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História Up! - Missão madrinha de casamento



Notas do Autor


Capítulo novo para a felicidade de uns e tristeza de outros!
Obrigada por todos esses favoritos, cês são demaix :D

Capítulo 9 - Missão madrinha de casamento


Itachi

Sabe quando você sente seu coração falhar uma batida? Pois é, eu me senti assim naquele momento, assim que Izumi despejou tudo aquilo e o pior tomando para si toda responsabilidade de um sentimento mútuo.

Naquele momento eu não conseguia mais pensar em nada, apenas em querer que ela estivesse bem e não destroçada por dentro. Senti-me impotente ao notar seu carro arrancar a toda velocidade, ela nunca foi boa motorista.

Comecei a surtar e chutar o chão como criança birrenta, os capan... Digo segurança de papai, me olhavam sem entender. Eu estava frustrado pra caralho! Tudo o que planejei foi por água abaixo.

— O que foi? — Eu indaguei estufando o peito. — Nunca viram um homem chutar o vazio antes? — Os seguranças deram de ombros e saíram rumo à parte de trás da Mansão.

Olhei para o portão, parecendo uma donzela aguardando seu cavalheiro retornar.

De onde?

Eu não sei talvez da casa do caralho. Bufei para os céus. Clamei por Wando, eu só queria uma calcinha para poder me embriagar no odor de xoxota fresquinha. O que deu nela pra jogar a merda toda no ventilador?

— Merda! — Saquei o celular e comecei a ligar para Izumi. Os toques insistentes me fizeram entender que ela não me atenderia. Eu a conhecia suficiente para saber que ela preferia ficar sozinha, preferia ter um lugar tranquilo para pensar. Não via alternativa se não voltar lá pra dentro aturar a inquisição do velho Fugaku e assumir logo toda essa bosta, se bem que mamãe é bem persuasiva quando quer.

Enfiei o celular no bolso e notei um carro chegar, a roceira namoradinha do senhor pau de europeu desceu junto com a raba, digo, Sakura Haruno. Escondi-me na lateral e esperei.

Depois de um intenso fuzuê na porta da mansão, e uma tentativa vã de Sasuke de fugir, afinal ninguém foge de dona Mikoto, pelo menos não quando ela te aponta a porra de um trabuco no meio das fuças. As duas loucas entraram.

Agora que Sasuke surta. A lapa de raba estava ali e logo sua futura noiva deveria estar chegando. O circo estava armado. Aquela reunião tinha sido um fracasso, e nem o fato do pescoço de Sasuke estar a prêmio diminuía esse bolo de bosta que desceu pela minha garganta.  

Ainda tinha a porra daquela boneca inflável amarrada no quarto de Sasuke, lá na república.

O maldito manja rola de banheiro do Aburame, convencer o filho de uma pu- digo, pura mãe, do Naruto a ir lá mais tarde e por fim aquela aposta com a gostosa peituda, que depois de hoje, nem sei se quero mais cobrar, juntando ao fato que tenho que ter uma conversa com Izumi, essa sim seria uma prioridade.

É Itachi, você está muito fodido, fodido em níveis hard de fodelança.

Ponderei antes de entrar, e nem foi preciso, ouvi gritos seguidos de um Sasuke surtado, carregando a raba rosa como um saco de batatas, e uma roceira rindo ensandecida.  .

Caralho! Que porra era aquela? Sakura gritava algo sobre casamento e Sasuke estapeava sua rabeta com um sorriso sádico na face. Jogou ela dentro do carro, puxando a roceira junto. Mas que porra era aquela? Tentei ir até ele, mas o carro arrancou tão rápido, o que só me restou comer poeira, pela segunda vez no mesmo dia.

Bosta!  Corri até o corvo e dei partida. Tateei o celular novamente colocando no viva voz. Precisava falar com Sasuke e achar Izumi.

Um toque.

Dois toques.

Fala fioreli, e bom que seja mutto importante! — Sasuke bufou.

— Desculpe atrapalhar seu ménage, mas espero que você não tenha esquecido o nosso compromisso com Naruto mais tarde. — Proferi me dirigindo para república, deixaria a  conversa com Fugaku para amanhã, afinal ainda tinha um pepino pra descascar (e esse não era ungido por Jashin!)

Merda! — Sasuke bufou. Um burburinho feminino, seguido de xingamentos me fez rir. — Um minuto Itachi... — Sasuke pediu — Caladas — Sasuke ordenou — Estou resolvendo algo importante, capisco? — O silêncio se fez presente Agora sim, bem melhor! Pronto fiorelli, então... Temos um problema, estou a caminho de um compromisso inadiável, e bem... Terei que te deixar na mão!

— Porra, Sasuke... — Bufei passando a mão nos cabelos e estacionando o carro logo em seguida, em frente à república! Teria de fazer do meu jeito! — Ok, Sasuke! Entendo que traçar essa raba e sua meta de vida! Vou te aliviar desta vez, mas, por favor, não se meta em merda, capisco irmãozinho tolo?!

Você não sabe de nada Fiorelli, enfim nos falamos depois, e qualquer coisa com Izumi me mantenha informado!

Sasuke desligou o telefone e eu desci do carro, eram em torno das 22h30min, em meia hora o manja pau ia chegar, minha testemunha ocular. Entrei em casa indo até o quarto de Sasuke. A meia luz que passou pela porta entreaberta iluminou minha vítima, senti certo remorso, mas não podia voltar atrás. Naruto tinha fodido todo mundo drogando a bebida. Nada mais justo que eu foder com ele também.

Inspirei fundo e saquei o celular em busca do contato de Naruto, pelo aplicativo de mensagens, mandei as fotos de Hannah amarrada, em outras eu a ameaçava com um canivete. Aguardei e nada de visualizações do lambedor de saco do Pai Hidan. Bufei, putasso, disquei o número do donzelo. Mas que porra era aquela? Uma música começou a tocar no fundo, enquanto eu o aguardava atender:

A MINHA FAMÍLIA E DE JASHIN-SAMA, A MINHA FAMÍLIA E DE JASHIN-SAMA!

PISA NA CABEÇA E CHUTA ESSE EXU PRA LÁ

A MINHA FAMÍLIA E DE JASHIN-SAMA, A MINHA FAMÍLIA E DE JASHIN-SAMA

UNGE O PEPINO E JOGA O SAL PRA CÁ!

E não é que essa porra de refrão gruda na mente? Mais um toque e o loiro atendeu.

Varão Ungido por Jashin falando! — Puta que me pariu! Não é que ele estava levando a sério essa porra de culto a Jashin? Mas conhecendo esse pervertido como eu conheço, e pelo fato de que eu já havia traçado a maioria daquelas piricrentes, tenho certeza que este donzelo está com intuito de perder o cabaço. Alô! Naruto falando...

— Fala Narutinho, meu parça! É o Itachi. — Eu trinquei os dentes. — Já visualizou suas mensagens hoje?

Oi, Itachi! Infelizmente estou saindo do Templo neste exato momento, e nem tive tempo! Mas em que um mero enviado de Jashin, como eu, pode te ajudar? — Ô, bicho falso, imagina quando esse virginaldo souber que sua preciosa está em meu poder. Ah, Narutinho, quero ver você manter essa sua máscara de convertido!

— Bom meu caro amigo, você pode me ajudar e muito, a começar ASSUMINDO QUE FOI VOCÊ, SEU DESGRAÇADO, FOI O FILHO DA PUTA QUE DROGOU A BEBIDA DA TAL FESTA, A UP! — O ouvi engolir seco.

