou muito para atender ao pedido o rapaz que gemeu mais uma vez ao sentir seu membro ser sugado com vontade. Manteve-se ali apoiado nos cotovelos apenas para apreciar aquela cena que lhe dava tanto prazer, seus dedos e sua língua se movimentavam em velocidades alternadas, o som úmido que saia era tão erótico que por alguns instantes pensou que chegaria ao orgasmo apenas com aquilo. Ele a queria agora, por inteiro, não agüentava mais ficar longe daquela mulher que sempre lhe tirava os sentidos. 

 A chamou algumas vezes, mas recusou-se a parar, Taehyung puxou seu rosto e logo em seguida seu corpo avançando seus lábios com ferocidade, tirou-lhe aquela langerie e desceu os dedos até sua intimidade já bem lubrificada. Os dedos a masturbavam e algumas vezes a penetravam arrancando longos gemidos e pedidos por mais, seu corpo tremia de excitação, nenhum deles agüentava mais toda aquela provocação.

 Ele deitou sobre ela, ajeitando-se entre suas pernas, as unhas dela apertavam-lhe os ombros enquanto espalhava beijos e marcas por toda aquela pele branca, o pescoço, o ombro até mesmo próximo a sua clavícula havia grandes marcas avermelhadas. Enfim a penetrou lentamente, porém estocando-a com força algumas vezes, suas costas foram castigadas por aquelas unhas mais uma vez, segurou sua cintura e aumentou a velocidade fazendo a gemer próximo ao seu ouvido.

 

-Você quer mais? Hm? 

 

 Ele perguntou um pouco afobado com a voz rouca e nitidamente embargada de prazer enquanto maltratava aqueles lábios já vermelhos. Os braços dela lhe envolveram o pescoço, as pernas rodearam sua cintura, e então cavalgou com vontade sobre seu colo, era cada vez mais fundo e preciso.

- De você... Eu quero sempre mais. – Segurou seu rosto com as duas mãos lhe dando um beijo rápido, deitou o corpo sobre o dele e apoiou-se sobre seu peito deixando seus quadris fazerem todo o trabalho.

 O som de suas vozes saiam de forma rouca, os gemidos e pedidos preenchiam o quarto e até mesmo o corredor do lado de fora, o barulho dos corpos suados se chocando poderia excitar qualquer que quisesse ouvir.
 Entre toda aquela excitação, exista o toque gentil, ele a beijava carinhosamente, até mesmo mexia em seus cabelos, porem a coisa que mais ela amava era a maneira que aqueles olhos castanhos a encaravam, com desejo, mas também admiração. Taehyung conseguia ser tudo o que ela desejava e era aquilo que a assustava, o tamanho da necessidade que havia criado. Deixou-se entregue a ele, chegaram ao ápice do momento onde ambos ficaram anestesiados, seus corpos estavam exaustos e sensíveis, poderiam dizer que de todas às vezes, aquela tinha sido insana.  

Depois de retirar e deitar-se ao lado dela na cama, Taehyung ainda tentava controlar a respiração ofegante, apoiou uma das mãos na testa retirando os fios de cabelo que grudavam por conta do suor, baixou o olhar ao sentir aqueles dedos delicados lhe tocarem o rosto, sorriu vendo Juhyun deitada sobre seu peito jogou seus cabelos longos para trás de seu ombro e suavemente passo o polegar sobre sua bochecha.

- No que está pensando? – Ela balançou a cabeça lentamente o fazendo rir baixo. – Então somos dois, meus neurônios se recusam a pensar em qualquer coisa.

 - Eu amo você.  – Disse depositando um beijo em seu rosto e logo em seguida em seus lábios. – Mas dessa vez é sincero e com certeza. – Riu sem jeito sentindo sua mão acariciar seu rosto.

- Vai ficar comigo? – Não esperou sua resposta e deitou sobre ela mais uma vez tomando seus lábios com ternura. – Vai sim, porque eu sou o maior bem que tu vai arranjar nessa vida!

 Irene riu daquilo o abraçado. Já estava na hora de tomar um rumo naquela sua vida amorosa desastrada, e realmente não existia pessoa melhor do que aquele grande idiota.


Notas Finais


Pessoal me contem o que acharam desses dois hahaha FINALMENTE!
Obrigada pelo apoio, os comentários e os favoritos.
Até logo


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