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História Up! - A família muita fé



Notas do Autor


Olá gatinhas e gatinhos, aqui quem fala é a tia MYSTERIOUS, carnaval está chegando e eu decidi aparecer com o conteúdo exclusivo! agora você vai saber tudo e mais um pouco do que rolou com o povo de Jashin lá no acampamento deles.

Lembrando que quem curte meu conteúdo exclusivo no face, sempre acaba recebendo spoilers de tudo que está por vir. ( link nas notas finais)

Dado importante, tudo que está escrito aqui, aconteceu antes do Itachi sequestrar a Hannah, ok?

Bom Carnaval!

Capítulo 7 - A família muita fé


Naruto

Fevereiro, carnaval, mulher pelada. Dizem elas que é pintura artística, mas convenhamos para um punheteiro de primeira, aquilo é outro tipo de arte. Eu deveria estar em casa, feliz em frente à tv, assistindo o desfile das escolas de Samba de Konoha, mas não. Estou aqui em um ônibus indo para sabe-se lá Jashin onde é, acho que é lá depois onde Judas perdeu as solas da bota.

Estou tendo que ouvir a “intocada, imaculada e tudo com I” Hinata liderando o coro no ônibus, sim, tem seis horas que estou escutando o Padre Fábio de Melo. Não estou bem.

— Essa música do padre Fábio é muito linda, não é? — Ela fala. Ela já chorou, pulou, falou em línguas e o esculhambo mais.

— Padre Fábio é um homem de fé! — Fala a Shion, a loira que estou de olho.

— E que fé. — Diz outra.

— Tu fica quieta viu, usada de Baal, desejando um padre ungido.— Ela pensa que me engana.

— Hinata, você já monopolizou demais esse microfone, passa para alguém cantar também.

Isso eu percebi que desde que cheguei aqui e fui acolhido por Pai Hidan, um homem de fé, a irmã ungida de azeite falso, ficou morta de inveja, como diria a gay da Deidara “recalcada” e eu estou usando isso, falo com as irmãs, estamos aos poucos tentando derrubar a Hinata do poder, assim como o Temer fez com a Dilma, Shanai.

— Oi. — Droga, se tem uma coisa que odeio é dividir o assento no ônibus com homem e com adolescente. — Sou a irmã da Hinata.

— Eu sei, eu já te vi com o meu irmão. — Konohamaru, acho que já deu uns amassos nela. O universo me sacaneia de várias formas.

— Desculpa estar sentando aqui do seu lado, é que eu estou fugindo do enviado de satana… do seu maninho. — Riu sem graça. — E falando na sua família, essa sua prima está usando modelito inspirado na Jezabel neh… Se a saia fosse mais curta eu via até a terra prometida dela.

Olho para o lado e vejo a Karin por aqui. Isso só pode ser um erro, ela deve estar bêbada, errou de ônibus, ou está pagando promessa para não estar grávida.

— Sim, infelizmente minha prima ainda não foi regenerada. — Nem eu. — É uma perdida, eu não sei o que fazer com aquela usada, mas eu sei que Jashin pode. — Coloco a mão no peito e fecho os olhos. — JASHIN IRÁ!

— Jashin só muda quem quer, eu acho que a sua prima curte a promiscuidade…

— Eu tô ouvindo isso aí viu, aprendiz de piricrente. Aliás, onde estou? Eu ia pegar um ônibus pra ir pro puteiro, digo, meu trabalho e parei aqui. — Ela olhou pro povo ao nosso redor. — Pera. Eu não estou acreditando nisso. Eu tô no covil daqueles seguidores de Jashin? Onde é a saída?

— Do que está falando Karin? Somos os ungidos de Jashin, é uma honra você estar no nosso meio, fogo estranho! — O ônibus passa por um quebra-mola, todos pulamos.

— O que é isso motorista, você não está levando boi não, te orienta pecador! — Grita a Hinata, ela tropeçou e quase caiu. A freada foi tão forte que uma senhorinha pequena veio rodando lá do último banco, gritando pulando e acho que tentando fazer a coreografia do é o tchan.

EIS QUE EU RECEBI DE JASHIN, E VOS DIGO OH POVO SANTO, QUE NESTE ÔNIBUS ENTRARÁ UMA PERDIDA, CHEIA DAS LEGIÕES, CHEIA DOS CARRAPATOS DO MUNDO E ATRAVÉS DE SEU TESTEMUNHO DE CONVERSÃO ENTRARÃO PARA NOSSA IGREJA UNS CINQUENTA VARÕES FORMOSOS. — Foi falar dos tais varões que a mulherada começou a pular e se abraçar. Tem gente ajoelhada no chão se abraçando.

