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História Until You're Mine. - Do I Wanna Know ?


Escrita por: LisyStyles

Notas do Autor


Olá meus amores, olhe só quem voltou depois de uma eternidade, sorry.
Vou deixar as explicações para as notas finais, vamos começar com essa leitura.
Boa leitura, nos vemos lá embaixo. <3

Capítulo 11 - Do I Wanna Know ?


Fanfic / Fanfiction Until You're Mine. - Do I Wanna Know ?

 

"A maior parte da minha vida eu me senti sozinha, mesmo quando estava entre pessoas, até conhecer você."

 

 

Acordo de um sonho com um susto, meu peito sobe e desce em difíceis respiradas, pisco tentando afastar as memórias felizes demais, que me fazem sentir meu coração pesado. Sinto sua falta pai. Ainda estou no quarto de Daryl, a cama está vazia sem o seu dono dela, olho pela janela e está escuro, pelo barulho que escuto no andar de baixo está na hora do jantar, minha roupa ainda está no chão do quarto, saio nua da cama e arrumo os cobertores, visto apenas o casaco e abro a porta do quarto com o resto das peças nos braços, quando vejo que o corredor está limpo eu corro até a próxima porta e entro em meu quarto, sem paciência para outro banho,  abro meu guarda roupa e pego um shorts que Rosita tinha me presenteado a um tempo, puxo uma blusa de frio preta e outro par de peças íntimas, me visto rápida para sanar minha fome e desço as escadas de dois em dois degraus, a cozinha está cheia e barulhenta com todas as pessoas do nosso antigo grupo, a cena faz o peso em meu coração diminuir, minha irmã está sentada comendo e conversando com Michonne ao mesmo tempo, sorrio e me aproximo de Tara no fogão, para pegar um pouco do macarrão cheiroso que está na panela, ela sorri e beija minha cabeça antes de se afastar, me abaixo para buscar o garfo e sinto a conhecida pontada em minha cabeça, tem sido assim de uns dias para cá, mas nada além disso, o que me deixa relaxada em buscar uma opinião médica, ela logo some e eu coloco uma porção em meu prato, Escuto a voz de Daryl ao mesmo tempo em que a porta da frente se abre, eu olho para ele no mesmo momento, Glenn está ao seu lado rindo de alguma coisa, seus olhos encontram os meus e ele pisca, voltando a prestar atenção na conversa e eu volto para o meu prato, a mesa já está cheia então como em pé, encostada na bancada do fogão, não olho para nada em especial, um lampejo de dor me acerta junto de uma lembrança, paredes brancas, gritos, eu vejo o sangue se espalhando no chão, eu sei bem de quem é, vejo o rosto de Daryl gritando o meu nome, consigo ver nos seus olhos o desespero de me ver morrendo. Meus olhos se apertam e se abrem, cambaleio e deixo o prato escorregar e quebrar, tropeço e meu corpo cai em cima dos cacos se resistência, não sinto nada, não escuto nada, me sinto presa num limbo.

- Beth, loira você está me ouvindo? - Eu consigo finalmente enxergar, Daryl está na minha frente, seu olhar preocupado, olho em volta, uma cena foi feita, todos estão me olhando preocupados, minha irmã está ajoelhada ao meu lado com o seu barrigão, eu resmungo alguma coisa testando a garganta.