Es-es-está louco, Itachi... — Ele gaguejou, típico de quem está com o cu mais sujo que pau de galinheiro.— Eu nunca faria algo desse tipo, juro por Jashin... — Eu o interrompi.

— Jura é o caralho, eu tenho testemunha, alguém te viu fazendo isso, viado, filho de uma égua! — esbravejei.

Quem disse isso? Quem levantou uma calúnia dessas contra um ungido de Jashin? Pecador pagará seus pecados... — O desgraçado ainda insistia nessa mentira.

— Cala a porra da boca e escuta, seu merda! Eu vou arrancar suas bolas e seu pau e enfiar no seu cu, se você não vier aqui na república em meia hora, fora o que eu tenho em mente em fazer com certo alguém que lhe é importante, capisco?

Não estou entendendo, Itachi... — Ele sussurrou num gemido que me lembrou uma vaca com câimbra.

— Eu vou cortar sua Hannah em pedacinhos, quem sabe eu não a transforme em borracha e num surto de bondade doe para as criancinhas do centro comunitário de Konoha, afinal a escola agradece. — Sorri sádico.

Está blefando... — Ele riu.

— Ah, meu caro, você já devia saber que eu NUNCA blefo, aliás, nós Uchihas não sabemos o significado de blefar, entretanto se tem dúvidas, dê uma olhadinha no seu acervo de imagens e você verá se estou realmente blefando. Naruto, você tem apenas meia hora e nada mais, se não vier aqui em meia hora, diga adeus a sua Hannah, a sua amiguinha de foda.

Desliguei o telefone me sentindo vitorioso, há essa hora Naruto deveria estar surtando e enfiando um jato no olho do cu para chegar aqui, afinal o templo do charlatão do tal Pai Hidan e do outro lado da cidade.

— Minha cara Hannah, vejamos o quanto seu Narutinho se importa com você! — Acariciei sua face lisa e desci o dedo para seu decote farto.

Ela até que era gostosinha!

Porra Itachi o que você está pensando? Isso é uma boneca…

Uma boneca! Balancei a cabeça, descrente dos meus pensamentos, era só o que faltava ficar com vontade de traçar uma boneca. Ri de mim mesmo, quando um sopro gelado invadiu a janela do quarto, me virei sentindo meu cu trancar e um grito de pavor saltou da minha garganta.

— CARALHOOOOOOO, FILHO DA PUTA! — A figura sinistra de sobretudo me encarava do beiral da janela. Porque esse maldito não toca a porra da campainha como uma pessoa normal? — Quer me matar, Aburame? — O ser me avaliava e pelo que notei seus óculos escuros já faziam parte do seu rosto, como ele enxergava a noite com aquela porra?

— Te matar? Seria tentador, mas não, obrigado! — Elevei a mão até meu pescoço e minhas bolas, ainda não esqueci que ele gosta de manjar uma piroca.— Relaxe, senhor Uchiha, apenas estou cumprindo minha palavra. — Ele desceu do beiral vindo em minha direção quando se aproximou do meu rosto. — E espero de verdade que você cumpra a sua. — engoli seco, tinha mais essa, aonde eu fui me meter.

Afastei-me do Aburame sentindo um calafrio, esse cara era definitivamente surtado demais.

— Oh, claro, claro! A sua cantora! — Ele me olhou, tombando a cabeça para lateral. — Digo, sua “La bela cantante!” — Mencionei rindo de nervoso.

— Assim está bem melhor! — Ele sorriu, mostrando seus dentes pontiagudos. — Então, cadê seu amigo Alemão?

— Deve estar a caminho. — Sorri e olhei para Hannah. — Me certifiquei disso!

— Ah, então essa boneca que te deixou de pau duro? — Ele apontou pro meu membro. — É do Alemão e não sua? — Mas o que esse manja rola estava fazendo de novo!

— Olha só, vamos estabelecer umas coisinhas aqui. Primeiro: Para com essa porra de manjar o meu pau! Segundo: Eu não fiquei de pau duro por conta da boneca. — O que era uma puta mentira. — Eu apenas estou com vontade de urinar! — Shino ajeitou os óculos e deu de ombros.

— Se você diz... — Olhei pra ele muito irritado, mas o barulho da porta me chamou a atenção, fiz um sinal para Shino, pedindo silêncio. O mesmo assentiu se ocultando na penumbra do quarto.

A porta foi sendo aberta delicadamente, eu me escondi atrás dela aproveitando também da escuridão do ambiente.

— Itachi? — Um sussurro que reconheci de imediato como sendo de Naruto. Continuei a espreita para ver o que ele faria. — Itachi? — Ele proferiu escancarando a porta por completo. — Jashin... — Ele colocou as mãos na boca. — Hannah? Hannah? O que fizeram com você? — Ele correu até a boneca amarrada na cadeira, sem nem observar se havia alguém no quarto.

Sua voz embargada pelo choro, só me fazia constatar duas coisas: Uma, que Naruto era mais idiota do que pensava e outra, que o cabaço ainda intacto estava afetando mais ainda os únicos neurônios presentes ali, o tico e o teco! — Vou te tirar daqui! — Ele tentava desamarrar a boneca.— Antes que alguém... — Era a minha deixa.

— Antes que alguém o quê, Naruto? — Fechei a porta acendendo a luz em seguida.

— Ahhhhhh! — Ele berrou de susto. — Itachi? Ufa!... Não, ufa não... Ele quer arrancar meu pau e minhas bolas... Se bem que pelo menos não é nenhum espírito maligno que... — Eu o olhava com cara de poucos amigos, Naruto engoliu seco... — Olha, Itachi, eu estava... Eu...

— Tentando soltar Hannah, porque pensava que eu não estava aqui? — Arqueei uma sobrancelha. Ele virou o rosto e inspirou fundo. — Anda, porra! — Esbravejei vendo um Naruto trêmulo enquanto eu me aproximava dele. O loiro afastou-se puxando a boneca amarrada.

— Olha Itachi, por favor. Não faça nada com ela! Hannah é inocente, ela não tem culpa de nada! Olhe pra ela, Itachi... Esses olhinho pidões, essa boquinha que opera milagres, pelo amor a Jashin, faça comigo, mas não faça nada com ela. — Ele se afastou tanto que bateu com as costas em algo, ou melhor dizendo, alguém. — Ahhhh meu Jashin! — Ele berrou de desespero ao se deparar com o Aburame atrás das cortinas. — Satanás, é você? — Ele começou a se benzer e benzer Hannah. — Em nome de Jashin, está repreendido cão dos infernos! — Naruto estava surtando sendo observado por Shino. — Itachi, vamos fugir. — Ele tentou correr com Hannah a tira colo, ah se eu tivesse a arma da dona Mikoto, já tinha metido bala no cu desse filho da puta.

Segurei o loiro pela gola da camisa impedindo ele de sair do cômodo. A Boneca caiu no chão e eu como um bom cavalheiro peguei pelos cabelos e joguei na cama de Sasuke.

— Vamos parar com esse ataque de pelanca, Naruto, este não é Satanás... Satanás em sua forma propriamente dita, mas sim, Shino Aburame, aluno de Konoha University do curso de biologia. — Soltei o Virginaldo que ficou olhando o cara esquisitão de sobretudo e óculos escuros.

— Itachi, mas esse cara é doido? Olhas as roupas dele, um verdadeiro adorador do inimigo. Sai em nome de Jashim, te repreendo satanás! — Confesso que não só as roupas deste ser são estranhas, mas ele por completo.

