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História (Un)Lucky Girl - Song of Healing


Escrita por: Lady_Dragon

Notas do Autor


Olá meus queridos!
Primeiro peço perdão pela demora, faço faculdade então, tem mês que é impossível fazer outra coisa alem de estudar ou fazer trabalho.
Mas, aqui está, achei tão bonitinho esse capitulo, confesso. HAHAAH E aviso, estamos chegando no final dela.... SIM! Ç_Ç

Obrigada pela paciência e boa leitura

Capítulo 18 - Song of Healing


Fanfic / Fanfiction (Un)Lucky Girl - Song of Healing

Eram quase dez horas da noite, Yeri pediu para suas colegas ajustarem seus cabelos mal cortados e com cores nada agradáveis, vestiu uma roupa melhor para passar o ano-novo, ninguém merecia começar uma vida nova com aquela camisola azulada de hospital. Arrumava a nova franja, admirando a cor perfeita de seus fios e a simetria das pontas. Wendy e Seulgi poderiam ser cabeleireiras, outra opção caso nada na vida delas desse certo. Como muitas vezes diziam. A calça jeans clara, camiseta branca trazendo com si aquela velha tradição de todo final de ano, o tênis confortável trazia aquela sensação de aconchego, como se estivesse apenas de passagem naquele local.
 De volta ao quarto ela estava sentada na cadeira ao lado do corpo de Irene que mantinha-se naquela perturbadora paz. Os dedos passaram levemente pelos seus curativos, acariciava a bochecha cutucando algumas vezes, riu fraco a abraçando de maneira torta. Ouviu leves batidas na porta, levantou vendo Sooyoung entrar lentamente como se estivesse com medo, caminhou até o lado de Yeri que não compreendeu, recebeu um abraço a deixando ainda mais surpresa.

- Estou feliz em ver você! – Disse Joy, apoiando o queixo sobre seu ombro, seu tom era calmo e soava sincero. – Desculpe não ter vindo antes...

- Não tem problema. – Retribuiu o gesto sem questionar. – Estou feliz em saber que está bem também, Jungkook me contou o que houve depois que desmaiei.... Sinto muito.

- Não... – Afastou-se segurando seu ombro. – Eu só paguei o que devia, fiz coisas ruins pra você Yerim. – Suspirou pensando no que realmente deveria dizer. – Me perdoe...por utdo, pode me odiar, porque sei que desculpas não podem mudar o que aconteceu.

- Tudo bem Sooyoung... eu nunca odiei você, apesar de algumas vezes eu pensar em coisas erradas. – Segurou sua mão abrindo um sorriso. – Eu perdoo você!

 Sooyoung abaixou a cabeça sentindo os olhos arderem, queria entender aquele coração gentil de Yeri. Com tudo o que fez, o que ela sofreu e ainda está sofrendo, como pode perdoa-la? Ela mesma não conseguia olhar-se no espelho sem sentir vergonha. A raiva que carregava no peito era demais. Mas porquê? Por causa de Yeri ser livre? Amada por várias pessoas? Tudo de bom acontecia com ela. Joy tinha inveja. Sim, ela tinha e talvez até ciúmes. Ciúmes de alguém que tentou lhe dar o mesmo carinho, mas ela recusou... E humilhou.

- Desculpa... – Pediu mais uma vez a abraçando, sem medo de demonstrar sua frustração por ter sido tão estupida. – Não mereço esse seu carinho...

- Merece sim. – A voz dela saia calma e suave, passava a mão sobre suas costas na tentativa de acalmá-la. – A vida é curta demais para carregarmos magoas e ódios.  – Beijou seu rosto molhado e sorriu de maneira calorosa. – Vamos seguir em frente!

 Sooyoung apenas acenou com a cabeça limpando as lagrimas com a manga da blusa, sorriu fraco para a menina a sua frente que nunca si quer revidou suas agressões e humilhações.

“Que vergonha de você Sooyoung” Foi o que disse mentalmente. “Que vergonha...”

 Ela ficou ali no quarto contando tudo o que aconteceu durante os meses que ficou distante, as coisas que fez, pensou em fazer, como fugia da psicóloga e suas perguntas retoricas, também disse que conheceu um rapaz que frequentava o consultório da doutora, ele era intrometido e irritante, deve ser por isso que ia ao psicólogo, para parar de ser chato. Riram de outras histórias antigas de Yeri e Irene, coisas que aconteceram recentemente que não envolviam toda aquela violência.
 
