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História Unlucky In Love - Unable To Fall In Love


Escrita por: A-ngel

Notas do Autor


Olá Galerinha, vocês que possuem uma paciência enorme para esperarem eu atualizar, eu admiro muito vocês por isso, e espero os encontrar nos próximos capítulos, lhes desejo uma boa leitura. Beijos.

Capítulo 5 - Unable To Fall In Love


Fanfic / Fanfiction Unlucky In Love - Unable To Fall In Love

POV Do KyungSoo

06/01/2017 Sexta-Feira

23:00

Já achava todo esse fato de casamento baseado em uma aposta de amigos irresponsáveis uma loucura, até Kim JunMyeon provar que tudo pode ficar mais insano ainda. Como alguém poderia suspeitar que o mesmo me pediria em casamento sem nem mesmo termos nos conhecido direito. Desde que recebi a proposta fiquei paralisado em uma expressão de medo misturado com incredibilidade, e por mais que tentasse formular uma resposta decente, só consegui soltar murmúrios sem sentido algum, porém a voz suave de JunMyeon me despertou dessa espécie de transe.

— Então? Do KyungSoo não me deixe mais nervoso, sinto minhas pernas fraquejarem. — Assim que terminou de falar soltou um sorriso que me deixou um pouco mais confortável, também pude notar o nervosismo que ele exalava, desde a voz meio falha até a sua testa levemente suada. Não poderia deixá-lo assim, sem resposta, pois desde que meus olhos encontraram os dele o garoto vem me transmitindo uma sensação tão boa, nem em sonhos poderia imaginar que eu Do KyungSoo deixaria alguém tão angelical como ele nervoso.

— Sabe, você me deixou desconcertado, nem em sonho me imaginei recebendo uma proposta de casamento. — Falei usando o pouco de bom senso que me restava e antes que JunMyeon pudesse me responder, soltei um suspiro e continuei. — Mas eu não posso aceitar, não é nada contra você, é que estamos em meio a um cenário, um tanto quanto confuso demais para mim, espero que entenda o meu lado.

O jovem de sorriso sereno, concordou com a cabeça em um rápido balançar, antes de falar com uma voz calma e que transmitia tudo que eu desejava no momento, compreensão.

 — Claro que entendo seu lado, sei que lhe peguei de surpresa com um pedido de casamento e até mesmo pensei em fazê-lo em outro momento, entretanto quando lhe avistei senti que tu és o cara ideal. — Quando terminou de falar soltou um largo sorriso e eu senti que minhas pernas poderiam falhar a qualquer momento, eu estava me sentindo um verdadeiro garoto de colegial cheio de hormônios e com várias paixonite bobas, não deveria me sentir assim pois já havia superado essa fase, mas por quê raios JunMyeon me deixava dessa maneira? — KyungSoo, está tudo bem? Parece meio perdido. — Ao ouvir a voz do garoto chacoalhei minha cabeça tentando afastar os pensamentos que me levavam para longe e encarei o jovem Kim a minha frente.

— Sabe eu preciso pegar um ar para espairecer, ontem quando fui dormir estava preso a uma enorme quantidade de dívidas, agora estou preso a um acordo de casamento por causa de um velho colérico. — Disse e soltei um leve risada sem humor, até me dar conta do que havia dito. — Me… Me desculpe, não queria ter dito isso sobre seu pai. — Minha voz saiu trêmula devido a vergonha, enquanto falava levei o palmo da minha mão até a testa dando um tapa, era um costume que possuo para quando acabo falando antes de pensar. Entretanto me surpreendi com uma gargalhada que se instalou no local, encarei JunMyeon boquiaberto enquanto o mesmo gargalhava.

Ao meu ver ficamos quase cinco minutos dessa maneira, eu com um semblante de surpreso misturado com confusão, encarando o herdeiro dos Kim’s que gargalhava feito um tolo. Porém quando o mesmo conseguiu parar de gargalhar voltou a sua postura inicial que parecia tão séria, que ninguém acreditaria se eu contasse que o vi gargalhar. Era como observar a água se transformar em vinho magicamente.

— Nem me lembrava quando foi a última vez que gargalhei dessa maneira, como posso definir… — Ele parecia buscar o que falar. — Tão, tão espontânea, é essa a palavra. — Desmanchei-me em um sorriso ao ver o rosto de JunMyeon carregando um semblante tão alegre, chegava até mesmo a exibir seus dentes perfeitos, a cada vez ele me parecia mais com um príncipe de contos de fada. — Você em uma noite conseguiu trazer para essa casa o que mais faltava, assim como para mim.

Antes que pudesse o questionar sobre o que era que eu havia levado para a casa, que ao meu ver parecia ter tudo, o Kim passou um de seus braços em volta do meu pescoço e soltou uma risadinha enquanto começava a andar.