— Ok, cabaço! Mas eu só quero esclarecer as coisas! Por que diabos você drogou a merda daquela bebida? — Naruto apontou para si mesmo com cara inocente. — É, filho da puta, você é mesmo e não adianta mentir, porque o Aburame aqui te viu fazer isso e se insistir, quem pagará as consequências é a sua bonequinha! — Puxei Hannah para meus braços novamente. — E como você mesmo constatou, eu não blefo nunca. — Sorri, diabólico.

— Não, por favor Itachi, não deixe o demônio tomar conta do seu corpo.  — Ele implorou agarrando minhas pernas, babando de tanto chorar o meu Oakley preto novinho. — Eu confesso.

Naruto fungou secando toda meleca em seu casaco laranja que continham os dizeres: Jashin-Sama é 10!

— Eu droguei a bebida, cara... Eu juro que não imaginei que fosse acontecer isso! — Ele chorou e parecia realmente dizer a verdade, e uma coisa aprendi com o velho Fugaku, as pessoas pressionadas tem atitudes desesperadas, ele não mentiria, não quando eu tenho um canivete. — Eu apenas segui o que o bilhete me dizia, Itachi, eu não pensei que aquilo fosse causar esse estrago todo.

— Bilhete? Olha Naruto se você estiver mentindo, eu corto este pescocinho aqui. — pressionei a garganta de Hannah.

— Sim, estou com ele aqui e te mostro! — Naruto tateou o bolso puxando um papel totalmente amassado e me estendeu. — Isso chegou a minha casa na manhã da festa junto com o frasco. — Abri o papel todo escrito com recortes de jornal, a pessoa teve todo o cuidado de fazer algo minucioso e indetectável. Respirei fundo e li cada linha incrédulo com a burrice de Naruto.

Como esse filho de uma égua acata o que um papel sem remetente, entregue com um frasco com uma substância qualquer diz pra fazer?

“Nesse frasco contém a solução para todos os seus problemas virginais! Na festa de hoje à noite, coloque um ml em cada bebida, e com toda certeza UP — será a festa de todos os tempos!

Ass: Kiuuby”

— Naruto, sinceramente, eu não sei o que é pior o fato de você transar com uma boneca, ou você ser tão burro a ponto de fazer o que um papel te pede, um papel que você nem sabe ao menos quem enviou... — Balancei a cabeça olhando.   

— Não, Itachi...Olha aqui... A pessoa assinou... — Ele apontou para o nome no final da folha. — E a Hannah não é apenas uma boneca, ela é a Hannah!

— Naruto, realmente o pior é você ser burro mesmo... — Ele me olhou ofendido. — Porra, seu boçal do caralho, a pessoa assinou um nickname, filho da puta, e o pior, assinou com recortes de jornal, nem a letra temos... — Ele se encolheu no chão segurando as bolas.

Eu senti pena do loiro, afinal ele não faz as merdas propositalmente só não tem sorte mesmo.

— Ta! Ta! Ta! Levanta Naruto, levanta logo! — O Aburame o ajudou a levantar. Naruto se benzeu mais uma vez quando Shino o soltou. Shino manteve aquele expressão neutra e assustadora.

— Olha cara, eu te perdoo. — Naruto suspirou, aliviado, estampando aquele sorriso idiota na cara. — Mas tem uma condição...

— Diga, Itachi! Qualquer coisa para que você me deixe sair daqui com minha preciosa! — Ele juntou as mãos se ajoelhando na minha frente.

Cara, que moleque bizarro. Puxei o celular do bolso e apontei para o loiro. Que me olhou, preocupado.

— Não, Itachi... Não mesmo, já basta o vídeo que a Mys tem de mim. Eu traçando a Hannah em um momento íntimo, nem vem que eu não vou fazer isso aqui com ela na sua frente e do Edward Cullen ali. — Ele apontou para Shino.

— Não, meu camarada, não tenho vocação pra Voyer, ainda mais de boneca inflável, enfim, o que eu quero é simples: Um vídeo seu assumindo toda culpa e se desculpando com ninguém menos que Fugaku Uchiha e toda máfia. — Ele arregalou os olhos — Ué? Porque o espanto? Você drogou aquela porra de bebida, não foi? Prejudicou meu papa quando fodeu os filhinhos dele, capisco?! — Ele surtou.

— Itachi, ele vai comer o meu cu e arrancar minhas bolas e comer no jantar ou vender meus órgãos no mercado negro... Ahhhh, cara eu não... — Eu o interrompi.

— Ou isso, ou diga adeus á Hannah... — Eu peguei o canivete e apontei para a boneca que agora estava em posse de Shino. — Naruto engoliu seco e assentiu. — Isso meu garoto, muito bem! Não se preocupe, papa não fará nada, porque eu disse que resolveria com você do meu jeito. — Ele me olhou, grato. — Calma loirinha, ainda não acabou…

— Não... — Ele disse numa voz estridente.

— Quero um vídeo também para que eu mesmo entregue a Tsunade, nossa gostosissim... Digo, digníssima Reitora... Afinal, eu estou sendo acusado injustamente de organizar essa festa e não quero meu currículo sujo por conta de idiotice de terceiros. — Naruto negou com a cabeça repetidas vezes — Aaahh, vai sim, meu caro, ou entrego, eu mesmo a Hannah para papai e digo que foi você quem organizou a festa e tudo mais e se recusa a assumir. — Ele arregalou os olhos desesperado. — Se eu sou o cão, imagina Fugaku Uchiha que é o próprio diabo? — Sorri, malicioso.

— Ok, enviado do demônio. — O loiro disse, desanimado. — Que Jashin me ajude! Onde começamos?

— Ótimo cabaço! — Me aproximei dele. — Fizemos um ótimo negócio, não? — Sorri, olhando para Shino. — Vamos Aburame, me ajude com o vídeo e amanhã depois de resolver isso e outras pendencias, vou atrás da sua La bela cantante! Eu sempre cumpro minhas promessas, capisco?

— Agora saiba Itachi, Jashin irá cobrar isso de você! Jashin não permite que mexam com o ungido dele. Arabaxulias desacantia que te rodias. — cruz credo.

Shino assentiu pegando Hannah e colocando-a sob a poltrona do quarto. Dirigi-me a Naruto com um sorriso de escárnio e o celular nas mãos.

— Agora sorria, loirinha e comece a falar...

[...]

Já era a quarta vez que ligava para Izumi e nada de respostas, bufei frustrado, estava disposto a entregar a confissão de Naruto para Tsunade e nem mais cobrar a aposta, somente porque sou um cara de palavra e de verdade queria me acertar com Izumi. Quando uma mensagem apitou no meu celular. Era dela... Izumi.

“Itachi... por favor, me deixe em paz, eu não posso lidar com você e meus sentimentos ao mesmo tempo. Cansei de pretextos e agir por puro impulso, preciso me libertar para poder te amar sem culpa,. pois apenas isso que consigo sentir nesse momento...Culpa!”

Eu estava puto... Não, estava muito puto... Não...Não eu estava putasso... E o jeito seria me enterrar bem fundo numa boceta gostosa.

Desculpe Tsunade, eu até tentei, mas não tem jeito, eu preciso me enterrar em você e saciar tudo...

Uns extravasam suas frustrações em terapias, outros em sexo, e quem melhor do que ela: Tsunade? Para me proporcionar a melhor foda da minha vida?! Quem melhor do que a mulher que eu mais desejei de todo Campus? Não seria sacrifício nenhum cobrar minha aposta.

