1. Spirit Fanfics >
  2. Until You Wake Up >
  3. You Make Me Feel Better

História Until You Wake Up - You Make Me Feel Better


Escrita por: LexusSparkle

Notas do Autor


Oiiii, olha só quem é que voltou!
Depois de séculos hahaha

Então, eu tinha quase desistido da fic por motivos de falta de tempo pra escrever e tal. Mas acabei restaurando ela e to aqui com mais um capítulo pra vcs.
E pra compensar todo esse tempo, aqui vai um capítulo mais longo.

E agora peço que vcs estejam comentando, ta?
Pra eu saber o que estão achando.

Enfim. É isso, espero que gostem. <3

Capítulo 5 - You Make Me Feel Better


Fanfic / Fanfiction Until You Wake Up - You Make Me Feel Better

No capítulo anterior:
"Entro em casa e acendo a luz da sala.
Ouço um ruído vindo por de trás do sofá. Me aproximo devagar.
Quando olho, eu fico sem saber o que fazer.
"Não, não, não, não!"
-PAI!!!"

Ele estava caído la, quase sem poder se mover, com uma garrafa de bebida quebrada em mil pedaços ao seu lado.
Eu entrei em desespero. Não sabia se eu o ajudava a levantar primeiro,  ou se eu ligava para a ambulância. Geralmente aconselham a não encostar nas pessoas, mas isso em acidentes, não é?
Tentei falar com ele, mas ele só me olhava com um olhar perdido e fraco.
Liguei pra ambulância e eles disseram que em alguns minutos chegariam.
Eu não consegui o levantar, pois ele não tinha forças pra me ajudar a carrega-lo até o sofá.
Me sentei ali e coloquei a cabeça dele em minha perna.
-Ai pai... Por que você não consegue se controlar?-Resmunguei.
Derrepente ele começa a estremecer. Seus músculos rígidos e trêmulos.
-Pai!-Não consegui conter as lágrimas.- O que eu faço?-Eu gritava como se tivesse alguém ali me ouvindo.
Era horrível o ver naquele estado. Eu não tinha o que fazer, a não ser ficar desesperada e esperar a ambulância chegar.
Depois de um tempo ele ficou imóvel, me deixando mais assustada ainda.
-Pai?... PAI! - Ele não acordava e nem fazia movimento algum. - Pai, por favor!-Eu o abracei de mal jeito. Nunca senti tanto medo em toda minha vida.
Quando parecia que tudo estava desabando de vez, ouço uma sirene.
“A ambulância!“ Pensei.
O soltei lentamente e corri para fora. O carro parou em frente à minha casa, percebi os vizinhos ao redor todos curiosos, olhando pela janela de suas casas.
-Por favor, ajudem! Ele parecia estar tendo uma ataque epilético e derrepente apagou! Eu não consegui o acordar!-Nem bem esperei os médicos saírem da ambulância pra começar a falar.
-Fique calma, moça! Pode nos levar até ele?-Disse um rapaz que desceu primeiro, colocando as mãos sobre meu ombro.
Assenti e comecei a caminhar em direção à  porta de entrada da sala novamente.
Apontei para atrás do sofá e os paramédicos foram até lá com uma maca. Pegaram meu pai cuidadosamente do chão e o colocaram ali em cima.
Os segui até a ambulância e entrei junto com eles.
-Você é parente dele, certo?-Pergunta um dos médicos ali de dentro.
-Sim, sou a filha dele.-Digo ainda derrubando algumas lágrimas.
Ele apenas assentiu.
Chegando no hospital, eles o levaram as pressas para dentro do edifício. Fui correndo junto deles, mas me barraram na porta do corredor de emergências.
-Mas eu sou a filha dele, preciso entrar! -Falei tentando convencer a mulher a me deixar passar, mas foi inútil.
-Desculpe, mas não tenho permissão pra deixar ninguém passar. Aguarde ali por favor. - Disse ela apontando para as cadeiras na sala de espera.
Eu sempre odiei o clima de hospitais.
Me sentei em uma das cadeiras afastadas das pessoas que estavam ali.
Não consegui evitar o aperto no peito. E logo agora, onde estava a minha mãe? Eu estava sozinha naquele momento, com medo de perder uma das pessoas que mais me importa, apesar dos problemas.
Passaram-se meia hora e nada de algum médico vir me dizer como meu pai estava. Não estava mais suportando aquela agonia, então resolvi ligar para a Bella.
Caiu na caixa postal... Certeza que ela nem em casa estava e não iria ouvir tão rápido o recado que deixei.
Guardei o celular no bolso novamente, encostei a cabeça na parede e fechei os olhos.
Um tempo depois, sinto alguém tocar meu ombro. Abro os olhos, era um dos médicos. Me ajeito na cadeira rapidamente.
-Como ele está? - Pergunto antes mesmo que ele tivesse tempo de dizer algo.
-Ele está estável. Porém, em coma alcoólico. Mas tudo indica que ele se recuperará bem.- Ouvir aquilo me acalmou muito.
-Eu posso vê-lo?
-Pode. Mas seja rápida.
-Tudo bem. Obrigada. - Sorrio fraco.
-Por aqui. - Começo o seguir pelo hospital até chegar ao quarto onde meu pai se encontrava.
Ele estava pálido e imóvel.
Caminhei lentamente até ele e parei ao lado da cama.
Fiquei o olhando por um tempo.
-Você me deu um baita susto hoje.-Digo segurando sua mão. Fico ali naquela mesma posição por mais um tempo. E então o médico aparece novamente na porta. 

