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História Up! - Capítulo II - Eu sei o que vocês fizeram semana passada



Notas do Autor


*Créditos do UOL, o melhor conteúdo, a Checha*
CHEGAMOS COM MAIS UM TOMBAMENTO, É AGORA OU NUNCA!
247 favs no Social, 63 acompanhamentos no Nyah! A gente tá bem feliz!
Vamos lá, chega de enrolação!
Nos vemos domingo que vem ♥

Capítulo 3 - Capítulo II - Eu sei o que vocês fizeram semana passada


Fanfic / Fanfiction Up! - Capítulo II - Eu sei o que vocês fizeram semana passada

Capítulo II - Eu sei o que você fizeram semana passada

Itachi

— Alô! Sasuke! Sasuke! — o telefone ficou mudo.  Ah irmãozinho tolo é só falar o nome do velho que teu cu tranca — Cretino... — sorri de canto

— Da quello che vedo è recuperato (Pelo que vejo já se recompôs) — ao ouvir aquela voz regada daquele italiano, me lembrando aos filmes de O poderoso chefão, senti-me mais próximo ao céu, vi anjos tocando suas harpas, São Pedro dizendo: “E aí, Itachi?” Fiquei estático com a merda do telefone na mão. — Con chi hai parlato, eh? (Com quem você falava, huh?) — Fugaku Uchiha se aproximou estreitando aqueles olhos. Engoli seco, senti um peidinho escapar e melar minha bunda. — Ho dato il tempo di vestirsi, ma vedo che hai fatto molto di più, non è vero? (Já dei seu tempo para se vestir, mas pelo que vejo você fez muito mais do que isso, não é?) — olhei por cima do ombro dele e seus capangas mal encarados, um deles sorria macabro, me lembrando até aqueles palhaços assassinos que invadiram a cidade. Eu estava fodido. Muito fodido.

— Papà, io ero... (Papai, eu estava ...)  — balbuciei no meu arrastado e horrendo Italiano.

— Parla con me, Itachi, non c'è bisogno di spendere il vostro odioso italiano.(Fale comigo, Itachi, não precisa gastar seu italiano odioso) — ele colocou as mãos sobre as têmporas. — Tempo accidenti a te ho lasciato con quel pazzo di sua madre avrebbe dovuto quando Mikoto ha suggerito, forse in modo da diventare un Uchiha davvero. (Maldita hora que eu te deixei com aquela louca da sua mãe, deveria ter te levado quando Mikoto sugeriu, talvez assim você se tornasse um Uchiha de verdade.) — Inspirei fundo, me incomodava ouvi-lo falar de minha mãe, por mais que eu tentasse nunca seria um Uchiha, pelo menos não para ele, afinal um bastardo é sempre um bastardo, capisco.

Mikoto não, ela sempre teve a doçura de uma mãe e me ajudava muito quando ia passar as férias na Itália. Ela que me introduziu nos costumes da família e me ensinou a ser um Uchiha, não tão bom quanto Sasuke, afinal ele nasceu nesse meio, o filho reconhecido e aclamado pela família. Eu era apenas um bastardo de 13 anos de idade. Mágoas? Não tenho. Foi minha mãe quem optou por esconder esse passado, negro segundo ela, mas não teve jeito, ela adoeceu e foi assim que conheci meu pai, meus irmãos, Sasuke e Izumi, meu avô Madara, e de quebra Mikoto que se tornou uma mãe para mim. Caindo de paraquedas na vida da família Uchiha.

Na época, com a doença da minha mãe, eu optei por morar aqui em Konoha e cuidar dela, muito a contragosto de Fugaku, que me queria perto dele e dos negócios, não que eu fosse assumir alguma coisa, mas o sonho do velho era ver seus filhos trabalhando juntos, lado a lado. Sasuke a frente e eu como uma espécie de braço direito. Ele sempre foi um homem de palavra e nunca fugiu dos seus compromissos como pai, mas sabe no fundo, nunca me encaixei na família Uchiha, Izumi sendo adotada era mais dos costumes e peculiaridades do que eu.

— Desculpe, Sr. Fugaku. — pigarreei — Tentei falar com meu querido irmãozinho. — sorri falsamente com um medo filho da puta dele descobrir sobre minhas calcinhas. Ele nunca havia pisado naquela república e vê-lo ali me fazia brotar um desespero, uma pontada no coração. Acho que eu ia infartar, obviamente se visse aquela coleção de calcinhas ele poderia pensar que eu usava aquelas belas e delicadas peças íntimas que cheiravam o elixir do sexo. Cada calcinha daquela tinha uma história, o que me fez sentir uma tristeza e uma vontade tremenda de chorar ao me lembrar de todas elas voando pela janela em direção ao chão. Será que sobrou alguma?

— Itachi? — meu pai berrou me fazendo estremecer. — Mi senti? (Está me ouvindo?) — senti um puxão de orelha com força o que me levou a contorcer-me que nem uma cobra.

— Ai! Ai! Ai! Doeu, pai! — eu erguia os pés a medida que meu pai puxava minha orelha esquerda.

— Manolo! Servizio completo là fuori, rimuovere il resto della gente, se necessario, per compiacere a chiudere l'ugello, finalmente si sa che cosa fare. (Termine o serviço lá fora, retire o resto das pessoas, se for necessário os agrade para calar o bico, enfim você já sabe o que fazer.) — Meu pai fez um simples aceno com a cabeça para que nos deixássemos a sós. Os capangas riam da minha desgraça e saíram pela porta. Agora a sessão tortura continuaria.

— Si dirmi direttamente ciò che sta accadendo. Fino a ieri, quando abbiamo visto che mi aveva detto che sarebbe d'occhio il suo fratello, e che potrebbe essere spensierata. — (Você vai me explicar direitinho o que  está acontecendo.  Até ontem quando nos vimos, você havia me dito que ficaria de olho no seu irmão, e que poderia ficar despreocupado.) — ele mencionou enroscando mais minha orelha — Dove si Trova? (Onde ele está?)

— Na faculdade. — Berrei de dor, com ele não adiantava fazer rodeios, ele seria capaz de arrancar fio por fio dos cabelinhos do meu saco se eu enrolasse a dar as respostas que queria, afinal como contrariar Fugaku Uchiha? Ele soltou minha orelha satisfeito. Passei  a mão na orelha com lágrimas nos olhos. A vontade de chorar era imensa.

— L'ingestione di questo grido! (Engole esse choro!) — ele me advertiu. — Accordo con una telefonata del cazzo, dicendo che i miei figli sono stati infilati nei guai, vengo qui e trovare un vero disastro, ma che cazzo sta succedendo? Questa festa questa volta tagliato il traguardo, e scommetto le palle che hanno il dito su di essa! (Acordo com a porra de um telefonema, dizendo que meus filhos estavam metidos em problemas, chego aqui, e encontro uma verdadeira bagunça, mas que porra está acontecendo? Esta festa desta vez passou dos limites, e aposto minhas bolas que tem dedo seu nisso!) — E o pior, sabia que levaria fama.

— Papai, meu dia não começou bem. — respiro fundo. — Eu juro que está tudo bem com Sasuke, ele foi para faculdade e não tem nenhum problema, tudo sob controle. — ele me olhou sério. Ele sabia que eu falava a verdade, Fugaku Uchiha sabia ler pessoas, sabia bem quando seus filhos mentiam, talvez seja por isso que nunca confrontou meus sentimentos por Izumi, ele temia o que ouviria, isso era abominável aos padrões da família Uchiha — Eu prometo resolver tudo isso. Agora vou para faculdade descobrir quem foi o filho da puta que organizou isso, drogou a bebida e enfiou o senhor nessa história toda, ou não me chamo Itachi Uchiha.

