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História Unlucky In Love - Keep Your Distance


Escrita por: A-ngel

Notas do Autor


Olá pessoal, esse capítulo é em partes importantes para a construção do KyungSoo durante a narrativa, mesmo que os eventos que nele ocorram possam parecer irrelevantes, existe algumas coisa que foram adicionadas e um bônus no final do capítulo, sempre que possível, pesquisem algumas coisas que são ditas ou feitas durante a estória, porque eu gosto de deixar mensagens, mas isso é apenas uma sugestão. Beijos e boa leitura.

Capítulo 7 - Keep Your Distance


Fanfic / Fanfiction Unlucky In Love - Keep Your Distance

 

POV Do KyungSoo

07/01/2017 Sábado

16:40

O cochilo se estendeu por mais tempo que o esperado e só foi interrompido pela voz de Lu Han me chamando de forma incessante.

— Do KyungSoo, por amor a sua vida, se levante imediatamente. — E foi assim que me arrancaram da cama, para observar um chinês completamente nervoso, que revirava o único guarda-roupa do cômodo.

— Já me levantei, o que você quer? — Falei de forma um pouco grosseira, pois a conversa que havia ocorrido entre o Han e o Kim, anda martelava em minha cabeça.

— Você tem vinte minutos para se arrumar, fui avisado agora pouco que a Sra. Ji-Moon desejam sua companhia no chá da tarde e você não tem a opção de negar tal pedido.— Enquanto falava o Lu me arrastava para dentro do banheiro, que era exclusivo para aquele quarto. — Você se banha e eu escolho as roupas que vai vestir, se você ao menos deseja sobreviver nesta casa precisa estar apresentável para agradá-la.

Não contestei o jovem chinês, por mais que até agora a Sra. Kim tenha me parecido uma pessoa calma e pacífica, ele estava a mais tempo nessa casa, então deve conhecer cada um que morava na propriedade melhor do que eu.

— Serei rápido no banho, aliás quando terminar de escolher as roupas, por favor se retire do quarto. — Ordenei de maneira um pouco rígida e novamente utilizei-me de um tom de voz grosseiro.

— Como desejar KyungSoo, mas se me permite perguntar, aconteceu algo? Eu lhe peço desculpas por tê-lo acordado de maneira tão bruta, não foi minha intenção. — As palavras do Han me deixaram perdido, primeiro, porque eu estava o tratando com grosseria? Não foi pela forma que me acordou, pois já fui desperto de formas pioresculpáouco quanto as palavras dele junto ao caçula dos Kim, pois também já tive que ouvir coisas piores, além de que ele parecia me defender em alguns momentos. Realmente não existia motivos para que eu tratasse jovem Lu com acidez.

— Não peça desculpas, eu que deveria lhe pedir, pela minha indelicadeza, não ache que sou desses ignorantes. — O chinês sorriu abertamente e portava em seu rosto uma expressão de alívio. — Eu não gosto que vejam meu corpo, sou tímido e por esse motivo prefiro me trocar sozinho, não é nada contra tí.

E assim que terminei de falar o rapaz assentiu com a cabeça e se retirou, o que me fez suspirar aliviado, nunca fui bom com mentiras, mas nestes últimos dias elas tem se tornado essenciais em minha vida.

Meu banho, foi rápido mas mesmo assim relaxante, a quantidade de água que descia pelo chuveiro, juntamente com a temperatura perfeita fizeram daquele banho uma sessão de relaxamento. Quando sai do banheiro trajando um roupão encontrei meu quarto já vazio, com a cama arrumada e algumas roupas sobre ela.

— Vamos ver o que Lu Han separou mim. — Sussurrei sozinho, ao mesmo tempo que pegava as roupas escolhidas para o chá com a Sra. Kim.

— Eu me lembro de ter comprado essa camisa, graças a insistência de Yifan. — Enquanto me lembrava das compras, coloquei a camisa branca, mas sem abotoar à mesma. Vesti a cueca azul que havia sido escolhida, seguindo coloquei a calça social preta, que parecia com a que havia utilizado noite passada, porém esta era alguns números menores e me apertava na região dos glúteos.

Passei a cinta mesmo que pelo tamanho da calça, não fosse preciso se preocupar se ela cairia, também arrumei as meias rapidamente, para então calçar o Blütcher preto, calçado que eu só sabia o nome pois estava escrito na caixa. Assim que o calcei caminhei um pouco pelo quarto para ver se ele não machucava o meu pé e acabei dando de cara com o espelho.

