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História Up! - Eu, a Raba, e as Alianças.



Notas do Autor


Yoooooo!
Olha quem trouxe esse cap pra vcs?
Eu mesma, Rainha da porra toda Mello!
Espero que gostem e não deixem de ler as notinhas finais, Tem recadinho da Mys!

Capítulo 8 - Eu, a Raba, e as Alianças.


Izumi

 

Mesmo com todo requinte exigido por Dona Mikoto Uchiha, com a presença do Nonno se tornava impossível um jantar silencioso, e isso era ótimo, às vezes eu me sentia um peixe fora d’água nos jantares em família, eu era a única que jantava com papa e mama, afinal morava com eles.

A todo o momento Nonno Madara gargalhava e nos brindava com seu sotaque arrastado e carinhoso. Sasuke sorria contido, a réplica perfeita de papai. Já Itachi se deleitava com as provocações de nonno e gargalhava junto, tão espontâneo quanto o patriarca. Eles eram muito parecidos, de certo Itachi poderia ser visto perfeitamente como filho de vovô Madara.

Eu nunca me cansaria de amá-lo. Itachi estava gravado na minha alma e no meu coração para sempre. Sua gentileza e preocupação, seu toque regado de devoção me fazia esquecer as responsabilidades e compromissos, estar com Itachi era sentir-se livre.

— Querida, ele é mesmo molto affascinante... — o sussurro de mama rompeu meus ouvidos me fazendo focar em seus orbes negros. Ruborizei. — mas, prego, disfarce esse olhar apaixonado, Izumi, você pode enganar seu pai, mas a mim não! — Engoli seco colocando minha máscara de indiferença e sorri singelamente para ela, tentando inutilmente manter a compostura. Recebi em resposta uma leve arqueada de sobrancelha. Mikoto Uchiha tinha o dom de desarmar qualquer um. — Não queremos problemas, principalmente pelo fato de estarmos na presença de seu nonno. - Ela foi sucinta, enquanto delicadamente limpava o canto dos lábios.

— Acho que não é novidade para a senhora sobre meus sentimentos por Itachi. - Sussurrei de modo que só ela ouvisse. Dona Mikoto sorriu como se mantivesse uma conversa amigável entre mãe e filha. — Prego, mama! Esse assunto... - Pausei, limpando os lábios — Não devemos tratar nesse momento... Prego, ti amo, mama, mas não me peça para escolher novamente dessa vez não vou baixar minha cabeça e nem me preocupar com mais nada, Itachi agora é um uomo fatto e eu uma donna... - Fomos interrompidas por um pigarro que nos chamou atenção.

— Ora, mas o que mio preciozas tanto cochicham? - Nonno se pronunciou interrompendo-nos.

— Eu também gostaria de saber, afinal, ultimamente Izumi tem andado molto ribelle, não é mesmo Mikoto? - Papa mencionou levando a taça de vinho tinto aos lábios. Observei a volta e notei Sasuke me encarando com uma incógnita tentando entender o que se passava, já que a tensão entre mama e eu era percebida a quilômetros. Olhei para Itachi que me fitava com carinho e certo receio, parecia entender o que estava acontecendo. — Talvez a convivência com os fratelli tenha a afetado mais do que eu gostaria ou planejaria. Achei que Izumi fosse ser buona influenza para ambos, mas vejo que é exatamente o contrário.

Aquela pressão toda estava sendo demais pra mim, eu precisava dizer a todos para quem quisesse ouvir: EU AMO ITACHI UCHIHA!

Aquele sentimento estava preso na minha garganta e no meu coração tanto tempo, aquelas acusações de meu pai, o jeito que ele se refere aos filhos me incomodava profundamente. Já tinha excedido tudo o que poderia suportar, mesmo que não fosse mais daquela família e meus laços se rompessem naquele momento eu não aguentava mais ocultar tudo aquilo.

Meu amor por Itachi transbordava de maneira gigantesca e precisava sentir-se livre de novo, mesmo que me custasse, eu falaria que eu o amava e, para protegê-lo, que não era recíproco e que precisava me afastar daquela casa e daquelas pessoas. Não poderia mais continuar com aquela merda! Eu estava farta de ser perfeita aos olhos de mamãe, papai e toda a máfia, eu queria SER LIVRE! E poder amar Itachi sem culpa, mesmo que seu destino não fosse ao meu lado! Cerrei os punhos e levantei-me, assustando mamãe e os demais.

— Talvez, sim, papa! Talvez eu mesma não seja buona Influenza para eles! - Fugaku arregalou os olhos em descrença, ele nunca pensou que sua filhinha perfeita falaria daquela forma desrespeitosa, ainda mais na frente de nonno que observava tranquilamente meu rompante. — E como ultimo atto di sfida, por consequência do que tenho a dizer-lhe, eu não pertenço a essa famiglia! - Gritei sentindo as lágrimas caírem de meus olhos. Itachi interrompeu com um semblante desesperado.

— Papa, não está vendo que está magoando Izumi, com suas acusações? - Ele tentava manter-se calmo. — Acho que o assunto principal não se trata de Izumi, mas sim do real motivo desta reunião. Prometi e cumpri, descobri o seu culpado! - Os olhos de papai voltaram-se para Itachi. — Mas peço permissão para resolver do nosso jeito. -  Ele apontou para Sasuke — Sasuke e eu já temos um plano traçado e até amanhã no primeiro horário lhe entregaremos a confissão e um pedido de desculpas formal. — Os olhos de papa brilharam em contentamento, era um sonho realizado, os filhos trabalhando juntos em prol da família.

Nonno observava a mim e minhas reações, apertei o punho em descontentamento. Eu falaria e nada me impediria, nem Itachi, não mais. Chega dele me proteger, sempre! Eu sou forte e mesmo não sendo uma Uchiha de sangue, sou de alma e aprendi isso com a mulher mais maravilhosa do mundo Mikoto!

— Até amanhã. Nem mais um dia. Está feito.  Ele levou o vinho nos lábios satisfeito.

— Papa! - Gritei. — Olhe para mim, mas olhe como uma pessoa e não um trofeo para mostrar a máfia, não como um robot que faz tutto alla perfezione! Olhe pra mim! — Esbravejei irritada. Nonno sorriu de canto e notei papai empalidecer. Mamãe segurou meu pulso.

— Izumi, não! - Ela pediu com os olhos suplicantes. — Prego! - Ela sussurrou.

— A deixe, Mikoto! - Nonno pediu me encarando — Está na hora dela falar por si só! - Eu ia enfrentar a máfia inteira, afinal os dois maiores pesadelos de toda a máfia estavam me observando, um desafiador, sua pose de patriarca não negava seu legado. O outro me observava apático e um tanto quanto perplexo.  

Ma ho anche qualcosa da dire, afinal essa reunião tem um propósito para mim também! - Mama levantou-se com toda elegância encarou todos os pares de olhos negros naquela mesa. — Sasuke vai casar! — Sasuke cuspiu todo líquido no rosto de Itachi que ainda estava tão apreensivo que nem se deu ao trabalho de limpar.

— Mas o que? - Sasuke rosnou — Com o perdão da palavra, mas nem fodendo! - Ele vociferou.

— Ah você irá! Querendo ou não! Ou eu não me chamo Mikoto Uchiha! Está sacramentado! - Mama esbravejou calando-o, se tem alguém que Sasuke tem mais medo que papai, esse alguém e mamãe.