Karin

Em quase todas as famílias sempre há aquele filho que não aceita viver sob as regras dos pais, que espera alcançar seus tão sonhados dezoito anos para poder sair de casa e blá blá blá.

Bom, eu não sou exceção. Nasci em uma família que segue os ensinamentos de Jashin, junto com o povo da igreja daquele Pai Hidan e da minha adorável Hime, quer dizer Hinata. Ela rejeita o passado dela, mas ele ainda está fixo na minha memória. Foi a época de ouro da minha cria. Aliás, saudades.

Eu saí de casa cedo, cedo mesmo. Na verdade eu saí fugida e inclusive minha mãe me achou, me deu uma surra no meio de um bocado de pessoas e no fim aceitou que eu queria viver sozinha, mas não sem antes falar todos os mandamentos de Jashin e dizer que eu sentaria no colo do capeta e queimaria no fogo do inferno após a minha sentença no julgamento final. Ela é uma boa mãe, só tem uma boca amaldiçoada, mas ainda sim é uma boa mãe.

Você deve estar se perguntando: porque tantas palavras de maldição sobre minha vida, não é? Eu vou dizer o motivo: ela achava que eu era sapatona, mas não uma sapatona qualquer. Ela achava que eu era uma sapatona que dormia com outras por dinheiro. Traduzindo, uma sapatona putiane. Tentei de todas as formas colocar na cabeça daquela mulher que eu gostava de peroca, gravei vídeo e tudo pra mostrar e ela não se convenceu. Mas a vida tem dessas coisas e já que ela não quis acreditar que eu não ERA. Resolvi conhecer nos ares e agora eu sou bicuriosa e ninguém vai me segurar! UHUL!

Rejeitei todos os pedidos dela para que eu voltasse para casa e fiquei aqui nessa maravilhosa cidade, consegui uma vaga na renomada Konoha University e virei assalariada. Nada mal para quem viraria dançarina do Tetas Frescas. É meus amigos, a vida tem dessas coisas. Não é lá o emprego dos sonhos, mas pagava mais que um salário mínimo e se tem algo que eu gosto é grana, então tamu na pista pros serviços.

Logo no começo quando eu era caloura eu trabalhava aqui como jovem aprendiz de garçonete. Saí por um tempo e fui trabalhar como atendente de telemarketing de uma operadora, que eu não posso citar o nome pra não fazer merchandising, mas quando atendi o primeiro cliente grosso eu o mandei tomar bem lá no olho do cooles e acabei sendo demitida. Arrumei outro emprego como vendedora de loja, mas não deu muito certo.

Eu também fui vendedora da Avon, onde fui indicada pela doce Hinata que me conheceu num dia que eu estava entregando currículo naquele sol de meio dia. Eu estava fritando no meio da rua, quando ela me chamou pra tomar um sorvete. Fui atraída por aqueles peitos maiores que minha cabeça e acabei entrando nesses esquemas de pirâmides. A minha vingança foi mostrar o lado bom da vida pra ela.

Voltei para o Tetas Frescas e agora sou garçonete e dançarina, OU SEJE, sou paga para DANÇAR e ATENDER clientes, não sou obrigada a ficar escutando proposta de gente com dente de serra!

— Você não tem nada a perder.

— E nem muito a ganhar, né Juugo? — revirei os olhos, enquanto passava um pano na mesa daqueles enviados do djabo. — Olha que eu já me meti em muita encrenca, mas você só me trouxe uma e ela vale por mil. Eu tinha mesmo que ter aceitado conhecer essa peste que você chama de amigo?

— Ei, nós nos conhecemos há muito tempo, porque tá reclamando disso só agora? — Suigetsu, o projeto de mafioso, perguntou.

— Só agora na sua frente, né? Triste por saber que nenhuma das minhas pragas pegou em você.

Faz dias, DIAS, que eles aparecem aqui pedindo pra eu aceitar uma proposta sem pé nem cabeça.

Olha que eu sou quase uma faz tudo, topo tudo por dinheiro, mas fingir ser namorada desse cara é mais vergonhoso que trabalhar aqui. (Não é como se agora eu não gostasse de ser dançarina, mas também não estava em meus planos acabar aqui. Eu só queria ser rica com meu próprio suor).

— Você disse que ia pensar. — o dente de serra comentou, apoiando o braço na mesa e suspirando. — Já estou esperando há quase um mês esse sim.

— Quem te garante que vai ser um sim? — peguei a bandeja deixada pelo barman e coloquei sobre a mesa deles. — Tá muito confiante pra quem tá implorando.

— Eu estou confiante, porque eu sei que você sabe que não é uma má oferta. Pensa pelo lado bom, você vai deixar de ser, desculpe a palavra, puta.

Agora ele me ofendeu, é verdade, mas ofendeu.

— Puta não meu querido, sou prestadora de serviços sexuais.

— E não é a mesma coisa? — Juugo perguntou. Esse filho da mãe não deveria nem estar abrindo a boca.

— Não! Aqui eu sirvo mais do que danço. — respondi vendo-o revirar os olhos e soltar um “que seja”.

— E então Karin? Qual sua resposta para minha proposta?

Onde eu estava com a cabeça quando aceitei fazer amizade com esses caras?

***

Vim daquele Acampadentro muito surtada, eu tinha que ter dormido em pé na parada? Logo ali perto daqueles irmãos?

Shanai, Shanai, Shanai isso fica se repetindo na minha mente toda hora. Cheguei exausta, ainda bem que minha chefe entendeu minha falta. Ainda mais agora que eu reduzi minha carga horária no Tetas Frescas, trabalho só quatro horas por dia.

Não vejo a hora de jogar dinheiro igual o Dicaprio naquele filme O Lobo de Wall Street. Na geladeira que eu divido com a Ino agora tem coisas mais saudáveis, já chega de comer miojo toda noite, chega de andar de ônibus, chega de sofrer por causa de dinheiro.

Sabe como é né? Eu quis sair da safadeza, mas a safadeza não quis sair de mim!

Vou poder comprar mais brusinha e vou esfregar na cara daquela viada loira. Também vou pagar os prestanistas que me perseguem, pagar todas as mensalidades que estão atrasadas.

Eu tenho três salários mínimos. CHUPA JULIUS!

Comprei até um celular novo e agora tenho acesso a todas as minhas redes sociais. Já estou seguindo geral no twitter e snap.

— Vou até mandar algo pra Hinata. — digo alegre, desbloqueando a tela do meu celular para procurar o contato dela no Whatsapp e mandar minhas palavras mágicas: “MANDA NUDES HIME”.

Há diversas mensagens não lidas e eu acabo perdendo meu foco vendo outras conversas. Ino, Hinata, Suigetsu, Juugo e tem uma mensagem da Deidara aquela besha fofoqueira. Tá bem mandando foto dos momentos dela com o Sasori. Viada pra frente mesmo.

Abro a conversa sem muito entusiasmo e vejo que ela me enviou apenas um link. Deve ser bem o blog de fofocas daquela Mysterious ou aqueles testes de signo que a gente faz no Facebook. Clico para ver e dou um grito ao ler o conteúdo.

— Mas que porra é essa? — digo já encaminhando o link para o assunto da notícia.

Como assim descobriram isso? ISSO ERA SEGREDO ABSOLUT.

Hinata

Só Jashin-Sama sabe o ódio que estou sentindo. Muito ódio!

Acabei de chegar do AcampaDentro e Jashin que me perdoe, aquilo foi uma perca de tempo. Ai que revolta!  Irmão alemão para cá, irmão alemão acolá, dane-se! Ai perdão Jashin!

