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História Upside Down - Romanogers - Capítulo 7


Escrita por: julianavieira7

Notas do Autor


Desculpa a GIGANTESCA demora, mas como eu havia dito no nas notas finais do primeiro capítulo... "Sou uma autora que só consegue ter inspiração para escrever quando o Espírito Santo faz visita". Enfim, após eternidade hoje ele resolveu me visitar. Não sei se ficou bom, mas tentei ao máximo deixa-lo legal. Espero que gostem e me perdoem rs'.

Capítulo 7 - Capítulo 7


Upside Down

POV NARRADOR

Natasha acordou aos gritos e suando frio, sua respiração estava descompassada e lhe faltava o ar. Aos poucos volta a realidade e percebe que foi só mais um pesadelo. Resolve por fim levantar e vai até o banheiro lavar o rosto. Natasha fica um bom tempo encarando sua imagem através do espelho e percebe o quão acabada está. O pior nem são os poucos hematomas que ainda lhe restam e sim os olhos fundos e com um tom bem arroxeado.

Já se faziam duas semanas que a mesma havia acordado e desde então o máximo que consegue dormir são duas ou três horas. Seu pesadelos pioraram muito depois dos últimos acontecimentos. Por fim, após minutos se observando em silêncio, Natasha resolve fazer diferente dessa vez.

POV STEVE 

Estava a quase duas horas fitando o teto do quarto, não conseguia pregar os olhos graças a preocupação que eu estava com a Natasha. Sempre a questiono sobre o que está acontecendo e me ofereço para ajuda-la, mas a mesma vive fugindo do assunto e inventando desculpas de que está tudo bem. Não sei até quando vou aguentar vê-la tão abatida. Sei que algo a perturba e ainda irei descobrir o que é. 

Sou tirado dos meus pensamentos com o som de leves batidas na porta. Pulo da cama e corro apressado até a porta achando que algo tinha acontecido, afinal quem bate na porta do quarto de alguém às 02h e 48min da manha? Assim que abro a porta dou de cara com uma Natasha abatida e com uma feição assustada a me fitar. 

— Na-Natasha... Aconteceu alguma coisa? —  pergunto preocupado. 

— Posso ficar aqui com você? —  pergunta meio que receosa sobre minha resposta.  

— Claro! — abro espaço para que ela entre sem ao menos questiona-la, creio já imaginar o motivo dela estar aqui. 

Observo-a seguir até minha cama e sentar-se sobre a ponta do colchão. Sigo em silencio até ela e sento-me ao seu lado, pego uma de suas mãe e entrelaço na minha e com a minha mão livre acaricio seu rosto. 

— Resolveu dividir comigo o que não vem te deixando dormir? — pergunto na esperança de que ela se abra comigo. 

Natasha abaixa a cabeça brevemente - como se estivesse criando coragem - e logo volta a me olhar nos olhos. 

— Eu não aguento mais, Ste — sussurra calmamente. — Desde que pararam de brincar com a minha mente, eu sempre sofri com pesadelos, geralmente eles vinham duas ou três vezes por mês, no máximo. Quando o Huck me atacou no aeroporta aviões, eles começaram a vir com mais frequência... Uma ou duas vezes por semana — suspira. — Agora, desde voltei da prisão do governo, não tive uma noite sequer de paz — observo lagrimas invadirem seu rosto e logo me prontifico a seca-las. 

— Sinto muito que esteja sofrendo tanto, Nat. Juro que se pudesse eu tomaria todas ao suas dores para mim — falo na tentativa de conforta-la.

A verdade é que desde que a protegi contra o míssil - durante a queda da S.H.I.E.L.D - não suporto cogitar vê-la sofrer, e isso só aumentou depois do que ela passou nas mão do governo por minha culpa.  

— Não posso simplesmente arrancar seus pesadelos de uma vez, mas prometo que irei te ajudar a se livrar deles. Palavra de Soldado — bato continência e consigo arrancar um pequeno sorrido dela. — Agora vem aqui — a puxo para um abraço — Essa noite eu irei cuidar do seu sono. Prometo que nenhum pesadelo irá perturba-la mais — afago seu cabelos, beijo sua cabeça e afastando-me em seguida para nos ajeitarmos melhor na cama. Natasha em momento algum contesta. 

Já embaixo das cobertas, puxo Natasha para o meu peito, a abraço fortemente e fico a acaricio seu cabelos. 

— Obrigada por cuidar tão bem de mim, Soldado — levanta a cabeça por um momento para me fitar. — Nunca pensei que teria alguém que se preocupasse tanto assim comigo, ainda mais que essa pessoa seria o Soldado queridinho da América — sorri levemente. 

— Você não tem só a mim, sabe disso — Natasha faz que sim. — Você agora tem uma família que te ama e que faria qualquer coisa por você. 

— Agradeço todo dia por vocês terem entrado em minha vida, mas é que as vezes acho que não sou merecedora disso — fala tornando a deitar sobre o meu peito. 

— Jamais ache isso novamente — a repreendo. — Você é especial, Natasha... Só não aceitou isso ainda. Mas nenhum de nós viveríamos sem você. 

— Não exagera, Soldado. 

— Acredite... Não estou exagerando — falo lembrando o quando sofri ao cogitar perde-lá. — Agora tente dormir... Você está precisando — beijo-a na cabeça. — Prometo que irei te proteger. 

— Confio em você, Soldado. 

Essas são as ultimas palavras de Natasha antes de - enfim - dormir serena e tranquilamente sob minha proteção. 

— Eu juro, por minha vida, que farei o que for preciso para nunca mais te ver sofrer, Pequena — pronuncio, e como prometido fico a noite toda acordado para garantir que ela esteja segura. 

 

Continua... 


Notas Finais


Xoxo, Juliana Vieira ♥


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