— Mas que storia é essa Mikoto? - Papa que até então estava assimilando as loucuras de sua família, se pronunciou irado. — Tramando dietro la schiena! - Sasuke se encolheu, Itachi me observava e eu me mantinha de pé, pronta para soltar minha bomba e terminar aquela noite absurda de uma vez.

— Assim que a noiva de Sasuke chegar, você entenderá! - Ela se pronunciou, tranquila. — Agora, prego , voltemos ao nosso jantar, essa reunião deveria acontecer depois dele e não esta balburdia toda! Mio padre, deveria ser um jantar tranquilo e não essa confusione, ocasionada por você Fugaku e essa sua mania de alfinetar e confrontar seus próprios filhos. Dê mais créditos a eles. - Mikoto Uchiha tinha elegância até para finalizar um assunto, deixando os homens embasbacados com sua perspicácia.  

— Mas cara mia, eu tenho que manter a ordem desta família, e... - papai foi cortado por nonno.

— Mikoto, questo diritto como sempre! - Vovô sorriu. — Afinal premere i vostri bambini só os manterão afastados de você, aprenda com sua mulher, Fugaku! - Vovô sorriu alfinetando o filho. Papa trincou os dentes engoliu seco o bolo de palavras que se formava em sua garganta.

— Acho que tive um buenno professore, então... - Papa alfinetou.

— Já chega Fugaku! - Mama pediu. — Vamos nos sentar e terminar nosso jantar em paz, não quero a sposa de Sasuke chegando nesse clima de hostilidade, afinal somos una famíglia, capisco? - Todos assentiram e sentaram-se, mas eu me mantive em pé — Sente-se bambina, vamos terminar o jantar. - Ri, amarga.

— Desculpe meu atto di sfida, mais uma vez, mas não posso mais sentar nessa mesa, ou fazer parte desta famíglia. - Olhei para todos.

— Mas o que está dizendo, Izumi? - Fugaku se pronunciou. — Você está sendo ingrata, nós a acolhemos e amamos! você é nossa filha, sempre fará parte desta famíglia.

— Ouça su papa, cara mia! - Pediu mama. — Prego... - Ela pedia suplicante.

— Izumi, mama está certa, vamos logo jantar e conhecer a noivinha do Sasukito! - Itachi sorriu numa tentativa desesperada de mudar o foco do assunto, ele sabia que eu contaria. — Está tudo resolvido, vamos voltar a comer! - Ele pedia.

— Izumi... - Sasuke disse me fazendo olhá-lo. — No!

— Não... Não! Já chega de todo mundo me proteger, ou dizer o que tenho que fazer, eu não aguento mais! - Gritei me afastando da mesa.

— Então diga cara mia, nos diga como se sente. - Nonno foi gentil em sua fala, parecia exatamente saber o que eu tinha a dizer. — Cara mia liberarvi. - Aquilo foi um acalento para meu coração, deixei as lágrimas caírem... Olhei para Itachi e em seguida para Sasuke. Papa me encarava indecifrável.

— Não posso mais continuar com isso... Não posso mais pertencer a essa famiglia que tão bem me acolheu, escondendo esse sporco segreto... - Passei e me virei para mamãe. — Desculpe mama... Papa... eu.... Estou indo embora porque não suporto mais esconder este sentimento... Eu sou completamente apaixonada pelo Itachi, aquele que eu deveria amar como uno fratello, eu só consigo enxergar como Uomo! - soltei de uma vez. Minha mãe levou às mãos a boca, meu pai estreitou os olhos e vovô observou assentindo. Observei Itachi arfar e levantar-se.

— Sente-se Itachi! - Papa cerrou os punhos. — Que porra é essa que você está dizendo, Izumi? Itachi, como você... - Eu o interrompi.

— Para! Chega papa! Para de culpar Itachi por tudo! Por Deus... Ele é seu filho, assim como Sasuke! Deus sabe que eu lutei contra este sentimento, mas não consigo mais, espero que entenda que partiu de mim, sempre de mim, eu o amo, mas não é recíproco, deu para entender? - Eu esbravejei. — Nonno, perdão, me desculpe pelo transtorno em sua famíglia e grazie a todos mais uma vez! — Vovô não esboçou reação. Olhei para Sasuke e Itachi que se mantinham perplexos a me fitar. — Obrigada! - Sussurrei para Itachi antes de me retirar sob os protestos de Fugaku Uchiha e o choro de Mikoto. Passei a mão em meu casaco e minha bolsa no caminho pelo saguão, ouvi passos atrás de mim e apressei os meus.

O choro rompeu minha garganta tão forte, eu estava abandonando minha família, a família que me acolheu e me tornou parte dela. Eu estava abandonando o status e tudo o que de ser uma Uchiha significava, mas nada disso importava, porque apenas o sentimento de culpa e dor em magoar as pessoas que mais amei em toda minha vida: Nonno, mama e papa, massacrava meu peito. Estava feito.

Chorei enquanto corria até a garagem ouvindo os gritos que constatei serem de Itachi. Eu não conseguiria lidar com ele agora, não nesse momento. Lancei-me no carro enfiando a chave e dando partida. Os pneus friccionaram no chão assustando os seguranças, o carro alavancou rumo à saída, pelo retrovisor notei Itachi passar as mãos pelos cabelos exasperado, impotente.

Ouvi o celular que tocava incansável na bolsa. Continuei dirigindo sem rumo, talvez fosse para um hotel e amanhã decidiria o que faria, eu não estava com cabeça. Olhei para bolsa e tateei o celular. No visor o nome de Sasuke aparecia insistentemente.  Respirei fundo, joguei o celular na bolsa, enquanto dirigia pela autoestrada de Konoha. O retrovisor chamou minha atenção devido a uma figura de olhos inchados e pela primeira vez eu me enxerguei sem culpa ou medo, pela primeira vez eu me senti livre, me senti humana de novo.

 

Tenten

 

Se tem uma coisa que eu sou, essa coisa é inteligente. Eu disse pra potranca cor-de-rosa que a bicha tem bunda o suficiente pra ser mulher de mafioso. Ela não acreditou em mim, ficou buchuda e qual foi a primeira coisa que ela pensou?

“Tenho bunda o suficiente pra ser mulher de mafioso”

Vai comer merda. Se tivesse me ouvido desde o início, já tinha passado pela primeira briga e o potrinho chegava pra ser a reconciliação. Agora vai ter que ter a primeira briga ainda.

Sorte dela que Mikoto-Dona-Dos-Cus-Do-Mundo estava ali firme e forte segurando a mão dela. É como diz aquela música “Segura na mão de Deus e com a outra acerta a cara do mafioso espancador de bundas”. É isso ou quase isso, não tenho certeza.

A única coisa que eu tinha certeza é que a fábrica de lenços tava lucrando em cima da potranca-futura-mafiosa. A bicha já tinha esgotado três caixas de 500. Ela tá pensando que porque vai ser a próxima loira do tchan/máfia pode sujar o carro dos outros. Vai limpar tudinho. O noivo dela pode ter armas, mas eu tenho o Hulk.

Quer dizer.

Eu tenho um chicote.

Merda.

O noivo dela também tem.

— Ele será um péssimo pai!

Apertei o volante me segurando pra não xingar. Entrei no quinto quarteirão antes de chegar a casa dos Uchihas.

— Ele não me ama.