Jashin me ajude a tirar esse ódio dentro de mim.

Bem, foram três dias no mato e para mim isso significa: três dias sem evacuar ou cagar, para os menos esclarecidos da língua portuguesa. Meu orifício anal está mais lacrado que hímen de virgem. No mato não tinha Activia e eu não me acostumo com outros tronos a não ser o meu.

Entro no meu banheiro e subo minha saia longa estampada com flores. Pego o meu celular. Sei que irei demorar aqui, é quase um ato de fé. Sofrer de prisão de ventre é uma praga.

Abro o meu spotify e vou em minha playlist “Te arrepende usado!” observo cinco novos seguidores.

Shanai Jashin!

Coloco a primeira da lista.

Na casa de Jashin não existe satanás! Xô satanás!

Enquanto esse clássico gospel toca, vou olhar minhas mensagens.

— Hinata! Mãe mandou avisar que tua caixa da Avon chegou! — Grita Hanabi.

— Hm. Vou até avisar a Karin que o batom vermelho endemoniado dela chegou.

“Passa aqui em casa, pecadora, teu batom chegou”. Estou com raiva de Karin também, aliás, estou com raiva do mundo.

Só sinto as contrações intestinais e nada. Nada!

Nem o Activia está indo. Misericórdia!  Será que fizeram macumba para mim, macumba de corpo fechado? Está repreendido e se caso foi, esse infeliz vai amanhecer morto abaixo de sete palmos, Shanai Xuxajequetilis. Se o crente é crente quente, macumba não mata crente!

Abro meu Twitter e vou na página do padre Fábio. Estou com raiva dele também.  Desde que padre Fábio entrou no Snapchat não faz mais nada da vida, nem reza mais, é por isso que o Trump está bombardeando todo mundo. Padre Fábio não reza mais. Olho a palavra de inspiração para o dia.

“Mastigo um alimento crocante e tenho a impressão de que o barulho produzido está sendo ouvindo a 5 km de distância.”

Essa é forte. É assim mesmo quando estou comendo minha Elma Chips sabor azeite quente ungida por Pai Hidan.

Eita, padre Fábio postou outro Snapchat. Nossa senhora dos padres avantajados, o padre é bem dotado!

Nada do meu número dois descer. Quem faria macumba para mim? Quem? Eu quase enviada de Jashin. Impossível!

Preciso colocar os meus pensamentos em ordem. Eu estou puta da vida, pera, puta não… Eu saí disso. Furiosa, sim? Se eu deixar, aquele alemão vindo do inferno vai tomar o meu cargo no ministério de louvor e isso não aceito. Aquele lugar foi Jashin que me deu.

Jashin dá e Jashin tira, mas meu ele não há de tirar! Nunca! Eu pago meu trízimo para isso.

Preciso armar uma emboscada e tirar aquele alemão de lá. Algo que prove que ele é um falso.

Mas o quê?

Chega uma mensagem da Karin:

“Entra no blog da Mysterios! ENTRA LOGO HINATA!

DESCOBRIRAM, ELA DESCOBRIU, DESCOBRIU TUDO SOBRE O TEU PASSADO!”.

Fico sem reação. Porém meu cules dilata! Caguei, Shanai!

Descobriu sobre o meu passado? Minha cabeça lateja só de pensar. Não pode. Eu enterrei aquele passado. Digito o site dessa blogueira usada por satanás!

Jashin, Buda, Thor, Odin, capitão América!

Tem a minha foto estampada na primeira postagem. É uma foto minha antiga, eu estou com um collant vermelho, meia-calça preta e uma maquiagem de prostituta. Onde ela conseguiu isso? Ninguém tinha isso antes.

Impossível!

“Olá vasos e vasas, varoas e varões! Hm, algo estranho? Já sei que estão se perguntando “que linguagem é essa Myster?”. Eu sei, essa coisa sem graça não combina com alguém tão lacradora quanto eu. No entanto, eu precisei me adaptar para entregar de bandeja uma notícia que deixará a barba do profeta no chão!

Isso! O mundo gospel não é tão santo quanto pensamos, tem coisas podres por lá, por exemplo:

Nossa querida ungida irmã Hinata, aquela que roda no manto. Sim, nossa querida irmã assim como todos nós, foi uma pecadora, mas calma! Não uma simples pecadora meus irmãos da fofoca, não mesmo! Hinata deitou e lambuzou-se na lama de satanás, sim! Seu passado nada comportado como garota de programa junto com a Karin Uzumaki. OMG.

Chocados em NY? Eu estou e muito, mas ele não para por aqui, vem mais tiros!

Agora sei porque a Hinata acordou deitada sobre os peitos da Karin, elas tem um passado!

Quem diria que a nossa irmã fez um ménage com a Karin e um professor da universidade. Boquiabertos crianças? Sim! Hinata e Karin fizeram o ménage com o professor Hatake Kakashi!

Quanta bomba! Aqui está mais perigoso que a Síria. Posso ouvir um shanai?”.

Minha barriga dói. Isso aqui fez mais efeito que o Activia. Olho para os azulejos brancos do banheiro e não sei lidar com isso. Isso é pior que macumba e seja lá quem fez isso vai me pagar!

Droga! Acabou o papel higiênico.

— Hanabiiii, traz papel higiênico aí!

Deu merda!

Sakura

Eu nunca imaginei um casamento pomposo, sério. Quando pequena, eu fantasiava em me casar só no civil com um vestido florido e ir para uma lua-de-mel em uma cidadezinha histórica. Mas vocês, caros leitores, bem sabem que nada nessa porra acontece do jeito que eu planejei.

Começando pelo noivo. Você acha mesmo que se eu pudesse, escolheria esse tesão musculoso com um metro e oitenta e cinco de altura como noivo? Claro que sim. Espera. Claro que não.

Sasuke é um idiota e não perde por esperar porque eu não vou aliviar nem um pouquinho o cu dele. Vou meter um cacho de banana e deixar outro aguardando vaga pra entrar.

E isso vai acontecer a partir de agora. Ele acha mesmo que é só pegar a noiva e levar para uma capela qualquer? Nada disso. Quero casório de véu e grinalda. E decidi isso quando ele abriu a porta do carro pra Tenten e em seguida pra mim.

— Preciso de um vestido de noiva, véu, um buquê, maquiagem e um penteado. Tenten também vai precisar de tudo isso, de preferência, ligue para o Neji. Quero você e ele de smoking. Quero flores na igreja. Seus pais e minha mãe aqui. O seu avô também pode vir e seus irmãos estão convidados. Se não for assim eu não caso.

— Casa.

— Não caso.

— Casa sim.

— Não caso, não. — Ele tentou me puxar de dentro do carro e Tenten interferiu.

— Arre, cê vai ter a eternidade pra cobrir ela. Deixa a mulher ser feliz, libera o cartão. Tua rola não vai cair de dentro das pernas, então aguarde mais um pouco pra passar ela nela, piá.

Sasuke respirou fundo e concordou. Pegou o celular e começou a fazer algumas ligações, aproveitei que ele tinha se afastado e liguei para Dona Mikoto novamente. Era minha chance de ganhar tempo.

— Mikoto... Estamos em frente à Capela de São Bernadetto de La Veiga Margaretto Barros Cardo... Tá. Estamos em frente à capela que tem o mesmo tanto de nome que o Sasuke. Consegue rastrear meu celular?

— Querida, me diga algo que eu não consigo fazer?

Fiquei em silêncio

— Ótimo e o que você vai fazer?

— Um casamento em cinco horas. Preciso da sua ajuda.

