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História Upside world -Reescrita - 5 - Demon


Escrita por: Isa_cute

Notas do Autor


Oie oie de novo meu amores! Desculpa por nn postar ontem, mas eu tive uma excursão que durou o dia inteiro. Mas, para compensar o cap de hj está grande!! Espero q vcs gostem
Bjos Isa

Capítulo 6 - 5 - Demon


    Depois que o Deaton falou isso eu relaxei um pouco mais ainda estava alerta. Afinal, nós estamos em um lugar onde ataques de demônios aconteceram. 
     Eu decidi deixar para lá o que acabou de acontecer com Derek e fui investigar a área. Eu estava andando pela floresta quando o meu colar começou a piscar. Eu entrei em modo de ataque. Graças a Deus eu tinha feito runas de força antes de sair de casa.
    Eu estava alerta quando eu ouvi atrás de mim. Eu me virei rapidamente e vi que aquele mesmo demônio que eu tinha falado com as meninas antes, o demônio que eu tinha cegado um olho com o salto apareceu. Argh.
     -Ora, ora, ora. Vejo que nós encontramos de novo, shadowhunter.
    Eu apenas rosnei para ele. Idiota. Eu vou matar ele, hoje ele não escapa de mim.
     -Eu esperei tanto tempo por isso. Eu vou me vingar de você por ter me cegado de um olho.
    Eu apenas olhei zombateiramente para ele e respondi:
     -Você pode tentar. Hoje você não vai ter tanta sorte igual você teve quatro anos atrás.
     E então eu o ataquei. Eu percebi que Derek e Deaton tinham chegado para ver o que estava acontecendo. Derek tinha se transformado em lobo de novo, mas eu não prestei muita atenção e me foquei na luta.
     Eu peguei o meu electrum e puxei a perna do demônio. O electrum é a arma em que eu sou especializada, meu padrasto me deu meu primeiro electrum quando eu tinha doze anos. Mas, esse demônio era mais forte. Ele pulou para cima de mim.
    Ótimo, ele queria uma luta corpo à corpo, ele ia ter. Eu peguei a minha espada de Serafim de dentro da linha bota e a invoquei.
     -Gabriel!
    A lâmina então veio à vida. O demônio pulou em cima de mim. Ele consegui me cortar com as suas garras. Filho da puta! Então eu enfiei a minha espada em sua perna direita. Ele me arranhou de novo, mas eu não ia deixar barato para ele. Eu enfiei minha espada dessa vez no seu braço.
     O demônio percebeu que eu era mais forte, e que ele não ia conseguir lutar, então ele tentou fugir de mim. 
     -Ah não querido, você pensa que você pode fugir? Eu já te falei, hoje você não vai ter tanta sorte como dois anos atrás.
    Eu falei isso com uma voz baixa e mortal. O demônio então começou a correr. Mas aí eu comecei a correr também. Ele estava em desvantagem por causa de sua perna machucada. Então eu o alcancei. Eu pulei em cima dele e enfiei minha espada no seu coração o matando.
       Eu levantei e limpei a minha faca numa árvore. Só então eu lembrei que Deaton e Derek ainda estavam ali. Os dois me olharam espantados. Eu posso ser bonita por fora, mas por dentro, debaixo dessas maquiagens e dessas roupas, eu sou mortal. Derek foi o primeiro a se recuperar e me perguntou:
      -Você está bem?
   Eu não entendi mas, aí eu olhei para baixo e vi que eu estava machucada. Eu fiz uma careta. Eu nem lembrava que o demônio tinha me arranhado.
    -Eu vou ficar bem.
    Então eu peguei minha estela e fiz a runa da cura. No mesmo instante eu vi que os machucados já começaram a curar. Eles foram mais superficiais.
    De repente eu lembrei que eu tinha que ligar para o Instituto para reportar o ataque. Afs, a parte de burocracia. Odeio essa parte. Geralmente é Alec que faz isso, mas como sou só eu aqui.
     Eu peguei meu celular e liguei para Alec. Ele atendeu no primeiro toque.
   