Pera, que história é essa que vem cinquenta varão para cá? Quem que ousa se intrometer no meu harém? Nem vem.

Profecia furada.

— Falsa profeta! — eu grito, todas me olham. Misericórdia, parece os olhos da menina do Chamado.

— Dá pra parar com esse barulho aí? Tô tentando dormir, eu vou trabalhar sabia? — A usada da Karin reclama.

— A varoa agora vai trabalhar é pra Jashin e pra você oh moço da terra dos homens loiros, eu tenho uma profecia para ti, se prepare que eu vou desenrolar o rolo.

— Falsa profeta, cinquenta varões só se for o que a minha prima levou! — falo, deixando as irmãs chocadas.

— EIS QUE TE DIGO ALEMÃO, DE TI SAIRÃO MUITAS E MUITAS CRIANÇAS, QUE POVOARÃO ESSA IGREJA, SERÁ PAI E MARIDO DE NÃO UMA, MAS MUITAS VIRGENS DE JASHIN… ACREDITAS TU AGORA NA PROFECIA?

Meu pau tremeu, eu tremi!

— Várias? Você disse várias?

— Vejo uma multidão de trinta ou mais… Jashin não me deixa ver o número certo.

Eu vou transar, eu vou transar! é tudo que penso. queria controlar o alemão júnior, mas acabo de ter uma ereção precoce, eu choro, sim eu estou chorando. Eu vou transar!

— Eu acredito!

Depois de mais oito horas de estradas, solos da Hinata, minha cueca com gozo, pois eu não pude ir ao banheiro, já que uma irmã deixou cair o absorvente lá e inundou tudo. — essa eu já não posso traçar. Voltando, teve briga da Karin que parecia estar possuída e shades da Hanabi. — devo parar de falar com o Deidara, essa coisa gay não é para mim. Chegamos ao lugar, é uma floresta, sim, eu vim para uma floresta em pleno carnaval. Nem o sinal da Tim aqui tem.

Descemos do busão, o tio do ônibus até pula e escuto ele chamando “bando de malucos” eu o repreendo, sim eu me converti, depois que eu soube que serei o mister Catra gospel, eu me converti.

Vou até falar com o Catra para saber como funciona o lance de lembrar os nomes dos filhos. Vai por ordem alfábetica, Aruto, Baruto, Caruto, enfim... Vou retirando os colchões das irmãs da mala do Ônibus, elas me agradecem.

Em qual desses que eu me deitarei?

— Ei, Naruto. — ouça uma voz chata me chamar, interrompendo meu raciocínio. — Me ajuda, pelo amor desse homem que vocês tanto falam aí, a fugir desse manicômio, aproveita e vem comigo que eu posso tirar você desse mundo. — ela está desesperada, olhando de canto para as irmãzinhas fogo puro que vieram para o retiro.

— Karin. — seguro as mãos dela. — Eu não posso te tirar daqui e muito menos quero sair deste santo lugar. Fique aqui minha prima, se arrependa de seus pecados, sua usada. — coloco a mão na cabeça dela. — Sai capeta!

— Sai capeta digo eu. Você não está vendo a lavagem cerebral que eles tão fazendo em você? Vem que eu vou te apresentar pra umas amigas sensacionais e você poderá finalmente sentir como é usar sua jebinha.

— Eu não precisarei enfiar o meu cajadão em suas amigas cheias de sífilis, sabe que eu sei que você teve gonorreia. Terei grutas inexploradas só para mim, tudo novo. Jashin me prometeu, não ouvistes demônia, agora eu irei reinar neste lugar.

— Tava passando da hora de você aposentar a coitada da sua boneca inflável mesmo, não é? — eu a olho assustado, ninguém sabia da Hannah, além do meu avô. Será que ele contou para a vadia da Karin?

— Do que está falando, desviada?

— Você pensa que eu não sei que você usa seu melitinho para comer uma boneca inflável, né?

— Não fala assim da Hannah, ela tem mais sentimentos que você. Terra seca. Eu não posso fazer nada por você Karin, você que entrou aqui, então se vire e arrume um jeito de sair.

— Pelo visto algumas pessoas irão descobrir que o loirinho aqui vive em fornicação. Nem esperou o casamento. Mas tudo bem, não sou eu quem irá precisar de conselhos para saber como enfiar uma camisinha no pinto.

— Sei que tu és enviada do mal para falar do ungido, não julgueis. — Pego meu colchão e me retiro de perto daquela usada.

Pai Hidan

As ovelhas do templo corriam ao redor do sítio, todas se preparando para encher meu bolso de dinheiro, digo, o templo do nosso amado Jashin de recursos financeiros.