- Estou bem, desculpe eu fiquei meio tonta. - Minha voz sai baixa e meio truncada, minha irmã relaxa um pouco e eu me mexo sendo parada por Daryl, não estou mais nos cacos de vidro, ele me segura pelos braços como um bebê e me levanta, firmo meus pés no chão e deixo que aguente a maior parte do meu peso até o sofá da sala, ele me senta e fica agachado na minha frente, olhando meu rosto e meu corpo procurando algo de errado,  seguro seu rosto e faço com que ele olhe em meus olhos e sorrio, sua expressão se abranda, ele puxa meu rosto pelo queixo e beija a minha testa, meus olhos se arregalam pelo movimento inesperado, ele nunca demonstrava carinho na frente das pessoas, minha surpresa, a de todos acredito, é interrompida pela chegada de Denise que trás com ela uma maletinha de primeiros socorros e limpa rapidamente meus leves cortes, distribui alguns band- aids e me dá um soquinho antes de se afastar e seguir com Tara para casa delas. Faço todos voltarem as suas ações anteriores e fico sentada com Judith no sofá, faz tempo que não fico com essa lindinha, ela da risada, aperta meu rosto e me abraça, eu quase choro pelos seus pequenos atos, ela é tão especial, passamos por tanta coisa juntas e ainda estamos aqui, juntas. Eu me sento com ela no tapete e brinco com ela de tudo que ela quer, bola, bonequinhos, cavalinho, só quando ela engatinha até meu colo e deita a cabeça no meu peito  a pego no colo e a coloco para dormir, de pé vejo seu rostinho sereno enquanto dorme, Daryl me olha preocupado de tempos em tempos, ele e Rick conversam sobre algo que eu não tenho cabeça agora para prestar atenção, arrumo a bebê em meus braços e caminho em direção ao cercadinho, cubro seu corpinho e beijo seu rostinho redondo antes de me afastar, caminho até a porta sentindo dois pares de olhos em mim, abro-a sem cerimônia e caminho para fora, o ar fresco do inverno faz minha mente clarear, olho as ruas vazias, as folhas das árvores balançando e de repente não estou mais vendo nada, é como se minha mente ficasse em branco, então o mundo silencioso se rompe com uma risada infantil, o som faz cocegas em meus ouvidos, consigo ouvir uma voz adulta mais ao fundo, preciso de alguns segundos até reconhecer, é do papai, tão perfeita que quase parece que ele está bem aqui do meu lado, não consigo entender o que diz e então tão rápido como começou as vozes somem e percebo que estive olhando para o mesmo ponto tão fixamente que ele desapareceu, pisco os olhos e passo a mão sobre eles. Coisas como essa estão começando a me deixar preocupada.

- Você está quieta demais, não é do seu feitio. - A voz rouca e conhecida me faz virar, Daryl está parado a alguns passos segurando um cigarro entre os dedos, me encarando com olhos questionadores.

- Sabe que odeio quando fuma. - Minha voz sai baixa e eu cruzo os braços sobre o peito, tentando passar confiança, mas ele apenas sorri de lado levando o cigarro ao lábios e dando uma longa tragada.

- E você sabe que eu me fodo pra isso. - Ele pisca pra mim como se tivesse ganhado, e eu apenas me dou por vencida caminhando até ele, me encaixo em seu corpo e deito minha cabeça em seu peito, minhas mãos passeam por seus braços, as unhas curtas arranhando sua pele, uma de suas mãos grandes segura minha bunda, um de seus dedos brinca com o limite de meu short.

- Senti sua falta na cama. - Minha voz sai abafada em seu peito, ele joga a bituca do cigarro no chão e pisa em cima, sua mão que antes estava ocupada pelo cigarro abraça minha cintura. Seus olhos procuram os meus enquanto meus cabelos voam para todos os lados.

- Você mentiu pra mim e me seduziu, acho que devo tomar cuidado com o poder que você pode ter comigo. - Sua voz é baixa no meu ouvido, sufoco um riso, porque naquela hora me pareceu uma ideia estúpida, mas que rendeu bons frutos.

- Não seja um careta, íamos apenas darmos as mãos e trocarmos uns beijos? Não somos mais crianças. - Eu levanto a cabeça e encaro os seus olhos, mordo meu lábio pela força do hábito e espero sua resposta, ele empurra meu corpo para longe do seu me deixando surpresa, quando abro minha boca para reclamar ele me puxa de volta, meu corpo bate contra a madeira da casa e ele rapidamente se encaixa entre minhas pernas, minha respiração fica acelerada pela mudança brusca de sentimentos.

