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História Upside Down - Romanogers - Capítulo 8


Escrita por: julianavieira7

Notas do Autor


Não sei o que aconteceu, mas a inspiração voltou com tudo rs' Era pra esse capítulo ser postado domingo, mas não me aguentei. Super amei escrever esse ele e espero que vocês também gostem. Chega de papo e vamos ao que interessa rs'

Capítulo 8 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction Upside Down - Romanogers - Capítulo 8

Upside Down

POV NATASHA

A luz do sol bate fortemente sobre o meu rosto, fazendo com que eu desperte irritada. Forço meus olhos e aos poucos consigo abri-los totalmente.

Toda a irritação com a claridade passa assim que vejo um par de olhos azuis a me fitar, tão doce e meigo que fez com que um pequeno sorriso se desenhasse em meu rosto sem eu nem perceber.

Mexo-me um pouco e também percebo que meu corpo está praticamente montando sobre o dele. Um dos seus braços estava entrelaçado sobre a minha cintura, me apertando fortemente sobre o seu corpo – e que corpo.  Sou tirada dos meus pensamentos assim que ele resolve se pronunciar.

— Bom Dia, Nat — sorri docemente. — Espero que tenha dormido bem?

— Bom Dia, Soldado — retribuo o sorriso. — Impossível dormir mal nos braços do Capitão América — afirmo divertida.

— Creio que meu peito seja um excelente travesseiro, já que você dormiu praticamente o dia todo.

— Sério? — Levanto-me um pouco, apoiando meu queixo sobre o seu peito. — Que horas são? — Pergunto, ainda preguiçosa.

— 15h e 25min — fala sorrindo. — Espero que tenha conseguido descansar, afinal não seria muito agradável ter passado horas acordado e com fome atoa.

— Por que você não me acordou, Rogers? Acho que ficar 70 anos congelado fez mal ao seu cérebro — levanto-me - indignada - e sento cruzando as pernas sobre o colchão.

— Você estava tão tranquila dormindo que fiquei com pena de te acordar — cruza os braços atrás da cabeça e continua a me encarar com um pequeno sorriso. — Prometi que cuidaria do teu sono, não foi? — Confirmo com a cabeça. — Então.... Não foi nada de mais, Nat. Farei isso quantas vezes preciso for para te ver bem.

Fico a encara-lo por alguns minutos tentando entender o que eu fiz de bom para merecer um Steve Rogers em minha vida. Eu não sou uma boa pessoa, por mais que eu tente fazer tudo certo, eu nunca vou conseguir quitar minha dívida. Na minha cabeça, nada de bom que eu faça será o suficiente para apagar as atrocidades que já fiz. E quando estou com ele é como se eu nunca tivesse sido a Viúva Negra criada pela KGB, é como se eu ainda fosse a pequena e frágil Natália Alianovna Romanova. 

Como ele pode ser tão perfeito? Como pode derrubar todas as minhas barreiras apenas com um olhar? Sinceramente.... Não sei se isso é bom ou ruim. Que seja, não irei estragar esse momento por um medo bobo. Resolvo quebrar o silencio e falar exatamente o que sinto no momento.

Abaixo a cabeça e começo a desabafar. 

— Sabe Steve.... Ao longo de todo esse tempo, percebi que eu sou mais feliz quando sou eu mesma. A verdadeira Natália. Frágil, feliz e cheia de sonhos, sonhos esses que morreram assim que entrei na Sala Vermelha — volto a erguer a cabeça e fita-lo. — E isso só acontece quando estou com você. Você é a única pessoa que me faz esquecer do monstro que a KGB criou. Consegue até afastar meus pesadelos — sorrio. — Serio, Rogers.... Não lembro quando foi a última vez que dormir tão bem e tranquila como hoje.

— Fico feliz em saber que sou a única pessoa que consegue te fazer ser quem você realmente é — aproxima se de mim e segura minhas mãos. —  Aquela Natália que a KGB criou, morreu no dia em que você lutou contra sua própria mente e resolveu fazer o que seu coração mandava, e é isso que eu mais admiro em você. Não adianta falar para mim que é monstro ou que não merece ser amada, eu jamais irei concordar com isso — fala firme. — Desde a primeira vez que te vi me encantei por você e esse encanto só aumentou depois de saber de tudo o que você passou e o que se tornou. Você acabou de arriscar sua vida por nós e eu jamais esquecerei disso, apesar que eu ainda quero te esganar por isso.

— Por mais que eu faça o que meu coração manda, minha mente não me deixa esquecer o que fiz. A prova disso são os pesadelos que sempre vem me lembrar a dívida que eu tenho por todas as vidas inocentes que tirei — falo entre lagrimas, lagrimas essa que não me lembro ao certo quando começaram a cair.

— Deixa eu te ajudar a vê o quão especial você é? Garanto que não irá se arrepender — acaricia meu rosto delicadamente. — Você vai ver que não estou errado. A única coisa que precisa fazer é derrubar suas barreiras e se permitir ser amada.

— E quem amaria uma pessoa como eu? — Sorrio debochada.

— Eu amo... — fala seguro de si. Confesso que meus olhos se arregalaram quando ele disse essas últimas palavras. —  Clint, Maria, Laura, Cooper, Lila, Nate e até mesmo o Fury te amam. Só você que não percebe o quanto é importante em nossas vidas. Só a possibilidade de te perder fez com que todos nós quase enlouquecêssemos.  

É... Talvez ele tenha razão. Estou cercada por pessoas que amo e a única coisa que faço é tentar bloquear esse amor. Tenho uma verdadeira família e nunca mais tentarei afasta-los de mim. Estou decidida a lutar por eles.

— Obrigada por abri meus olhos — sorrio verdadeiramente. — Apesar de sentir, eu ainda não me sinto preparada para dizer... que... é...

— Não precisa falar nada, só demonstre. Eu acredito em você — me olha com ternura e se inclina até mim e beija minha testa.

Fecho meus olhos com o toque dos seus lábios e quando torno a os abrir, Steve ainda está com o rosto muito próximo ao meu e isso é torturante. Sentir sua respiração se chocar com a minha, sua boca tão perto.... Isso foi o suficiente para afastar meus medos e fazer com que eu acabasse com essa distância e me estregasse em seus braços.

Percebo que Steve ficou um pouco surpreso com minha atitude, mas não demorou a retribuir o beijo e me puxar mais para si. Desde o dia em que o beijei enquanto estávamos fugindo da HYDRA, eu não conseguia esquecer do toque dos seus lábios nos meus. Apesar de ter sido um beijo falso, eu pude sentir choques percorrerem meu corpo e desejar cada vez mais aqueles lábios macios.

Nosso beijo se intensificava cada vez mais e se eu pudesse jamais acabaria com ele, porém meus pulmões aclamaram por ar e fui obrigada a me afastar ofegante. Mantendo minha testa colada na dele e sorriamos verdadeiramente um para o outro. 

Por um momento tive medo que ele negasse e dissesse que eu entendi tudo errado, que ele me via apenas como uma amiga ou coisa do tipo, mas o que ele disse a seguir fez com que meu coração quase saísse pela boca e uma sensação de felicidade imensa me atingisse.

— Teu sorriso anula todos os outros que já vi — fala ainda ofegante. — Farei de tudo para sempre mantê-lo em seu rosto.

 

Continua...


Notas Finais


Xoxo, Juliana Vieira ♥


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