Caminhei pelo terreno em busca de irmãs para eu purificar com meu cajado ungido, que andava sempre preparado para atender as irmãs que queriam receber a poderosa unção de Jashin. Esbarrei com a Irmã Shion, que saúde essa mulher tem viu!

As atividades do dia não iriam começar agora, decidi reservar as primeiras horas de hoje para diversão das ovelhas e só depois o fogo ia queimar.

— Shanai, Pai Hidan! O senhor poderia para passar protetor solar nas minhas costas? — A varoa pediu e eu não recusei, afinal, que apóstolo seria eu se não cuidasse das minhas preciosas ovelhas?

Ela despejou aquele liquido fedorento em minhas mãos santificadas e eu as deslizei pelas suas costas, ungindo tudo por ali. Eu estava aproveitando os privilégios que Jashin me proporcionava quando a irmã Hinata chegou.

— Pai Hidan! Está na hora de o senhor começar a programação do dia, já é quase horário do almoço e as ovelhas estão com fome. — Ela metralhou. Lembrei-me dos produtos que trouxe para ofertar às irmãs e saí dali correndo para arrumar a barraca da benção. — Diga-me Pai Hidan, o que devo fazer para ajudar na obra? — Ela questionou, enquanto me seguia.

— Ajude-me a armar a barraca dos produtos que foram ungidos no monte ontem a noite. — Aquilo iria render muito dinheiro.

Segui para ônibus e peguei minhas bolsas, aproveitei a inocência da irmã, digo, ajuda e logo o ponto de Jashin estava pronto.

Mandei preparar uma placa com a frase “Compre aqui o seu milagre” para colocar em frente à barraca. Ordenei que ninguém trouxesse comida para que todo mundo comprasse aqui, seria uma ofensa com o templo trazer comida de casa. O retiro foi feito com intuito de arrecadar dinheiro para as melhorias do templo e para eu juntar dinheiro para comprar minha Hilux do ano que eu irei usar para buscar as ovelhas em casa.

Tá pensando que o Pai Hidan não se preocupa com seus discipulados? Me preocupo sim, elas só terão que pagar a gasolina, a direção fica por minha conta.

As irmãs se aproximaram trazendo seus salários. O lado bom de ter uma igreja onde a maioria das ovelhas serem mulheres é justamente por elas não negarem ajuda para Jashin.

— O que o senhor vai vender Pai Hidan? — A irmã Kushina perguntou quando chegou próximo. Ela é uma cliente de grande potencial.

— Para a senhora eu tenho o sal ungido.

— E como eu vou usar isso? — Ela questionou pegando o pacote de cima da mesa improvisada.

— A senhora não é casada?

— Sou.

— Justamente, agora a senhora passará a cozinhar com o sal ungido. Ontem eu fui para o monte e ungi todo esse material. Eu fui pro pó mesmo! Jashin derramou seu poder aqui, e quando a senhora cozinhar sua comida com o sal ungido, Jashin irá trabalhar no interior do seu marido e ele voltará para o templo. Iremos adorar Jashin juntos! Shanaaaaaaaai. — Toquei em sua cabeça e empurrei para liberar a benção.

— Shanaaaaai, vou ficar com dez pacotes! — A irmã saiu recebendo a vitória.

Outras duas irmãs casadas comparam o restante do sal ungido, fiquei sem nada para colocar na comida, mas não vim despreparado!

Puxei outra bolsa que estava no chão e já fui colocando os novos modelos da bota de pele de cobra, as irmãs Hyuuga são fãs dessa marca. Essas botas são feitas da própria python, comprei tudo no Mercado Livre. Fechei com vendedor por uma pechincha e como o dinheiro é para obra vendi cinco vezes mais caro. Foi barato, mas eu paguei o frete. Era necessário.

Junto das botas eu trouxe também a jaqueta com blindagem contra inveja. Assim as irmãs iam pisar na cabeça das diabetes com estilo.

Preparei também os pepinos da purificação vegetal. Desde que a irmã Hinata me indicou o discipulado da apóstola HareKrishina fiquei com isso na cabeça. Vai ser bom para as irmãs que não querem cometer o ato da fornicação.

Mais irmãs foram chegando e as vendas aumentando. Três dessas ungidas estavam à procura do bendito sal, sabia que ele faria sucesso aqui.

— Irmã Hinata! — chamei e ela veio correndo. — Repare a banca pra mim, enquanto irei ungir uns pacotes de colorau.