-Desculpe, mas tenho que pedir que a senhorita se retire agora.
-Okay.-Me viro novamente para meu pai.-Eu volto amanhã, ta bom? - Dou um beijo em sua testa.-Você vai ficar bem.- Em seguida, caminho até a saída do quarto.
Eu precisava ir pra casa, mas como? À aquela hora já não tinham mais ônibus e não dava pra voltar a pé, pois era longe.
Eu teria que posar no hospital aquela noite.
-------------------------------------------------

Foi a noite mais longa da minha vida. Passei frio, fome e até mesmo sono, pois não consegui dormir nada sentada naquelas cadeiras duras.
Me levantei e me espreguiçei.
Olhei ao redor e não haviam muitas pessoas. Apenas duas senhoras e a recepcionista.
Fui até ela e perguntei se poderia ver meu pai,mas ela disse que horário para visita seria apenas a tarde.
Então pego meu celular para ver a hora e  vejo que tem uma mensagem de um número que eu não tinha salvo na minha lista de contatos.
Abri a mensagem:

"Oi, Aqui é o Ben!
Ontem nem deu pra gente conversar muito... Mas fico feliz que você tenha ido no show dos caras. 
Anota meu número ai! Beijos."

Eu estava precisando conversar com alguém, urgente. Se não eu iria explodir.
Sem pensar muito, selecionei a opção "chamar remetente". Chama por um tempo e então ouço uma voz já familiar:

-Oi Callyn. - Diz Ben do outro lado da linha.
- Oi, desculpa te ligar...-Fico em silêncio.
- Não tem porque se desculpar, Callyn. Tá tudo bem? - Ele pergunta com um tom de voz preocupado.
- Eu não diria bem...
-O que houve?
-Meu pai está no hospital.-Eu não quis contar muitos detalhes, pelo menos não por telefone.
-Nossa. Mas porque? Como ele tá?
-Te conto melhor depois.
Agora ele está melhor, o médico disse que tudo indica que ele irá se recuperar bem.
-Ah, que bom. E você? Como está?
-Eu to acabada.-Forço um riso.-Mas to bem melhor agora que pude conversar com alguém.
-Pode contar comigo Callyn.
Você está em casa?
-Não. Estou no hospital. Não pude ir embora ontem, então tive que posar aqui.                       -Nossa, agora eu entendo o que você quis dizer com "to acaba".-Eu ri. 