Encarei aquele garoto que estava frente a mim, ele estava tão bem vestido, aquelas roupas caras, o calçado caro, mas o rosto continuava o mesmo, era um verdadeiro perdedor, estava como sempre a mercê do destino, entregue nas mãos dos outros, que sempre decidiam por ele. A maior evidência de sua submissão perante ao resto do mundo era aquela trilha de chupões que começava no pescoço e descia pelo peito, passando pelo abdômen até que desaparecia por ser tampado pela calça. Devido a pele ser descorada, cada uma daquelas marcas se destacam de uma maneira absurda, como um lembrete daquele que me comprou antes mesmo do Sr. Kim aparecer. Eu não sentia mais nojo, muito menos vontade de chorar, me encarar no espelho agora era ficar relembrando das decisões que eu tomei até chegar aqui, não poderia me considerar um guerreiro tão pouco um perdedor, eu simplesmente era um ninguém, um amontoado de vazios.

Estava quase pronto só faltava abotoar a camisa e colocar o blazer azul royal, mas fui interrompido pela porta do quarto sendo aberta de forma bruta e com duas pessoas entrando por ela, uma parecia irritada enquanto a outra tentava segurá-la.

— Yifan, como sempre tão gentil. — Falei de maneira sarcástica enquanto abotoava apressadamente a camisa.

— E você como sempre atrasado, faltam exatamente 3 minutos para a hora do chá e você está aí, se enrolando com uma simples peça de roupa. — Numerou o mais alto, de forma igualmente sarcástica, ao mesmo tempo que se aproximava e me ajudava a abotoar a blusa.

— Trate com mais respeito o KyungSoo, ou será reportado à o Sr. Kim, ouviu bem Wu? — Lu Han disse preocupado e tentando afastar Yifan de mim. Porém o motorista apenas se afastou quando eu já estava completamente vestido.

— Fique quieto Lu, até hoje não contei a ninguém que morde as fronhas de quase todo mundo nessa casa. — O Han começou a distribuir tapas no ombro do maior, enquanto este ria de forma nada contida.

Quando a pequena discussão entre os chinês acabou, seguimos caminho para onde iria ocorrer o chá com a Sra. Kim, o maior entre nós ia na frente como guia, enquanto o Lu me aconselhava sobre como deveria tratar a mulher, assim como coisas que devia falar ou não em presença da dona da casa. Os dois funcionários da casa pareciam colocar uma pressão enorme sobre mim, com palavras ou olhares nervosos, mas eu estava tranquilo e quando chegamos no jardim sorri para eles, transmitindo minha falta de nervosismo, antes que eu seguisse o resto do caminho sozinho.

O chá iria ocorrer em um pequeno gazebo, segundo Lu Han, porém de pequeno ele não tinha nada, era enorme e imensamente belo, as colunas que o sustentavam eram entalhadas com desenhos de flores, folhas e caules, o chão era esverdeado e de madeira, mas parecia reluzir como cristal, o teto era como o interior de uma árvore, cheio de círculos e linhas perfeitamente desenhadas, aquela construção parecia ter brotado da terra naturalmente, assim como as flores que o cercavam. Subi alguns degraus para finalmente adentrar no gazebo.

Seu interior era tão belo e iluminado além de ter um aroma esplêndido, haviam flores coloridas penduradas pelas paredes, algumas em tons neutros distribuídas pelo chão e uma espécie desconhecida por mim sobre a mesa, fiquei deslumbrado com a beleza do lugar, que só despertei-me para a realidade quando uma voz suave e doce me chamou.

— Jovem Do, que bom que aceitou meu convite para o chá. — A dona daquela voz era a Sra. Ji-Moon, ela estava realmente encantadora, seu rosto portava uma expressão tão serena e angelical, seu cabelo negro como a noite formava um coque, que se mantinha preso por um laço vermelho, trajava um hanbok* tradicional, o jeogori era vermelho escuro e a chima era negra, porém com estampas florais, que aduziram vivacidade ao conjunto. A mulher era verdadeiramente bela, elegante e transmite uma aura nobre.

