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História Unstoppable - Drei


Escrita por: normanudes

Notas do Autor


olha
eu ia postar ontem (graças a deus que essa caralha voltou) mas desisti pq meu pc tava uma merda
ai ia postar hoje
mas desisti
ai resolvi agora que ia postar e vou postar sim fsjbfsdb
certo, tem dias fixos agora
vou postar nos dias que tiver corrida, okay?
obg dnd valeu falou enjoy

Capítulo 3 - Drei


Fanfic / Fanfiction Unstoppable - Drei

“Sou tão confiante, yeah, estou incontrolável hoje

Incontrolável hoje, incontrolável hoje

Incontrolável hoje, estou incontrolável hoje”

UNSTOPPABLE — Sia

 

Nós do júri, resolvemos dar a causa para Nikola Lauda Hunt — segurei um grito e abracei meu advogado.

Iannone vem me dar um abraço e eu o abraço forte, não conseguindo me conter de felicidade.

— Eu disse que você ia conseguir — rio alto e me solto do abraço.

— Eu sei! — eu digo e saio para abraçar meus pais. Na saída, dei as devidas entrevistas e fui para casa. Ou quase. Iannone me desviou do caminho, me levando para sabe-se lá onde. Quando chegamos em sua casa — descobri ser sua casa porque já estive lá antes —, estava lotada de pessoas na borda da piscina e a maioria era os meninos da fórmula 1 e da motoGP.

— Um viva pra girl aqui que finalmente conseguiu seu sonho! — Iannone grita e todos estão gritando de volta. Vejo Maverick de longe e bufo.

Não sei como, mas eles me carregam até eu estar na borda da piscina, esperam eu tirar meus documentos e celular dos bolsos e me jogam lá dentro, sem mais nem menos. Eu rio e puxo Sebastian que está mais perto.

(xxx)

Respiro fundo e fecho a viseira do capacete, fazendo um joia quando a câmera passa por mim. Era minha estreia, finalmente, e eu iria largar, em puro milagre, em segundo. Logo atrás de Jorge. O qual eu fiquei caçoando o tempo todo até o hotel. Acho que ele me odeia agora.

Saio com minha moto para a volta de apresentação e consigo acompanhar o ritmo de Jorge, o qual está um pouco elevado para uma ducati, mas okay. Eu consigo.

Quando é dada a largada, começa o furdúncio. Eu estava, literalmente, entre dois mal resolvidos. Jorge e Valentino até hoje não se suportam e agora quem está pagando sou eu, por ter ficado no meio. Há um acidente na frente e Jorge reduz, quase fazendo eu perder minha moto também. Preparo uma ultrapassagem por fora e quando estou quase efetuando-a, sou parada com aviso de bandeira vermelha.

Entro no box e tiro o capacete, bufando. O frio estava completamente insuportável, mesmo eu tendo vivido a minha vida toda na Alemanha.

— Está tudo bem? — meu treinador, Zeus, se aproximou.

— Deus dos Deuses, me traga uma coberta e eu vou ficar bem — tirei onda com seu nome e ele bufa.

— Não há dia que passe sem eu odiar meus pais por esse nome — rio dele e coloco o capacete. Minhas orelhas estavam ficando geladas.

— Pense por um lado bom, Jupiter. Você é um Deus — o chamo pelo nome romano de Zeus.

— Eu te odeio, sabia disso? — ele bufa de novo e se afasta da moto.

— Sabe o que eu acho engraçado, Jorge? — falo com o moreno que está do meu lado, me olhando.

— A sua cara quando você se olha no espelho? — ele arrisca e eu mostro o dedo do meio pra ele.

— Eu e você somos da Ducati agora. Maverick entrou no seu lugar e mesmo assim, ele não ficou em uma posição boa, mas Valentino está bem atrás de nós — comento e ele apoia a cabeça na mão.