-Pois é. Agora vou ter que esperar aqui até as 14:00, para o horário de visita.
-Não, você está louca? Você vai acabar desmaiando de fome e de cansaço desse jeito.
Diga qual hospital você está que eu vou ai te buscar.
-Não Ben. Eu to bem, não é tanto tempo pra...
-Shiu! Me diga o nome do hospital. - Ele me interrompe.
-Tudo bem... O hospital é o The Christ Hospital.
-Beleza. Eu já chego ai. - Antes que eu pudesse o contrariar mais uma vez, ele desliga na minha cara.
Fiquei morrendo de vergonha por aquilo, eu nem bem o conheci e já precisei de favores.
Depois de uns 20 minutos, de onde eu estava sentada, eu o vejo entrar.
Ele usava uma camiseta do Led Zeppelin, uma jaqueta de couro, calça jeans azul e um All Star padrão.
Quando me viu, ele veio caminhando em minha direção.
Eu estava toda descabelada e com a maquiagem toda borrada, sem contar o fato que eu ainda estava com a mesma roupa que eu estava ontem no show.
Ele me diz um oi tímido e me abraça.
- Você está pálida já. Vamos, você precisa comer.-Ele me puxa pela mão para fora do hospital.
Nos dirigimos até um carro preto que estava estacionado do outro lado da rua. Entramos e ele parou um pouco e me olhou.
-Tudo bem?-Pergunta, esboçando uma expressão preocupada.
-Tudo sim. - Eu sorri.                                             - E então, me conta o que aconteceu com seu pai?...-Eu o explico tudo em detalhes e ele ouve atentamente.                                                 - Nossa, sorte que você manteve o controle das coisas. Eu jo seu lugar teria desmaiado junto. - Eu ri da maneira que ele falou.              - Pois é, só esqueci do porém que eu não tinha nem o que comer e nem como goltar pra casa.                                                                  - É mesmo né. Falando nisso, vamos. Conheço um lugar que acho que serve o melhor hambúrguer de todos da cidade.

-Hum, parece bom, mas...-Digo envergonhada, lembrando que eu não tinha dinheiro ali comigo.
-Mas... O que?-Ele me olha novamente, arqueando uma das sobrancelhas.
-É que eu não trouxe dinheiro nenhum.- Digo baixando a cabeça, sem graça.
-Ai, Callyn. Se eu te chamei pra comer, eu vou pagar pra você.-Diz me dando um cutucão no braço.
-Mas eu prometo te pagar depois.-Digo me ajeitando no banco do carro.
-Pois eu não vou aceitar.-Sorriu de canto. Retribui com um sorriso desajeitado.
Ele ligou o carro e seguimos caminho até onde ele disse que queria me levar.
Não haviam muitos carros por lá, então foi fácil achar um lugar para estacionar.