— Ah, mocinha, acontece que eu estou indo agora mesmo atrás da minha filha que fez uma cena de novela e não posso tomar total controle da situação. Então, posso cuidar para que a igreja seja ornamentada, mas você terá que fazer todo o resto e em três horas porque Fugaku fará uma viagem de emergência.

— Certo, preciso da senhora e da sua família na igreja assim que puderem. Hoje é o dia do casamento do seu filho, não esqueça disso.

— Mas será impossível esquecer como a menina que eu escolhi o arrastou para o altar com a precisão de um bisturi! Toda a família estará aí assim que possível. Se divirta.

Ela desligou. Olhei para Sasuke que ainda falava ao telefone. O padre saiu da igreja muito contrariado e falou algumas coisas para ele. Por fim os dois vieram em minha direção e o senhorzinho, com rugas que evidenciavam sua idade, me abraçou calorosamente.

— Então você é a futura senhora Uchiha? Que bonita! Nunca imaginei que esse garoto maldito conseguiria tal obra-prima. — Tenten gargalhou e eu sorri, constrangida. — Parece que as aulas de catequese que você assistiu colocaram um pouco de juízo em sua cabeça, Sasuke. Eu bem que dizia que era melhor você vir à aula do que fingir que estava aqui enquanto bisbilhotava as freiras mais novas tomarem banho.

Sasuke estava corado e olhou em minha direção.

— Era coisa de menino, Padre.

— Padre, eu faço alguma ideia das perversidades do meu futuro marido, mas agradeço se o senhor me poupar de detalhes. Enquanto isso... — Enlacei meu braço no braço do velhinho de bata — O que acha de um casamento com toda a pompa necessária dentro de três ou quatro horas? Isso significa uma boa doação dos Uchihas para a igreja, é claro. E a reconstrução da fonte que eu reparei precisar de muitos reparos.

Os olhos do padre brilharam e ele acenou positivamente.

— Ela é mais do que você pode esperar, Sasuke! E, com toda certeza, é muito mais do que você merece! — O padre se virou e me abraçou — Deus a abençoe, minha filha. Em três horas estarei pronto para celebrar seu casamento.

— Amém.

Voltei para o carro sendo acompanhada por Tenten e me sentei no banco do carona enquanto ela ficava no banco traseiro.

— Arriégua, se os olhos dele pudessem atirar, você era uma peneira, potranca. — Dei de ombros enquanto ele se aproximava e entrava no lado do motorista.

— Já que é assim, dona Dona-da-porra-toda-número-dois, pra onde a senhora quer ir?

— Para o centro, arrumar um vestido de noiva e um vestido de madrinha. Você tem que arrumar um terno também.

— Eu tenho muitos ternos.

— Tem que ser um terno novo!

— Por quê? — O encarei.

— Porque eu estou grávida e tô desejando isso.

— Tenten, é possível uma mulher grávida de uma semana e meia desejar alguma coisa?

— Se é, eu não sei. Mas eu tô desejando do fundo do coração que vocês dois vão para o Diabo que os parta. E olha que eu nem tô grávida. — Fizemos o restante do trajeto em silêncio enquanto íamos para o centro comercial.

Mikoto me mandou uma mensagem dizendo que os organizadores já estavam a caminho e perguntou se eu tinha preferência por cor.

Rosa. Só pra foder de vez.

Paramos em frente à Zona das Noivas e algo no meu íntimo dizia que aquele nome tinha um duplo sentido.

— Zona na minha cidade é outra coisa. — Tenten declarou meio desconfiada enquanto eu a arrastava para dentro da loja. Sasuke seguia atrás como um soldado e a cada minuto suas feições se fechavam mais. Se é que isso era possível.

— Boa noite — Uma ruiva com uma comissão de frente de se aplaudir de pé veio atender ao Sasuke. Eu e Tenten fomos totalmente jogadas para o escanteio. Tomei a frente novamente.

— Boa noite, sou Sakura Haruno, noiva do Sasuke Uchiha aqui e preciso de um vestido de noiva.

— Desculpa, mas a posição vestido de noiva é a mais cara e ainda não foi adaptada para mulheres. — Ela me encarava de olhos arregalados.

— Mio Dio! Sakura, perdão. Volta para o carro! O que foi que eu fiz? — Ele passava as mãos pelos cabelos compulsivamente e xingava em italiano.

— Do que se trata esse lugar?

— Sakura, vem. — Ele me jogou no ombro de novo enquanto Tenten nos seguia rindo feito uma hiena.

— Eu sabia que essa Zona não tava ali a toa!

Dentro do carro mais uma vez, eu juntei as peças do quebra-cabeça e, de verdade, me emputeci de vez.

— VOCÊ ME LEVOU EM UM BORDEL NO DIA DO MEU CASAMENTO? — Tenten ria de chorar no banco de trás enquanto eu soltava fogo pelas ventas — SEU FILHO DA PUTA DO CARALHO. VOCÊ SÓ PODE TER SIDO ADOTADO, NÃO É POSSÍVEL QUE SUA MÃE, SENDO O QUE É, PARIU UMA PORRA DESSAS.

— Primeiro: foi sem querer. Segundo: eu não sabia que era um bordel, agora eu sei, talvez eu volte lá qualquer dia desses... AI! — Acertei minha bolsa na cabeça dele — Quarto...

— É TERCEIRO, SEU IMBECIL.

— Era só pra saber se você estava prestando atenção. Terceiro: eu não sou adotado, tenho fotos e vídeos para provar como saí de dentro do ventre glorioso da minha mãe. Agora é o quarto: minha mãe realmente pariu uma porra porque você sabe muito bem que é necessária a porra pra se fazer um bebê.

Coloquei a mão em cima da minha barriga protetoramente e comecei a chorar.

Mano.

Do.

Céu.

Eu não vou parir uma criança dessa criatura insensível manemfodendo.

— E-eu n-não ca-caso. — Falei entre soluços. Senti Tenten colocar a mão em meu ombro tentando me acalmar.

Sasuke parou no acostamento e me olhou.

Fiore, eu não quero ser rude com você. Mas estou em um momento de muito estresse. Acabei de saber que vou ser pai e quero me casar com você o mais rápido possível. Mas você não está facilitando. — Solucei mais forte e ele me abraçou — Vamos, já passou. Vou comprar um belo vestido para você e vou comprar um terno pra mim também. Tenten, o seu vestido será alugado. Se quiser que alguém compre, peça para Neji. Ligue pra ele também, preciso que ele seja meu padrinho. — Ele segurou minhas mãos. — Está satisfeita, agora? Qual número do seu dedo?

— De-dezessete.

— É um número que nos persegue, hein? Tudo certo. Vamos achar uma loja de vestido de noivas.

Sasuke dirigiu até uma loja novamente e estacionou o próprio carro em frente à uma loja de vestidos de noiva muito elegante chamada “Suicide is here”. Pisquei.

— Arre, por que sempre escrevem as coisas em inglês nessa disgraça de cidade? — Tenten pegou o próprio celular — Siri, o que diabos significa “suícidi ix rére”?

“Procurando resultados para suicide is here”

“Suicídio é aqui, é uma rede mundial de noivas que foi aberta por Ebisu após ele ganhar na loteria, gastar todo seu dinheiro comprando vinte vestidos para que a noiva, Shion, decidisse qual deles usar e assim devolver os outros dezenove. No meio de seus planos, sua noiva recusou se casar com ele porque não gostou de nenhum dos vinte vestidos. A loja não aceitou a devolução das vinte peças porque o contrato dizia que só aceitariam dezenove. Assim, ele terminou sem um tostão e com vinte vestidos de noiva para lembrar o quanto foi rejeitado. Ele enrolou um dos vestidos no pescoço e quando iria cometer um suicídio, a música de Alessia Cara começou a tocar.