— Eu que agradeço pelo convite, me sinto lisonjeado. — Me curvei em forma de respeito e saudação. — A senhora está encantadora, como uma verdadeira lady. — Ela retribuiu o cumprimento e então se abaixou cuidadosamente para se sentar na almofada que ficava na ponta da mesa.

— Muito obrigado Do, você me parece um jovem bastante cavalheiro mesmo que tenha nascido e crescido no subúrbio. — Assenti um pouco envergonhado, ainda de pé e esperando que a mais velha, me desse permissão para sentar-me. — Venha, senta-te ao meu lado direito, já que é meu convidado de honra. — Ditou me olhando com um sorriso estampado na cara.

Depois de suas palavras me encaminhei até o local determinado e me ajoelhei, ficando apoiado sobre minhas pernas e em posição o mais confortável possível, mas sem cometer nenhuma infração.

— Preciso que aguarde alguns minutos, até que meu amado filho chegue, não o culpe pelo atraso, foi avisado de última hora provavelmente. — A voz da mulher era tão gentil e calma que mesmo que quisesse não poderia ficar irritado pelo atraso.

— Sem nenhum problema JiMoon-sshi. — Sorri para ela, que retribuiu, porém dessa vez pude perceber o semblante de superioridade exposto em seus traços, eram exatamente idênticos ao do filho mais novo.

— Sua vinda para cá foi uma benção, sei que sob os termos errados mas não irei negar que foi excelente. — A madame continuava a sorrir mesmo enquanto falava. — Meu primogênito te estima bastante, o que faz com que ele venha mais vezes a está casa e isto me alegra demais. — Desmanchou o sorriso para continuar a falar. — Porém, ontem a noite, de tão preocupado que estava chegou a me contar sobre inúmeras formas de lhe tirar desta casa o mais rápido possível. — Disse de maneira arrogante como se tivesse desprezo da preocupação que Chanyeol tem quanto a minha pessoa.

— Seu filho é alguém adorável, mas eu não desejo que ele se envolva nessa história, se eu chegar a sair dessa casa vai ser por conta própria, não quero brigas nessa família por minha causa. — Minhas palavras fizeram a mulher assumir um semblante irritado e quando estava prestes a me responder foi interrompida por uma nova voz que invadiu o local.

— Como se eu fizesse parte dessa tal família, como se isso realmente fosse uma. — Chanyeol se fez presente no ambiente, ele também trajava um hanbok, só que obviamente masculino, o jeogori era lilás e o sokgui era branco, já a baji*, possuía um tom vibrante de azul.

— Meu filho, finalmente chegou. — A única mulher presente falou de maneira animada ao mesmo tempo que se levantava e abraçava o filho. — Estava começando a ficar preocupada com sua demora, você é sempre tão pontual. — A voz da mulher exalava sinceridade, era completamente diferente do quando falava comigo, como Lu Han havia me dito, o Park é o único que conhece a verdadeira JiMoon.

— Mamãe, não fique assim por minha causa, eu prometi que não iria continuar negligenciando minhas visitas. — Depois do abraço a mulher voltou para a ponta da mesa enquanto Chanyeol se sentou do lado esquerdo da mulher, consequentemente na minha frente.

— Agora que estamos todos presentes, vamos ao chá, não quero os ocupá-los, por tanto tempo. — A senhora badalou um pequeno sino que estava sobre a mesa, aguardamos por alguns instantes até que uma empregada apareceu empurrando um carrinho, me pergunto de que forma ela ouviu o tilintar do sino sendo que estávamos no jardim.

— KyungSoo, como tem sido seu dia até agora? — Fui arrancado de meus pensamentos com a pergunta do maior.

— Tem sido agradável, Lu Han me ajudou com a organização de meu novo quarto e tive a companhia de JunMyeon-hyung no almoço. — Falei tranquilamente enquanto observava a empregada servir com maestria o chá. — Se me permite perguntar é chá de ginseng* ?

— Sim senhor, é Insam-cha. — A empregada afirmou com convicção enquanto terminava de servir o chá e colocar um prato para cada um na mesa, ela havia preparado Kyungdan*, em diversas cores e alguns com desenhos de pequenas flores, tão bonitos e pareciam deliciosos.

— Agora pode se retirar criada e não permita que ninguém nos atrapalhe, seja competente ou já sabe o que lhe espera. — A madame falou de forma rude, o que fez com que eu me sentisse mal pela mulher que serviu o chá, então a observei se retirar de forma apressada e silenciosa. O comportamento frio dos funcionários da casa poderia ser facilmente explicado se todos os Kim’s agissem como a Sra. JiMoon.