- Então vamos namorar como adultos. - Sua voz rouca sempre me deixa arrepiada, sua barba rala raspa em meu pescoço e desce pelo decote da blusa, meu corpo esquenta me deixando ansiosa, eu engancho uma de minhas pernas em sua cintura e me deixo levar pelo momento, uma de suas mãos sobem pela minha cintura, entrando por dentro da blusa de frio que visto, sua boca se ocupa de meu pescoço,  gemo  de desejo, minhas mãos descem por seus braços, alcançando sua cintura, minhas unhas fincão o jeans da calça e eu puxo seu quadril para o meu.

- Espero não estar atrapalhando nada. - A voz de Rick tem uma nota de divertimento, os lábios de Daryl se separam dos meus lançando um olhar levemente envergonhado para o amigo, que ainda está parado no batente da porta com um sorriso no rosto, eu solto minha perna de sua cintura e olho para o chão, envergonhada demais para encarar o rosto risonho de Rick, Daryl puxa meu rosto para o seu pescoço e eu me permito esconder ali, meus braços procurando sua cintura e abraçando a mesma.

- O que foi cara? - Eu podia ouvir a mesma nota de divertimento na voz de Daryl e isso me fez beliscar levemente seus músculos abdominais indignada, ele apenas solta um pequeno riso. Desgraçado

- Só vim para lembrar a Beth que amanhã ela vai sair com Denise e Tara em uma pequena viagem. - Meus olhos se voltam para Rick surpresos, tinha me esquecido completamente disso, estavámos arrumando essa viagem a algum tempo, eu sequer tinha contado para Daryl ainda e pela sua cara desgostosa eu sabia que estava increncada.

- Estarei pronta amanhã, sem problemas Rick. - Ele me olhou por um tempo, como se quisesse contestar, aposto que Daryl partilhava desse desejo, mas, para meu alívio, nenhum dos dois disse nada, Rick voltou para dentro depois disso e me soltando do corpo quente que eu tanto amava, eu segui o mesmo caminho, eu podia ouvir os passos de Daryl atrás de mim, sua respiração calma, eu quase podia acreditar que ele não falaria nada quando entrassemos no quarto.

- Quando você pretendia me contar? - Ele finalmente perguntou, eu continuei de costa enquanto penteava os meus fios rebeldes, a porta do banheiro aberta para conversarmos, respirei fundo.

- Quando começamos a planejar essa saída eu ainda não estava com você, e depois tudo aconteceu tão rápido, acabei me esquecendo. - Eu olhei para ele por alguns segundos antes de desviar e abrir a gaveta para guardar o pente que usava.

- Estamos juntos?  - Meu coração deu um pulo, achando que tinha ouvido errado, me virei para ele que me encarava sério.

- Está brincando comigo? O que você acha que eu sou Daryl? - Minha voz treme com algum sentimento que ainda não identifiquei, ele me olha de volta, e eu não consigo me concentrar o suficiente para ler suas expressões. Por um tempo ele não fala nada, apenas me olha, eu respiro fundo, apagando a luz do banheiro e saio do mesmo, puxo meu travesseiro, que está ao seu lado. - Dane-se Daryl, estou indo embora, pro inferno você. - Ele pisca atordoado com a raiva em minha voz, eu me viro já sentindo as lágrimas enchendo meus olhos outra vez. 

Não vou chorar por ele, não mesmo.