 O relógio de alguém fez um barulho acusando as exatas onze horas da noite. Faltava pouco para o Ano-novo. Ainda conversando sobre assuntos aleatórios naquela sala de espera, Sooyoung viu aquela trupe de pessoas entrar pela porta e tendo uma breve discussão com uma das enfermeiras que não queria deixar aquela quantidade de gente passar, porem seus esforços foram em vão quando os rapazes avistaram Yeri, foram com pressa ao seu encontro ignorando qualquer coisa que aquela mulher dizia a eles. Abraços calorosos e até um pouco apertado fazendo Jungkook brigar com eles, até mesmo a mãe e o irmão dele estavam ali como prometido. Sooyoung pensou em ir embora, já que recebia alguns olhares não muito amigáveis, mas Yeri tratou de faze-la esquecer aquilo, todos já erraram, ninguém poderia julgá-la por nada. Assim acabou ficando ao seu lado recebendo até mesmo um abraço de seu namorado e da garota chamada Seulgi.
 Estavam tão distraídos que a hora foi passando, médicos de plantão passavam, enfermeiros trocando os lençóis dos leitos, uma movimentação considerável dentro do hospital. Outra pessoa passou pelo grupo de jovens, mas foi como se fosse invisível, ninguém a viu, caminhou pelo corredor dos quartos, olhando cada janela, algumas com as cortinas abertas outras fechadas, parou naquela que desejava e entrou sem ser notada.
 O corpo daquela mulher deitada era uma imagem deplorável, sempre cheia de vida e animação. Sempre segura de si, um coração maior do que poderia um dia ter, mesmo sendo machucado por anos, com magoas, feridas físicas, a falta de amor verdadeiro.... Aquilo poderia ter criado uma pessoa amarga, mas, felizmente foi ao contrário. Encarou aquele porta-retratos recém colocado ao lado da pequena cômoda, a jovem menina que sorria de ponta a ponta e a mulher que a abraçava com carinho mantendo os olhos fechados e o sorriso nos lábios. Yerim e Juhyun. Aquela garotinha havia salvado a pequena parte bondosa que ainda tinha dentro do coração de Irene, ele foi cultivado com a gentileza e meiguice da pobre criança abandonada pelos pais, algo que fazia a mulher se identificar e querer mudar seu futuro. E mudou.
Formam a família que sempre procuraram em pessoas que não sabiam dar valor ao que tinham, seja de material ou um sentimento, trocavam as coisas como se não fossem importantes. É como comprar um animal e deixa-lo depois de crescer e fazer bagunça. Acham que aquele pequeno bicho não irá entender, mas ele entende, e sente a dor de ser abandonado em uma rodovia ou até mesmo dentro de canais de esgoto. O ser humano é frágil, os seres vivos são frágeis.

- A vida é feita de escolhas.- Aquela mulher sussurrou ao tocar sobre o tórax de Irene, fechou os olhos buscando no fundo de suas memorias falhas, aqueles momentos bons e alegres que teve. – E eu escolho finalmente fazer algo de bom para você, filha.

O que significava aquilo? Ninguém poderia certamente saber.  A mulher beijou a testa da filha e saiu do quarto ajeitando a blusa fina que tinha no corpo, caminhando em direção da saída. A noite estava fria demais, do lado de fora do hospital quase não haviam pessoas andando, talvez estivesses nos parques, praias até mesmo em suas casas esperando a queima de fogos para a chegada do novo ano. Ela se sentou naquele banco um pouco congelado, aconchegou-se da melhor maneira e olhou para o céu que estava limpo e agradável apesar do vento congelante, suspirou pesado mais uma vez e abaixou a cabeça vendo do outro lado da rua, nas portas duplas do hospital uma silhueta escura que a encarava, riu fraco vendo aquela fumaça sair de suas narinas, passou os braços pelo corpo e sorriu fechando os olhos em seguida.

- Meus demônios viram comigo...

 Foi como adormecer com uma coberta fina de gelo, pode ouvir o som dos primeiros fogos serem lançados, alguns gritos de alegria e euforia virem de diversas parte da cidade. O relógio bateu meia-noite. Finalmente, tudo de ruim que aconteceu durante todo aquele período, seria deixado para trás, a vida nova iria se erguer, as belas oportunidades apareceriam. Existem aqueles que acreditam em milagres e outros que não, mas sabiam que algo no ano-novo era intrigante. A esperança que surgia quando o aquele primeiro de Janeiro aparecia em suas telas de celular, calendários de mesa e televisões.
 Era assim que aquele grupo de amigos pensava, talvez não de maneira explicita, mas no subconsciente. No último andar daquele hospital, onde ficava o telhado, estavam alguns funcionários, parentes de pacientes e aquele grupo de amigos que cumprimentavam todos os presentes, animados, esperançosos, da maneira sincera que todos eram. Os fogos coloridos iluminavam o céu noturno, uma mistura de cores brilhantes e vibrantes, o cheiro da pólvora entrava pelo nariz, poderia incomodar um pouco, mas não era totalmente ruim, a neve branca parecia pequenos cristais multicoloridos cada vez que outro fogo de artificio explodia. Belo e magico.
Com as mãos atrás do corpo, o olhar perdido sobre as faíscas coloridas no céu, a menina tinha os pensamentos longínquos, as vozes soavam abafadas para si, o vento frio arrepiava seu corpo, os momentos de medo que passou voltavam a sua mente, mas não para atormentá-la, apenas para lembra-la que está viva e que cada dia precisa ser vivido como o último, sem ficar preso ao passado ou muito adiante no futuro. Suspirou admirando as luzes da cidade, apartamentos, casas, lojas, bares, parques, era um momento marcante para muitos e logo ela, não imaginava que também séria para si. Para Yeri tudo o que tinha que acontecer, já havia acontecido, mas se enganou.
Por um certo momento sentiu como se alguém segurasse sua mão, mas não havia ninguém ao seu lado, Jungkook estava entre Wendy e Yoongi que brigavam por alguma coisa quase chegando a beirada do telhado. A menina sentiu sua mão ser apertada sem muita força, virou para trás onde a porta de incêndio estava aberta, assustou-se ao ver uma versão miniatura de si mesma. Aquela pequena Yerim, a criança assustada e medrosa. Ela acenou e a chamou descendo as escadas de maneira apressada e sem receio a seguiu. Segurou o corrimão verde, enquanto acompanhava a criança com o olhar, passou pela porta corta fogo encontrando aquele corredor vazio do oitavo andar, nunca havia pisado naquele lugar antes, caminhou com cautela com medo de levar uma bronca de algum segurança ou medico, mas a única coisa que encontrou foi aquela garotinha parada em frente a portas duplas de madeira. Ao se aproximar a garotinha parou de correr e apenas caminhou para dentro do local calmamente, Yeri avistou a pequena placa ao lado da porta.