— KyungSoo, você está realmente bem? — Chanyeol me perguntou encarando-me com um semblante preocupado no rosto. — Desde que cheguei eu tenho reparado, que carrega consigo uma expressão de preocupação, algo lhe aflige? — O Park sempre foi alguém bastante atencioso, desde que o conheci na casa do JongDae, ele vem sido alguém gentil e amabilíssimo.

— É que ainda não me acostumei com toda essas mudanças que aconteceram de ontem para hoje. — Tentei ser sincero, mesmo que não fosse cem por cento verdade minhas palavras, eu realmente estava perdido, quanto a essa nova forma de ver o mundo.

— Você não precisa se acostumar a nada, mamãe e eu vamos lhe tirar dessa loucura do velho Ji-Yong. — O maior afirmou de forma séria enquanto trocava olhares com sua progenitora.

— Meu filho está certo, vamos achar alguma maneira de ajudar, não podemos deixar que meu marido lhe tire a liberdade, tão pouco escolha com quem deve se casar. — A senhora falava com um tom de voz um pouco suspeito, não sou expert em analisar as pessoas, mas aquela mulher não me parecia confiável, muito menos me ajudaria sem querer nada em troca.

— Eu realmente sou grato a vocês pela preocupação, mas como disse anteriormente, não quero que essa família entre em conflitos por minha culpa. — Menti descaradamente, assim como tenho feito a semana toda, só que dessa vez um pouco melhor que as anteriores.

O Park estava com um semblante irritadíssimo e prestes a me responder, mas a Sra. JiMoon foi mais rápida.

— Essa é uma decisão sua meu doce rapaz, mas se voltar atrás e quiser nossa ajuda, estaremos aqui. — Foi nesse momento, que agradeci pelas madrugadas em claro vendo dramas, pois percebi o quão falsa parecia a mulher ao meu lado, talvez seja loucura da minha cabeça, mas, aquela senhora parecia verdadeiramente com aquelas vilãs clichês e eu não sou trouxa a nível de querer me envolver em suas artimanhas. 

  Depois que falou a anfitriã começou a beber seu chá o que deu permissão para que Chanyeol e eu a acompanhasse. O chá era maravilhoso, seu sabor fazia contraste com o do mel, que recheava o kyungdan. Tudo parecia perfeitamente harmonioso, a beleza natural do ambiente junto com a saborosa comida, parecia que me encontrava em uma época distante do agora, em um lugar sem problemas, tão maravilhoso.

— Se me permitirem perguntar, por quê estão vestindo hanbok? — Fiz o questionamento para tentar desviar de assuntos que envolvessem a mim, estava cheio de falar apenas sobre como minha era uma merda, não é como se eles realmente se importassem.

— Atualmente as pessoas só os vestem quando vão participar de alguma cerimônia importante ou quando vão a eventos que exijam o uso do traje. — Numerou a anfitriã se utilizando de certo desdém aparente, na forma de falar. — Porém nós utilizamos para nos conectarmos com nosso passado, assim como aflorar nosso patriotismo, sem estar infectado pela erva daninha que é a cultura ocidental.

Por essa eu realmente não esperava, a senhora JiMoon era uma mulher nacionalista em excesso, o que a transformava em uma xenofóbica quanto a cultura estrangeira, exatamente como Lu Han havia me dito. Não a respondi, apenas assenti com a cabeça, mesmo que fosse completamente contra esse tipo de pensamento, voltando a beber meu insam-cha.

O chá não se demorou a acabar, o que agradeci internamente pois estava realmente começando a ficar paranoico com a mãe de Chanyeol, assim como estava exausto do maior me questionar sobre como eu me sentia quanto a ter que casar com JunMyeon ou JongIn. Eu sempre admirei a forma com que o garoto se preocupa com todos a sua volta, porém essa preocupação exagerada sobre mim, estava me deixando desconfortável.

— Eu costumo presentear minhas visitas com uma de minhas amadas flores, porém como ainda não tivemos tempo de nos conhecer, não escolhi nada, então sinta-se à vontade para pegar o que desejar. — JiMoon falou pausadamente, como se soubesse que eu queria ir embora e estivesse me atrasando.