Respira, Tenten, não perde as estribeiras. Não dá porrada nessa vaca atolada. Pensa em coisa boa. Batata doce cozida, boi morto pronto pra assar, coice de cavalo, xampu de ovelha.

— Ele é horrível! — Freei e ela deu com a testa no painel do carro.

— Olha só, vamos combinar um negócio aqui: VOCÊ PARA DE ENCHER A PORRA DO MEU CARRO DE CATARRO E TOMA ATITUDE DE MULHER. FILHA DA PUTA. FICAR CHORANDO PELOS CANTOS NÃO VAI ADIANTAR DE NADA. DEU, TÁ DADO. FEZ, TÁ FEITO. AGORA PARA COM ESSA PORRA AÍ E SE AJEITA. TU NÃO VAI ENFRENTAR TEU NOIVO COM ESSA CARA DE CACHORRO MORTO QUE O TRATOR PASSOU POR CIMA E O BOI MASTIGOU. SEU CARALHO.

Ela começou a enxugar os olhos e se ajeitar. Respirei fundo e dei partida no carro novamente.

Sakura passou o restante do trajeto dando um jeito na cara e até que ficou boa. Organizou os lenços usados e ajeitou o papel do exame de sangue. Gostei de ver. Nem precisei partir pra força bruta.

Chegamos à portaria da casa dos Uchihas. A porra do portão eram três de mim em cima uma da outra. Dava pra passar cinco caminhões lado a lado naquela merda. Pra quê aquilo tudo, mermão? Pra quê?

— Boa noite — O guarda saudou.

— Boa noite, temos um jantar marcado com os Uchihas. — Respondi sorrindo para ele que observava a Sakurinha.

— Nomes por favor? — Ele pegou o walk-talk para liberar nossa entrada.

— Sakura, a noiva, e eu mesma, Tenten Mello, a garota cupido sócia da dona Mikoto-Comedora-De-Cus. — O guardinha riu e permitiu que a gente passasse.

— Olha esse jardim — Manos, dava pra colocar minha fazenda ali dentro e sobrava espaço. — Se eu amarrar todo fio-dental que eu já usei e tentar prender de uma ponta à outra desse lugar ainda vai faltar fio-dental.

— Ok, o castelo tá ali na frente. Eu paro mais perto ou tu quer descer aqui?

— Para mais perto.

— De boas. — Estacionei o carro em frente às escadarias. Sakura desceu e tocou a campainha. Quem atendeu foi Sasuke.

Agora a porra ficou séria.

 

Sasuke

 

Existem momentos na vida... (que eu sei que to começando meu esperadíssimo monólogo igual ao último, então quietem essas rabas ae).

Repetindo essa porra porque sim.

Existem momentos na vida... Em que tu saca quando tá com o cu na roda, tá no oco de uma conspiração diabólica, que é o centro de uma armação ousada e cruel.

Enfim, aquele momento que tu olha pros lados e pensa:

FOGE.

Porque tão armando pra ti, mermão.

Esse é um deles.

Bom, eu diria que estou feliz, posto que, está bem claro que não sou só eu, que to bem cagado no momento, e isso é ótimo porque ser o maior herdeiro mafioso gostoso que todo mundo respeita, cansa.

Então deixa o Itachi se foder um pouco, o papa também e até a Izumi, apesar que não é dessa forma que eu gostaria de ver ela se foder. É só aquela formazinha básica em que ela fica de castigo e eu recebo um pirulito por ser o melhor filho, saca?

NÃO DA FORMA QUE VÁ DESESTRUTURAR TODA A PORRA DA FAMÍLIA, VEI!

MALUUUUCO, A MINA SOLTOU O VERBO AQUI MANO.

EU NÃO VIA UM TIROTEIO DESSES DESDE QUE A MAMIS ACHOU QUE O PAPIS TAVA DE CASO COM A SECRETÁRIA, BIXO.

FOI TIPO, TIPO, CARALHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.

Eu confesso que me segurei muito na mesa pra não ir pra debaixo dela.

O papis tá em choque, o nonno tá rindo como se estivesse na estreia de um filme de comédia de baixo orçamento com muita meleca falsa, sangue falso, e peitos falsos.

O Itachi ficou branco que nem vela, manooooooooooooooooooooo.

Sinalizei rapidão aqui pra um empregado tirar uma fotenha, preciso de uma boa recordação (pra levar de casa na hora que eu foi fugir, porque nem a pau vou conhecer essa noiva), Izumi saiu aos prantos e meu lado irmãozão quis ir lá consolar ela, no entanto, Mamis apontou a arma pra mim.

A mulé já estava bem ligada nos meus próximos movimentos, não sei se sinto raiva, puxo minha arma e acabo com isso, encomendando minha alma para Jashin, ou se sinto mais orgulho de ter saído do ventre dessa mulher.

Essa mulher é um VRÁ ambulante (embora não faça muita ideia do que signifique).

Itachi foi quem saiu desembestado atrás da nossa irmã, mas pelo som do motor de uma das ferraris, sabia que ele não tinha conseguido para-la.

Imediatamente temi que a minha irmãzinha tola se machucasse, e comecei a ligar para ela, incessantemente.

Izumi não era exatamente a melhor motorista (facilmente comprovado pelos quatro postes, sete hidrantes, nove placas, e duas pernas quebradas que ela deixou para trás em sua primeira voltinha de carro após ganhar a carteira (QUEM DIABOS DEU A CARTEIRA PRA ELA? FICA O QUESTIONAMENTO), papa deixou ela sem carro por seis meses, mas mama o convenceu a deixar esse peri- digo, esse anjinho sobre rodas ter mais uma chance).

Desisti, sabendo que ela não atenderia tão cedo, e percebendo que se o fizesse, poderia ser mais um risco, se para verdadeiros pilotos como eu, não era legal atender enquanto se dirige, aquela mina com habilidades de direção semelhantes às de um espírito assassino possuindo carros, poderia fazer um estrago foderoso.

Suspirei e voltei a me sentar, tomando um gole do maravilhoso e melhor vinho que nossas vinícolas já produziram.

Aliás... Por que porra estamos tomando o melhor vinho da casa?

Joguei meu olhar para mamis, um olhar desconfiado, ela ainda tentava acalmar o papa que parecia entalar até com o ar agora, xingava e brandia a arma feito louco.

Nonno pediu uma pipoquinha com bastante manteiga.

Mama Mikoto notou meu olhar desconfiado e me encarou de volta, estreito também, enquanto esfregava as costas do véio.

— Calmati, amore mio. Calmati, ainda temos muuuuito o que conversar, lembra?

— Eu não quero mais saber de...! – Fugaku começou, se levantando como um touro, mas como uma verdadeira domadora, ela segurou seus ombros o pôs de volta na cadeira como se ele não tivesse a força de um bezerrinho, a mesa tremeu, ele tremeu, eu tremi, Nonno tremeu (de tanto rir, temo que ele morra de infarto, tá se acabando de rir, o véio).

O sorriso amoroso dela também foi de tremer até o último fio da rabeta então, eu permaneci com a minha colada na cadeira, à contragosto, claro.

Calmati, amore mio, sim? Deixe Itachi sozinho um pouco. E Izumi também.

Papa abriu a boca para protestar de novo, mas ela apertou seus ombros com as unhas bem pintadas.

— Eles precisam de um tempo, e vão ter, sim?

— Si-Si-, digo, Sim, por enquanto.

— Ótimo, obrigada, meu benzinho, tão compreensível você.