                                                    “Capela”

Suspirou de maneira pesada, não era muito religiosa, acreditava em algo poderoso e que poderia existir vida após a morte, mas nunca parou para rezar aos domingos, dificilmente ia há alguma igreja e ver aquele lugar lhe causou arrepios, bons, porem arrepios. O que tudo aquilo queria dizer? Caminhou em silêncio, vendo as janelas serem iluminadas pelas explosões coloridas do lado de fora, as cadeiras almofadadas estavam enfileiradas perfeitamente, as imagens religiosas expostas a frente ao lado de uma bíblia aberta.

- Há coisas que não se explicam...- Yeri se virou para encarar aquela criança que estava parada atrás de si com as mãozinhas segurando um coelho violeta, ela se lembrava daquele brinquedo. – Apenas são vividas.

- Eu estou enlouquecendo... – Disse para si mesma sentindo o coração acelerar, a criança a sua frente riu de maneira animada e balançou a cabeça. – Pare de me responder, só está dando razão a minha loucura.

A criança riu mais uma vez e saiu correndo para fora da capela, Yeri negou acenando com a cabeça, apertando a curva de seu nariz, aquilo só poderia ser alucinação. O que estava acontecendo com sua mente? Deu-se por vencida sentando na primeira cadeira a sua frente, apoiando os cotovelos sobre as coxas e escondeu o rosto com as palmas das mãos. Nada se encaixava, tudo era confuso demais. Encarou aquelas imagens por alguns instantes, fechou os olhos e trouxe as mãos com os dedos entrelaçados até o queixo e suspirou mais uma vez.

- Se é loucura ou não... Acho que devo agradecer... – Fechou os olhos com força como se procurasse as palavras certas, mesmo achando que aquilo era um pouco demais para ela mesma. – Conversar assim nunca foi meu forte, mas obrigada... Por tudo, por conhecer todas essas pessoas maravilhosas, os momentos alegres, amigáveis até mesmo pelos tensos e tristes. – Como se um pequeno filme voltasse a passar em sua mente, cada amigo tinha seu próprio momento, era bonito e emocionante, o que acabou a fazendo chorar baixinho. – Mesmo que uma das pessoas que eu mais amo na vida não fique comigo... Obrigada por deixar eu conhecê-la, foi a pior e a melhor época da minha vida que parece se encerrar de maneira brutal, para que outra comece. – Cobriu o rosto mais uma vez soluçando, seu peito ficou apertado, a respiração falhava. – Não quero mais chorar... Por favor, me ajude a parar de sofrer...