— Non so cosa diavolo sta succedendo, ma voglio davvero non è il suo dito o Sasuke, perché se non il taglio preciso e Uchiha hai tra le gambe. (Não sei que diabos está acontecendo mas quero muito que isso não tenha dedo seu ou de Sasuke, porque se não corto o precioso bem Uchiha que você tem entre as pernas.) — ele apontou pro meu membro, porra só tem estripador nessa merda, todo mundo quer cortar um pedacinho do Itachi aqui.

Eu apenas assenti em sinal de respeito, precisava ir até a faculdade e esclarecer as coisas com a vaca louca gótica depressiva Monster High, vulgo Konan, achar o Sasuke, me reunir com os filhos de puta da república e bolar um plano para foder com este desgraçado que acabou com minha dignidade. Nunca vou conseguir tirar aquela visão estranha e aterrorizante da minha memória. As bolas de Neji Hyugga na minha cara, essa de longe foi a segunda pior cagada que me aconteceu... A primeira? Isso não vem a o caso! Espero que nunca se torne um caso, se alguém descobrir essa merda ai que eu tô fodido de verdade.  Peço forças a meu mentor calçoleiro, Santo Wando, e encaro meu pai mais uma vez.

— Spero che tu e tuo fratello oggi a casa, le 19 ore. E 'bello avere qualcosa per me, Itachi, non sto scherzando. (Espero você e seu irmão, hoje, lá em casa, as 19 horas. É bom que tenha algo para mim, Itachi, eu não estou brincando.) — ele me advertiu sério. Eu curvei em respeito, peguei sua mão beijando em cima do anel dourado com o brasão da família. — Ho cancellato la mia merda là fuori, non mi hanno per tornare qui, capisco? (Limpei a cagada lá fora, não me faça ter que voltar aqui novamente, entende?) — eu balancei a cabeça em afirmativo. Fugaku saiu gritando meia dúzia de desaforos para seus capangas. Soltei mais um peido frouxo, indo até o banheiro. Precisava de outro banho, porque estava todo cagado.

[...]

Assim que coloquei a roupa, olhei no espelho e dei aquele sorriso de canto sentindo a confiança me dar um abraço e dizer: Vai com tudo gostosão. Apesar de tudo, estava com meu melhor jeans repartidor de bolas, aquele que deixa sua bola uma no leste e outra no oeste. Conferi o pau. Perfeito. Alinhadinho para a esquerda. Sorri confiante. Ah, se eu fosse mulher eu me comia!

Agachei para pegar a mochila e algo rendado me chamou atenção. Aquele tecido eu conheceria em qualquer lugar, a leveza e traços perfeitos. Quase chorei de emoção, ao menos uma havia restado e de renda negra, minha favorita. Peguei como uma criança que ganha seu tão esperado doce, inalei sentindo aquele odor de boceta fresca, eu estava no paraíso. Meus olhos brilharam de excitação, foi quando a ficha caiu... Aquele estilo de calcinha rendada e de tom escuro cavada atrás só poderia ser de uma única pessoa... KONAN! Arremessei o artefato na cama fazendo o sinal da cruz, vai que aquilo tinha algo relacionado ao capeta? Observando a calcinha sob o emaranhado de roupas de cama, não pude deixar de pensar nela. Konan havia mudado muito e me odiava, pois o maior culpado disso tudo tinha sido eu.

Estávamos no colegial, último ano do Ensino médio. Konan era minha parceira, minha melhor amiga, crescemos juntos em Konoha e desde que me entendo por gente eu tive Konan na minha vida, clichê mas é a mais pura verdade.

Havia um ano que minha mãe tinha morrido e 4 anos que eu conhecia meu pai e toda a família Uchiha, no auge dos meus 17 aninhos de pura testosterona, eu só conseguia pensar com a cabeça de cima, triste, mas acho que não mudou muita coisa até hoje.

Eu morava sozinho e na época sempre rolava uns amassos com Konan, ela ia lá pra casa, a gente ficava, beijava, eu chupava seus peitinhos, nos masturbávamos mas nunca saía disso. Era gostoso, mas como todo homem que se preza (ok, bem machista, mas foda-se o que esperar de um Uchiha?) eu queria mais. Ela sempre dava para trás, dizia que nem namorávamos, que éramos amigos com benefícios e blá blá blá... Enfim começamos a namorar e foi até bom, porque consegui despistar meus sentimentos pela minha irmãzinha fazendo muita gente pensar que estava morrendo de amores por Konan, inclusive a própria Izumi que me evitou durante um tempo.

Konan era leve e espontânea, mas mesmo me fazendo sentir um tesão filho da puta, eu não conseguia gostar dela a ponto de ter uma relação porque a droga dos meus sentimentos já pertenciam a Izumi.

Eu fui muito filho da puta, eu confesso. Mesmo com Konan continuei pegando outras garotas, e transei, mas transei tanto que fiquei com medo do meu pau afinar. Konan parecia saber das minhas escapulidas, mas não ligava o que de fato era bom. Porque eu tinha uma amiga, uma namorada gostosa e ainda podia comer outras sem problemas. E me sinto culpado, talvez isso tenha sido o estopim daquela noite.

Ela chegou lá em casa e parecia estranha, estranha demais. Chegou me beijando sem pudor, eu curti. Adorava uma gata selvagem. Eu dizia: “Calma, Konan! O que deu em você?“ Seus cabelos castanhos escuros que tanto eu gostava estavam bagunçados devido a nossa pegação. Seus olhos amendoados me fitavam com desejo e uma expressão de desespero, eu deveria ter entendido naquele dia. Ela ofegante me disse: “Quero que você foda comigo, Itachi! Quero ser sua!“ Porra, foi tenso, eu desliguei, meu cérebro excluiu qualquer sensação ruim ao me deparar com uma gostosa que naquele tempo era minha garota, dizendo que queria ser minha, céus eu queria muito aquilo. Porra o tesão estava a flor da pele.

Tomei sua boca com vontade. Meu pau latejava em desespero.

Foi ali que percebi o quanto Konan significava para mim mais do que admitiria em toda minha vida para qualquer um, eu seria um tremendo babaca se não confessasse isso, ao menos para mim.

Pela primeira vez, com uma garota procurei ser gentil e atencioso, eu Itachi Uchiha gentil? O cara que usa como lema: Foda boa é foda com força. Pois é, eu fui, e pela cara de satisfeita e emocionada dela, acho que fui bem. Ao acordar com ela nos meus braços eu senti um conforto, uma sensação boa, mas tudo desmoronou, eu estava pronto para talvez até enterrar o que sentia por Izumi. Eu tinha consciência que Izumi era inalcançável, até a porta da minha casa ser aberta e Izumi passar por ela, se deparar comigo e Konan nus entrelaçados.

Eu não consigo esquecer seus traços doloridos e a abertura de sua boca repetidas vezes. Eu queria me explicar, mas, porra, Konan era minha namorada, eu não tinha que dar satisfação alguma, mas olhar para Izumi fez meu coração doer, pareço um “boiolinha” dizendo essas coisas, mas me senti um monstro por magoar as duas mulheres mais importantes da minha vida, depois da minha falecida mãezinha e Mikoto. Eu magoava no mesmo instante minha amiga de tempos e namorada mas também o grande amor da minha vida que me olhava com os olhos lacrimejantes sem dizer uma só palavra. Ameacei levantar assim que Izumi deu as costas e saiu, mas as mãos de Konan seguraram meus braços num pedido mudo para que eu não fosse.