Fugaku lhe ofereceu um riso amarelo. E embora eu acredite piamente na macheza do meu velho, eu apostaria o cu do Itachi que o nosso coroa tava amarelo nas calças também.

Foi quando percebi, que em vez de ajudar Itachi e Izumi... EU DEVERIA ERA TÁ ME AJUDANDO.

QUE SE FODAM AQUELES DOIS PERVERTIDOS, É MEU LINDO DEDINHO ANELAR QUE ESTÁ EM JOGO AQUI.

SERÁ QUE NINGUÉM SE IMPORTA COM O DEDO ANELAR DO SASUKE? NINGUÉM QUE SABER SE ELE QUER POR UMA COLEIRA NO DEDO E NO PAU?

NINGUÉM SE IMPORTA? QUE QUE EU TENHO QUE FAZER? CORTAR OS PULSOS? CANTAR “NÃO SE REPRIMA, NÃO SE REPRIMA, NÃO SE REPRIMA” PRA QUE AS PESSOAS ENTENDAM QUE EU NÃO. QUERO. CASAR. NESSA. PORRA?

NÃO ME REPRIMAM.

NÃO REPRIMAM MEU PAU.

Crianças, por favor, meu pau é como um animal selvagem, tem que viver na natureza, não é bicho de casa, nem de zoológico, VAMO COLABORAR.

SOU EU

QUE PONHO

AS COLEIRAS

AQUI, GALERIS.

Tossi, sentindo a garganta seca de tanto gritar mentalmente, você acha que é foda gritar na real? Experimenta estar com o cu na roda e não poder nem gritar um socorro, ou chutar umas mesas e quebrar uns vasos de setenta mil doletas.

Não é fácil ter minha vida. Ser playboy, gostoso, gênio, bilionário e ainda filantropo, é quase um dom de deus, um dom de Jashin. Mas tem que ser exercitado incansavelmente.

— Então, voltando ao nosso tópico principal. A noiva de nosso querido ragazzo, está para chegar, vamos manter a compostura, sim? Não queremos assustar a moça.

— Que moça? Cazzo, Mikoto, de onde você tirou uma moça disposta a aturar nosso Sasuke? – Fugaku indagou, exasperado.

OFENDIDO.

ESTOU.

— Hey, também não é assim... – Começo.

— Amore mio, claro que não, Sasuke tem total competência, para um casamento, ele só precisa de um bom incentivo, e acredite, eu tenho o incentivo perfeito, e claro, a noiva perfeita.

Cês acham que eu engoli essa?

Marnuncanobrasilqueépraondevoufugirassimquetiverachancemeusfilhos.

— Mama, já conversamos sobre isso, eu não estou pronto pra essa coisa de casamento, nem sequer assumi os negócios ainda... – Fui jogando os milhares de migués que tinha na mão.

Nonno bufou, novamente entediado, e mama ouviu com tanta atenção e carinho que jurei que ela iria me atender.

Ledo engano.

Até os mafiosos são inocentes.

A campainha tocou, e ele fiz menção de me levantar (leia: Saí desembestado da mesa, empurrando a cadeira pra trás pronto para pular pela primeira janela que encontrasse) mas, mama gentilmente me convenceu a sentar no meu lugar como um bom rapaz (leia: Ela meteu bala atrás de mim, e até agora não sei se meu cu tá doendo porque levei um tiro, se porque meu ânus tá tão trancado que não passa nem sinal de radar, ou se acabei sendo atacando pela tal chupa-cu fantasma que dizem que anda chupando cu (avá, é memo?) por aí.).

Dei a volta e com toda a minha pose de macho não intimidado (mas claramente intimidado) voltei para a minha cadeirinha, levantei ela, dei uma espanadinha ao lembrar que mama ama aquelas cadeiras mais velhas que o nonno, e já ia sentando meu rabo misteriosamente cutucado e dolorido, mas jamais violado (jamais será!) quando a campainha toca mais uma vez.

— Por favor, querido, vá atender, e seja gentil.

— Eu?! Mas porque não manda a emprega-... - Mikoto acenou com a arma e eu fui pro corredor.

Mal saí da visão dela, fui chutando tudo de invisível pela frente, talvez até tenha acertado o chupa-cu.

Sai chupa-cu, quem viola rabos aqui sou eu mamis.

Xinguei em todas as línguas que conhecia (muito poliglota sim) e finalmente cheguei ao fodido corredor da entrada.

Parei, contemplando a porta e foi aí que me ocorreu uma ideia.

Bom, eu não me importo de receber a tal noiva. NEM DE DAR ADEUS A ELA.

Foda-se, vou abrir essa porta e correr para liberdade no mesmo instante, espero que Izumi (a sociopata sobre rodas) não tenha pego o carro mais rápido. Porque eu vou picar minha mulinha daqui.

Juntei meu cabelo, jogando ele pra trás e dando aquela arrumadinha/desarrumadinha marota. E me lembrei de um dos versículos mais importantes da Bíblia dos Uchiha.

Sim, minha família tem uma Bíblia própria.

Na verdade, é mais como um livro de como ser o maior fodão, que passou de geração em geração, até mim, lembro dos bons e velhos tempos em que chegava da escola pensando como seria se eu desse umas palmadinhas no traseirinho das minhas coleguinhas do maternal.

Aqui nasceu pra segurar uma palmatória, monamu-digo, rapá.

“Não importa se um Uchiha está maior merda, o charme jamais cairá”. Livro dos Uchiha, versículo 25, logo antes do mais importante versículo, pelo menos para mim.

“Comerás todo rabo apetitoso que encontrares enquanto estiveres com o pau livre de qualquer aliança, e pelo maior tempo possível também”. Livro dos Uchiha 24;69.

Porque mamis não poderia respeitar regras tão simples? Que heresia, que blasfêmia!

Abri a porta, já cantando os cânticos de exaltação ao Pau Uchiha, pedindo paciência e genialidade (mais do que já tenho) aos meus ancestrais fodalhões.

E eis que me deparo com, imagine só, pra foder mais um pouco, ela, a mais redondinha, a mais durinha, a que tem formato de coraçãozinho, e uma boquinha feita pra boquete.

Sim, ela mesma.

A RABA.

Sakura estava parada diante de mim, com as duas petecas de olho arregaladas como se fosse eu que tivesse chegado na casa dela.

Ué.

­— Raba-? Digo, Sakura? – Movi meus olhos para o lado, dando com a potranca caipirona que passou a andar com ela esses tempos.

Tenten parecia ter saído daqueles filmes countrys de época, usava um macacão jardineira, jeans e velho, que cabia umas dez dela, uma camisa branca meio suja sei lá de quê por baixo, e só dei falta de um chapéu de palha, um pedaço de grama no canto da boca, e uma vaquinha leiteira malhada chamada Juliana Gabriela, com um daqueles sinos no pescoço. — 10/10 Pucca da roça, que que cês tão fazendo aqui?

— 10/10? – Tenten franziu o cenho, ainda tentando entender o trocadilho, ela precisa tomar mais leite.

Neji estaria dando? Ouvi boatos de que sim…

Neji tem “leite”? Será que não sai é shampoo do pau dele? Fica (mais) esse questionamento.

— Pucca da roça? – Sakura indagou, imediatamente me encarando feio — Você não tem o mínimo respeito pelas pessoas, não é?

Levantei as mãos em minha defesa.