 Abriu os olhos encarando o piso de madeira clara após sentir algo suave tocar sobre seus cabelos, viu aqueles pezinhos calçados com botinhas pretas e ergueu o olhar para aquela criança que ainda carregava o coelho do lado esquerdo, estendeu a mão direita para si com um sorriso pequeno. Não procurou alguma razão ou explicação, apenas segurou naquela mãozinha macia e quente e deixou-se ser guiada pelos corredores do hospital. Passou por alguns pacientes, enfermeiros que pareciam não se importar com as meninas que caminhavam, descendo pelos elevadores, passando pela sala de espera até chegar ao primeiro andar onde os outros leitos ficavam. Receosa e sem compreender o que fazia parada em frente aquela porta conhecida, viu a criança girar a maçaneta e entrar com alegria. Yeri, respirou fundo e então entrou, a primeira reação foi surpresa ao não ver ninguém deitado na cama, os aparelhos retirados e ajeitados perfeitamente sobre o lençol arrumado, logo depois a risada infantil lhe chamou a atenção. Olhando de maneira atenta os fogos do lado de fora, uma das mãos apoiando no encosto do sofá e outra no vidro frio, Yeri não teve chão, as pernas ficaram bambas, os olhos lacrimejando, quase caiu de joelhos quando aquela criança chamou a mulher pelo nome à fazendo virar-se.
 A mão sobre o peito, o olhar surpreso a procura de daquela voz familiar lhe trouxe de volta a realidade, onde acordara sem saber onde estava, sozinha, com diversos pensamentos desconexos, trazendo-lhe o pânico. A íris escura fora de encontro com a menina parada ao lado da cama, seu coração bateu forte, o choro surgiu de repente e aquela saudade desesperadora tomou conta de si e sem dizer uma palavra caminhou com pressa até ela, lhe dando um abraço apertado e cheio de carinho. Elas choravam, como nunca em toda a sua vida, aquele toque simples e singelo era a coisa mais preciosa que tinham naquele instante. Onde estava esse tempo todo para sentir tamanha dor e desespero, ao se imaginar longe de todos aqueles que amava, principalmente aquela pequena criatura que nunca a decepcionou. Acariciou aqueles cabelos negros com gentileza, beijou o topo de sua cabeça e não largou aquele abraço por nada, era sua menina, a que pensou que perderia para sempre.

- Sonhei que nunca mais te veria... – Disse com a voz fraca e rouca enquanto a balançava lentamente de um lado para o outro. – Nunca mais veria nenhum de vocês.

 Yeri chorou sem dizer uma palavra, apenas escondendo o rosto em seu peito, sentindo seu perfume único, o abraço reconfortante, o medo e a tristeza de nunca mais ouvir a voz de Irene, vê-la passar pela sala reclamando da toalha molhada jogada na cama, sentir o pavor em esquecer aquele rosto que a acolheu a tanto tempo.

 Não questionou, nem pensou muito a respeito, apenas agradeceu por aquele momento inexplicável de alegria e surpresa. A reação dos colegas foi praticamente a mesma, ficaram parados na porta ou do lado de fora do vidro sem entender como aquilo poderia ser possível, eram sorrisos misturados com lagrimas. Eufórico e completamente atordoado Taehyung pediu passagem rapidamente fazendo as palavras parecerem até em outra língua, tomou aquele corpo em seus braços de tal maneira que ambos quase caíram no chão, beijou suas bochechas, seus lábios diversas vezes, quando enfim a pôs de volta ao chão, segurou seu rosto sem parar de examina-lo para ter certeza que não estava sonhando. Ela sorria para si, acariciava a bochecha úmida pelas lagrimas, era tão bom vê-la, com aqueles olhos brilhantes, o sorriso curto, a pele corada. Era um belo sonho.

- Eu pensei que havia te perdido...  – Falou enquanto encostava a testa sobre a dela. – Nunca mais acordaria.

- Não lembro de muita coisa, mas estou feliz por ter acordado. – Ela falou passando os braços ao redor de seu pescoço repousando a cabeça em seu peito. – Acordei com medo, não havia ninguém...

- Estamos aqui agora. – Beijou seu rosto dando um passo para o lado fazendo-a ver os colegas que sorriam emocionados.

 Irene sorriu deixando algumas lagrimas escaparem mais uma vez, estendeu a mão para frente, um gesto singelo para que as colegas se aproximassem e assim foi.  Mais e mais abraços, felizes por aquela situação ter ocorrido.
 Quando enfim o médico fora chamado as coisas acabaram meio complexas, já que o diagnostico da mulher era de 100% de não recuperação. As multi fraturas, órgãos danificados, não existia lógica para aquilo. Para ter certeza de sua milagrosa cura, Irene passou por outros diversos exames. Não dava para serem racionais, os resultados eram específicos, seu corpo estava perfeito, como se não tivesse acontecido absolutamente nada . Como ela e ninguém conseguiam compreender a situação decidiram manter tudo em sigilo, afinal, não queriam aparecer nas notícias do jornal da tarde mais uma vez.
 Para manter a certeza, Irene ficaria pelo menos mais um dia em observação, Yeri estava melhorando, seus ferimentos precisariam ser limpos com frequência, sem exercícios ou movimentos bruscos, já que algumas costelas foram trincadas. Se recuperaria em casa.

 Noite de ano-novo, o primeiro dia de muitos outros que viriam. As coisas ruins e estranhas que aconteceram agora estão no passado, apesar de inexplicáveis alguns acontecimentos, tenho certeza que eles jamais serão esquecidos, foram lições aprendidas, novas crenças.

Não sei dizer a quanto tempo eu posto minhas histórias, contos, poemas, entre diversas outras coisas para vocês, mas fico extremamente feliz em saber que existem tantas pessoas interessadas, que se identificam com algumas coisas que passei durante essa curta jornada da minha vida. Esse blog foi à única saída que encontrei para me expressar, soltar aqueles sentimentos presos dentro de mim que muitas vezes me deixavam doente. Segurar magoas, lagrimas, sorrisos, faz mal para o corpo e a alma. Através desses textos, eu me sinto... Viva!