Ela assentiu. Corri para a cozinha em busca de temperos para vender. Uma cozinheira do local estava na entrada, aproveitei e pedi para que ela me mostrasse onde guardavam os alimentos. A despensa era do lado, encontrei colorau, alho e sazon. Peguei uma boa quantidade e saí em busca das irmãs.

— Aqui abençoadas! — elas ainda estavam lá e Hinata estava oferecendo o sabonete da benção. Próprio para curar os arranhões do dia a dia e mais potente que o merthiolate. Com o poder de Jashin não tem combate. — Irmãs, tô vendendo também um detefon que além de afastar os insetos afasta o mau olhado. É tiro e queda!

— Pai Hidan! — Hinata me chamou novamente. — Eu acho que já podemos começar nossa gincana gospel.

— Certo, certo. — eu concordei, anunciando que as vendas estavam suspensas. Eu ainda teria amanhã para arrecadar dinheiro, era melhor guardar as mercadorias mesmo.

Caminhamos até o chapéu de palha que tinha próximo a piscina, o irmão Alemão já estava preparando o som. Eita irmão de fogo. Novo convertido bom, é novo convertido que trabalha na obra! Mais tarde eu irei oferecer o pente ungido também, pois uma ovelha que se preze unge até os fios de cabelo.

— O que devemos fazer agora, pai Hidan? — Uma irmã perguntou lá de trás.

Eu nem tinha pensado no que as ovelhas fariam aqui, eu só queria juntar dinheiro para investir no templo. Olhei ao redor, as irmãs todas com uma blusa de manga até os pulsos, graças à careta da irmã Hinata que não deixou com que elas ficassem com a parte de baixo. Todas estavam com seus saiões e para melhorar as coisas eu decidi deixar o retiro mais alegre pros irmãos que vieram.

— Iremos fazer o levantamento de saias!

— Levantamento de saias? — Lá vem a estraga prazeres.

— Sim irmã Hinata. Hoje está muito quente, a atividade das irmãs agora é levantar as saias, e para ficarem mais a vontade podem retira-las. Assim você não sofrerão com calor.

As irmãs não levaram nem dois minutos para se livrarem das roupas, logo estava todo mundo de pecinha. Shanaaaaaaai!

— Eu estava pensando em um teste para ver quem é mais rápido aqui.

— Em quê? — O irmão Alemão questionou.

— Mais rápido em colocar suas ofertas nessa caixa que eu vou deixar aqui na cadeira. — Soltei.

— E quem perder, o que acontece? — A irmão Shion perguntou.

— Pagará o trízimo diariamente! — As irmãs logo correram para pegar seu dinheiro. — Lembrando que quanto maior a oferta, maior é a benção que Jashin irá lhe dar. Quem crer diz shanai!

— Shanaaaai. — As ovelhas responderam correndo para caixa.

As vendas tinham sido canceladas por hoje, mas não significava que a igreja pararia de ganhar dinheiro.

Karin

Vida de assalariado é triste!

Trabalhei a semana toda e fiz altos planos para o final de semana, para descobrir que justo nesse carnaval, eu teria que trabalhar direto. Pra acabar mesmo.

Saí de casa literalmente arrastada, andei até o ponto de ônibus mais próximo e fiquei dormindo encostada por ali, mas não consegui graças àquele povo da igreja que também estava ali. Era um falatório danado e eu torcendo para que o meu ônibus chegasse logo.

Quando eu finalmente consegui dormir, em pé, (SIM! Eu dormi em pé, porque tinha várias velhinhas sentadas nos locais disponíveis do ponto de ônibus) algum enviado do diabo gritou “Lá vem o busão!” Eu acordei no susto achando que era o meu e entrei naquela desgraça, só pra descobrir minutos depois que era o ônibus errado. Se eu soubesse que isso iria acontecer eu nem tinha saído da cama.

O ônibus partiu e eu nem tive chances de tentar sair. As irmãzinhas mal educadas entraram levando tudo e todos que estivessem em sua frente, e isso me inclui.

Fiquei lá pela frente olhei o local até que reconheci um cara com cabelo cor de sol, vulgo meu primo. Vi uma garota perto dele e me aproximei com a única intenção de pedir ajuda para sair dali.

Reconheci a menina, era irmã da Hinatinha e a vagabunda estava falando mal de mim. Nem preciso dizer que quis matar a vaquinha, né?

Eu rebati a ofensa, porque eu sou dessas, e aproveitei para saber pra onde eu estava indo. Quem sabe eu não conseguiria fugir quando chegasse ao destino deles?

Ledo engano.