— Calma lá, dá pra me explicarem o que- ... – Travei, olhando para frente, enquanto as duas me olhavam procurando o que tinha de solto nas minhas engrenagens.

Mas tudo o que eu via era o quanto a frente da minha casa era bonita, tão aberta, tão livre... Dava pra pular o muro fácil se ignorar as sete linhas de fios de alta tensão e as lanças de aço afiado esperando pra espetar e assar qualquer um.

— Com licença, meninas, Sakura, nos falamos depois...- Exclamei, afastando as duas da minha frente, meus olhos ardiam de emoção. Até cogitei levar a raba da Sakura comigo, afinal, um homem não vive só de liberdade, precisa ter algo pra comer (hehehehe), mas no momento eu tinha que focar em manter meu rabo livre.

Livre.

Livreee.

Livre estou.

Livre estou.

Livre esto-...

— Sasuke?! – Mamis, exclamou, senti ela puxar meu terno por trás, e abracei o ar tentando agarrar a liberdade. — Que menino mais grosseiro! Receba as visitas direito! Meninas? Olá? Finalmente chegaram, já estávamos ficando ansiosos!

— Opa! Dona mordedora de-... – Tente começou, mas Sakura a calou, com uma leve cotovelada. Dona Mikoto as fitou um pouco curiosa, mas como seu foco era acabar com a vida do meu pau, ela ignorou e me arrastou pra dentro, e deu passagem às garotas.

Acho que senti uma lágrima escorrer de ver a porta ser fechada.

— Vamos, vamos, sono i benvenuti! – Ela exclamou praticamente soltando purpurina enquanto eu e Sakura tremiamos encolhidos como ratos e Tenten deixava uma babinha escorrer enquanto olhava cada pedacinho da casa (normal e esperado).

— Que casa enorme, benzadeus, que casarão da porra, dá pra fazer uns doze celeiros aqui, sinhô. Olha só, Sakura, ta bem hein, miga?

— Tenten! – Sakura chiou pra ela, eu olhei pra trás, pra encarar as duas em questionamento, mas chegamos na sala de jantar e fui literalmente jogado para dentro dela, se não fossem meus reflexos (como um gato!) teria dado com a testa na quina da mesa.

Preciso aconselhar o velho a incentivar dona Mikoto à voltar pra Ioga, ela tá ficando viciada em academia, e pior, em dia de braço!

— Finalmente estamos todos aqui! – Ela exclamou, adoravelmente (diabólica). — Amore mio, querido nonno Madara, gostaria de que cumprimentassem, Sakura, e Tenten a amiga dela.

Nonno as fitou todo interessado, tenho certeza que tá só esperando a Sakura virar de costas pra dar uma boa avaliada na comissão que fecha o desfile com chave de ouro. E o meu velho, ficou avaliando a moça, coçando uma barbicha invisível em toda sua pose de foderoso chefão.

Não duvido que as meninas deviam estar temendo irem parar num bordel na Turquia.

E a gente tem um sim, tá? Mas relaxa que é tudo bem de boa, as meninas tem carteirinha assinada, direito a décimo terceiro, férias prêmio e ainda fazem cursos de aperfeiçoamento como: pompoarismo, bondage, garganta profunda, e ainda contam com auxílio saúde que abrange todo tipo de cirurgia plástica com silicones que tem até dez anos de garantia.

Se você deseja trabalhar conosco... Não pera, sem propaganda até porque, pra isso a candidata teria que enviar seu histórico, currículo e nudes para o e-mail de um dos nossos funcionário ou mesmo o meu (SasuDaMafiaPauGrandeDominador-Arrombaquente-mail.bom) e isso não é hora pra negócios (esses negócios).

— Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? O que vieram fazer aqui? – Perguntei, puxando a cadeira.

— Uai sô – Disse Tenten, e Sakura mudou o olhar para minha mãe.

— Não disse pra ele?

— Claro que disse! Onde anda com a cabeça, filho?

— Qual delas?

A de baixo definitivamente estava na minha calça, a tempo demais, aliás. A outra ainda está calculando quantas balas posso aguentar se correr para a janela e se dou conta da queda de uma altura de dois andares em cima de um pavimento de puro concreto.

— Sasuke... – Fugaku resmungou — Sobre o que estávamos falando, rapaz?

Franzi a minha testa, olhei para mamãe, olhei para Sakura, então para mamãe, até olhei para a Tenten, e depois para o nonno (ele pediu pipoca de novo).

Em geral eu sou ótimo com contas, conto dinheiro, conto tonelada de droga, conto rabas que comi numa noite, cabeças que estourei.

Mas, estranhamente, a fórmula Mikoto+Sakura+Tenten+Nonno e Papa(?)+ Eu, não fazia o mínimo sentido.

E foi quando percebi que esqueci um itenzinho.

O Noiva.

Sakura +Mamãe+Noiva+... OPA.

OPA.

OPA.

OPAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.

Levantei a cabeça, e encarei Sakura, ela recuou como se eu estivesse enxergando ela peladinha na minha frente.

E de certa forma estava, porque a conta mudou, e pelo menos do jeito que eu to matutando aqui, a resposta é muito, muito agradável. E

Eu to até emocionado.

Sakura+Noiva= Peladinha na minha cama.

NÃO.

NÉ POSSÍVEL.

SERÁ?

— Não! – Abanei a mão, rindo, era querer demais, sorte demais.

Tipo, não é que eu queira casar, jamais, mas tipo, pow, tipo.

É a Sakura, né? É a raba.

ESSA FODENDA RABA.

E só de pensar na possibilidade de ter essa raba só pra mim.

Ah, meu coração chega aqueceu aqui.

Tá bom demais pra ser verdade.

Porque na boa, eu num quero casar, mas se for pra ter aquela raba, (AQUELE CABAÇO, BIXO) eu caso!

Caso no civil, na igreja, na Meca, na Índia, no Japão.

CASO.

— Caso! – Declarei, batendo a mão na mesa.

— ÉOQUE? – Sakura exclamou. — Num caso!

— Caso! – Repeti.

— Num caso!

— Sakura, mulé! Esqueceu do tu sabe o quê?! – Tenten  reclamou, dando um tapa no ombro dela, Sakura gaguejou e me encarou. Já mandei logo tiro de combo de Sorriso de ladinho+Piscadinha marota+Passar a língua nos lábios pra dizer: Venha, que quero lhe provar).

É sempre tiro e queda.

Ela até amoleceu.

As palmas de Mikoto soaram pelo ambiente.

— Bravo! Bravo! Vai ser a melhor festa!

— Vai ser a melhor Lua de mel – Declarei, quase suspirando.

Sakura ficou branca e foi até a mesa, batendo nela com força

— NUM CASO!

— CASA!

— NUM CASO!

— CASA!

— Crianças, por favor – Mikoto interrompeu, educadamente.

Ela só não puxou a arma pra não assustar as meninas, conheço o olhar. Sakura bufou, e eu fiquei ó, comportadinho.

— Sasuke, querido, fico feliz demais, que você aceitou tão bem.

— CASO!

— Até demais...? Mas acontece que precisamos discutir mais alguns detalhes, querido.

— Caso amanhã mesmo, acho que tenho hora livre, posso tirar férias, pra lua de mel?

— Cala a boca, pervertido! – Sakura me gritou, quase desesperado.

— Opa, calma lá, é Querido Pervertido agora, querida raba.