Como disse anteriormente, muitos de vocês acompanham minha vida através dessas atualizações, e desde já agradeço os bons comentários e até aqueles ruins que me julgam por “viajar” demais. Tudo bem, eu entendo vocês, também acho que acabo fugindo da realidade, até mesmo achei que estivesse ficando louca.

 Há exatos três dias atrás, eu jurei que nada mais daria certo na minha vida, as feridas eram grandes demais, traumas, dores, medos, mas é o que muitos gostam de chamar de “reviravolta do destino”, as coisas tornaram-se claras novamente. Confesso que senti medo das coisas novas que via, mas foram elas que me guiaram para a cura e a alegria. Deixei-me guiar.
 Irene estava viva, saudável novamente, esperando uma criança que estava sendo alegremente esperada. Infelizmente naquela mesma noite, um casal encontrou a mãe de Juhyun sentada em um banco, estava fria, havia congelado durante o sono. Aquilo foi um choque para nós, mas Irene, bem, ela aceitou aquilo, de alguma maneira as duas já haviam se reconciliado, eu não sei como, porém foi exatamente isso que Juhyun transmitiu para mim quando deixou um beijo em seu rosto naquela madrugada.
Quando vejo meu reflexo no espelho, não enxergo mais aquela garotinha acuada, cheia de sentimentos escondidos dentro no peito, que chegavam a transbordar pelas lagrimas. Não, agora eu não sentia mais medo, medo de ser feliz, de enfrentar meus pesadelos, enfrentar a vida. O que eu chamava de “inimiga”, hoje tornou-se da maneira mais sincera minha amiga e irmã, algo que sempre disse aqui é praticar a lei do perdão. Perdoar o próximo e a si mesmo de todas as coisas ruins que já fez ou pensou em fazer. Acredite vivemos mais felizes dessa maneira.

 A postagem de hoje se chama Canção da Cura, que de certo modo é uma metáfora, mas não deixara de ser cativante para você, caro leitor.  

 Canção da Cura (Song of Healing)

 Certas melodias são capazes de curar os espíritos e as almas perturbadas.
A minha alma era perturbada, por turbilhões de medos e tristezas do passado.
Existiam máscaras sobre minha face, elas me protegiam de diversas situações.
Mas elas me levavam ainda mais fundo na minha insanidade.

Encontrei um terrível destino não é mesmo?

A cura veio devagar, eliminando de dentro de mim as feridas e cicatrizes.
Como uma nota tocada de cada vez, preenchendo todo o vazio que havia.
Melodias harmoniosas, que me fizeram entender meus conflitos internos.
Fazendo-me finalmente, seguir em frente. Fazendo todos seguirem em frente.

A canção transformou esses medos em máscaras.
Máscaras velhas e inúteis daqui para frente.
Ninguém mais precisa se esconder.

E para dizer a verdade, nunca precisamos.
-

Bem, tudo o que descrevi foi pela mais pura e sincera verdade. Se ainda não acredita em mim, não há problema nenhum, também duvidaria se não tivesse vivido tudo tão intensamente. Então, o que posso lhe dizer é:

Encontre a sua canção, aquela que ajudara a sua alma e seu espírito a seguirem em frente.
Pode ser uma música, um poema, um filme, uma série, um amigo.

Qualquer um pode ser sua canção da cura. Apenas... Procure.

                                                           Com carinho, @(Un)LuckyGirl.


-
 
 Haviam se passado exatos três dias desde que tudo aquilo aconteceu. Como era de se esperar, nenhum deles tentou questionar os acontecimentos, acabariam caindo na loucura. Jennie foi levada para o reformatório, teve queixas na policia, seu irmão fez questão que todas elas fossem registradas, para que ela aprendesse de uma vez que nem tudo era do jeito psicótico dela.  Infelizmente, Joy não pode deixar de sofrer com aquilo, afinal, ela realmente a amava, mesmo Jennie sendo aquela garota fora de controle. O coração nunca escolhe quem amar. Apenas sentimos, e somos atingidos em cheio sem ao menos poder fugir ou questionar.
 Yeri claramente era uma delas. Cada segundo passado ao lado de Jungkook era especial, ainda mais por sempre dizer que o rapaz tinha problemas mentais por ser tão estúpido. Quem visse, poderia jurar que ela era a mais velha daquele relacionamento. – Vamos ser sinceros, obviamente Yerim é a mais madura do que Jungkook. -

- Você não sabe perder Jungkook! – Yeri dizia pela centésima vez naquele dia depois de vencer o namorado em todas as rodadas do Injustice. Ele estava inconformado com tal situação que até mesmo seus colegas zombavam de suas reclamações. – Porque não admite que eu sou melhor que você?

- Você é o amor da minha vida. – Ele a encarou após escolher outro personagem para sua próxima e claramente falha tentativa de vingança. – Mas não me darei por vencido! NUNCA!