“Here” seria a trilha sonora de sua morte se ele não tivesse desistido. Nas cinzas montou seu castelo, alugou uma loja, sua história comoveu noivas de toda cidade de Konoha, ele colocou os vinte vestidos para alugar e hoje é dono da maior rede de aluguel de vestidos para casamento. É muito bem casado e tem seis filhos: Shion, Vai, Tomar, No, Seu, Cu.”

— Foi a primeira vez que eu ouvi a Siri falar tanto. — Sasuke declarou olhando desconfiado para a loja.

Abri a porta do carro e fui seguida por ele e Tenten. Quando olhei para a recepção, fiz o sinal da cruz instintivamente.

— SaCÚra?

— Robervalda? Quantos empregos você tem, caralho?

— Tenho seis empregos e dois no mesmo dia com meio expediente cada um. Agora que descobriu que tá buchuda vai levar o bonitão para o altar?

— Sim. Exatamente isso. Eu pelo menos tenho um bonitão. Porque você não se mete na sua vida e arruma um emprego fixo na puta que pariu pra eu nunca mais precisar ver essa sua cara?

— Meninas, acalmem os nervos. — Sasuke se virou pra mim — Eu adoro ser citado possessivamente por você, fiore, mas lembre-se do bebê.

Respirei fundo.

— Certo.

— Certo.

Nós duas falamos juntas.

Enquanto isso, uma vendedora se aproximou sorrateiramente. Seus olhos brilharam ao ver Sasuke, mas não com luxúria. Estava medindo era o quanto conseguiria ganhar com comissão.

— Boa noite, senhor e senhoritas. Sou Haku, em que posso ajudá-los?

— Estou procurando um vestido de noiva que possa ser usado em três horas. Tem que ter a medida exata e ser perfeito.

— Quais são suas preferências?

Olhei para Sasuke que se afastou para observar alguma coisa acontecendo do lado de fora da loja e fiz sinal para Haku e Tenten se aproximarem.

— Tem que ser o mais ousado e mais caro possível. E bonito, afinal é o dia do meu casamento.

— Meu amor, com esse corpinho de modelo, a coisa mais fácil que tem é achar algo lindo e caro para você. Me acompanhem, por favor.

Eu e Tenten ficamos sentadas em um divã. Enquanto eu tentava manter a pose de futura senhora Uchiha, ela se esparramou dizendo que finalmente podia descansar as costas.

— Esse lugar é cheio das firulas. Lustre, seda, diamante. Arriégua. Eu acho que não tenho dinheiro nem pra tá aqui.

— Na verdade, agora que você está namorando o Neji, esse é um dos lugares ideais para você frequentar.

— Pensando por esse lado, eu até tava vendo no jornal se tinha anúncio de quarto em um lugar melhor. Claaaaaro que eu só largo meu cariri no último Pau-de-arara, mas lá é ruim demais, sô. Os vizinhos ontem de noite não colocaram um travesseiro entre a parede e a cabeceira da cama. Fiquei ouvindo o tempo todo aquela disgraça batendo e a vizinha gritando “mete maaaaaaaaaais, garanhão” e ele respondendo “Mas já tá tuuuuuuudo, Natilene”.

Haku tinha se aproximado e estava toda corada.

— Êta nóis, desculpa, moça.

— T-tudo bem. Ahn... Eu consegui cinco vestidos. Você vai se casar de noite, então...

— Ótimo. Qual a média de preço?

Ela olhou para os lados.

— Esses cinco são da coleção “20 suicídios” do chefe, são os mais caros e foram os primeiros a serem rejeitados pela noiva dele. São extremamente lindos, valeram fortunas e custam o quíntuplo de quanto ele pagou.

— Quanto custa o mais barato? — perguntei em um sussurro temeroso.

— Cinco milhões. — Eu e Tenten arfamos de susto.

— Certo. E o mais caro?

— Vinte e cinco milhões.

— Vamos começar pelo menos caro.

Sasuke entrou quando ela saiu para preparar o provador.

— Vejo que já estão se divertindo.

— Sim. — Sorri meigamente para que ele não desconfiasse do rombo que eu daria em seu cartão.

— Certo. Aqui está meu cartão de débito, anotei a senha para você. Use o quanto precisar. Vou atrás de Neji.

— Eu nem liguei para aquele infeliz. — Tenten disse de seu lugar que era, basicamente, quase morta no divã.

— Eu tenho o número dele.

— Então tá.

— Espero você no altar, Fiore.

Olhei para o cartão preto em minhas mãos e para a senha. Um arrepio subiu pela minha espinha. Tenten se inclinou sobre meu ombro pra ver também.

— 10... Sabe o que isso significa?

— Que teu cartão é preto e o meu é branco encardido?

— Não. Isso significa que eu vou acabar com o dinheiro desse homem.

.

O vestido mais caro com toda certeza foi a escolha perfeita tanto por ser um rombo maior na conta do Sasuke quanto por ser o mais bonito. Tenten também ficou maravilhosa com o vestido quase igualmente caro que COMPRAMOS para ela. E não foi só isso.

É um programa Polishop das contas bancárias vazias.

Os sapatos de saltos altíssimos que a Tenten gastou meia hora pra se acostumar de tão macios que eram também custaram pequenas fortunas.

Madara, meu sogro-avô, conseguiu rastrear meu celular e enviou flores maravilhosas junto com as jóias da família prometendo, por um bilhete, estar no casamento e levar mais presentes.

A maquiagem e o cabelo junto com um tratamento rápido e relaxante não foram tão caros, então eu e Tenten resolvemos compensar com gorjetas.

A equipe de organização me ligou dizendo que tudo estava pronto e, dada a pressa do evento e o horário incomum, tudo custaria uma facada generosa no peito de Sasuke Uchiha.

Muito satisfeita, eu deslizei para dentro da limusine que nos esperavam à porta da loja.

O próprio Ebisu me conduziu até o carro pois eu convidei seus seis filhos para serem meus pajens e damas de honra. No, Vai, Tomar e Shion estavam lindas. Enquanto Seu e Cu pareciam rapazes elegantes.

A igreja estava iluminada e decorada magnificamente. Vislumbrei parte da decoração enquanto Tenten e Neji entravam acompanhados de Mikoto e Fugaku. Logo depois, minha mãe e Madara entraram também. Mamãe, sempre bêbada e aérea, não estranhou o que estava acontecendo. Em sua mente insana, muito provavelmente ela achava que tinha esquecido e que eu tinha contado qualquer coisa.

Saí do carro e uma chuva de flashs me cegou por um momento. Sasuke estava no final do amplo corredor. A igreja estava vazia, somente a família estava presente. E minha mãe, Neji e Tenten. Claro.

Estranhei não ter visto Itachi e Izumi, mas acredito que eles estavam com algum problema. Sempre estavam.

A marcha nupcial começou a tocar e eu andei em direção a Sasuke. Ele estava bonito, ok. Mas ainda assim não valia nada. Ok também. E tava com uma cara emburrada da porra que dava medo em qualquer um, menos em mim que sou o Macho Alfa da relação.

Quando olhei para o lado dele, Mikoto e Fugaku estavam juntos de Madara e um homem que eu não conhecia. A cara de poucos amigos do Sasuke ainda não tinha explicação, mas algo me dizia que tinha ligação com aquele moço.