— Eu vou dar na sua…

Recuei vendo ela quase pular em mim (como uma leoa!), e fiquei deveras surpreso com todo aquele nervosismo, Tenten a segurou pelos ombros, soltando um “ÔA!” como se controlasse uma vaca zangada.

— Calma, mulher.

— Sakura, prego, não pode se exaltar no seu estado! – Mamis proferiu, preocupadíssima.

A pulga mordeu forte no pé da minha orelha aqui.

— Que estado? Cazzo! Estão escondendo algo de mim?

— Agora pensou com a cabeça certa, garanhão – Disse Tenten.

Vindo de outra pessoa, eu ficaria lisonjeado, mas da rainha dos celeiros, me soou meu ofensivo.

Bati na mesa.

— Quero a verdade! O que está acontecendo aqui? Papa?!

Non mi chieda, não faço ideia do que sua mãe está aprontando.

— Mãe? – Exigi.

Sakura se levantou, abrindo a bolsa que até então segurava como um bote salva vidas, e tirou dela um pedaço de papel dobrado. Jogou pra mim e me encarou tão sério, e ao mesmo tempo tão assustada, que fiquei nervoso.

— O que é isso? – Indaguei, abrindo o papel, havia uma logo de clínica médica e já fiquei cabreiro, passei os olhos e no fim, só descobri que era um exame de sangue que deu um Positivo. — Positivo? Positivo pra quê?

— Estou grávida – Ela disse.

Fechei o papel e a encarei.

— Cumé? Digo, como é? Como é a história, grávida? De quem? Jashin?

— Antes fosse, mas não, é do diabo mesmo! – Tenten não estava ajudando.

Fiquei possesso, embora ainda confuso.

Como assim o lacre que tanto idolatrei e protegi, estava não só rompido como ainda deixaram rastros lá?

QUEPORRAÉESSSA?

Levantei já apalpando as calças atrás da minha arma.

Hoje eu vou estourar um filho da puta. Saquei minha arma apelidada de pitanguinha sangrenta, e apontei pra cima.

— QUEM É ESSE CHIFRUDO QUE EU VOU MATAR!

— AHEITA! – Tenten se jogou em baixo da mesa. Sakura não ficou intimidada, e Mikoto esfregou o rosto, exasperada.

Ragazzo

— Quem foi? Fala agora? Ele machucou você?! Eu vou meter tanto chumbo na raba desse baitola...

Sakura enrubesceu e se indignou, ao lembrar de alguma coisa, acho.

— Não! Ele não me machucou, fez pior, é tão miserável que sequer se lembrou do que fez.

— Eu mato, quero nomes!

— Ah, quer nomes?

— NOMES.

— EU VOU TE DAR UM.

— ESPERANDO.

— O GRANDE FILHO DA MÃE QUE ME ENGRAVIDOU, SE CHAMA NADA MAIS NADA MENOS DO QUE, SASUKE ROBERTO MARCELO BERTOLAZZO GALASTRI ANTONNELI QUAGLIARELLI FERRAREZI CLEMENTINO OTSUTSUKI DE LA MANTUGUERA ROMANI UCHIHA!

Encarei-a.

Baixei a arma.

Cocei o queixo, e me sentei.

— Traga uma águinha – Ouvi Mikoto instruir a uma empregada.

— E um rivotril – Nonno cantarolou. — Tem amendoim?

Inspirei, expirei, encarei Sakura, vendo-a cruzar os braços repentinamente, como se protegesse algo.

Notei que ela estava mais bonita, quer dizer, bem mais bonita, toda brilhantosa, tipo como mamis parecia estar nas fotos em que aparecia carregando eu no seu ventre abençoado.

Tão bonita e brilhantosa como só uma mulher que tivesse tido o ventre abençoado pela semente de um Uchiha estaria.

— É meu...?

— É – Tenten declarou, se levantando num salto — Tem potrinho no forno, fizemo os exame tudo, e a Sakura só deu pra ti, então o potrinho é Uchiha, falamos com vossa majestade sua mãe, e agora tamo aqui. Ô seu espancador de bundas, o filho é teu.

Sakura já estava com o narizinho todo vermelho, mas só o que consegui pensar é.

É meu.

Todo meu.

O LACRE É MEU, PORRA.

— Isso quer dizer então, que eu te comi?

— Sasuke! Seja mais sensível! – Mikoto exclamou, horrorizada.

— Sim, nós transamos. – Sakura rosnou.

— Montaram mesmo! – Tenten afirmou, dando uma breve encenada de como foi. Parecia um touro montando uma vaca, gostei.

— Foi assim?! -Indaguei.

— Não foi assim! – Sakura reclamou.

— Então como foi? Espera, isso importa?! FODA-SE, EU TE COMI! COMI, PASSEI A ROLA, AAAAAAAAAAA ESSE CABAÇO É MEU! E VOCÊ TÁ GRÁVIDA?! AQUI É TIRO CERTO MESMO, DE PRIMEIRA? UHUL! – Levantei da cadeira, fui até ela e joguei nas costas — ELA TÁ GRÁVIDA! GRÁVIDA, DE MIM! MANO EU SOU DEMAIS!

— ME PÕE NO CHÃO!

— VAI FAZER ELA SOLTAR O POTRINHO!

— SASUKE?!

Eu já estava dando a volta na mesa, indo até o nonno!

— OLHA SÓ, EU ENGRAVIDEI UM CABAÇO! EU SOU DEMAIS, OLHA VÔ, EU METI UM FILHO NELA, NA PRIMEIRA! NA PRIMEIRAAAAAAA!

Il mio ragazzo!! – Vovô Madara elogiou, orgulhoso — E que ancas hã? Puxou o bom gosto do vovô aqui!

— E não é?! Olha essa raba! Olha!

— É um belo traseiro, parabéns! E fique tranquilo, por essas ancas aí dá pra passar muito filho! Já vi que é boa de parideira de longe!

— Jura?! AOW PORRA, VAMO PRO QUARTO, QUERO FAZER MAIS UM!

— ME SOLTAAAAAA!

— DÁ PRA FAZER MAIS UM MESMO COM OUTRO NO FORNO?

— CLARO QUE NÃO!

— ENTÃO VAMO ENSAIAR DE NOVO!

De novo?

OPA.

Pera lá.

Pus Sakura sentada na mesa e me afastei, encarando-a desconfiado. Ela jogou o cabelo para trás e me encarou vermelha de raiva.

— Espera aí, acho que estamos esquecendo de um detalhezinho, um detalhe bem pequenininho.

— Que você é um retardado?!

— Non, non, non, non. Bela Sakura, mio fiore, só me diz uma coisinha bem simples, se eu te descabacei…

— Idiota.

— E te emprenhei... Quando foi que isso aconteceu? – Indaguei, cruzando os braços.

Ela revirou os olhos, indignada.

Indignado estava eu.

Confesso que não tenho nenhuma lista de bocetas que já tracei, mas tenho certeza que se tivesse comido Sakura Haruno.

Ah, eu lembraria.

E ESTARIA COMENDO ATÉ AGORA.

Não, não, não, algo errado não está certo.

Sinto que estou sendo enganado.

Nacredito.

Será mesmo? Sakura seria mesmo capaz de engravidar de outro cara (cara este que irei matar) e jogar o buxo pra mim?

Não, esta não é a Sakura que conheci…

— Está desconfiando de mim? – Ela indagou, vendo as milhões de perguntas revirando dentro de mim. Ela ficou vermelha de novo, de raiva e humilhação, e eu me senti afundar de remorso.