 A menina revirou os olhos deixando que suas personagens fossem escolhidas de modo aleatório. – O que deixava Jungkook ainda mais irritado, sabendo que ela era boa com qualquer um deles. -

- Olha, sério, acho que o placar da Yeri não pode subir mais! – Zombou Jimin ajeitando-se naquela almofada.

- Cala a boca gordo! – Respondeu o rapaz já irritado. – PARA DE LANÇAR FLECHA EM MIM YERIM!

-Estou com o Arqueiro Verde, quer que eu lance o que? Machado!? – Ironizou ela terminando com o resto daquela barra de vida, colocou o controle entre as pernas e cruzou os braços. – Pronto, parei de usar flechas, morra com meu especial.

- Aish...

- Yerim a deusa dos jogos! – Wendy riu batendo levemente no ombro do colega. – Agora fofinho, deita e chora! HÁ!

 Ela gritou em seu ouvido tirando-lhe o controle.  Ah a reunião de amigos, sempre tão amistosa e calorosa. Nem todos os rapazes estavam presentes, alguns tiveram que viajar para passar um pouco do tempo livre com as suas famílias, mas mesmo assim ainda havia gente o suficiente para deixar Irene irritada com tanta bagunça e barulheira. – Leia-se Wendy e Yoongi. - Será que aqueles dois não sabiam jogar alguma coisa sem agredir verbalmente um ao outro? Talvez não, perderia totalmente a graça.
Ainda com uma careta emburrada por ter perdido diversas vezes, Jungkook sentou-se um pouco afastado dos demais, com o cotovelo apoiado na perna cruzada e a mão segurando o rosto, encarando a televisão planejando outra vingança “infalível”.

- Seu namorado está puto da vida. – Joy comentou em um tom moderado para a menina ao lado que virou o rosto em direção ao rapaz. Yeri riu fraco balançando a cabeça. – Como ele é péssimo perdedor.

- Com certeza. – Concordou ela. – Ele é melhor que eu em diversas coisas, mas quando se trata de videogame.

- Ele é péssimo! – Disse Sooyoung fazendo-a rir e concordar.

- Exatamente.

- EU TO OUVINDO! – Gritou ele resmungando algo logo depois.

- Para de ser chato coelho! – Yeri disse com um sorriso travesso nos lábios. Ninguém além dos dois sabia daquele apelido. O que causou um silêncio repentino nos colegas que o encararam com aquela feição maldosa que só eles sabiam fazer. – Ops...

- Coelho? – Wendy sorriu para Yoongi que olhou para o colega logo em seguida.

- Coelhinho? – Provocou Suga rindo baixo.

- Ah puta merda...

  Jungkook abaixou a cabeça querendo matar Yeri por ter feito aquilo. Já não bastava o fato de ter perdido todas as rodadas possíveis do jogo, agora seria perturbado por aquele apelido que deveria ser um segredo. Cansado daquelas risadas e brincadeiras sem graças, bufou e levantou da cadeira saindo do apartamento em direção do telhado.  Eles ficaram em silencio depois daquela cena, os olhares cúmplices sabiam que haviam pegado pesado, mas aquilo era comum entre eles, Jungkook não tinha motivo para ter feito aquela cena toda.  Yeri suspirou de maneira pesada sentindo-se muito arrependida, ele saiu com tanta pressa e irritação que com certeza não queria falar com ninguém. Soltou os ombros em sinal de desistência.
 Irene desceu as escadas coçando os olhos, havia tirado um longo cochilo da tarde naquele dia. Provavelmente só tinha descido para comer, o que acabou virando rotina depois de receber a nova alimentação da médica. O bebê e ela precisariam de muitas vitaminas para ficarem fortes. Reclamou entre a trajetória da sala para a cozinha dizendo que eles faziam barulho demais.  O que não era mais novidade entre todos eles. Talvez tenha se passado uma hora de meia e Seulgi apareceu com diversos salgadinhos junto de Taehyung que havia chegado a poucos minutos da casa de sua mãe. Aquilo que antes eram apenas pessoas jogando videogame virou uma guerra entre a vida e a coxinha com catupiry.  Tudo era motivo de algazarra com a animação deles, o radio estava ligado, a conversa alta, os vizinhos poderia reclamar a qualquer instante, mas não estavam se importando muito já que ainda estava de tarde.
 Yerim desceu as escadas pulando alguns degraus carregando casacos de inverno, roubou o máximo daqueles salgados antes que o bando de hienas do Alabama acabasse com tudo mesmo sem sentir um pingo de fome. Apenas não engordavam pelo simples fato de gastarem mais energia do que o necessário durante o dia.  Ajeitou o próprio casaco com certa presa enquanto segurava o ultimo pedaço daquele pastel na boca.

- Aonde vai? – Perguntou Irene com a boca brevemente cheia depois de sua terceira bolinha de queijo.

- Vou levar comida para Jungkook, ele está lá fora há muito tempo e provavelmente congelado.

 Acenou rapidamente pegando aquela vasilha que continha os salgados e saiu com certa presa com medo que ele pegasse um resfriado.