— Vai de acordo com o motorista, criança. Eu, você, Valentino e Marc somos bons motoristas, por isso ficamos na frente, mesmo nossas motos sendo terríveis às vezes — ele diz e eu só consigo pensar que:

— Você, Jorge Lorenzo, acabou de elogiar Valentino Rossi? — ele bufa e eu rio.

— Quando chegarmos no hotel, se não morrermos congelados, vou te contar um segredo, ok? — ele diz e abaixa a viseira do capacete, se preparando para a relargada.

— Ok. Não vou morrer dessa vez — digo rindo e abaixo o visor.

(xxx)

Olho para trás e me certifico que Maverick está bem atrás. Estou em primeiro e ele em segundo, seguido por Marc. Quando vejo a bandeira quadriculada suspiro aliviada. Estou exausta dos treinos, da corrida e com frio. O que mais preciso é de um banho quente e a cama do hotel.

Coloco a moto embaixo do “pedestal” do podium e saio abraçando todos da minha equipe. É um grande marco para a Ducati, apesar de tudo. Passo reto por Maverick e abraço Marc, caindo na risada.

— Você ainda vai me contar o segredo, mesmo quem quase morreu foi você? — grito para Jorge e ele ri, me mandando o dedo.

Subo lá em cima e ouço o hino da Áustria tocar e eu me seguro para não chorar. Pego meu troféu e grito, quase estourando minhas cordas. Grito mais um pouco, enquanto Marc me dá um banho com um balde de água.

— VOCÊ É UM VIADO, EU VOU FICAR GRIPADA — grito e ele só ri. Um jornalista me para na saída e eu estou batendo os dentes.

— Qual a sensação da primeira vitória oficial? — meu pai aparece do inferno com uma coberta e joga por cima de mim.

— É inacreditável, é maravilhosa. Nem sei como explicar — rio e Marc passa por mim, me dando um tapa na bunda.

— O que você vai fazer agora? — ele pergunta e eu dou de ombros.

— Na sinceridade, vou dar esse lindo troféu para meus pais guardarem, vou ir pro meu hotel, tomar banho e dormir. Amanhã vou dar obrigada ao Marc por me deixar gripada — nós dois rimos e eu segui meu caminho. Fiz o que disse que faria e entreguei o troféu para Niki e segui para o pit. — EU TÔ CONGELANDO! — grito quando chego perto de Jorge e de minha equipe.

— Tem um banheiro ali à trás. Não acabe com a água quente — sigo até lá levando uma toalha. Me enfio debaixo e antes que eu demore muito tempo, me lavo e saio, ainda com frio. Menos que antes, pelo menos. Visto minhas roupas de antes.

— JORGE! VOCÊ PEGOU MINHA JAPONA? — grito saindo do banheiro e Jorge estende minha japona verde.

— Porque “japona”? — ele pergunta e eu engancho meu braço com o dele.

— Expressão do sul do Brasil. Nem sei porque também. Só é legal sair falando japona — ri e saímos do pit.

— Qual a sensação de principiante? — Maverick nos para no caminho e eu bufo.

— Qual a sensação de ser o segundo? — olho minhas unhas e ele rosna. — Você é cachorro agora pra sair rosnando? — digo e ele me olha com ódio nos olhos.

— Semana que vem você não vai estar com esse seu risinho na cara, vadia — ele diz e eu só rio. Ele não faz ideia que se esfregou comigo a meses atrás.

— Veremos, Mavis — rio mais e dou tchau, indo atrás de Jorge que estava me esperando.

— Você vai se arrepender, vaca — ele grita e todos o olham chocados. Ele tem cara de criança, mas não é.

— Meu pau pra você, Mavis — mando meu dedo, virando para ele, vendo-o bufar. Rio alto. — Vê se na próxima semana seja o segundo com dignidade, querido — digo e vejo-o trincar os dentes.

Você está morta, Nikola — dou de ombros rindo.

— Estou a muito tempo, Maverick — me viro para Jorge rindo e saindo da pista.



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