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História Unplanned date - Capítulo Único


Escrita por: gaia_secundus

Notas do Autor


Oi amoras. Eu não ia postar essa fic agora por que tá tarde e tals, mas eu tava tão apaixonada por ela que não podia guardar só pra mim hahahah. Espero que gostem!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Steve estava sentado na mesa de um dos restaurantes mais caros da cidade de New York. Ele não era uma pessoa tão extravagante assim, mas seu namorado, Bucky, era. Era ele quem sempre fazia as reservas para os jantares do casal. Dizia não confiar no bom gosto de Steve. No começo do namoro toda aquele luxo trazia uma magia para cada encontro, mas agora que o relacionamento já esfriou, assim como a entrada que Steve pedirá naquela noite, esse luxo só transparecia o vazio de sentimentos entre ambos. Steve nem mesmo sabia se Bucky apareceria naquela noite. Ele tinha chegado bêbedo em casa na noite passada e eles tiveram a sua pior briga. De algum tempo para cá eles brigavam mais que o costume, mas ainda assim a de ontem pareceu a gota d'água que faltava. Ainda assim, Steve apareceu ao jantar. Por que afinal de contas ele gostava de Bucky, e achava que talvez eles tivessem uma esperança. E ele esperou. Quinze minutos, uma hora. Até decidir que não passaria mais por aquilo. Não de novo. Ele não aguentaria que a garçonete o perguntasse mais uma vez se ele queria mais alguma coisa, ou as pessoas dando-lhe aquele olhar de compreensão. Como se eles entendessem. E isso só o fazia se sentir cada vez pior sobre a situação. Já era difícil o suficiente sem que ninguém o lembrasse disso. Ele não queria se sentir assim. Frágil. Caramba ele era um militar. Viu pessoas morrendo e tantas coisas piores acontecerem para se sentir frágil por um um fim de namoro.
Do outro lado do restaurante, Tony entrava em seu elegante terno de risca de giz. Ele entrou e rumou a mesa sua mesa de costume onde se sentava para jantar todas as noites, mas não se sentou. Ele viu um homem loiro sentado sozinho em uma mesa. Tony precisava de apenas um olhar para saber que eles não estavam na mesma situação. Aqueles olhares de pena em cima dele e a expressão carregada do loiro enquanto falsamente encarava seu prato. Tony sabia que devia ter alguém na cadeira de frente para o loiro. Se esse alguém não veio, poderia ser ele.
Steve estava decidido a deixar o ambiente, até que alguém sentou-se na cadeira a sua frente, começando a falar com um tom de voz alto, pegando sua mão que estava em cima da mesa.
- Oh, eu estou tão atrasado, querido. Me desculpe, o trânsito está cada vez pior. - E abaixando seu tom de voz, continuou - Hey, eu sou o Tony, e eu estou salvando a sua pele. E essa pessoa que não se importou de aparecer é um idiota.
Um sorriso involuntário tomou os lábios do loiro. Não só pelo alívio de sair daquela constrangedora situação, mas também pela ousadia do moreno. No entanto ele não interrompeu a encenação, por que afinal de contas, Tony estava salvando sua pele, e também por que dês de Bucky ele jamais se sentira tão atraído por alguém.
- Hey, Margaret. - Tony fez sinal para a garçonete mais próxima a eles. - Por favor nos traga um vinho.
- Alguma preferência senhor? - Perguntou a jovem.
- Hoje você escolhe. - Respondeu, dando-lhe uma piscadela.
- Pode deixar, senhor. - Disse Retirando-se com um sorriso.
- Você pareceu conhecê-la. - Disse Steve.
- Eu venho aqui todos os dias. Para jantar.
- A comida aqui é tão boa assim? - Perguntou Steve com um sorriso de lado.
- Também, mas eu tenho outro motivo. Quando era noite de natal minha mãe não gostava de cozinhar e as empregadas estavam de folga, então meus pais me traziam aqui e nós jantávamos naquela mesa. - Tony apontou para a mesa que ele sempre se sentava, que incluir tinha uma pequena placa com seu nome - Eu não sou um cara tão sentimental assim sabe. Ou apegado a família. Na verdade meus pais eram bastante ausentes na minha vida. Mas depois que eles foram assassinados eu preservei essa memória para lembrar bem deles. Momentos de união.
- Parece um momento bonito, de fato. Sinto muito por eles.
- Que isso. Foi a muito a muito tempo. - Tony balançou a cabeça, como se não fosse nada de mais nos dias atuais. - Me desculpe, eu tenho esse hábito de falar sobre mim. Me fale sobre você.
- O que você quer saber?
- Seu nome é um bom começo.
- Sim, claro. - Steve assentiu rindo. - Meu nome é Steve Rogers. Eu tenho 33 anos e sou militar.
- Uau. De fato tem efeito "Capitão Rogers".
Tony disse arrastando a voz como em uma provocação nas últimas duas palavras, fazendo Steve corar e rir.
- Obrigado.
Eles jantaram juntos, e nenhum deles soube, ou se importou, quando aquilo deixou de ser uma encenação e passou a ser um encontro de verdade. Nenhum deles tinha uma conversa tão boa e sincera a um tempo considerável. Então eles simplesmente continuaram. Já era tarde e estava começando a chover quando eles decidiram ir embora.
Saíram do restaurante e como chovia, Steve aceitou a carona que Tony lhe oferecia.
Steve pensou que talvez estivesse sendo imprudente em aceitar que um estranho lhe desse carona mas não era como se ele fosse um garoto indefeso. Além disso, algo em Tony o conquistou de primeira.
O carro era muito bonito, um Audi, prateado.
- É o meu bebê. - Disse Tony rindo quando o manobrista entregou-lhe a chave.
- De fato é muito bonito. Ainda assim minhas paixões são os carros clássicos. Em especial o ford coupe.
Ambos entraram no carro e colocaram o cinto esperando que Tony desse partida, o que ele fez em seguida.
Steve informou o caminho de sua casa e Tony parecia dirigir devagar como se prolongasse aquele momento até o último instante. Ele estacionou na frente do prédio onde Steve morava e eles se olharam. Tony tocou o rosto de Steve, como se pedisse permissão, e sem encontrar resistência o beijou. Um beijo calmo mas que tirou o ar de ambos.
Eles se separaram e se olharam novamente.
- Não seria um encontro de verdade sem um beijo, certo? - Tony sorriu para o loiro.
- Isso foi um encontro de verdade? - O loiro respondeu arqueando uma sobrancelha.
- Na verdade eu não sei. Caso não tenha sido, nós podemos marcar um. - Disse Tony tirando de seu paletó o cartão com seu nome e número.
- Podemos sim. - Steve confirmou, aceitando o cartão. - Até mais, Tony.
- Espere. - Tony segurou o outro pelo braço antes que saísse do carro e selou-lhe os lábios mais uma vez. - Até mais Steve. - Tony por fim se despediu, piscando para o loiro, que sorriu para ele.
Steve saiu do carro e correu até a portaria, tentando pegar o mínimo de chuva possível. Tony observou Steve correr na chuva com um sorriso estampado no rosto. Steve observou Tony partir no carro prateado com um brilho nos olhos.
"Talvez seja diferente dessa vez." Pensaram ambos. Uma esperança que soou como uma promessa silenciosa entre os dois.


Notas Finais


Por favor, se vocês tiverem gostado não deixem de comentar e favoritar, faz muita diferença pra um autor. E se não tiver gostado, comenta também, saber onde falhamos nos ajuda a melhorar. Beijos da ThaiGirl (a.k.a Tia Lara) 😘.


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