- Ela é muito atenciosa com ele. – Disse Seulgi terminando o refrigerante.

- Você faria o mesmo por mim não é? – Jimin deitou a cabeça em seu ombro lhe dando aquele olhar meigo, o que não fez muito efeito em Seulgi que o empurrou com os dedos.

- Deixava você congelar no frio.

- Credo!

   Eles riram com tamanha sinceridade e voltaram para a sala preparados para a próxima fase de algum jogo de terror que ninguém conseguia passar da tela.  Eram sustos e gritos abafados, diversas mortes e nada de saberem como seguir em frente.
 
 Depois de subir alguns bons lances de escadas Yeri empurrou aquela porta que aparentemente parecia mais pesada do que lembrava. Ficou alguns instantes parada esperando o coração parar de bombear tanto sangue depois de ter corrido naqueles degraus.  Afundou as botas naquela neve quase caindo, reclamou por não poder se mexer direito por conta de todas as coisas que carregava, puxava uma perna de cada vez as balançando rapidamente na tentativa de tirar a neve que entrará onde não era bem-vinda.  Caminhou até o centro do telhado olhando para os lados, não havia tantos cantos para poder se esconder, escutou um som parecido com um assovio e virou em direção à pequena casinha onde ficavam os geradores de energia encontrando aquele olhar arredondado e curioso para si.

- Ah parece uma barata escondida! – Reclamou ela indo em direção ao rapaz que riu fraco voltando a olhar para as mãos.  Jogou o casaco sobre sua cabeça e logo estendeu aquela vasilha lilás para ele. – Ficou muito tempo aqui no frio, vai ficar doente.

- Estou bem. – Respondeu arrumando a touca do casaco, encarou aquele negocio a sua frente e pegou sem entender. – Veio aqui só por isso?

 Yeri o encarou com uma expressão séria e levantou uma das sobrancelhas, cruzou os braços batendo a ponta do pé no chão.

- Não sei se bato você ou te jogo daqui de cima! – A frase saiu bem irritada. Ela não estava acreditando que ele havia dito aquilo, tinha ficado preocupada. – Eu deveria ter ouvido a Seulgi, deixado você congelar!  - Bufou puxando a própria touca e saiu batendo os pés os afundando na neve mais uma vez. – Seu MIMADO! – Gritou agora realmente irritada.

 Saiu chutando a neve com raiva falando coisas desconexas, puxou a porta de incêndio pensando em como poderia deixá-lo trancado pelo lado de fora, mas foi agarrada pela cintura quase a fazendo cair escada abaixo, tentou morder o braço de Jungkook que a ainda a segurava.

- Para com isso! – Ele disse rodando de um lado para o outro. – A gente vai cair Yeri.

- A gente vai cair se não me soltar! – Ainda soava brava.  – Tudo isso por conta de um jogo! – Mais uma vez tentou soltar-se, mas Jungkook a pressionou contra a parede, deixando aquele plástico sobre o suporte do extintor de incêndio dando liberdade para as mãos.

- Não é por isso... - Segurou as mãos dela para que a impedisse de lhe dar mais socos, Yeri virou o rosto na direção oposta quando ele tentou beija-la, sem se importar com suas queixas distribuiu diversos chupões sobre o pescoço exposto. – Eu queria ficar com você hoje... Sem ninguém. – Soltou suas mãos para poder virar aquele rosto em sua direção. – Fiquei preocupado, as coisas que aconteceram me fazem ter pesadelos... Como se eu não tivesse te ajudando e Jennie conseguido colocar fogo em tudo.

 Afastou-se passando as mãos nos fios de cabelos, andando de um lado para o outro tentando livrar-se daquelas imagens horrendas que o seguiam em todas as noites. Algo dentro dele dizia que não estava dando atenção suficiente para ela, teve que visitar alguns parentes por conta do feriado a deixando sozinha em casa, cuidando de si mesma e Irene que agora precisaria de outros cuidados.  Sentiu seus olhos começarem a arder ao imaginar que o pior poderia ter ocorrido, não aguentaria perda-lá de maneira nenhuma, entendia completamente aquele desespero que Taehyung sentiu quando viu Juhyun caída no asfalto.

- Kookie...

 Ele virou em direção a menina que o chamara agora com uma voz mais suave. Ela tocou em seu rosto com uma das mãos, sorriu daquela maneira gentil que sempre fazia, colocou-se na ponta dos pés na tentativa de igualar suas alturas.

- Estou aqui... E mesmo que não estivesse, você teria que aceitar. – Ele abaixou a cabeça não gostando de ouvir aquilo e acenou de maneira negativa. – Você fez de tudo. – Beijou seus lábios de forma lenta e sorriu. – Não existiria culpa alguma caso... Você sabe... – Apertou brevemente aquela bochecha que estava úmida por conta das lagrimas que ele deixava escorregar lentamente. – Eu não era feliz, tinha uma pequena parte do que era realmente ser alegre. Você me ensinou coisas valiosas, como é amar alguém de todo o coração e ter medo de perdê-la, como é querer protegê-la de tudo.  A minha história e a sua não coisas fáceis de superar ou simplesmente esquecer... Mas juntos... Aquilo não importa mais, certo?