Eu fui um puta egoísta naquele momento, olhei para ela, na cama minha melhor amiga, aquela que esteve comigo em muitos momentos, aquela que sabia tudo sobre mim, mas em minha consciência eu só conseguia pensar em Izumi. Fechei os olhos e disse a Konan: “me desculpe.” Em seguida levantei, vesti minha calça de moletom e calcei os chinelos  só pensando em como alcançaria Izumi. Eu deixei Konan lá, deitada, nua em meu colchão, depois de sua primeira vez, eu abandonei minha namorada e consequentemente havia sido abandonado pela minha melhor amiga também. Eu a chutei, mesmo que não com palavras e quando digo todas aquelas asneiras sombrias dela, tudo o que eu quero de verdade é que ela volte a ser a minha melhor amiga Konan, aquela que tinha o sorriso contagiante, aquela que fez parte dos meus melhores, mas principalmente dos meus piores momentos.

Peguei a calcinha coloquei no bolso da calça e dei um sorriso de lado pro espelho sabendo que a todo custo deveria encontrar o filho da puta que tá mexendo com o nosso passado, o filho da puta que está por trás dessa bagunça toda, o filha da puta que drogou essa porra de bebida e o filha da puta que está entregando todos os nossos podres.

Ele não tem noção da merda que está se metendo, está mexendo com o cara errado, ele não perde por esperar ou não me chamo Itachi Uchiha. Ele vai entender de uma vez por todas que não se deve brincar com um Uchiha, ele se fodeu de verdade mais ainda ao se meter com dois deles… E ninguém consegue enganar a máfia.

 Naruto

Meu celular tocou.

O toque do meu celular é um clássico dos Funk’s, Bonde do Tigrão - Cerol na Mão. Bons tempos esses. Minha mãe odeia esse tipo de toque, acha inconveniente e além do mais, uma vez fui ao templo do Pai Hidan com ela (obrigado) dai, meu celular tocou na hora da reza para Jashin-sama, imagina igreja lotada e meu celular que parece mais uma caixa de som tocando.

Vou aparar pela rabiola

Assim, assim

Vou trazer você pra mim

Vou sim vou sim

Eu vou cortar você na mão

Vou mostrar que eu sou tigrão

Vou te dar muita pressão

Nem preciso dizer que todo mundo me olhou e eu não tive onde enfiar a cara.

Nesse dia eu aprendi que vários tapinhas da minha mãe no meu ouvido doem sim.

Atendi o celular e ficou alguns minutos em silêncio. Olhei a área e estava de boa, a Tim as vezes fica sem sinal. 

— Alô? Quem é? Fala logo, ô arrombado. — o silêncio persistia e eu desliguei o celular. Povo não tem nada para fazer da vida mesmo. 

Konohamaru vulgo pegador da casa. — Não quero comentar sobre isso, machuca e muito. — bateu na porta falando que o almoço está pronto. Teremos um almoço em família hoje. Boto meu celular para carregar e desço. 

O cheirinho da lasanha de carne da minha mãe está agradável. Dona kushina cozinha muito bem, tanto que foi selecionada para o Master Chef e ficou entre a semifinalistas, mas enfim, ela teve uma briga com aquele jurado francês (que ninguém entende o que fala, parece que tem a língua presa) no fim, ela derramou uma panela de molho madeira na cara dele e por fim disse:

— Eu não preciso disso aqui não, meu marido é delegado e segurança de supermercado nas horas vagas.

Em rede nacional.

Kushina Rochelle. 

— Bom ter todos aqui, presente. Família unida.

— Parece até comercial de margarina. — meu pai falou, ele está fardado. Eis um homem que tem orgulho do seu trabalho. 

— Margarina não, Minato, manteiga e light. Margarina é de pobre. — se eu sou assim, é graças a minha mãe. — Preciso falar com vocês antes de comermos .

— Mulher, eu estou com fome.

— Hoje recebi uma reclamação da vizinha ao lado, Konohamaru meu filho, você está de namorico com a filha da vizinha? Ela disse que viu vocês sarrando igual a dois cachorros no cio. — meu pastor alemão latiu no momento. — Não você, Hitler. É verdade?

— Konohamaru, isso é verdade meu filho? — meu pai diz bravo e o moleque assentiu, quero ver a bronca agora. É tão bom quando o seu irmão mais novo vulgo peste/demônio leva uma do pai. Quero ver Roma queimando. — Obrigado Jashin-sama. — ele grita. — Eu tenho um filho que pega mulher, que orgulho. — ele abraça o capeta que sorri para mim. É muita humilhação. 

Abre chão e me leva. 

— Minato isso é coisa que se diga para o menino? 

— Não tenho culpa se o Naruto não pega mulher. Ensinei tanto e o que ele faz? Nada. Outro dia vi ele enchendo camisinha e brincando de balão com o Hitler.  

— Minato! Querido. — Minha mãe me olha. — Não é errado ser cabaço, é uma virtude sua, meu amor. 

— Mãe. O Hitler estava sem a bola dele. Improvisei.

— Cabacinho. — diz Konohamaru e meu pai sorri. 

— Respeito nessa casa. Sabe, esses momentos de família são importantes para os nossos filhos, Minato, hoje mesmo eu vi no jornal que um jovem da faculdade onde nosso filho estuda, tentou suicídio da janela de um prédio. 

— Se fosse filho meu, eu dava um tapa que até o retrato cairia da parede. — me encolho. 

Depois meu pai reclama de pagar a conta do psicanalista, com uma família dessa, sou vítima de bullying diariamente.

— Você pegou na bunda dela? — meu pai pergunta. — Uns tapinhas na zona do agrião, elas ficam toda eriçada. 

— Minato! — Mamãe o repreende. 

[...]

O almoço terminou e eu tive que lavar os pratos. Tudo eu nessa casa. Konohamaru está sendo paparicado pelo papai e até ganhou um kit de camisinha premium “Bota que aguenta”.

Eis a minha vida. Se eu sou um maníaco sexual hoje é graças ao meu pai. Sabe, eu andava no caminho da luz, na paz de Jashin-sama e cantava até no coral. Ia de terno para a igreja e dia de domingo ia chamar o povo para o culto, levava mais portada na cara que testemunha de Jeová, mas de boa. Quando eu tinha quatorze anos tudo mudou. Mamãe ainda com o Konohamaru pequeno, íamos para igreja e eu esqueci minha gravata ungida, então voltei para casa e aí encontrei o papai vendo filme pornô na sala. Eu nunca tinha visto aquilo antes na vida. Para mim o pintão alemão só era feito para fazer xixi. — naquela época o moleque já era malcriado. — Meu mundo mudou ali. Era um entra e sai, mulher gemendo e papai, bem… prefiro não comentar. Fui para o templo de pai hidan atordoado. O sermão da noite foi “o que entra sai”. Aquilo marcou minha vida, sabe. 

Eu tinha fuckings quatorze anos, era puro. Um anjinho loirinho e tocava a harpa da igreja. Meu sonho era ser pastor, igual a Pai Hidan, era meu ídolo, e hoje, meu sonho é comer mulher. Cheguei ao fundo do poço.

Não precisa chorar, cara coleguinha, sei que minha história é mais triste que a do Peter Park (para as antas, esse é o nome verdadeiro do Homem-aranha. Por falar nesse zé ruela, quando eu tinha seis anos eu deixei uma aranha me picar com a esperança de ter superpoderes, o resultado foi: Passei uma semana na UTI, a aranha era venenosa.)  

História da minha vida. Depois disso fui para o ensino médio e sabe, quando ver o cara lindo, rico e alemão ou ele é pegador ou é o viado do grupo de teatro. 
Tentei pegar mulher, mas não consegui. As garotas tinham medo de se aproximar de mim, devido tal beleza nórdica e loira. Não tenho culpa de Thor quando me esculpiu estava numa brisa boa ou batendo uma com o martelo.

 Entenda como quiser. E quando eu chegava perto delas, elas pensavam que eu assediava. Então entrei na vida do pornô (Não virei ator pornô, mas até pensei e fui em uma agência pornô. Por que não? Comia e ganhava dinheiro, mas eu era de menor.) 

Terminei de lavar a louça. Sou um moço prendado, lavo, passo e cozinho. Estou quase me anunciando na OLX.