Eu não quero acusá-la, assim como não quis causar essa carinha nela anos atrás, naquela piscina.

MAS EU NUM TO ENTENDENDO CARAMBOLA NENHUMA.

— Eu só quero entender, o que tá rolando aqui, fiore.

Ela bufou, descendo da mesa e dando a volta, pegou a bolsa, pegou Tenten e seguiu para a fora da sala.

— Foi na Up! Idiota!

— Up?! A festa? Ficamos na festa?!

Ela é a boceta delicimisteriosa que comi? NÉ POSSÍVEL.

Segui as duas.

— Por que não me disse?!

— Por que também não queria lembrar?! – Ela ironizou.

— Por que não? Machuquei você?!

— Só até onde ela gostou…

— Cala a boca, Tenten!

— Calo nada! E ocê me solte que eu num sou seu cachorrinho frufru pra ficar arrastando não! Dê a volta e vá se resolver com o pai do seu potrinho.

— Não chama meu filho de potro!

— Se for pra chamar, chama de futuro garanhão – Avisei.

— Cala a boca, Sasuke o filho é meu!

— Seu o cacete, eu não me lembro, okay, não me importo de dramatizar de novo. Mas você não vai sair daqui com meu filho!

— Pretende me prender aqui pelos próximos nove meses?!

— Não, pretendo prender você pelo resto da vida!

Sakura me fitou, completamente abobada e Tenten pareceu impressionada. Bufei e joguei as duas por cima de cada ombro, seguindo eu mesmo pra porta.

— Sasuke?! Onde vai?! – Mama perguntou me seguindo apressada, junto de papa e nonno (com uma barrinha de chocolate e um refri em cada mão).

— Não é óbvio? Vou levar essa raba aqui pra primeira capela que encontrar!

— E o que que eu tenho haver cum isso, osh?! – Tenten reclamou.

— Preciso de uma testemunha, não?! Parabéns, foi promovida a madrinha de casamento, e do meu garanhãozinho.

— ÉOQUÊ?

É PA CASAR?

CASO.

Eu disse que essa raba seria minha.

MUAHAHAHA, QUEM DIRIA QUE EU JÁ TINHA CUIDADO DISSO, HEIN?

Enquanto minha cabeça de cima pensava,  a de baixo já estava agindo!

AI, MANO, E SOU O CARA.

Mikoto

 

O lado bom de ter o marido na palma das mãos é… Bem… É ter o marido na palma das mãos. Meraviglia é ter os filhos e o marido na palma das mãos.

Meu querido sogro olhava com felicidade para cada um dos fatos ocorridos naquele jantar e eu, radiantemente, aplaudia com entusiasmo cada plano que deu certo. Exceto, é claro, por Izumi ter feito o que fez.

— Certo, a ragazza é de boa índole? — Olhei para Fugaku que repetia o ato do pai, acariciando uma barbicha invisível.

— Não há nada de errado no histórico dela, na verdade sua ficha criminal não é branca, é invisível. Assim como essa barba idiota que você insiste em coçar.

Ele abaixou a mão.

Peguei a pasta que escondi no aparador e me sentei na cadeira próxima a Madara.

— Padre, poderia assinar alguns documentos para mim? — Puxei as folhas e o entreguei. Ele pegou o óculos no bolso do paletó e começou a ler as folhas calmamente.

Fugaku se esticou para ler também.

Ho parlato con mio padre! — Coloquei a mão em cima da arma novamente e ele se sentou voltando para a antiga posição. — Grazie.

Chiedo! Bravo, Mikoto! O menino não sairá da linha desse jeito. E a moça, com aquelas ancas, merece tudo o que está aqui. É claro que conta com minha assinatura! — Ele fez um sinal para um empregado que prontamente o entregou uma caneta folheada a ouro.

Assinou de forma rápida e entregou os papéis nas mãos de Fugaku.

De pouco em pouco meu marido arregalou os olhos. Me encarou como encarava seus subordinados e eu ergui a sobrancelha enquanto ele já controlava sua raiva.

Pigarreou e se ajeitou na cadeira.

Mia amata moglie… O QUE-cof…. O que isso significa? — Sorri docemente.

Mio amato marito isso significa exatamente o que significa o nosso contrato nupcial. — O ouvi perguntar ao pai se ele tinha um contrato pré-nupcial e meu sogro o respondeu desdenhosamente que sim — Sakura Haruno terá direito a toda herança e bens de Sasuke como sua esposa e assumirá o comando de todo o negócio da família em caso de traição.

— Mikoto! Ele é seu filho! — Ele se ergueu com raiva. Pousei minha mão em cima da arma antes de me levantar também.

— E ela é minha futura nora! — Madara pediu pipoca para a empregada novamente. — Vocês, homens, sempre se juntam para se ajudar. Sasuke e Itachi estão unidos para executar uma nova missão. Você e sua corja de marmanjos sempre fechadinhos do Clube do Bolinha com segredos que não ultrapassam a porta do seu escritório. Então eu, minha nora e minha filha iremos ajudar umas às outras goste você ou não. E quer saber de mais uma coisa?

Cosa?!

— Izumi não será punida ou expulsa da família como acha que será graças à sua tirania dentro dessa casa! Se ela é apaixonada por Itachi, então que o ame como eu, no meu maior ato de imbecilidade, amei você!

Amore mio

— Não diga nada, eu ainda quero gritar com você — Apontei a arma para ele — Criei o contrato pré-nupcial junto com o meu pai e o seu para que não passasse como tola como muito provavelmente eu iria se você não tivesse que respeitar as regras! Seu Uchiha idiota desrespeitoso tirano e machista! Você criou Sasuke a sua imagem e a única coisa que eu posso fazer é proteger minhas meninas de homens como ele! Capisce?

Mio fiore, eu jamais faria isso com você… — Padre saiu da sala acompanhado pelos empregados. — Eu a amo, Mikoto — Fugaku veio ao meu encontro e me abraçou enquanto eu largava a arma em cima da mesa e o abraçava de volta — Eu a amo e a respeito. Nunca pensei em fazer qualquer mal a você. Mesmo quando eu a conheci, tomando café com minha mama e com o vestido vermelho mais bonito que eu tinha visto até então.

— Eu não sabia disso…

— Eu sei, eu nunca falei. — Encostei minha cabeça em seu ombro. — Amore mio… Seremo nonni!

Sì! Immaginate che bambino bellezza volontà!

— Com pais tão bonitos, teremos uma segunda geração digna dos imperadores romanos!

Eu o beijei.

— Agora, mio marito, preciso ir atrás de nossa filha. Imagine só? Achar que a rejeitaríamos?

— Ainda estou chocado.

— Não irá ficar mais. Serão mais nipoti fofinhos para nós dois!

 

Temari

 

Eu entrei em um ônibus com os olhos tapados, um conhecido da minha mãe (Lê-se cliente ao qual a minha mãe abre as pernas e dança enlouquecida) me disse que sabia onde o Kankuro estava, e minha mãe disse também que o tal cliente era de sua  total confiança (Ledo engano, qual o motivo de confiar nela mesmo? Ahh é, ela é minha mãe.)

Eu não sei como e quando, só sei que estou no Brasil, mais exatamente no Rio de Janeiro, sendo mais exata ainda no morro do cerol. Não sei como consegui vir parar em outro país se nem passaporte eu tenho, mas dizem as más línguas que aqui nesse país é assim mesmo, zoneado e aconchegante.