           Ligação on
   - Hey, Izzy, você está bem? Aconteceu alguma coisa?
     Eu podia ouvir a preocupação na voz dele. Eu disse que ele era superprotetor.
     -Calma, Alec eu estou bem. 
     -Mas aconteceu alguma coisa?
     -Nossa, sua irmã não pode mais te ligar não? Assim você me mágoa hein!
      -Claro que pode, mas eu te conheço e sei que você não ligaria à toa.
      -Ok, houve um ataque de demônio aqui.
      -Quantas pessoas morreram? Você tem certeza que está bem.
      -Ninguem morreu.  E sim, eu tenho certeza que estou bem. Eu matei ele. Alec, lembra daquele demônio que fugiu da gente uma vez há uns quatro anos atrás, o que eu ceguei com meu salto?
       -Lembro, foi pouco antes da Clary chegar.
       -Sim, esse mesmo. Era ele. E o mais estranho de tudo é que o meu electrum não fez nada com ele.
      -Sim, isso está muito estranho. Faça uma autópsia dele e me mande os resultados.
     -Ok.
    Eu já ia despedir dele quando eu ouvi os dois filhos de Alec e Magnus, meu sobrinhos gritando por trás: ''É a tia Izzy?'' e o Alec respondendo que sim, e depois eles brigando pelo celular. De repente um Max (meu sobrinho) ofegante atende o celular. Meu irmão deu a ele o nome Max, em homenagem ao nosso irmão falecido.
       -Oi tia Izzy!
       -Oi, Max. Como está indo aí pestinha?
       -Eu estou bem. O pai está me ensinando a como fazer um portal.
        -Own. Que ótimo querido. Só tome cuidado para não se teletransportar acidentalmente para algum lugar desconhecido.
        -Ok tia Izzy. Eu prometo que vou tomar cuidado. Quando você volta?
        -Eu não tenho certeza, amor. Mas eu prometo que eu vou o mais rápido possível.
       De repente eu ouço outra briga pelo telefone. Aí eu ouço a voz do meu outro sobrinho, Raphael. O Alec e o Magnus decidiram dar o nome dele em homenagem ao seu amigo, também falecido Raphael. Se não fosse por ele, Sebastian teria matado Magnus.
      -Oie tia Iz.
     -Oi meu cupcake. Como você está?
      -Eu estou muito bem, e a senhora?
      -Aí Rafe, já te falei para não me chamar de senhora! Eu só tenho 20 anos! Mas eu estou bem, obrigada. E aí? O que você anda fazendo?
       -Hoje eu fui no Instituto com meus pais e o tio Jace me levou para treinar.
      Isso é a cara do Jace. Coitado do menino, só tem 7 anos e meu irmão já dá armas para ele, quando pensa que o Alec não está olhando.
       -E o seu pai sabe disso?
       -Não. O tio Jace falou que era segredo.
     Eu ri. As vezes crianças eram tão inocentes, que chegava até a ser fofo.
       -Ok, eu tenho um segredo para você e o seu irmão também. Quando eu voltar para NY eu vou comprar um monte de doces para vocês dois.
       -Sério?
    Ok, talvez meu irmão não seja o único que faça coisas com os nossos sobrinhos que os pais deles não gostam. Mas o que eu posso dizer? Eu adoro mimar eles.
       -Aham. Agora a eu tenho que ir meu amor. Beijos.
        -Beijo, tia Iz.
    Eu já ia desligar quando de repente ouvi alguém vir correndo e atender o telefone.
      -Oi Izzy.
      -Oi Clary. 
      -E aí? Como está sua missão? Encontrou muitos gatos? Não esquece de me mandar fotos deles hein?! - Eu não consegui me conter e soltei uma risadinha. Aí eu ouvi alguém falando alguma coisa com ela e a risada que eu identifiquei como a de Magnus -Ooops, Jace acabou de me xingar. Ele também disse que se você namorar alguém ele faz questão de ir aí só para intimidar o cara. Alec também o apoiou e Magnus começou a rir e disse que dúvida.
     Eu não pude deixar de sorrir. Eu sentia falta deles.
    -Ok Izzy, sua mãe está aqui e ela quer falar com você. Beijos.
     -Beijos Clary, e ah, manda um beijo para o Jace, o Alec e o Magnus.
     -Ok, tchau.
    Depois disso eu ouvi uma movimentação e minha mãe atendeu o telefone.
     -Olá Isabelle. Eu soube que você encontrou um demônio na sua missão.
     -Sim, mãe.
     -Ótimo, você o matou certo? Não me diga que você o deixou escapar.
     Eu senti minha mandíbula ficar tensa. Eu nem sei porque eu ainda me surpreendo. É claro que ela não ia me perguntar se eu estou bem. Ela ia perguntar da missão.
      -Sim mãe, eu matei o demônio. Eu vou fazer uma autópsia dele e mandar para você.
       -Bom, faça isso o mais rápido possível. Veja se existe mais demônios aí e se não tiver volte.
      -Ok mãe. Tchau.
     Ligação off