— Me sinto envergonhado e lisonjeado ao mesmo tempo, me parecem todas tão belas, não consigo escolher apenas uma. — Sorri para a mulher, que prontamente retribuiu, seu sorriso era tão gentil assim como o do Park, entretanto seus olhos exalavam sarcasmo e arrogância, como os de JongIn.

— Deixe-me decidir por você. — Chanyeol se levantou sorrindo e perambulou pelo gazebo em busca de algo. — Eu sei que o ví por aqui, dá última vez. — Afirmou à si mesmo enquanto continuava buscando algo. — Perfeito, combina com você. — O maior retornou carregando duas flores idênticas e esverdeadas nas mãos. — Uma à você e outra para mim.

Quando peguei a flor pude notar ser um cravo, nunca tinha visto em tons de verde. Chanyeol colocou a dele atrás da orelha e me fez colocar a minha como lapela do blazer, o que arrancou uma leve risada da única mulher presente no gazebo.

— Muito obrigado, não só pela flor, mas também pela companhia Chanyeol-hyung, obrigado também pelo convite JiMoon-sshi, espero que possamos repeti-lo. — Tentei ser o mais convincente possível, mesmo que na realidade quisesse sumir do lugar. — Agora preciso me retirar está ficando tarde. — Me curvei aos presentes e soltei um sorriso, para então me retirar sem nem ao menos esperar pela resposta.

Caminhei o mais depressa possível em direção ao meu quarto, não queria encontrar ninguém, tão pouco tinha paciência para jantar com toda aquela família maluca. Em algum momento do trajeto me encontrei com Lu Han, esse a qual eu pedi que avisasse aos demais que não iria mais sair do quarto devido a exaustão, não queria nem ao menos jantar, apenas sossego, o chinês pareceu entender e disse que cumpriria meu pedido.

Me jogar naquela enorme cama foi maravilhoso, senti vontade de nunca mais voltar a sair da mesma, não estava realmente cansado, mas sim exausto devido a todas as coisas que estavam acontecendo a minha volta e ao mesmo tempo. Se casar com um multimilionário, morar numa mansão e ter tantas mordomias, parecia a realização de um sonho para qualquer um, mas para mim se parecia mais com um pesadelo clichê.

Ligação On

07/01/2017 Sábado

20:00

— Alô?

— Alô, quem fala?

— Sou eu, JongDae, Park Chanyeol.

— Ah, aconteceu alguma coisa Park?

— Não, mas está preste a acontecer, se você não voltar logo.

— Do que está falando?

— Do KyungSoo, ele vai se casar em breve, preciso impedir isso.

— Pera, está brincando comigo? É uma pegadinha?

— Queria que fosse, não é nenhuma pegadinha.

— Como isso aconteceu? Com quem ele vai casar?

— Tenho quase certeza que será com Kim JunMyeon.

— Eles se conhecem? Cara o que está acontecendo?

— Em resumo, meu padrasto está obrigando o Kyung a se casar com o Kim, não sei o que fazer, venha logo e salve o KyungSoo.

— Eu não posso deixar isso acontecer, ninguém vai se casar com o Soo, eu estou indo o mais rápido possível de volta para casa.

Ligação Off


Notas Finais


*Hanbok: roupa tradicional coreana, sempre caracterizado por cores vibrantes. O Hanbok feminino consiste em um jeogori, uma espécie de blusa, juntamente com a chima, que é uma saia alongada. Já o Hanbok masculino consiste no jeogori, só que em tamanho maior e a baji que é uma calça larga. O seokgui é uma espécie de camiseta longa que fica abaixo do jeogori.
* Ginseng: planta com qual se faz o Insam-cha, bastante popular e além de ajudar no combate a má circulação sanguínea,também combate o estresse.
*Kyungdan: doce coreano, feito de arroz e recheado com mel e açúcar.
Quanto a cena de telefonema, eu apenas a coloquei para que vocês tenham uma noção do que está acontecendo, pois a fanfic é toda em Ponto de Vista do KyungSoo, mas para não deixar vocês sem saber dos ocorridos, coloquei pelo menos o que aconteceu durante o telefonema. Qualquer dúvida podem comentar, assim como me mandarem mensagens. Espero que estejam gostando, vejo vocês no próximo capitulo e me desculpem pelos erros ortográficos, tento corrigir ao máximo mas sempre fica um ou dois para trás, beijos e até.


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