A viagem foi extensa, rolou muita briga e gritaria. Eu queria desistir e aceitar que eu estava indo sabe-se lá pra onde, até tentei dormir, mas foi difícil já que a Hinata passou todo o trajeto inteiro cantando aquelas músicas de igreja. Isso foi o estopim, senti que minhas forças tinham sido renovadas e tomei aquilo como impulso para não desistir de fugir dali.

Me senti aliviada quando finalmente chegamos no destino final. Era um sítio bem escondido. Desci por último, porque eu discuti com umas velhinhas no ônibus. (As mesmas que estavam sentadas lá no ponto de ônibus e me deixaram dormir em pé) Disseram que eu estava fingindo que estava dormindo só pra não dar lugar pra elas.

É bem minha cara fazer isso no meu dia-a-dia, mas hoje eu estava realmente dormindo.

Não podia fazer mais nada, já estava atrasada pro trabalho mesmo, então segui aquele ditado: Tá no inferno abraça o diabo.

As mulheres presentes no local me encaravam e nos seus olhos eu podia claramente ver está pergunta: “O que é essa puta tá fazendo aqui?”.

Eu estava vestida no estilo Karin de ser, traduzindo: com roupinha curta.

Tive que ignorar, não posso obrigar ninguém a gostar do meu uniforme de trabalho.

Virei aquele sítio de cabeça pra baixo procurando uma saída e não achei nada. Infelizmente tive que pedir ajuda do Naruto novamente e o desgraçado me ignorou.

Vou espera-lo na volta do anzol.

Na hora do almoço conheci o famoso Pai Hidan. O cara tinha uma lábia de dar inveja, passou a perna em todo mundo ao montar uma banquinha onde vendeu diversas coisas com, dizendo ele, poderes milagrosos. Tia Kushina foi uma das enganadas, comprou vários pacotes de sal.

O tal de Pai Hidan fez uma lavagem cerebral nela e em todo mundo que seguia o tal de Jashin. É mais um aproveitador que só se importa com o dinheiro dos fiéis. Vi a Hinata auxiliando ele. Ela realmente não era mais a Hinatinha que eu conhecia. Eu tentei avisa-la quando ela entrou nessa religião e ela não quis me ouvir.

Fiquei observando de longe a palhaçada, eles encerraram as vendas e tinha pouquíssimas coisas ali. Hinata estava toda alegre ao lado dele, perguntando o que eles fariam. O safado mandou as irmãs tirarem as roupas e vendo aquilo prometi pra mim mesma que eu a tiraria daquele barco, mas não naquele momento porque eu ainda tinha que fugir daquele bando de loucos.

Konohamaru

Chegou o momento esperado por mim o ano inteiro, o acampadentro e quer lugar melhor do que no mato, mas conhecido como motel Calango!

Foi aqui que perdi a virgindade e depois de alguns minutos, tive que correr com a garota, pois diz ela que escutou algo estranho e tínhamos acabado de assistir Pânico na floresta. Admito que tremi!

Esse ano eu já tenho a minha varoinha na lista, musa de minha punheta e sonhos aflorados, Hanabi. Eu irei possuir aquele corpo nú, do jeito que veio ao mundo.

Foi fácil ludibriar a Hanabi, descobri do que ela gostava. K-POP. É aqueles clones, tudo parecido, que dançam como vara de samambaia, depois outra paixão dela, doramas e por ai eu fui.  

Mulher não tem muito mistério, é só usar a bendita da lógica feminina nelas e convenhamos que nem elas sabem como funciona e assim, eu me aproveito.

— Ai que susto garoto! — Ela grita deixando cair o cesto com roupas de cama que ela acabou de tirar do varal. — Meu jashinzinho, minhas pernas estão tremendo, o que você está fazendo aqui no meio do mato?

— Sou seu curupira, meu amor. — Me aproximo dela fazendo-a se encostar a parede. — Como você está? Sabe, te achei linda quando você mostrou a verdade a minha prima. — Ela arfa em meu ouvido. — Você é uma pessoa especial, Hanabi. — Começo a alisar as costas delas e até o seu pandeiro, ah o ritmo de carnaval.

— Konohamaru, tu sabe que eu sou menina donzela, não fica me apertando que me sobe um fogo na labaxuricanta… — Ela geme no meu pescoço.

— Eu sei Hanabi, me desculpa. — Faço uma cara de arrependido. — É que não consigo me controlar perto de ti, me desculpa. Eu mereço ser castigado por Jashin. — Mereço não Jashin, eu estou brincando.

— Calma, também não é pra tanto varão, façamos o seguinte… A gente fica um pouco aqui, eu deixo você brincar um pouco, mas nada de chegar aos finalmente.

— Nem a cabecinha? — faço biquinho.