Oferta do dia: loiro lindo de graça, 0800, leva ele para sua casa. Faz caridade (carinha do gato de botas do filme do Sherek) 

Descabace essa minhoca e salve o mundo.

— Naruto, meu amor. — mamãe chegou na cozinha. — Não ligue para o que o seu pai diz. Você sabe que ele é um maníaco sexual e tem o seu avô também.

— Claro, o meu avô Jiraiya. Se brincar ele inventou o sexo. 

— Mas, machuca mãe. Olha para mim?

— Estou olhando, filho, eu o olho desde quando saiu da minha vagina.

— Mãe. 

— Você tinha um cabeção, tive que fazer reconstrução. Enfim, você é especial do jeito que é meu filho. Um dia você vai usar todo seu vigor em uma garota e sei que ela irá para o hospital em uma cadeira de rodas depois. Eu sei que é grande, já era anormal quando criança. O maior pintudo do berçário. Entenda seu pai, certo? Ele te ama você sendo ou não cabaço. 

— Valeu mãe. 

— Querido, eu tenho um evento na igreja hoje e preciso levar algo, pode fazer uma torta salgada para mim? Você é um ótimo cozinheiro. — isso sou sim, aliás, cozinhar é um passatempo. — Mamãe está cansada e...

— Eu sei que vai brincar com o papai. Pode ir, eu faço. 

— Você é um tesouro meu amor. — me sinto o Quico quando ela diz isso. 

— E use camisinha, mãe, se tivesse usado o konohamaru teria sido evitado. Pense no mundo.

— Te amo, filho. Quem é o alemão da mamãe? 

— Mãe. 

— Diz, quem é o alemão da mamãe?  

— Sou eu o alemão da mamãe. – ela sorri e vai embora.

Subo ao meu quarto e pego meu celular. Seis ligações perdidas do mesmo número silencioso. Estranho.

Preciso lembrar da receita da torta salgada, tem tempo que fiz. Entro no site de culinária e clico na receita. Preparo a massa e o recheio, cansa um pouco.

Tenho que esperar quarenta minutos para a assar. O que fazer em quarenta minutos? Sento na cozinha e fico acessando alguns sites e eis que acho um novo. “Cozinha pornô“. Que merda é essa? 

Entro no site e vejo umas receitas afrodisíacas. Interessante, comida para levantar o fogo da sua parceira. 

Não tem nada para donzelo sozinho? 

“Master Punheta”. Que raio é isso? Clico como quem não quer nada e querendo tudo. 

Xota 3D.

Ingredientes: 

Uma gelatina sem cor, duas xícaras de amido de milho.  

Modo de preparo:

- Dissolva a gelatina em água morna, em seguida o amido de milho. Misturar bem e colocar em um recipiente, de preferência uma jarra, e  levar ao micro-ondas e em seguida trinta minutos no freezer para ficar consistente.

Hm. 

Quando você já está na merda, não custa nada.

[...]

Trinta minutos depois, meu simulador de xoxota está pronto. Papai está mandando ver na mamãe, vão dormir pós-sexo, Konohamaru está na casa de um colega e eu ainda tenho quinze minutos até a torta assar. 

Botar brinquedo para testar. É a receita mais votada do site, xota 3D e vários punheteiros aprovaram. Vamos avaliar, desço minhas calças e enfio a minhocona dentro.  É macio, úmido. Faço os movimentos de entra e sai, delícia. Caramba doido, isso é muito bom. 

Ai papai. 

Ai meu pau, isso é bom. Fechando até os olhinhos. 

Eitha que essa é das boas. Não posso gozar na cozinha. Droga, vou ao banheiro  ao lado. Caramba velho, tenho que testar isso na Hannah. Fecho meu ziper. Volto à cozinha e eis a cena que faz meu coração gelar.

Nossa senhora

Papa Francisco  

Silvio Santos

Momentos de tensão. Meus pais estão na cozinha com uma colher de sobremesa, meu pai coloca a colher na xota 3D e leva a boca e a minha mãe tira um pedaço. A mãe não pode, sacanagem com a mãe não.

É Jashin-sama no céu e Kushina na terra.

Minha vida está em uma Câmera lenta

— Maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaae nãaaaaaaaaaaaao!  — como um gato, pulo em cima da minha mãe e derrubo a colher com... vocês sabem lá o que. 

— Naruto! — meu pai grita — Você ficou maluco, moleque? 

— Está endemoninhado Naruto? — minha mãe fala, ela está no chão e eu saio de cima dela. 

— Me desculpa mãe, me desculpa. — eu a levanto. 

— O que deu na sua cabeça? — ela pergunta furiosa. — Está usando drogas menino? 

— Drogas onde? Eu mato. — meu pai sacou a arma que estava na sua cueca. Que maluco fode com uma arma na cueca? — Estás envolvido com drogas? 

— Não pai, não estou. É que não era para comer isso, é que... a gelatina estava vencida.

— Por isso o gosto salgado. –  meu pai diz. Jashin-sama me acode. — Sobremesa salgada não é boa.

— É, pai. — sai fino, se eu tinha dúvidas que iria ao inferno, acho que acabei de ganhar a minha passagem.

— Menino, isso não se faz viu e está de castigo,  vai à igreja comigo hoje, seu desviado.

— Viado onde? — meu pai pergunta.

— Mãe. — bem, quase que minha mãe comeu meu sêmen, então é o certo. — Tudo bem. 

— Desviado da igreja, Minato. Sete horas e espero você. — sorrio insonsomente. O forno avisa que está na hora de tirar a torta.

Nada mais pode piorar o meu dia, mas toda vez que digo isso parece que atrai coisa ruim e é o que vejo.

Uma mensagem chega no meu celular com uma foto e uma legenda.

Estou na tv de alguém e, cacete, sou eu dançando funk com a Hannah em posições explícitas. 
 

Hm, glamurosa? Rainha do funk?

O que diria seus amigos quando verem esse vídeo ?

O grande Uzumaki alemão, transando com uma boneca inflável de nome Hannah Montana! 

Eu sei que você me ama.

Xoxo! 

 

Como alguém pode ter encontrado esse vídeo? Estava escondido aqui em casa em um cartão de memória.

Puta merda, estou arruinado !  

Tsunade

Eu ouço o som dos meus saltos martelando o chão de porcelanato da universidade, eu vejo a alguns metros a frente o zelador encerando o chão com esmero, tenho a plena ciência de que cada passo dado é um estrago em seu valioso serviço, mas como boa gestora que sou, eu tenho o coração na sola do pé.

— Dá próxima vez, Nestor, limpe o chão no horário condizente. O ato de encerar o chão deve ser feito após as 21 horas, quando o fluxo de estudantes é menor. Fazer isso em plenas onze horas da manhã, é tempo gasto a toa. Eu fico uma semana de licença, em viagem de negócios e tudo vira uma bagunça. — Suspiro buscando meu recanto sagrado.

É maravilhoso a maneira como até o ar aqui é mais limpo, um leve toque floral graças ao vaso de lindas lavandas em minha mesa. As cortinas estão fechadas e eu me encaminho para vislumbrar a entrada principal da minha amada Konoha University. Sou presenteada com a leve luz e solto um gemido de felicidade é bom estar em casa. Me preparo para ver a estátua do meu tataravô, o fundador dessa amada universidade, que juntamente da medicina tem espaço no meu coração e esse mesmo coração ao analisar a cena caótica disparou sem freio ao ver tamanhos estragos.

— SHIZUNEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!

Como se ela estivesse esperando o meu “doce” chamado, a bonitinha se materializou na minha frente.

—  Diretora Tsun--a...nade, t-u...tu..tudo bem? E-e-ee-Eu trouxe um chá de camomila, seu preferido, já adocei, tá-tát-a… Delicioso.