Vice presidente dá golpe na presidente, confunde plano funerário com reforma previdenciária. Mas não é de todo mal, a cerveja é uma delícia e o churrasco com gosto de papelão, uma iguaria.

O tal cliente da minha mãe (um senhor muito pacato chamado Antonio, mas conhecido como “Tonhão da Pororoca”) disse que ia procurar notícias do Kankuro e que eu esperasse em seu lindo palacete. E aqui estou eu há quatro dias, me virando com o pouco de espanhol que aprendi como matéria extracurricular na época do primário, pelo menos não passo fome.

Nesse instante a prima do Tonhão, Marcidrielly (uma curiosidade sobre os brasileiros é que eles adoram misturar os nomes dos parentes queridos quando tem um bebê, uma homenagem maravilhosa) veio me buscar e fomos juntas ao renomado baile funk.

Estou aqui tomando uma batida de guaraná Jesus com 51 e tentando entender uma coreografia chamada: “surra de bunda”, que consiste em uma mulher acertando a bunda na cara de um pobre coitado, com tanta força que chega a deixar o infeliz aéreo. O menino realmente não ficou bem depois de tanta bundada, ouvi gritos de “XAMA O XAMU”,  “ACODE O WALDISNEY”, “CRÁUDIO PEGA ÁGUA PRU MININO” , “RAULDNEY PEGA A CHAVE DA MOTO E LEVA ELE PRO UPA”. Mas depois de muito desespero e corre corre, o Waldisney voltou a vida com um sorrisão no rosto. Então acredito que tenha valido a pena.

O baile explodiu ao som de Mc Carol Bandida e até eu já balançava os ombros no ritmo empolgante ( mesmo que não estivesse entendendo quase nada das letras brasileiras, mas acho que nem eles entendem, então tá tudo certo) quando comecei a ouvir dois gringos conversando em inglês. Eu realmente não deveria ter ouvido nada, mas eu ouvi, e garota, depois de ouvir um relato sujo sobre como o tal cara ficou forçando a barra pra uma menina do baile “dar” pra ele e mesmo depois de dezenas de “nãos” da menina ele forçou até conseguir desvirginar a menina, o espírito da treta desceu com força no meu corpo.

Não sei se foi a batida que me deu força, ou se orgulho feminista que se revirou na minha alma, só sei que lá estava eu batendo boca com o tal cara, doida pra conhecer alguém chamado Jorginho, só pra ele me emprestar a doze.

— Oi tudo bem - Seu babaca, completei em pensamento. — Meu nome é Temari, desculpe incomodar é que eu meio que ouvi a conversa de vocês… - Disse apontando pra mim mesma com um sorriso simpático.

— Oh, muito prazer gostosa, meu nome é Kailow. Sinta-se à vontade pra participar do nosso bate papo, eu estava aqui contando ao meu amigo Matt como é fácil pegar uma brasileirinha de jeito. É só insistir um pouco que você consegue estourar um cabaço.

PUTA QUE PARIU, ELE DISSE, NÃO DISSE? ELE REALMENTE SE REFERIU A VIRGINDADE DE UMA GAROTA COMO SE ELA FOSSE UM PEDAÇO DE CARNE.

— Então, Kailow, pra sua infelicidade eu ouvi em alto e bom som. - Rangi os dentes e tamborilei os dedos na borda da mesa tentando me acalmar. — Só que eu não acho muito correto falar assim de uma dama.

— Dama? - Ele dá uma gargalhada bem alta. — Mulher que faz sexo na primeira noite não é dama, é piranhona mesmo. Mulher assim não serve pra casar, é só lanchinho mesmo. Minha noiva está me esperando no Kentucky, aquela ali é mulher correta, virgem, dona de casa prendada… aquela ali é pra casar.

Eu juro pra você, eu tentei me controlar, repassei cinco motivos pelos quais não vale a pena discutir com babacas que se acham superiores a mulheres, lembrei de discursos motivacionais sobre os direitos iguais, sobre a mulher ter todo o direito de fazer o que bem quer com o seu corpo, e sobre o direito de dizer NÃO principalmente… Eu contei até dez, contagem crescente e decrescente. Mas quando ele gargalhou pela quarta vez, AHHHH MINHAS AMIGAS, AÍ O BICHO PEGOU.

Eu não lembro bem o que aconteceu, pois a fúria me cegou. Só sei que em instantes havia um garfo de churrasco enfiado no pênis do Kailow, o povo do baile formou uma roda pra gravar a cena e ver mais de perto o suplício alheio e eu berrava aos quatro ventos pra quem quisesse ouvir que ele merecia é que eu tivesse enfiado o cabo de uma panela de pressão no fiofó dele.

TÔ DE ALMA LAVADA MINHAS AMIGAS!

Eu não sei quanto tempo se passou, só sei que eu saí do estupor ao ver o sangue escorrer das calças do Kailow e depois que a adrenalina foi a níveis normais eu me liguei que tinha cometido um crime.

— MEU DEUS EU VOU SER PRESA… - Gritei horrorizada colocando a mão na boca.

— Temari? - Ouvi alguém me chamar e me virei quase me borrando achando que já era a Interpol vindo me prender pelo assassinato do peru alheio. Mas qual não foi a minha surpresa ao ver que era apenas o maconheiro que conheci na Up.

—  Shikamaru neh… O que você está fazendo aqui no Brasil?

— Meu padrinho Asuma é revendedor de uns caras aqui do baile. - Ele ri sem graça. — Sempre que ele não pode eu entrego pra ele, mas o que você está fazendo aqui?

— Aparentemente serei deportada pelo meu pequeno problema com aquele cara ali. - Apontei para o Kailow que se contorcia de dor no chão. —  Eu não quero ir pra cadeia Shikamaru. - Quase chorei derrotada.

— Cadeia? Aqui no Brasil? - Ele ri e acende um cigarro lentamente. — Dá pra perceber que você não conhece nada desse país. Quer carona pra voltar pra casa?


Notas Finais


Hello, it’s me…
Não querido leitor, não é a Adele, e sim um a blogueira mais misteriosa que você respeita.
Você deve estar querendo me matar pela demora na att não é?
Pois bem, a vida anda muito corrida, ando tendo uns encontros com certos Kailow’s da vida.
Tretar é divertido neh… Vicia.
Mas aqui estou eu mais forte do que nunca, mais poderosa que o superman, mais sedutora que a mulher gato…
Pronto pra fofoca de hoje?
Certo garoto com sobrenome Uzumaki anda fuçando o passado sombrio de um membro da família Hyuuga ( e não, não estamos falando do pós coito da Hanabi e do Konohamaru). Tenho pena do que o alemão pode descobrir e pior… Tenho dó dele quando ele se entregar pra Tsunade ( Sim galerinha, ele vai se entregar como batizador de bebidas, pois a vida da senhorita Wrecking Ball está em jogo). O que o Itachi não faz por um belo par de seios.
Se preparem pois o próximo cap tem a beeeesha afrontosa do Deidara e o retorno da ex namorada em busca do Sasori.
Eu não sou feiticeira, mas talvez devolva o amor dela em algumas horas… Afinal a fofoca pode ser mágica e ninguém resiste ao meu encanto.

Quer mais conteúdo exclusivo?

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Te espero lá

xoxo


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