— Promete que vai ser só a cabecinha?

— Só a cabecinha, não vai te machucar, é só para sentir. — Beijo a mão dela. O segredo é conquistar as mulheres, se sentirem seguras e logo depois dar o bote.

— Então eu deixo, mas olha bem o que vai fazer comigo, se me perfurar, vai ter que casar.

— Princesa, eu enfrento leões por você, eu te respeitarei. — Mas meu pau não.

Hanabi

No dia em que eu virei mocinha, minha mãe sentou comigo na cama e disse que a partir daquele dia eu estava sendo marcada por Jashin, ela não me falou sobre sexo, só disse que era um treco que machucava e só podia ser feito depois do casamento, se fizer antes  a gente ganha a unção da Maria bacanal, que pra quem não conhece a  ideologia Jashínica era uma ex amante de Jashin, que o traiu em uma orgia com seus dez melhores amigos e se jogou na vida da perversão pra nunca mais voltar.

Então quando eu deitei no lençol branco, jogada no meio do mato com o alemão porte médio no meu cangote, eu fiquei tranquila, eu tinha uma tática…

Se eu sentir uma dor horrível, de me dilacerar a alma, é só eu parar, que fica tudo certo. Minha mãe nunca iria mentir, ela disse que iria me matar de dor se fosse feito antes do casamento, então o lance era parar antes que o pior acontecesse.

— Konohamaru, tá ardendo…

— É assim mesmo, logo passa. Se quiser eu posso passar a minha língua para umedecer um pouco mais.

— No meu sutiã tem um sachê de azeite ungido, será que ajuda a parar a dor? — Reclamei sentindo a ardência ficar mais forte, se aquilo era só a cabeça, tenho medo do que está por vir.

Konohamaru passou a mão em meus seios e pegou o sachê de azeite. — Você está muito nervosa Hanabi, por isso não está úmida e ardendo. — Sinto o azeite, sim, eu o olho incrédula, Konohamaru está colocando o azeite na minha florzinha. — Vai ficar mais úmida e você nem vai sentir.

— Nossa agora parou de doer, nossa… QUE MANTO, O que que é isso Jashin?

— É a unção Hanabi, sente. É melhor que pepino!

—Nossa, eu estou sentindo… tem como a unção ficar mais forte? — Peço manhosa já gostando do ato.

— Tem sim. — Ele acelera o movimento, sinto seu pepino entrando e saindo, isso é o paraíso. — Isso Hanabi, você está sendo purificada.

— Ai, então me purifica seu varolindo, me limpa por dentro e por fora com a sua vara de Moisés, vem abrir o meu mar vermelho. — Peço sentindo umas sensações estranhas, mas gostosas no meu ventre.

— Sente a vara!

Eu senti foi tudo, senti o céu se abrir e o manto descer, e desceu com força, tamanha a força que quando eu abri os olhos só consegui ver o lençol branco manchado de sangue e outra substância gelatinosa.

Na hora eu lembrei-me da novela da globo ( perdão Jashin, mas eu curto doramas e programas da globo) o Clone, Onde na noite seguinte ao sexo o noivo tinha que estender o lençol pra todo mundo ver que a noiva era menina moça.

— Ai meu hímen.

— Você foi privilegiada Hanabi, quando eu era pequeno pai Hidan ungiu e disse que seria um instrumento para fazer o bem.

— Se foi pro bem eu não sei, mas o casamento… — Paro de falar ao ver alguém se aproximando, cato minhas roupas igual solteirona em busca de buquê da noiva e começo a correr mata a dentro com o Konohamaru no encalço.

Depois de correr e me abrigar em uma árvore, nós conseguimos ver a irmã das profecias dando uma boa olhada no lençol onde habitou a minha virgindade e logo após ajoelhando na grama e falando em línguas.

PARA TUDO…

Ela está agradecendo pelo lençol com sêmen?

Hinata

Só posso estar em prova, Jashin está me provando, essa é a única resposta que encontro para tudo que estou vivendo, prova! Aquele diabo loiro apareceu na frente dessa igreja provando a minha fé.

Desde que aquele enganador entrou na igreja, meu mundo está nessa prova, mas não murmurarei, longe de mim. Eles estão tentando me derrubar, é uma prova amarga, mas minha vitória terá sabor de mel.

— Amadas irmãs. — pai Hidan se pronuncia para meu alívio, ô homem usado por Jashin. — Bem-vindos ao Acampadentro Arabaxurianda. Aqui estaremos longe dos perdidos que irão desfilar naqueles blocos de carnaval mundanos.