—  Shizune… — Ela se cala prontamente ao ouvir meu tom moderado. — Minha memória anda meio ruim, mas pelo que me consta, há uma semana atrás eu disse que iria me ausentar e que você ficaria aqui, pra cuidar de tudo, eu lembro de ter lhe dito algumas palavrinhas… Você poderia fazer a gentileza de recapitular as minhas palavras. — Sentei estrategicamente de costas para a cena de guerra.

Shizune abriu e fechou a boca uma porção de vezes, pálida, suada e estática. Só resolveu usar a cabeça e responder minha pergunta ao final de outro berro.

— AGORA SHIZUNE!

— AH… A senhora mi… mi-mi-mi-me disse que a cá...ca-cal-Qualquer sinal de po..po...pu...po-problemas eu deveria te comunicar.

Raspei as unhas do tampão da mesa, meu vermelho vivo descascando pouco a pouco.

— E não houve a necessidade me ligar?

— Não, senhora, correu tudo de-de-dentro da ma...ma..mais perfeita ordem. — Ela se curvou em sua postura de boa moça, o terninho em tons pastéis a deixando a cara de uma mulher de negócios.

Essa frase dita de modo tão bobinho foi o gatilho para que a Tsunade calma e concentrada se derramasse  aos meus pés.

— E DESDE DE QUANDO O CHÃO ESTAR PARECENDO UM DEPÓSITO DE GARRAFAS VAZIAS DE BUDWEISER É ALGO PARECIDO COM ORDEM? — Gritei tão alto que o pobre Nestor deve ter ouvido do corredor. — SHIZUNE A ESTÁTUA DO MEU TATARAVÔ ESTÁ VESTIDA COM UMA CALCINHA E UM SUTIÃ! SE ISSO NÃO É PERCA DE ORDEM, ENTÃO EU NÃO SEI MAIS O QUE É!

— Sempre tempestuosa hein peitudinha do meu coração.

Mirei meus olhos no dono da frase e tentei ao máximo me controlar.

— Péssima hora Jiraya, péssima hora.

Eu tenho a sorte de trabalhar nas duas coisas que mais amo, na gestão dessa linda universidade (menina dos meus olhos) e ser uma médica contemplada com alguns prêmios acadêmicos. Além de manter uma firme amizade desde de o maternal com Jiraya e Orochimaru.

É até difícil compreender como conseguimos manter contato, nossas vidas são tão diferentes, Orochimaru é uma figura da moda, olheiro famoso, descobrindo modelos pelo mundo, lapidando jovens para o sucesso. Jiraya por sua vez é o homem das letras, literata famoso por sua escrita de forte teor erótico, e eu uma mulher de negócios, médica/gestora de universidade.

Enfim… Eu sou uma mulher de sorte, por ter amigos que me amam, mas nessa hora eu só queria ver esse grande amigo longe da minha vista.

— Pare de assustar a menina, Tsunade. Foi só uma festinha dos garotos, você sabe que eles estão nessa fase. — Ele sorriu confortável em sua mistura de blazer e calça jeans. — Não vejo problema nenhum em trazer o caos a tona. Deixe seus estudantes formarem memórias dos gloriosos tempos de faculdade. Afinal foi numa dessas festas há umas décadas atrás que eu te peguei nesses seus seios lindos…

— Pelo amor de Deus, Jiraya, só na sua cabeça é que houve qualquer tipo de interação romântica entre nós. E mais… festas são aceitáveis. Mas isso… Isso aqui. — Apontei para a visão em minha janela. — É depredação do patrimônio escolar! Já que você está aqui faça algo útil e me diga quem é o responsável por essa festa?

Shizune limpou as mãos suadas e suspirou percebendo que Jiraya havia interrompido a sessão bronca nela.

— A festa foi sediada no dormitório da Kappa…

Senti meus pêlos da nuca arrepiarem ao ouvir o nome da fraternidade mais problemática da Konoha University. Em todos os meus anos de gestão sempre lidei bem com as festas e brincadeiras dos jovens da Kappa, mas desde do dia em que certo Uchiha fez sua matrícula minha vida nunca mais foi a mesma.O garoto tinha o dom de fazer o caos reinar.

— Shizune…

— Sim, Senhora Tsunade.

— Chame Itachi Uchiha aqui, agora!

◘ Uma semana após a Up

Hinata

Estou me preparando para ir ao culto. Hoje vai ser uma dia especial, eu irei inaugurar minha bota de pele de cobra, qual pai Hidan mandou eu comprar, não é uma bota qualquer, é uma bota de python, só de falar me arrepio. Pai Hidan me disse que seria necessário, para eu pisar na cabeça do capeta e das inimigas. Eu vou pisar nas cobras, ai shanai. Coloco minha saia longa, mas subo um pouco para ter destaque na minha bota, foi cara e tive que dividir em 12x no cartão. Tá pensando o que? Crente ostenta.

Hanabi já foi com umas amiguinhas dela, ai Jashin-sama sabe o quanto detesto aquelas mini piricrentes, elas ficam influenciando minha irmã no caminho da perdição. Hanabi é ungida, eu não quero que ela se perca, como um dia eu me perdi nesse mundo. Só de lembrar minhas lágrimas cismam de aparecer, não devo chorar. Foi um momento errado de minha vida e eu saia com pessoas erradas. Hoje eu dei a volta por cima, hoje eu estou no palco e minhas inimigas na plateia. Saio pela rua e vejo essa juventude toda perdida em um baile funk, moro em um bairro perdido infelizmente, um dia eu hei de mudar de vida. Vejo as meninas com aqueles shorts “beira cu” sinceramente, nem precisa de biquíni, é só ir com esses shorts e irem para praia. Esse mundo está precisando de salvação. Eu tenho que ensinar essas mulheres fáceis, a serem princesas ungidas.

Chego no templo de pai Hidan; tenho um orgulho imenso por esse templo, eu ajudei a construir quando o Pai Hidan comprou o terreno , eu doei dinheiro, lembro que comprei a colher de pedreiro ungida para ajudar no templo e na minha vida profissional, a minha era banhada a ouro e até hoje pago, dividi no cartão do meu primo Neji. Olho que o grupo das crentejosas, é uma mistura de crente com invejosa, já estão todas na frente da igreja olhando a roupa das irmãs, queima elas!

Elas me cumprimentam falsamente, falsianes. Vão morrer encalhadas. Eu sou a cantora do coral, principal. Por isso sou vítima de tanta inveja. Me coloco à frente do ministério do louvor, ensaie muitas músicas do padre Mito de Melo. Que homem.

Esse sim poderia entrar na minha casa, na minha vida. Passo a música que iremos tocar hoje com a banda e quando estou lá na frente eu percebo uma movimentação estranha. As crentes fogosas estão animadas. Nunca vi tanto fogo aqui desde que apóstolo Tomás Turbando Pinto teve por aqui.

— O que está havendo? — pergunto para uma.

— O filho da irmã Kushina está aqui. Aquele gato gostoso. — diz uma piricrente.

— Pecadora, estás na igreja. Olha o linguajar. — ela praticamente corre para ver. Não nego, estou curiosa para ver quem é esse ser. O culto está perto de começar e vejo irmã Kushina, ela sentou-se na frente com o Konohamaru, esse moleque não tem idade e só tamanho, já é usado. Mando Hanabi sair de perto dele. E vejo o filho dela, céus. Jashin, padre Marcelo.

É o Uzumaki Naruto da faculdade. O alemão.

Eu não acredito que irmã Kushina é mãe desse herege. Essa igreja vai cair de tanto pecado. Misericórdia.

O culto inicia e vejo que o prostituto da babilônia está me olhando, acho que ele me reconheceu.