Descemos do carro e fomos até a lanchonete.
-Por incrível que pareça, não é muita gente que conhece esse lugar. Por isso é sempre assim, quase vazio.-Diz ele enquanto nos sentamos em uma das mesas em frente a porta de vidro.
-Isso é bom, eu não gosto de lugares muito cheios.
-É, eu também não sou fã.-Riu.
Não demorou muito e uma moça veio anotar nosso pedido. Ele pediu por mim um hambúrguer especial duplo, afirmando que seria o melhor que eu provaria. Ele pediu o mesmo para ele e uma garrafa média de guaraná.
A moça saiu e nós ficamos em silêncio por um tempo.
-E ai, chegou bem só com o Andy depois que eu fiquei em casa ontem? - Diz ele cortando o silêncio.
-Sim. Ele é legal. Disse que eles vão começar a gravar o primeiro CD.
-Ah é, vão mesmo. Se não me engano eles começam as gravações hoje.-Assenti, confirmando.
-Mas e você? Você canta ou toca algum instrumento?-Pergunto animada.
Ele mexia na chave do carro que estava sobre a mesa e levantou o olhar para me ver.
-Bom...Eu tento.-Sorriu sem jeito.
-Tenta?-Eu ri.
-É. Eu toco violão, guitarra e canto um pouco.
-Nossa, olha só! Vou ter que te ver tocar e cantar qualquer dia.
-Ah, quem sabe?-Rimos.
-E por que você não entrou na banda com os meninos do Black Veil Brides?-Digo o provocando. Ele ri.
-Bom, eles já tem dois guitarristas. E também, quando eu os conheci a banda já existia com a mesma formação. Só não eram conhecidos.-Explica.
-Entendi...-Mais alguns minutos depois, a mesma moça volta com nossos pedidos.
O cheiro estava ótimo. Meu estômago gritava por comida e eu abocanhei o hambúrguer.
Ben riu do meu desespero.
-Acho que você se sujou um pouco.-Diz ele apontando para o meu rosto e rindo.
-Ai, desculpa. É que eu já não aguentava mais de fome.-Digo também rindo.
-Nem esquente. Eu também posso te acompanhar.-Dito isso, ele da uma mordida desajeitada no pão, se lambuzando mais do que eu.
Eu começo a rir e ele a rir da minha risada...E aí nem preciso dizer que ficamos parecendo dois retardados, sujos de ketchup e mostarda.
Depois de conseguir parar de rir, terminamos de comer, ele pagou e voltamos pro carro.
-Eu disse que valeria a pena provar esse Hambúrguer!-Fala enquanto liga o carro.
-É mesmo. E tinha razão!
-Deu pra ver que você gostou mesmo.-Ele diz se referindo à bagunça que fiz. Rimos mais uma vez.-Agora você precisa descansar.
-Mas eu já estou abastecida, agora já posso ficar no hospital até as 14:00.-Digo.
-Mas você é muito teimosa, menina.-Disse rindo.-Se importa de ir pra minha casa? Aí de la eu te levo pro hospital depois.-Fiquei sem jeito com a proposta. Eu o conhecia a o que? Três dias? E já ia pra casa dele? Claro que não era com segundas intenções (eu acho), mas mesmo assim me senti desconfortável em aceitar.
-Não sei, Ben. Eu acho que posso ficar no hospital.
-Mas são 10 horas! Você vai ficar lá sentada sem fazer nada por quatro horas? Tem certeza? - Riu.
Comecei a imaginar essas quatro horas sentada naquela cadeira dura.
-Tem razão. - Me dei por convencida.
-Então vamos lá pra casa?-Suspiro e respondo que sim.
Liga o carro e vamos.
Ele conecta o celular no radio do carro e procura com uma música.
Ele para em uma música do Falling In Reverse.
-Pick up the phone! Nossa eu adoro essa música!-Digo fazendo uma dancinha escrota sem perceber.
Ele começa a rir e cantar junto.
- Pick up the phone!
Answer your texts.
Well I apologize about last night.
I really did not mean to disrespect!!"-Me impressionei com a voz dele. Ele cantava muito bem!
E naquela empolgação, ele fez um sinal para eu cantar também e eu cantei.
- "You!!!
You better be alone!
No I'm not obsessed.
But if I catch you with somebody else.
You know that I am gonna be upset!"-E assim foi a musica toda, os dois berrando juntos o caminho inteiro.
Paramos em frente à mesma casa que paramos com o Andy na noite passada.
Ele apertou o botão do controle que abriu o portão da garagem e entrou.
Ele desligou a música, tirou o sinto e desceu do carro.
Fiz o mesmo e o segui tímida até a porta que ele estava destrancando.
-Pode entrar e ficar a vontade.-Fez sinal para que eu entrasse primeiro. Assim eu fiz. Fiquei parada ao lado da porta.

A casa dele era bem grande e bonita. Com uma decoração moderna e despojada.
-Vamos...-Ele me chama. O sigo até uma escadaria e começamos a subir pela mesma.
Paramos em frente a primeira porta no corredor e ele a abre.-Bem vinda ao meu canto da bagunça, ou, meu quarto.-Diz gesticulando com os braço. E eu ri ainda sem graça.-Senta aí.-Aponta para a cama. Eu me dirijo até lá e me sento, o observando andar de um lado para o outro no quarto, ligando alguns fios do computador.-Que acha de vermos um filme pra passar a hora?-Ele se vira em minha direção.
-Ah, legal. Qual filme?-Pergunto.
-Gosta de terror?
-Ta brincando? É meu gênero de filme preferido.-Falo sorrindo.
-Então beleza. Já sei até qual filme colocar.-Ele abriu o site de filmes e colocou "A Profecia". Eu já tinha visto o trailer desse filme, mas ainda não tinha assistido.
Então ele fechou a cortina, que era daquelas blackout, o que deixou o quarto bem escuro.
Então pegou o mouse (que era sem fio), se sentou ao meu lado na cama e puxou um edredom que estava nos pés da cama.
Nos arrumamos de um jeito confortável e ele deu "play" no filme.
Não passou de meia hora de filme e eu acabei pegando no sono.
Bem ali, com a cabeça encostada no ombro daquele lindo garoto de olhos claros.


Notas Finais


O Ben está sendo um amor com a Callyn, não acham?
Que vcs acham? Eles combinam? 😏
Haha

Foi isso por agora, eu prometo não abandonar a fic mais e que logo terá mais um capítulo novinho.

Se gostaram (ou não), deixem jos comentários, não esqueçam! Não sejam fantasminhas!

Até o próximo capítulo, beijinhos pra todos vc <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...