Eu não sei que horas são agora, mas eu não consigo dormir, a casa está silenciosa, apenas escuto o barulho de meu coração batendo forte em meu peito angustiado e os meus pequenos soluços estúpidos, estava me odiando naquele momento, eu disse que não ia chorar por aquele homem, mas parecia impossível, eu me entreguei  de corpo e alma para ele e tudo que ganho são palavras duras, pensei que finalmente estavámos nos arrumando, mas parece que me enganei. Eu afundo meu rosto no travesseiro sufocando outra onda de soluços estúpidos, não escuto a porta sendo aberta, mas quando a cama se afunda ao meu lado meu corpo fica alerta, puxo a faca que fica embaixo do meu travesseiro e travo minha pernas no corpo do invasor, rolando por cima dele fazendo minha faca parar em sua jugular. Os olhos azuis que eu mais amo me encaram de volta, ele não está surpreso, aquele cretino nunca ficava com medo de nada, nem mesmo perto da morte como ele estava agora, nem mesmo com uma mulher com o ego ferido lhe apertando uma faca no pescoço, eu amava esse homem e o odiava quase na mesma proporção. Seu polegar aperta suavemente minha bochecha, me pegando de surpresa, seu dedo se arrasta levando o caminho de lágrimas junto, ele faz o mesmo processo do outro lado, minha mão afrouxa o aperto em sua garganta, ele parece nem perceber, seus dedos ainda recolhem pequenas lágrimas traiçoeiras que caem sem minha permissão, tiro minha faca de seu pescoço e saio de cima de seu corpo, devolvo a faca ao seu lugar original e volto a me deitar no meu travesseiro, ignorando a presença dele, ele percebe isso, mas não vai embora, se deita ao meu lado, seu braço apertando minha cintura, eu soluço outra vez.

- Seu caipira babaca. - Minha voz sai rouca e baixa pelo choro excessivo de horas, ele não se ofende, como eu sabia que seria, apenas me aperta mais ao seu corpo, seus dedos fazendo círculos em minha barriga por cima da blusa, respiro fundo para afugentar as lágrimas de uma vez, pode até parecer exagerado para quem visse de fora, mas eu estou amando esse homem a mais tempo do que seria justo e seguro para o meu coração e apenas recentemente ele começou a finalmente me notar e me dar uma chance, ouvir aquilo mais cedo fez algo se romper dentro de mim, algo que tentei segurar com todas as minhas forças.

- Desculpe Beth, não era sério. - Sua voz me trás de volta a realidade. - Eu só fiquei com raiva, você sabe bem como me tirar do sério, eu não quero que você saia, fico sempre louco quando isso acontece, sei que pode se cuidar, mas eu não posso, não consigo, ser otimista. - Eu escuto atenta suas palavras, o pequeno pedaço que ele quebrou em mim mais cedo, não vai ficar bom tão rápido, mas a dor ameniza até eu quase não senti-la.

- Você precisa entender que eu não sou mais aquela menina que ficava apenas tomando conta de Judith, ou que sempre ficava preocupada com o grupo quando saia, nunca gostei de ficar segura enquanto vocês saiam, mas eu fazia o meu melhor lá, só não posso mais fazer aquilo, eu posso cuidar de você também Daryl, você só precisa deixar. - Eu me viro para ele, seus olhos estão atentos a mim, aquela tempestade conhecida neles.

- Volte inteira, é uma ordem. 


Notas Finais


Demorou, mas saiu.
Nem sei o que dizer para vocês, estou envergonhada, eu sempre prometo que não vou demorar e sempre quebro essa promessa, eu lamento muito, eu me esforço muito para dar certo e conseguir postar o mais rápido possível, mas meus estudos dificultam muito as coisas, eu estou cheia de trabalhos para fazer e apresentar e preciso me focar totalmente neles se eu quiser ter uma folga para escrever para vocês, o fim de ano chegando sempre faz com que muitos trabalhos sejam pedidos e eu preciso me dedicar ao meu grupo para fazer minha parte, espero que vocês sejam pacientes comigo como tem sido até agora, eu não tenho palavras suficiente para agradecer, eu jamais vou sumir por muito tempo, vou ficar um pequeno tempo sem atualizar agora para me ficar nos trabalhos, menos de um mês, e vou voltar para a alegrar vocês com Daryl e Beth,obrigado pelos comentários e favoritos que me deixam cada dia mais motivada a continuar, obrigada por serem tão pacientes. Eu atualizei a playlist da fanfic, se vocês quiserem dar uma olhada o link está nas notas finais do capítulo passado.
Nos vemos em breve, eu amo vocês. <3
Desculpem qualquer erro.


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