— Eita, culto abençoado irmãos. Estão sentindo o poder? Shibi dabadooo das arábias. — Pai Hidan fala em línguas. — Fogo descendo. — ele limpa o suor do rosto com o lenço usado. — Vamos sair daqui todos marchando no poder, shibi dabadu da araba. É forte. — ele começa a pular. — Agora vamos ouvir o momento da canção com a irmã Hinata, é tu varoa. Pega essa unção, hoje ela está ungida e de bota de cobra, pense no mistério. — eu me aproximo até ele. — Está solteira viu, está solteira. UMA benção dessa solteira, cadê os varões da igreja? Olha a comissão de frente  da irmã, Shibadaba doo, eu te profetizo, Hinata, o TEU vai vim. — fecho meus olhos, ele está profetizando. — Ele vai vir e é dos estrangeiros, segura essa. — começo a chorar. — A Hinata vai cantar, mas antes deixa eu dizer um aviso, na loja da igreja tem “abotoaduras do poder” cada uma linda meu irmão, tem de todas as cores, vermelho amor, verde prosperidade, abençoadas viu, bagatela e está baratinha. É tua irmã, cante vai. Segura no microfone varoa, como segura bonito.

— Shanais irmãos. Que lindo a igreja hoje aqui toda reunida, na união. — percebo que as garotas não tiram o olho do Uzumaki. — Sabe, Jashin mandou dizer, que nessa noite o azeite vai descer. — a igreja se emociona. — Eu sei que é forte irmãos.  Agora vou cantar essa linda canção da apóstola Marilia Mendonça, Infiel.

Jashin eu não sou puta

Eu pequei mas quero voltar

Acordei seminua com uma mina ruiva

tentando --minha teta pegar

Hoje eu canto o hino da vitória

Minha benção eu vim buscaaar

E aquilo que eu tinha perdido - pai Hidan já me avisou que eu vou recuperar

Meu hímen, tá lindo, lacrado sem ninguém usar

Tava feio e usado, mas Jashin deixou ele lindão

E agora eu tô purificada, com meu cabacinho

Pai hidan me lavou, me limpou e agora tô varolinda

E pra você que não sabe de nada, me escuta um pouquinho

Se liberta pois a pomba gira está sobrevoando

E eu sei que ela é cativante, arde um fogo,vontade de dar

Se liberta e vem comigo celebrar

E se não for, então escuta teu futuroooo

IEEEE INFIEL, EU QUERO VER VOCÊ MORAR LÁ NO CÉU

Estou te expulsando da congregação

Assuma as consequências do teu pecadão

Depois de muito salto e muito azeite descendo, está chegando o final do culto e agora é aquele momento mais aguardado, quando o pai Hidan faz o apelo aos pecadores. É um momento especial, lembro que um dia eu estava do lado errado e pai Hidan me chamou.

Um pecador chega, logo dois e o momento que a igreja e as piricrentes ficam pasmas e uma desmaia de tanto emoção.

Uzumaki Naruto, o alemão virou crente.

Deidara

Aqui estou toda suada de ansiedade, na porta da casa a avó da Saso, combinamos de nos encontrar aqui, achei melhor assim para que ele não visse meu nervosismo, homens sensíveis absorvem essas coisas e o Saso tem que estar calmo pra contar tudo para a avó dele.

Dona Chiyo uma velhinha de 80 anos, segundo Sasori ela é um amor de pessoa e vive a fazer crochê e bordados, ele é seu único neto e ela o trata ainda como uma criança, como será que ela vai reagir? E se ele for dessas velhinhas preconceituosas que vivem vendo canais de orações na televisão? Chega dessa ansiedade, melhor descer do táxi, até porque o jeito que o motorista está me olhando está dando medo.

A casa de aparência fofa, me lembra a fábula de João e Maria, só que sem os doces, subo os degraus de acesso ao alpendre e antes de bater na porta Sasori a abre, ele está vermelho de vergonha, como ele consegue ser tão másculo e tão fofo?

— Oi. —  Digo com um sorriso contido.

— Nossa você demorou Dei. — Não seria eu se eu chegasse no horário, minha marca sempre foi o atraso.

— Você me conhece, pontualidade não uma das minhas qualidades.

— Vamos entrar, a comida vai esfriar e vovó já estava impaciente. — Me esqueci de como os idosos são com horários.

— Vovó, quero que você finalmente conheça meu “amigo” Deidara. — Uma senhorinha baixinha se levanta de uma poltrona coberta de trabalhos de crochê, simpática.

— Ah, então você é o famoso Dei? — Famoso? Nossa Sasori falou tanto assim de mim? Estou emocionada.

— Prazer, Deidara, Sasori também sempre falou muito da senhora. — Com um abraço a cumprimento.

— Encantada, vamos almoçar antes que esfrie queridos.

O almoço ocorre tranquilo, a avó de Sasori é muito fofa, agora entendo porque ele é tão apegado a ela, a comida estava divina, as avós sabem mesmo como engordar as pessoas.

— Bem Vovó agora que almoçamos eu tenho algo muito importante para lhe contar, por favor peço que me escute primeiro para depois dizer o que pensa, é algo difícil pra mim de ser dito. — Oh Jashin-Sama nos guie nessa hora difícil, Sasori vai contar que somos um casal marcado.

— Sasori, meu netinho, não precisa dizer nada. Eu sei perfeitamente que vocês estão se comendo, pra que tanto rodeio? — O QUE? CADÊ A VELHINHA MEIGA? — Devo dizer que você herdou meu bom gosto meu neto, porque esse loirão aí tá com tudo!

— Vo...Vovó! Como assim? A senhora sabia? E esse palavreado? — Se o Sasori está chocado imagina eu.

— Já que você se revelou, eu não vou encenar mais, querido sua avozinha aqui já deu e muito, aliás até hoje eu dou. Acha mesmo que eu não saberia que meu netinho ruivinho lindo era gay? Querido eu sei disso antes de você. — Eu preciso de ar, de água e de pipocas, quem é Dona Chiyo?

— Não entendo, Vovó, estou perdido. — Meu Alpha ruivo, eu também estou perdida, esperava tudo dos xingamentos a cara feia ou a surpresa, mas nunca isso que acontece aqui agora, só consigo assistir de boca aberta.

— Bem eu nunca agi da minha maneira na sua frente, culpa do seu pai, enfim nem esse almoço que comemos eu fiz, aliás eu não sei e nem quero cozinhar. — Para tudo que essa velhinha é das minhas!

— Vou começar do início…

Eu dançava numa boate quando conheci seu avô, eu era a melhor dançarina striper daquele lugar, depois de dar um chá de PPK no seu avô ele ficou literalmente de quatro por mim, eu era linda e tinha tudo em cima, seu avô era um jovem rico em busca de aventuras, eu realizei todas essas aventuras, bons tempos. Larguei a vida de dançarina e virei a esposa, respeitei seu avô até o último suspiro dele, quando ele faleceu sofri igual sovaco de aleijado e seu pai entrou no exército para servir ao país, seu pai nem parece ser meu filho, fiquei sozinha e resolvi dar aulas de pole dance, era uma distração e dava um bom dinheiro também, não que eu precisasse, mas sempre fui independente. Nesse meio tempo encontrei conforto com o pintão do jardineiro, do carteiro, do vizinho e de outros aí, não me olhe com essa cara Sasori, vovó também tem que ser feliz. Um dia o escroto do seu pai voltou para casa, e brigou comigo porque ele queria ter uma mãe normal, disse que iria se casar, foi quando eu conheci a insossa da sua mãe, aquela mulher nunca deve ter gozado pela cara azeda que tem, culpa do meu filho aquele autoritário. Logo você nasceu e eu passei a viver duas vidas, igual a mulher gato do Batman, de dia eu era a vovó meiga que “fazia” crochê e a noite eu era a professora sexy de pole dance e posições do KamaSutra, até um livro eu escrevi, com um pseudônimo, depois mostro a vocês. Eu não queria perder o contato com você meu netinho, seu pai ameaçou se mudar se eu não mudasse de atitude. Quando vi você ouvido KLB escondido no quarto uma vez, eu tive certeza que você era gay, e sinceramente, amei você mais. Você me lembra tanto seu avô que eu me sacrifiquei um pouco para te apoiar hoje.

