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História Unstoppable - Ein


Escrita por: normanudes

Notas do Autor


NÃO ME PERGUNTE OQ É ISSO PQ AINDA NÃO SEI
eu amo motogp e corrida e como as favvvvs já tão postando de F1 eu resolvi fazer de motogp mesmo
Espero que vocês gostem, tá?
James Hunt não está morto;
referências a ruska
E VAI TER OTP GAY AQUI SIM!!!!!
Link do trailer também no final, mores.
Aproveitem.

Capítulo 1 - Ein


Fanfic / Fanfiction Unstoppable - Ein

“Tudo o que fazemos é dirigir

Tudo o que fazemos é pensar nos sentimentos escondidos

Tudo que fazemos é sentar em silêncio, esperando um sinal

Cansados e cheios deste orgulho”

DRIVE — Halsey

 

 

“A primeira e única mulher a entrar para a MotoGP se pronunciou hoje. Ela disse que seus maiores apoios foram as duas mulheres corredoras da Formula One, seu pai, seus amigos e alguns próprios corredores da perigosa corrida de moto. Ela conta que seu pai…”

 

“Nikola Lauda Hunt, filha biológica de Niki Lauda e adotiva de James Hunt, se pronuncia após ganhar na justiça a vaga que a possibilitará entrar para a MotoGP.”

 

“Ela simplesmente chega, ganha e acha que tá tudo bem? Ela vai correr pela Ducati, aonde Andrea Iannone conseguiu uma vaga para ela, mas não sabemos como essa garota funciona.”

 

“‘Eu queria uma coisa minha, onde mostrasse que mulheres podem sim estar em qualquer tipo de esporte. Eu amo correr com carros, mas lá já temos Nikki e Maddie e não temos nenhuma mulher aqui na MotoGP, então decidi que estava na hora disso acontecer.’ Acabamos de acompanhar parte do pronunciamento de Nikola Lauda Hunt sobre ter entrado para a perigosa corrida que é a MotoGP, agora vamos aos jogos de final de semana, o Liverpool…”

 

TRÊS MESES ANTES

 

A MULHER BUFOU OUTRA VEZ, jogando a chave para o lado. Estava mexendo naquele carro havia horas, mas parecia que nenhum dos problemas acabavam.

— Oi gafanhota — Sebastian chegou por trás de si, deixando um beijo em sua bochecha.

— Oi — respondeu curta e grossa. Estava de saco cheio daquele maldito carro.

— De quem é esse carro? — ele sentou-se em seu lado e deu uma cerveja a ela.

— Meu — ela respondeu e se jogou no chão, sujando todo o macacão branco da Mercedes. Não que ele estivesse limpo. — Eu já fiz tudo o que tinha que fazer e nada desse negócio funcionar. Eu to ficando louca — ela passou a mão suja na testa. — Ele foi restaurado mas não quer funcionar — bufou novamente e se sentou, vendo enfim todos entrarem em sua garagem.

— Ei, é um Pontiac? — Nico perguntou, se aproximando.

— Sim, princesa, é. Pra falar a verdade, é o primeiro da first generation — tossiu, como se estivesse dando a notícia mais natural do mundo. Bebeu de sua cerveja, vendo Kimi olhá-la estranho.

— O primeiro Pontiac Firebird? — ele perguntou, se aproximando do carro.

— Yeah — ela deitou de novo e soltou um resmungo com a dor em suas costas.

— Você tem o primeiro firebird e trata como se fosse água? — ele se dirigiu a ela como se estivesse realmente bravo.

— Olha, iceman, ele não tá funcionando, então sim, eu trato como se fosse água — ela se levantou e olhou novamente o motor do carro. — Aliás, que expressão engraçada — ela disse e bufou olhando para o carro. — Eu já troquei e coloquei de tudo nesse motor. Água, óleo, bateria, velas, gasolina, pastilha de freio e olha que nem precisava — ela bebeu de sua cerveja de novo e a olhou feio. Estava quente. — Se eu quisesse tomar chimarrão teria ido pro Brasil, não Alemanha — ela resmungou baixo e jogou a latinha no canto do local, fazendo o líquido se espalhar.

— Kola! — seu pai a chamou, entrando na oficina. — Nada ainda? — a morena agora loira, resmungou em resposta.

Em seguida, escutou um leve ronco de motor e olhou para o carro.

— Mas o que? — chegou perto do carro e viu Lewis saindo de dentro do mesmo.

— Talvez ele só precisasse de um três vezes campeão mundial — ele deu de ombros e seguiu para perto de Nico, o qual o deu um beijo na bochecha.

— Desculpa, eu treino com motos não carros — ela disse soando ácida e seu pai bufou.

— Não me lembre disso, por favor — ele resmungou e a mulher se virou a ele.

— Papai sempre disse para eu não desistir do que quero — ela disse e Niki bufou de novo.

— Você é o espelho dele, Nikola. Não precisa citar frases — ele resmungou mais alguma coisa que ela não entendeu e saiu.

— O que ele tem contra o James? — Kimi chegou de seu lado, mantendo distância.

— Amor — ela disse e seguiu em direção ao carro. — Anyways, eu vou sair. Fiquei a manhã toda no tribunal. Não foi legal — ela pegou sua carteira em cima de uma mesa e entrou no carro. — Adíos — ela gritou e então foi embora.