— O que está fazendo? Onde está me levando? — O questionei já sentindo meu rosto ficar ruborizado ao mesmo tempo que encarava o chão e os passos lentos que dávamos quase em sincronia.

— Você tinha dito que gostaria de tomar ar, então irei lhe acompanhar até o jardim. — Falou como se fosse a coisa mais óbvia desse mundo, não o respondi, apenas me deixei levar por JunMyeon, que até o momento tem se mostrado alguém incrível. — Sabe KyungSoo, seria maravilhoso ter você como marido, porém também me satisfaria ter sua amizade, posso lhe garantir que eu seria um ótimo cunhado. — Ao terminar de falar soltou uma risada forçada e sem humor.

— Não faça piadas com minha situação, por favor. — Supliquei o encarando com a melhor expressão ameaçadora que eu possuía. — E eu prefiro mil vezes ser seu marido a ser seu cunhado, não costumo julgar as pessoas pelo primeiro encontro, mas seu irmão parece não ir com a minha cara e eu compartilho o mesmo sentimento quanto a ele. — JunMyeon sorriu e passou uma de suas mãos em meu cabelo, desmanchando assim meu penteado.

— Sem estresse Do KyungSoo, me desculpe por ter falado sobre casamento, já que meu irmão lhe desagrada tenho mais chances do que imaginava, mas sabe não é assim que desejo. — Enquanto falava o Kim usou a mão que estava livre para abrir a porta dourada que ligava a sala de jantar à cozinha e adentrou a mesma, me arrastando junto, pois ainda possuía um de seus braços envolvidos em meu pescoço.

Dentro da copa não havia muita gente, apenas duas empregadas lavando a louça e em um balcão estava a dona da casa acompanhada de Chanyeol, ambos pareciam trocar segredos enquanto bebiam café. A cozinha não era um cômodo grande como a sala de jantar, mas eu tinha que confessar que era maior que minha antiga casa, além de que não se enxergava as paredes devido a cozinha portar vários armários e alguns eletrodomésticos, todos tão branco quanto minha dentição e em contraste com o branco das paredes o chão era todo escuro, mas parecia reluzir de tão limpo, além de que no meio do cômodo possuía um enorme balcão  com banquinhos coloridos o cercando.

— Querem se juntar a nós? Estamos colocando alguns assuntos em dia, ao mesmo tempo que bebemos um delicioso café feito por mamãe. — Chanyeol falou quando finalmente percebeu a presença de JunMyeon e eu no local. Porém antes que pudesse o responder o Kim ao meu lado se pronunciou rapidamente.

— Não obrigado, estou acompanhando KyungSoo a uma volta no jardim e também não queremos atrapalhar a conversa de vocês, já que quase nunca vem nos brindar com sua ilustre presença Park Chanyeol. — Por essa eu não esperava, Kim JunMyeon, o que até então se assemelhava a um anjo desde postura até o modo de falar, usando de um tom evidente de deboche.

— Lhe prometo meu caro, que minhas visitas se tornarão mais frequentes de hoje em diante, não irei apenas testemunhar você e o nosso irmãozinho guerreando enquanto o Kyung estiver aqui. — Respondeu o garoto de cabelos e orelhas grandes utilizando do mesmo tom de deboche, mas acompanhado de um desprezo assustador. Em partes eu sabia que Chanyeol era enteado de um multimilionário, mas foi apenas nesse momento que me toquei que seu padrasto era o Sr. Kim, o que explicava sua presença no jantar e me permitia deduzir que JongIn era seu irmão assim como era de JunMyeon, este último que até então não havia o respondido e algo em mim dizia que se ele chegasse a respondê-lo, levaria essa conversa a uma discussão, então decidi tomar partido e falar.

— Não se preocupe Chanyeol, desde que comecei a conversar com JunMyeon, ele tem sido alguém verdadeiramente amável, além é claro de que o mesmo me contou que já me conhecia, foi uma surpresa e tanto. Porém agora nós derem licença, preciso tomar ar e desejo que o Hyung me acompanhe. — Enquanto falava usei minhas mãos para quase que encenar o papel de um jovem verdadeiramente encantado por JunMyeon, além é claro de utilizar de um título honorífico para demonstrar que possuíamos um pouco mais de intimidade, mas é claro que era apenas uma forma de acabar com essa conversa que levaria em uma futura discussão. Quando terminei de falar encarei todos os que estavam no cômodo e por suas expressões de surpresa, tenho certeza que consegui enganá-los perfeitamente.

Não tive tempo de me despedir de forma correta dos presentes pois o Kim que estava comigo me arrastou para fora da cozinha usando o braço que estava em volta de meu pescoço, dessa vez ele dava passos apressados que chegavam a ser difícil o acompanhar, nenhuma palavra foi dita por nós durante o caminho, o que me deixava um pouco incomodado, era como se minhas palavras tivessem o irritado, não era essa a minha intenção eu queria evitar um desentendimento e acabei trazendo problemas para mim, nada fora do comum para Do KyungSoo, infelizmente.