— Vovó, eu não sei o que dizer. — Sasori está chocado, eu com uma avó assim estaria pulando.

— Ah não diga nada, me conta como foi que vocês se encontraram, quero saber tudo. — Vou aliviar o clima e contar como nos conhecemos.

— Eu conheci o Sasori na república, ele estava ouvindo a dor desse amor do KLB, e quando ouvi fui ver quem tinha o mesmo gosto musical que eu. Na época eu namorava um carinha que vivia criticando meus gostos musicais e chamava o trio magia que eu ouvia de Koko, Lambreca e Bosta; quando vi o Sasori todo lindo cantando e ouvindo aquela música foi imprinting a primeira vista, parecia um anjo. — Saso está emocionado, posso ver em seu olhos.

— Nossa que melosidade vocês, eu quero mesmo é saber como foi o sexo, o trepa trepa, tchacatchaca na butchaca, rala e rola; sabe o Sasori é bem dotado igual o avô, deve ter feito um estrago nessa sua bunda branca, quem de vocês é mais passivo? Olha eu tenho tantas dicas q…

— Vovó!  A Senhora falando essas coisas, é muita informação.

— Deixa de ser tímido menino, aproveita que sua avó aqui deu aulas para o Jiraya da literatura erótica. Dei, amei seu apelido combina com você, quero estar por dentro de tudo que vocês fazem, na minha idade não consigo fazer muitas coisas como antes, só consigo trepar esporadicamente, ouvir vocês e suas confidências vai me fazer bem. — Meu Odin, até o Jiraya traçou a avó do Sasori.

— Agradeço muito pelo apoio, Dona Chiyo, mas acho que precisamos de um tempo para absorver tudo isso, viemos aqui nos revelar e a senhora que se revelou. — Digo rindo de nervoso, essa velha é o que? A Dercy Gonçalves?

— Eu sei que você tinha uma imagem de mim, meu neto, que não era a realidade, eu não quis te magoar, agora que você se revelou vai precisar de mim para enfrentar seu pai, igual quando ele queria te colocar no exército e eu interferi, sabe a sua avó daria uma bela atriz pornô da terceira idade, então em troca dele de deixar escolher o que queria fazer eu não publiquei meus vídeos na internet.

— O que? Por isso que ele mudou de idéia? E eu achando que ele finalmente tinha me ouvido. — Nossa meu sogro deve ser uma carne de pescoço.

— Tenho muitas coisas para te contar, mas hoje você que é tão sensível não aguentaria. Volte aqui quando estiver preparado.

— Acho melhor mesmo Vovó, mas saiba que eu te amo ainda mais.

— Eu também minha libélula.

— Foi um prazer Dona Chyio. — Digo me despedindo da Chiyo Gonçalves.

— Antes de ir dei, fiz uma cesta de presentes para você usar com meu netinho, te recomendo usar esse gel anestesiante para os dias que o seu Alpha estiver selvagem.

— Tchau Vovó. — Sasori sai me puxando para o carro e eu mal me despeço da velhinha safada que é sua avó.

Não sei se fico feliz ou com medo, porque olhando os itens nada convencionais da tal cesta vejo que do Chiyo Gonçalves é a rainha da safadeza. Estou em choque!

Sakura

Um close é um close, né?

Nasci poderosa, fui reformada e agora sou Poderosa Suprema. Pisa em mim que tu se corta. Chupa, loira oxigenada, quem nasceu pra ser água sanitária nunca será Veja Multiuso.

Tenten me encontrou dentro da sala de aula, firmamos a BFFdade e já montamos nosso grupo de Whatsapp.

Da faculdade eu fui correndo para o Centro de Konoha. A revista Kage ia me usar como capa graças ao Orochimaru que conhecia um assistente do secretário da administradora de post it da secretaria da amiga da dona da revista.

É aí que a gente olha pra uns meses atrás, pra aquela garota deprimida que não queria mudar e brigava até com a mãe quando ela tentava propor qualquer mudançazinha e sente um orgulho. Abracei todas as propostas com força, me apaixonei por cada visual que me foi apresentado e agora estou aqui. Linda, maravilhosa, Kelly Key, baba baby, baby baba.

Eu deveria fazer um drama do cacete e terminar tudo com minha superação, mas a verdade é que já tem tempo que não me importo com o que me aconteceu. Mas vamos relembrar só pra ajudar você a se situar.

Eu estava no ensino médio. Feinha, esquisitinha, nerdizinha com o sonho de ser capitã das líderes de torcida e namorar com (pasmem) o garoto mais bonito da escola. Bem clichê porque a gente gosta assim.

O garoto mais bonito da escola era (tân tân tân tâââââân) Sasuke Uchiha. O menino jamais falado, o carinha jamais igualado. Conhecidíssimo como uma noite de Paris, poderosíssimo como a espada de um Samurai. A capitã das líderes de torcida era (DUVIDO QUE ALGUÉM ACERTE, IMPOSSÍVEL DE ACERTAR ISSO AQUI. TEM QUE COLOCAR ESSA QUESTÃO NO ENEM) Ino. Só porque ela linda, loira e forte, tinha dinheiro e um escort, como um módis o Sasuke me trocou.

Na época eu tinha muita vontade de pegar o número dela e colocar no bate-papo UOL como prostituta que cobrava vinte e cinco reais na sala de sexo anal, mas eu me segurava e dizia que quando eu ficasse rica e famosa ela ia se ver comigo.

O problema era que ela não se segurava. Foi de chiclete no meu cabelo até derramar tinta preta no meu all-star branco novinho. Só maldade. Mas a maldade master foi quando o Sasuke me chamou para uma festa e lá aconteceu o pior dia da minha vida.

Eu era bem gordinha, sabe? Nada contra quem tem suas gordurinhas, mas eu não tinha psicológico para aguentar gordofobia. Então eu tinha maior complexo com aquilo. As meninas estavam brincando de camiseta molhada e eu estava no meu cantinho bebendo sprite com corante azul ouvindo o Naruto me cantar.

Então o Sasuke fez algo terrível: me empurrou na piscina. Estaria tudo bem se:

1- Eu estivesse vestindo jeans no lugar do meu vestidinho branco.

2- Eu soubesse nadar.

Fiquei embaixo d’água por um tempo me debatendo até que perceberam que não era brincadeira. Sasuke pulou dentro da piscina, mas (como eu disse) eu era bem pesada. Então ele só conseguiu me puxar para o raso e não me levar para cima. Quando chegamos na parte rasa, o meu vestido ensopado revelava aquilo que eu tentava esconder: cada banhinha, cada celulite, cada tudo. E então Ino soltou o que originou mais humilhação (se não fosse o suficiente).

— Nossa, Sakura, era camiseta molhada, não lona de caminhão.

Eu nem falei nada, só saí da piscina e fui pra casa a pé. Toda molhada e chorando com frio porque o tempo não estava ensolarado o suficiente. Ouvi Sasuke vindo atrás de mim, ele até me protegia de vez em quando, mas eu sabia que naquele momento ele só era mais um idiota.

— Sakura! — ele gritou com aquela porra daquele sotaque italiano e eu me virei.

— Nunca mais fala comigo, nem olha para mim. Se você me ver na rua, finge que não viu. Se eu tiver em uma calçada, muda pra outra. Você é um idiota, Sasuke. Você e Ino se merecem. — dei as costas pra ele e não respondi mais nenhuma vez que ele me chamou. Ele correu até mim e me segurou pelos ombros.