— Nós somos do bloco dos ungidos! — Fala a Shion. Sei que ela está puxando o saco, ai céus, eu pensei no saco do pai Hidan que pecado! Sou pecadora.

Ela está o paparicando para querer o meu cargo no coral da igreja, engana-se que irá conseguir. Sei bem, que ela está com o alemão do demônio agindo por trás querendo o meu cargo. Elas querem meu cargo? Então vão ter que enfrentar as consequências, isso aqui vai virar um Game of Throne gospel, eu cortarei a cabeça de cada um e que Jashin tenha misericórdia daquela fornicadora Lannister que comete incesto com o irmão.

— Oi, Hinata. Me tira daqui! — Chega o projeto de Jezabel. — Hinatinha, pelos velhos tempos.

— Pelos velhos tempos é? Então sofra Karin.

— Só tem louco aqui.

Eu saio, Karin está parecendo uma drogada que acabou de sair duma clinica de reabilitação.

Passo por longe e observo o projeto de satã Uzumaki conversando com a Shion. Estão armando contra mim? Ha Ha Ha ninguém toca numa ungida de Jashin.

Pecadores!

Querem me derrubar? Eu sei segredos daqui, de cada um e eu posso levar para o poço. Sei quem foi para o mato no último acampadentro, sei quem nega trízimo a Jashin, querem me derrubar? eu derrubo todos primeiro.

— Irmã Hinata. — Shion e o demônio chegam para falar comigo. Jashin, me ajuda! — Irmã, eu queria saber se você poderia ceder um pouco de espaço para eu poder cantar hoje em volta da fogueira e louvar a Jashin. — olha que cavalo de exú. Seu eu soubesse tinha trazido o meu lenço da purificação para tirar o encosto desse. — Eu estou com uma canção nova e queria compartilhar.

Vai compartilhar no inferno. Sorrio agradavelmente, mas por dentro queria jogar os dois na cova dos leões

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Dança da unçãozinha (3x)

As irmãzinhas entram a linha.

Mãozinhas para cima, pra ser abençoada

Comprar um pepinão pra apagar o fogo na XAVASCA

Se preferir também, ligue pro alemão

Ele não tem pepino mais amansa até leão…

 

— Tudo por Jashin. — ele fala.

— Por favor, Hinata. Eu sei que você supervisiona tudo general, mas deixa, ele quer adorar Jashin. Vai ser muita unção, botar as irmãs na linha, eu vejo um projeto de Jashin nisso. — Ela começa a chorar, a vaca se prepara.

— Hm, acho que Jashin me deu uma ideia. — Pego minha garrafa de água mineral ungida e balanço igual à Cersei pecadora de GOT, eu acho que vou me divertir. — Se é em nome de Jashin, quem sou eu para negar. — falo, estou me sentindo o Judas que a irmã Lady Gaga canta. Aguardem!

É chegada a hora do luau e  todo mundo terminou de comer, nossa como crente gosta de comer, quase que faltou comida para mim, eu juro que tinha calculado certo, mas quando chegou o irmão do usado, o usadinho ele comeu quase quatro pratos de uma vez só. É o demônio da gula, fazer um exorcismo no Konohamaru. Anoto no meu celular.

Todo mundo se reuni em volta da fogueira, o clima está bom, o vento da noite é agradável. Colocaram luzes ao redor e é justo nisso que eu irei trabalhar. Hoje eu quero ver a jiripoca piar.

— Queridos e queridas. — As falsas me olham, “sua inveja é o meu sucesso” frase do futuro para-choque do meu carro.  — Como de costume eu abro o luau e canto para vocês. — e arraso. — Porém, vamos fazer algo diferente hoje e o irmão Uzumaki irá iniciar aqui o nosso luau com a nova canção dele de adoração a Jashin, pode vir irmão. — digo sorrateiramente.

— A paz de Jashin aos irmãos. — Ele se apresenta com um violão nas mãos. — Eu vou cantar uma versão minha de uma canção que eu adoro, se chama EXPLOSÃO do grade e finado grupo Tchacabum...

Explosão, do Alemão, toma conta do lual.

Explosão, muito quente, quente feio o corpo da Shion

Explosão, nessa unção envolvente que tem cheiro de pepino

Ruiva, loira ou morena quero todas só pra mim…

Mexendo todo esse corpo

Rebola pro Alemão gostoso.

 

Eu aproveito e saio discretamente. É a hora de colocar o meu plano em prática.  Me afasto da galera que ouve aquele herege, ah mas vai cair, eu o piso com a minha bota de couro de phyton, mas ele cai.

Todo mundo está empolgado com a música e assim que ele termina eu puxo o fio das luzes e tudo fica escuro.