— Ela é completamente louca. Isso sim — Alonso a observou saindo e viu Massa já a frente. — Amor! Espera! — ele correu atrás do mais baixo e o abraçou de lado.

 

Point of View — Nikola Lauda Hunt

 

Sair daquele ambiente estressante era uma benção para mim. Meu pai estava mais protetor e cada vez mais reclamando sobre eu ser o espelho de James.

Eu fui criada por ele por quase 20 anos, claro que eu seria seu espelho.

Dias e dias no tribunal, tentando garantir minha vaga na MotoGP estava me desgastando.

Fui em um pub próximo a oficina e entrei, sendo observada por todos.

— Launt! — o bartender gritou meu apelido e eu ri, chegando perto. — O que faz aqui? — ele gira uma garrafa na mão e eu bufo.

— Preciso beber — sentei em um banquinho e logo uma pessoa se virou para mim. — Ian! — gritei e ele riu aberto.

— Pra que precisa beber? — ele levou um copo de whisky, foi o que pareceu, para a boca e bebeu.

— Meu pai está um saco, horas à fio no tribunal — digo e suspiro cansada. — Estou exausta — James, o bartender, estendeu pra mim uma shot de vodka.

— Se você não beber eu te conto a notícia magnífica — Ian diz e eu fico curiosa.

— O que é? — me viro totalmente para ele, ficando frente a frente.

— O comitê conseguiu uma prova treino para você. Você vai pegar minha moto e vai correr no treino, como se fosse eu. Vai ser transmitido para todos os lugares, então nada de decepcionar — ele diz e eu tomo o shot de vodka, levantando.

— Já vou dormir, então. Boa noite, Ian. TCHAU JAMES! — vou para casa, pensando no amanhã.

(xxx)

— Não fique nervosa — Nico sussurrou para mim e eu ri.

— Não estou nervosa, Nico. Você quem está — solto para ele e abaixo o visor da moto.

Eu iria largar em uma posição não muito favorável à mim, por causa de todas as punições que Ian levou ontem, no outro treino.

— Você tem certeza que quer fazer isso? Andrea está ali, pronto para te substituir — meu pai chega perto com sua negatividade.

— Deixe a menina fazer o que ela quer fazer, Andreas — escuto uma voz familiar e me sento ereta. — Marlene não impediu quando você quis voltar a correr — ele encostou uma mão nas minhas costas e eu respirei normalmente. — Você vai ir bem, querida. Não importa em qual posição está — ele se afastou junto com Niki e eu ri.

— Que família essa que você tem, viu? — Nico ri do meu lado e eu o acompanho.

— Vaza, Britney — digo e ele se afasta, resmungando alguma coisa sobre o apelido.

Você está com uma Ducati, largando do décimo oitavo lugar, está tudo bem — digo a mim mesma e solto uma respiração que nem sabia que estava segurando.

Me ajeito e vejo, através das minhas lentes de contato e o visor do capacete, Rossi acenar para mim. Balanço com a cabeça e ele se vira e se prepara.

Não é a minha primeira vez correndo, mas certamente é a minha primeira vez correndo com o mundo todo me vendo. Tiro esses tipos de pensamento da cabeça e me concentro, olhando para o semáforo.

Logo na largada vejo que há uma batida e como sou uma das últimas pessoas, tenho que desviar pela grama e fazendo isso, já ganho uma posição boa.

Continuo acelerando e ultrapassando e ao fazer uma volta completa, vejo que estou em segundo, atrás de Rossi e na frente de Marquez. Respiro mais fundo, segurando meu nervosismo que queria aparecer de última hora e continuo indo atrás de Rossi, tentando ao menos vencer para Ian ganhar uma boa posição.

Vejo a moto de Rossi sair faíscas e em seguida há muita fumaça e eu quase não consigo ver o percurso, mas o ultrapasso e sigo em frente, vendo o grupo da Ducati comemorando quando faço a volta completa.

Só mais uma volta e você estará no podium — James comemora em meu fone de ouvido e eu rio.

Obrigada, pai — ouço Niki resmungando e rio mais.

Vejo a bandeira quadriculada e suspiro em alívio. Quando passo por ela, saio em direção aos boxes e quando estaciono a moto respiro fundo e irregularmente.

— Você foi ótima, meu amor — escuto a voz de minha mãe e ofego.

— Mãe! — desço da moto e corro para abraçá-la.

— O que você está fazendo aqui? Seu lugar é lá em cima, no podium — Kimi chega perto de mim, apontando para fora.

Meme lord, ninguém sabe que eu estou correndo no lugar do Ian. Ele vai subir lá — franzo a testa em confusão. — Como assim, subir no podium? Eu só ganhei o treino — saio de cima da moto e tiro o capacete, começando a tirar a roupa laranja e branca.

— Claro que não, você ganhou o GP — Lewis chegou me abraçando de lado. — Olhe lá — ele aponta para a TV que tinha no box e eu ofego.

“ — Graças à batida que houve no começo e a saída precoce de Rossi, você obteve uma boa posição, certo?

— Claro que não. E nem foi eu quem ganhou.

— Como assim?

— Quem correu no meu lugar foi Nikola Lauda Hunt, aonde ela achava que era somente um treino.”

E então, de repente, eu estava na TV.

Resmungo um baixo:

Oh mein Gott.


Notas Finais




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