 Ele a abraçou e acenou de maneira positiva.

- Então não deixe que os pesadelos lhe tirem o sono. – Segurou em sua mão. – Vamos, os outros já devem estar criando teorias maquiavélicas com a gente.

- Deixe que criem... Talvez algumas delas sejam verdadeiras.

 Yeri o encarou com os olhos arregalados e tentou fugir mais uma vez, porem Jungkook sempre é mais rápido que ela. Aquilo era engraçado, o fato de nenhum deles conseguir ficar furioso por muito tempo. Talvez fosse uma qualidade ou não, discussões são simplesmente normais entre casais.  Mas, aqueles dois tinham algo diferente. É um pouco complicado tentar explicar, porém, é como se ambos pudessem ler o sentimento um do outro, compreender a dor, o medo, a alegria. Almas que ao invés opostos, são completamente similares.
 Muitos dizem que os opostos se atraem, mas para dizer a verdade, isso não é muito certo. Imaginem, como lidariam com alguém que é completamente diferente de você, tendo discussões calorosas, nenhum dos gostos é parecido, e nunca se sentem confortáveis para conversar sobre qualquer assunto? Então, às vezes, é bom ter algo parecido com as pessoas.
 Não vamos comentar o quanto tempo eles ficaram lá em cima, pois afinal, ninguém estava realmente contando.

- Eu não aguento mais perder da Seulgi... – Wendy estava estendida no chão respirando ofegante depois de quatro partidas seguidas no Just Dance contra sua colega. – Sei o que Jungkook sente agora...

- Porque a gente não sai? Aposto que tem muitas baladas incríveis hoje. – Comentou Joy mexendo na bolsa retirou um cartão preto e balançou no ar. – Por minha conta!

- Oh, gosto dela, gosto mesmo. – Apontou Yoongi animado.

- Sooyoung você roubou o cartão da sua mãe mais uma vez? – Irene cruzou os braços lhe lançando aquele mesmo reprovador como fazia com Yeri.

- Ahm... Não. – Tossiu. – Pelo menos não hoje. – A mulher balançou a cabeça, já havia a repreendido sobre aquilo, estava na hora de mudar os maus hábitos. – Ah unnie, esse aqui é do chato do Sungjae.

- O garoto do consultório? – Seulgi perguntou amarrando os cabelos, empurrando Jimin mais para o lado do sofá.

  Ela acenou com um sorriso travesso. Apesar de ainda ser um pouco insuportável em alguns assuntos, a mudança de comportamento de Sooyoung foi de extrema surpresa para muita gente. Continuava teimosa e mimada, porem agora preferia fazer aquilo junto a Yerim que aceitou de braços abertos. A única coisa que ela queria o tempo todo era ter o que sua irmã sempre teve. Carinho e amigos. Mas ela ficou cega pela inveja e pelos seus próprios pensamentos venenosos juntos aos de Jennie.  Sentia vergonha muitas vezes que via como todas aquelas pessoas a acolheram de maneira calorosa, mesmo depois de tudo.

 De repente porta da sala de abriu mostrando Jungkook e Yeri rindo de maneira escandalosa, ninguém entendeu muito bem, mas pelo estado daqueles dois não demorou muito para que fizessem suas brincadeiras com duplo sentindo. Será que algum dia eles seriam maduros? Yerim duvidava muito daquilo.
 
 No final, a ideia de Sooyoung foi à vencedora, mas o cartão do pobre colega dela fora confiscado por Irene que a impediu de usa-lo. A frase da noite foi; “Estou grávida e não doente.” Foi o que a mulher falou ao namorado que disse que ela não poderia ir a uma boate, aquilo foi motivo de agitação de todas as garotas que já queriam agredi-lo. Taehyung só queria ter certeza que nada aconteceria com nenhum dos dois, que culpa ele tinha de ser tão cuidadoso?

 Essa estava sendo a vida, depois de tantas fases ruins, as boas chegam sem pedir licença. Ainda haviam problemas a serem resolvidos, mas não com tanto sofrimento como antes. Joy ainda precisava se livrar daquele sentimento em seu peito, aquele aperto no coração toda vez que pensava em Jennie.  Ela era seu veneno, mas também era sua cura.

Joy precisava de ajuda para manter-se longe dela, recebia suas cartas e suplicas para que a visitasse, mas ela não conseguia.


 Alguns de nós ainda precisam encontrar a própria canção da cura
                               Mas eu prometo, prometo ajudá-la nessa busca. 


Notas Finais


Mais uma vez obrigada por chegarem até aqui!
Queria pedir algo a vocês, pretendo fazer capítulos extras para os seus couples queridos. Seulgi e Jimin, Wendy e Yoongi.
Então, me digam suas ideias para alguns deles <3

Obrigada, até o próximo!


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