Quando me dei conta não estávamos mais nos corredores da mansão, mas sim caminhando pela grama do enorme jardim da propriedade. JunMyeon continuou a me arrastar pelo caminho até chegarmos em uma parte do jardim que ficava exatamente atrás da enorme estátua da família Kim.

— Primeiramente o que foi tudo aquilo que disse? Você negou meu pedido de casamento mas falava na frente deles de uma forma tão… — O Kim se sentou em um banco de madeira branco, semelhante a aqueles encontrados em parques antes de voltar a falar. — Tão apaixonado, é essa a palavra que expressa o que senti ouvindo sua voz lá na cozinha. — Soltou um longo suspiro, apoiou os braços nos joelhos e levou o rosto até as mãos, aos meus olhos ele parecia tão frustrado e confuso e em partes isso me deixava um pouco mal, pois pelo visto, minhas palavras acabaram tendo efeito até mesmo em JunMyeon.

— Me perdoe, em nenhum momento quis o deixar confuso, eu apenas falei dessa maneira na frente de Chanyeol para que vocês dois não entrassem em conflito. — Me sentei ao lado do Kim e encarei as costas da enorme estátua. — Sabe eu posso não estar apaixonado por você, como demonstrei na frente deles, mas isso não quer dizer que eu não goste de você, pelo contrário eu só falei daquela maneira pois sinto que no futuro posso acabar realmente apaixonado por ti.— Quando terminei de falar direcionei meus olhos a ele e soltei um largo sorriso.

Minhas palavras fizeram que JunMyeon me encarasse de uma forma tão fofa, seus lábios formavam um leve bico e suas sobrancelhas estavam levantadas, demonstrando surpresa.

— Eu espero que esse futuro esteja próximo, te conheço tão pouco mas algo dentro de mim se estremeceu desde a hora que te avistei cruzar aquela porta e a cada minuto veem me deixando mais frágil, que eu realmente poderia ser. Você em apenas uma noite me desarmou Do KyungSoo. — Meu sorriso aumentou, fato que nunca achei que aconteceria, mas a forma com que ele expôs sem medos seus sentimentos, mesmo que tenhamos nos encontrados, ou melhor reencontramos esta noite, foi tão profunda e bonita.

— Kim JunMyeon pare de galanteios, estou quase começando a acreditar em amor à primeira vista, assim como pensando em reconsiderar sua proposta de casamento. — Falei em tom brincalhão e assim que terminei de falar caímos em gargalhadas, o motivo poderia parecer tão bobo, mas no contexto de toda essa situação, parecia cada vez mais insano e eu poderia jurar que a cada hora que passava desde o momento que fui intimado pelo Sr. Kim a se casar com um de seus filhos, eu me afastava cada vez mais da realidade.

— Só irei parar de galanteios, quando você me aceitar como marido. — Ditou JunMyeon se segurando para não voltar a rir. — Mas você terá que aceitar meu pedido estando verdadeiramente apaixonado por mim, esqueça essa história de se casar por obrigação, pelo menos comigo, pois só me casarei com você quando nos amarmos de verdade. — Nesse momento nenhum de nós gargalhava ou sentia vontade de rir, pude notar a seriedade nas palavras do mais velho e meu coração se aqueceu com as mesmas, se o jovem Kim me queria apaixonado por ele, talvez não estivesse tão longe de conseguir tal feito.

Ficamos alguns instantes nos encarando até que tomei coragem para dar um abraço em JunMyeon, foi a única forma que encontrei de agradecê-lo, pelas belas palavras, seus braços me apertavam, mas não me senti desconfortável, pelo contrário me senti acolhido, ele possuía um cheiro tão doce, era como se jogar em meio a flores. Até pensei em fechar meus olhos e aproveitar o momento mas um pouco a frente de nós encontrei alguém nos encarando, aquele rosto que possuía traços de um homem inabalável e cheio de si, estava na realidade segurando-se para não chorar.

Quem nos observava era o garoto que realmente havia roubado meu coração, o motivo de eu não poder me apaixonar por mais ninguém, Wu Yifan, minha doce paixão proibida.

 


Notas Finais


Esse capitulo pode parecer que foi apenas enrolação, mas na realidade estou tentando mostrar aos poucos os casais que irão acontecer ao longo da fanfic, porém, antes que achem que o casal principal é SuSoo, não se iludam, pois como eu disse a um tempinho atrás essa fanfic ainda não tem um casal definido, ou seja conforme o decorrer da história, vocês podem me ajudar a decidir qual deve ser esse casal. Vejo vocês no próximo capitulo e me perdoem pelos erros ortográficos e pela demora. Muitos beijos


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