    Ok, isso foi estranho. Nas nossas missões minha mãe nunca mandou a gente voltar rápido. Eu tenho a impressão de que aconteceu alguma coisa quando ela ficou aqui em Beacon Hills. Das duas vezes. Porque todas as pessoas que têm a mesma idade dela se lembram dela. Derek pareceu até surpreso, pensando que eu era ela. O que será que aconteceu quando ela estava aqui?
     Eu balancei a cabeça e voltei para o presente. Eu olhei para Deaton e Derek e vi que os dois me olhavam com curiosidade. Eu acenei com a cabeça para eles.
     -Você tem algum laboratório que eu possa usar? - Eu perguntei para Deaton. Eu esperava que sim, pois eu precisava fazer a autópsia dessa coisa para mandar para o Instituto.
     -Sim, claro. Você pode usar o laboratório da minha clínica.
     -Obrigado.
    Eu fui até o demônio e pequei um pedaço dele. Eca. O Jace era o que sempre ficava com as partes nojentas, mas de novo, eu estava sozinha nessa.
     O caminho para a clínica de Deaton foi silencioso. Acho que eles nunca tinham visto um demônio antes. É sempre assustador da primeira vez, mas eu já me acostumei.
     Ao chegar na clínica Deaton me indicou o laboratório. Ele e Derek foram para outra sala e ficaram conversando. Eu foquei na minha autópsia, e achei uma coisa muito esquisita.
     No sangue do demônio tinha uma espécie de magia. Era o tipo de magia gerada por feiticeiros. Estranho. Muito estranho. Eu tinha que falar com Magnus,  talvez ele saiba o que é.
     Eu resolvi que ia mandar os resultados para eles e ver o que eles achavam.
    Isso estava muito estranho. Eu decidi investigar um pouco mais esse demônio.  E não é que eu achei mais coisas estranhas nesse demônio. Quer dizer, estranho seria o cúmulo. Isso era assustador. Na corrente sanguínea do demônio eu achei também sangue de vampiros. 
     Tinha alguma coisa seriamente errada acontecendo aqui. Demônios e downworlders não costumam socializar. Eu mandei os resultados para o Instituto.
     Assim que eu saí, eu vi Deaton e Derek assistindo TV. Eles me olharam preocupados. Assim que eu vi os resultados eu senti o sangue sair do meu rosto. Eu devia estar pálida.
    -Você está bem?
   Deaton foi o primeiro a se pronunciar.
   -Sim, está tudo bem.
   Mentirosa, não está nada bem. Tem alguma coisa acontecendo aqui, e eu vou descobrir o que é.
     -Ok, então. Vamos para casa?
   Eu assenti com a cabeça. Eu ainda estava pensando naquele demônios. O que será que aconteceu. Pensando bem, downworlders e demônios não devem ter socializado. Os downworlders não fariam isso, principalmente agora com os novos Acordos.
     Será que os demônios sequestraram os downworlders? Isso seria ruim. Muito ruim. Isso pode quebrar os novos Acordos.
    Depois disso eu entrei em modo automático. Me despedi de Derek, fui para casa com Deaton, tomei banho e fui dormir, ainda pensando no que eu tinha descoberto com a sangue de demônio. Tinha alguma coisa estranha acontecendo em Beacon Hills, e eu vou descobrir o que é.


Notas Finais


O q vcs acharam? Comentem se gostaram ou nn!
Bjos Isa


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