— O que é isso?

Eu coloco meu lençol branco e uma lanterna por baixo, pego uma bacia de alumínio e bato, parece trovões.

— Misericórdia o que é isso? — ouço eles gritando.

— É Jashin. — digo.

— Nossa senhora, Jashin voltou! — o povo começa a correr desesperado, um pega para capar.

— Meu pai!

— Se arrependam pecadores! — grito, estou com uma caixa de som que muda minha voz, parece a do Darth Vader. Me aproximo, o desespero é total. Vou até o alemão. — Você.

— O senhor voltou logo agora? Eu sou virgem, eu nunca como ninguém!

— Como é que é? — diz Shion e eu me seguro, então ele é donzelo.

— Pode me levar Jashin, eu nem queria estar aqui mesmo, cansei dessa vida de puta! Me leva! Tudo menos aqui. — Grita karin, bato na panela.

— Quem vai cuidar da Hannah? — o alemão começa chorar. — Cadê as virgens que tu me prometeu?

— Você acha mesmo que eu iria dar virgens para você, seu donzelo! — Zerei minha vida, não ainda não, só quando eu beijar o padre Fábio de melo. Naruto continua a chorar.

— Eu me toquei pensando no padre Fábio. — Ela confessa e eu não me aguento, dou um tapa na cara dela.

— Vai ser a primeira a ir ao inferno.

— Não, por favor não! Eu me arrependo.

— Tarde demais! — já diria zezé de camargo e luciano. — Sua pedra de tropeço!

— Jashin, me leva pro céu com você, eu não quero virar pão nos pés do tinhoso… perdão pai, perdi o lacre pois a carne é fraca e o pecado é vitamina. — Minha irmãzinha gritou.

— É isso mesmo que ela falou Jashin, a cabaço era dela, então se alguém errou foi ela, me deixa ir pro céu, lá deve ter 50 virgens me esperando. — O projeto de Alemão herege grita achando que nossa religião tem caso com o povo do Oriente Médio.

— Calma gente, a palavra de Jashin fala que só podemos morrer depois de devolver todo o dinheiro que Jashin gastou pra conversar com o brother dele ZEUS, ele queria acabar com a terra em 2012, aí Jashin foi lá e desenrolou com ele pra deixar a gente viver mais um pouco aqui, então fiquem tranquilos que deve ser apenas um temporal. — Pai Hidan grita em meio aos trovões. — Mas em todo caso… Perdão Jashin, por ter comido a mãe da Hinata e da Hanabi sem camisinha.

— O quê!?

— Como assim, não era unção? — isso é muito para mim, minha mente está transtornada, meu mundo está caindo igual ao da Maysa, não a do Carrossel  e sim a cantora antiga. Saio correndo no meio do nada misturado com o escuro. Pai Hidan fornicou com a minha mãe e a minha irmãnzinha perdeu a florzinha, o lacre, o lacre novinho dela para o irmão do usado.

É o apocalipse!

— Pai Hidan como ele fez isso? — Retiro o lençol, e jogo fora a lanterna.

— Irmã Hinata! — A irmã dos giros e profetadas corre ao meu encontro com um pano branco na mão.— Irmã Hinata, vamos comemorar, prepara teus sapatos de dança, nós vamos rodar no manto hoje. Eu achei esse lençol no meio da mata, tem marcas de sangue e outra substância misteriosa que parece seiva de algum tronco,olhe irmã, veja o desenho com atenção. É o desenho de nosso todo poderoso Jashin… Eu fiquei cinco horas ajoelhada aqui com medo de passar a mão nesse manto sagrado. Aí me assustei com os trovões e acabei tocando nele. Foi Jashin me dando coragem pra pegar no manto, ele usou a natureza para me dar coragem, ouça você mesma, agora o barulho acabou.

Sangue é Jashin!

— Toda a religião tem disso, esse milagre é muito comum, teve imagem de Maria nas janelas, nas árvores… Agora é a nossa vez. Jashin nos deu o seu sangue, pois ele é bom e quer nos salvar dos pecados desse mundo. SHANAAAI.Liga pro jornal, LIGA PRA GLOBO!

— Eu ligarei para rede record de televisão, essa sim é santa e testemunhará um milagre!


Notas Finais


É isso mesmo produção? Vai ter o povo de Jashin na tv? Seria a Shion a nova Loirabeleza?

Quer saber mais, e talvez spoiler sobre a descoberta do Sasuke de que ele vai ser papai...

https://www.facebook.com/groups/1006849412780398/?ref=bookmarks

Entra lá e se divirta com o conteúdo exclusivo!

XOXO


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