— Caspita, me ouve — Me soltei dele e corri o mais rápido que pude.

Daquele dia em diante, se a gente fixava o olhar um no outro era pra eu fuzilá-lo. Por isso que odiava o fato de ter perdido minha virgindade com ele. Por que eu não aceitei a proposta do Orochi de pagar um garoto de programa?

Olhei para a fachada do edifício. Kage estava escrito com letras dourada. Cheguei na recepção e a moça estava no telefone mascando chiclete.

“Ain, Jurema… Aham… Mas olha sóóóóó… Ju, olha, dá um pé na bunda deeeeele”

Ela falava exatamente assim com a voz da Fran Drescher e mordendo aquela goma de boca aberta.

— Boa tarde, eu sou a Sakura — Ela levantou a mão me pedindo pra ficar quieta. Catou um lápis na mesa e começou a digitar no computador.

— Peraí, Jurema. — Colocou o telefone encostado no ombro — Sakura com C e W?

— Oi? Não, Sakura normal.

— Amor, não tem como seu nome ser normal. É igual o nome do tempero? — respirei fundo e rolei os olhos

— É

— Era só ter avisado — Ela continuou digitando, abriu a gaveta e me deu um crachá — Tá aqui, SaCÚra. — Olhei para o crachá dela.

— Obrigada, Robervalda.

No elevador apertei o número do décimo terceiro andar, quando a porta estava fechando, entra uma mulher ma-ra-vi-lho-sa de fazer o Deidara virar hétero falando em italiano.

— Quase que perco esse e estou atrasada! — Eu não conseguia piscar, ela estava exalando beleza. Me senti mais bonita só de respirar o mesmo ar que ela, só que eu a conhecia de algum lugar. — Espera… Você é a Sakura!

— Dona Mikoto! — Ela me abraçou, deu beijinho na bochecha, perguntou da família, se minha bronquite atacou, a dieta que eu fiz e depois das formalidades a gente continuou na conversa normal. — Você está linda demais, deixa só o Sasuke ver. Ele ficou suspirando vendo as fotos do colegial durante as férias inteira!

— Eu já vi o Sasuke — Mikoto não sabia da nossa treta — e o Itachi também.

— Ah, os dois estão uma graça. — Típico de mãe que finge não ver metade das merdas que os filhos fazem — Izumi também está maravilhosa. Tenho um orgulho grande dos meus filhos, sabe?

— Claro! E o senhor Fugaku? — Ela rolou os olhos

— Aquele velho estuporado só serve para me dar dor de cabeça. Cada fio de cabelo branco na minha cabeça e cada ruga no meu rosto é graças aquele imbecil.

— Seria mal de Uchiha? — Dona Mikoto me olhou e deu um sorriso maníaco

— Exato, Sakura! Mal de Uchiha. Engana-se quem acha que eu não sei de cada bola fora dos meus filhos. Na verdade, estou aqui para comer alguns rabos.

A porta do elevador abriu. Uma mulher loira com pose do Diabo que veste Prada martelava as teclas de um computador exalando ódio até que nos olhou.

— Meeeeeeeus amooooooooores, pode sentar, senta aí, toma café, toma biscoito. Eu vou chamar a minha equipe, a incompetente da Robervalda não me avisou de vocês. Espera um minutinho. — Ela sumiu por uma porta lateral.

— Sabe, Sakura, eu gosto de você tem muito tempo. Acho que daria um ótima Uchiha. — Ai, meu Deus. A mulher tem complexo de Angelina Jolie.

— Dona Mikoto, eu já sou adotada.

— Aaaaah, mas não tô pensando em você como uma filha. Quer dizer… Sim, também, mas você daria uma ótima — tranca o cu, tranca o cu com força, tranca o cu rudemente — Esposa do Sasuke.

— MÁNEMFODEND-, não. — Ela riu

— Sasuke precisa de uma mulher como eu: forte, comedora de bundas, que dê na cara das inimigas e que saiba pisar com classe. Você é tudo isso! Preciso de você como nora, preciso mesmo. Se não vou pirar. — a voz dela começou a assumir um tom de choro — Só sou eu e Izumi, minha filha tem que estudar também, e aí eu tenho que aguentar esses brutamontes na minha casa toda hora, o insensível do safado do meu marido, meus filhos libertinos e até meu cachorro que mesmo castrado fica sarrando nas minhas almofadas chinesas. Preciso de uma amiga e de alguém para me ajudar a puxar umas orelhas. Izumi é doce demais, mas você sabe o que faz. — Ela respirou fundo e de repente sorriu — Sem falar que a Tiffany & Co está procurando por mais uma Uchiha que use suas joias. Então…

— Não é tão má ideia ser esposa do Sasuke — Que é? É treze mil Temers o anel mais simples da Tiffany, meu amor — , mas antes, a gente tem que dar um jeito nele.

Mikoto bateu palmas e abraçou

— Eu te empresto uns chicotes.

Pobre futura sogra, mal sabe que os chicotes é que são os problemas.

Mysterious

Olá queridos! Sentiram saudades de mim? A vida sem as sábias palavras da blogueira que vos fala é sem sal e sem graça, não é? Pois bem, vocês sabem que eu adoro os fazer pensar… A vida tem dessas coisas, nada que é válido se não há esforço envolvido.

Então vamos ao que interessa…

Vocês já deram uma boa olhada na sextap do Narutinho? É sério gente, dêem uma olhada, vale a pena olhar o bumbum branquelo do alemão em sua melhor performance. Talvez esteja pairando sobre a sua mente aquela perguntinha básica: “Ué, mas ele não era virgem?”

Se depender de Hannah (nome artístico da boneca inflavel dele e protagonista do vídeo). E então garotas, prontas para ver as wrecking-balls* do loirinho???

A situação anda tão séria que o menino resolveu se bandear pros lados de pai Hidan. Teremos Alemão gospel funk? Isso tudo seria recalque pelo irmãozinho dele já estar pegando nos peitinhos enquanto ele só pega no látex da Miley---digo---Hannah.

A conversão é uma ação tão desesperada que creio que verei arrependimento quando o Uzumaki descobrir que tem gente na faculdade dele que tira cabaços por uma quantia razoável de dinheiro… Ops, deixei escapar que tem prostituta metida a phyna no campus… Finjam que não leram isso ;P

Minhas férias nos States bebendo meus bons drinks acabou e eu estou com a língua a postos pra soltar veneno.

XOXO!


Notas Finais


Olá queridos! Sentiram saudades de mim? A vida sem as sábias palavras da blogueira que vos fala é sem sal e sem graça, não é? Pois bem, vocês sabem que eu adoro os fazer pensar… A vida tem dessas coisas, nada que é válido se não há esforço envolvido.
Então vamos ao que interessa…
Vocês já deram uma boa olhada na sextap do Narutinho? É sério gente, dêem uma olhada, vale a pena olhar o bumbum branquelo do alemão em sua melhor performance. Talvez esteja pairando sobre a sua mente aquela perguntinha básica: “Ué, mas ele não era virgem?”
Se depender de Hannah (nome artístico da boneca inflavel dele e protagonista do vídeo). E então garotas, prontas para ver as wrecking-balls* do loirinho???
A situação anda tão séria que o menino resolveu se bandear pros lados de pai Hidan. Teremos Alemão gospel funk? Isso tudo seria recalque pelo irmãozinho dele já estar pegando nos peitinhos enquanto ele só pega no látex da Miley---digo---Hannah.
A conversão é uma ação tão desesperada que creio que verei arrependimento quando o Uzumaki descobrir que tem gente na faculdade dele que tira cabaços por uma quantia razoável de dinheiro… Ops, deixei escapar que tem prostituta metida a phyna no campus… Finjam que não leram isso ;P
Minhas férias nos States bebendo meus bons drinks acabou e eu estou com a língua a postos pra soltar veneno.
XOXO


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