— Antes de começar essa cerimônia, precisamos que os noivos assinem certos documentos.

Puta que pariu.

Fodeu.

Eu não vou vender minha alma pro Diabo.

Não vou mesmo.

Eu bem que desconfiava dessa família, aqueles vídeos no Youtube alertando sobre a ligação da família Uchiha com os Illuminatis e aquela porra de olhos vermelhos demoníacos era tudo verdade. Eu sabia. Ah, caralho. Ainda tem uma criança a caminho. Ninguém toca na alma do meu filho.

— Senhorita Haruno, os documentos asseguram seus direitos como esposa do Senhor Sasuke. Leia e assine se concordar com tudo. Foi redigido por sua futura sogra. O Senhor Sasuke estava apenas esperando a senhora chegar.

Olhei para Sasuke que continuava puto feat. revolts. Cheguei mais perto das folhas e comecei a ler. Tenten veio pra perto de mim e leu também.

— Êta, preula! Tu tá rica! — Ela abaixou o tom de voz — Então a gente acabou gastando o seu dinheiro no final das contas, né? Que merda.

— Caso. — Eu disse.

— Não caso. - Sasuke disse.

— Casa sim.

— Não caso não.

— Ah, mas casa sim. Casa porque eu tô grávida de um filho seu e se você não quiser que esse bebê monte o próprio negócio de família pra acabar com a tua raça em um futuro próximo, é bom que você assine.

— Com esse “próprio negócio de família pra acabar com a tua raça” a senhora quer dizer algo tipo uma máfia? — Um cara que estava sentado em um dos bancos da igreja perguntou. Ele parecia o agente hipster da Polícia Federal brasileira.

— Não. Quero dizer uma fábrica de goma de mascar mil vezes melhor que a goma de mascar que está sendo desenvolvida pelos Uchihas em homenagem a mim. A do meu filho seria muito melhor e acabaria com a raça de chicletes da família do meu futuro marido.

— Certo. Entendido.

— Não caso.

— Casa assim e casa agora. Cadê a caneta pra eu assinar isso aqui? Se eu soubesse tinha perdido meu lacre com você antes. — Vovô Madara me emprestou sua caneta de ouro e eu assinei na linha onde estava meu nome. — Prontinho. Sua vez, querido.

Sasuke bufou de raiva e eu acariciei seu rosto. Ele pegou a caneta da minha mão e fez o inesperado. Agarrou-me e me jogou de lado para me beijar, me deixou em pé meio tonta e fora de mim.

— Ok. Agora eu assino.

Sua caligrafia corrida preencheu a linha em que estava seu nome. O moço que eu não sabia quem era carimbou e se colocou em um canto.

— Uma fábrica de goma de mascar em sua homenagem, fiore? Com o gosto de quê? De cereja direto do vale?

— Que vale? — Ele deslizou os olhos para baixo até parar em minha... — Filho da puta!

O padre pigarreou e deu início a cerimônia. Dona Mikoto chorou emocionada enquanto Tenten reclamava que nem os sapatos caros a fariam aguentar em pé por mais tempo. E então ele perguntou se o Sasuke me aceitava como sua legítima esposa.

— Aceito a rab... — Dona Mikoto pigarreou e Sasuke olhou pra ela vendo alguma coisa que o fez arregalar os olhos e se recompor — Digo, a Sakura sim. E o garanhãozinho também.

— Sakura Haruno, aceita Sasuke Roberto Marcelo Bertolazzo Galastri Antonneli Quagliarelli Ferrarezi Clementino Otsutsuki de La Matuguera Romani Uchiha como seu legítimo esposo, para amar e respeitar, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte os separe?

— Aceito. — Me inclinei pra frente e perguntei sussurrando — Esse tanto de nome vem junto, padre?

— Só os que vêm depois de Marcelo, senhora.

— Obrigada por informar.

— Tenho pena do filho de vocês. Enfim... Pelo poder concedido a mim, eu vos declaro Marido e Mulher. Pode bei... ESPERA EU TERMINAR DE FALAR, RAPAZ!

Sasuke já estava me agarrando e me beijava de maneira quase agressiva.

— Obrigado, Padre Manuel. — Ele me pegou no colo e saiu da igreja apressadamente. — Porra de vestido pesado e caro.

— Talvez eu seja pesada e cara! — Ele me colocou dentro do seu carro e correu para entrar no lado do motorista.

— Você é cara sim, amore mio. Mas pesada não é, até porque eu já carreguei essa potranca antes. Agora vamos para nossa lua-de-mel.

Ele acelerou bem na hora que dona Mikoto apareceu na porta da igreja gritando boa sorte para mim.

— Para onde estamos indo?

— Para a casa que só minha esposa pisaria. — Seguimos por tanta estrada que eu já tinha me perdido faz tempo. Não foi surpresa nenhuma que eu dormisse no meio do caminho. — Chegamos, mia cara.

Olhei para a casa bonita e tipicamente Uchiha para em seguida olhar para ele.

— Vamos para nosso ninho do amor para que eu possa usufruir de vossa raba, minha majestade? — Saí do carro enquanto ele dava a volta e abria a porta da casa. — Gostou das alianças?

Olhei para o meu dedo e sorri com o anel dourado e largo com uma faixa de diamantes no meio.

— Gostei.

— Venha comigo. — Sasuke me ajudou a subir a escada e esquecia-se de olhar para o caminho enquanto me observava. Ele abriu uma porta e me puxou pra dentro.

Chicotes, algemas, cordas, velas... Todos os acessórios para prática BDSM estavam por todos os lados.

— S-sasuke...

— Hum? — Ele estava tirando as próprias roupas e então olhou em volta. — Dio mio! Fora daqui, Sakura! Era outro quarto. Esse aqui tá proibido durante nove meses. Me desculpe novamente.

— Você me leva em um bordel no dia do meu casamento, se nega a assinar o contrato pré-nupcial e só assina abaixo de ameaça, me sequestra da igreja, me trás para um lugar que eu não conheço e me coloca em um quarto de BDSM? QUEM VOCÊ PENSA QUE É? O CHRISTIAN GREY?

Fiore... Eu já pedi desculpas. — Ele se aproximou perigosamente. — E eu já me casei com você, já assinei o contrato e... Tecnicamente sou melhor que o Christian Grey porque tenho mais dinheiro, gostosura e habilidades que ele. Então — Fui pressionada contra a parede — Por que a gente não tenta relembrar o que aconteceu na Up?

“Sasuke, me mata de me foder!”

Arregalei os olhos com essa lembrança. Meu Deus, eu realmente estava bêbada. Minha memória estava voltando e isso não era um bom sinal.

— Não tenho interesse em relembrar de nada, Sasuke Uchiha. E saiba de uma coisa... — O empurrei e mudei as posições, agora era ele quem estava pressionado contra a parede. — O morro do Dendê é ruim de invadir.

Fui para outro quarto e o deixei sozinho no corredor.


Notas Finais


Pode faltar tudo menos um close da Mys.
Naruto assumindo a culpa. Chamem ele de virgem, mas não mexam com a Hannah.
Casamento do casal mais amado do mundo. Quem não gostaria de ter uma madrinha de casamento como a Tenten? HASUHAUASSAHASU
Revelação bombástica da Hinata! Acho que tanto a Karin quanto a própria Hinata afirmaram aqui que há um passado entre elas, será que existe algo além disso? A pergunta de um milhão de reais!
Mys vai aparecer e vai trazer notícias quentinhas dessas duas e dos outros, porque ninguém escapa desse blog!


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