História Upside world -Reescrita - Capítulo bônus -POV Derek

    Hoje à noite eu fui para casa de Deaton conversar com ele e Isabelle sobre os ataques. Mas na hora que eu cheguei lá ela já estava saindo com uma peruca loira.
    -Hey Derek.
    -Oi Isabelle.
    Depois disso ela saiu andando e eu entrei na casa de Deaton. 
      -Por que ela estava com uma peruca loira?
      -Ela fala que demônios gostam de loiras, aí ela põe uma peruca loira para poder atrair eles.
     De repente um sentimento muito estranho de proteção passou por mim, mas eu o ignorei.
     -Mas isso não é perigoso?
     -Sim, igual quando Scott e os meninos saíram para enfrentar os Doutores do Medo. Faz parte da vida dela, ela já deve estar acostumada.
     Mesmo tentando ignorar, aquele sentimento de proteção em relação a Isabelle persistiu. Devia ser por causa da mãe dela.
    Bom, se era por causa da mãe dela ou não eu decidi segui- la. Bom, agora eu devo ter te deixado confuso, não é mesmo? Você deve estar se perguntando o que Maryse tem à ver com isso? Bom, por um simples motivo: ela foi minha namorada. Das duas vezes que ela veio aqui. Eu ainda me lembro da primeira vez que a vi. Ela foi minha primeira paixão, éramos tão jovens. Ela, como sua filha tinha 18 anos e tinha acabado de entrar para Clave. Na segunda vez que ela veio aqui, já tinha 20 anos e estava muito mais madura. Eu pensei que nós íamos continuar com nosso namoro, mas ela resistiu. Até a última semana que ela ficou aqui. Eu nunca a vi depois disso.
      Eu vi ela chegando lá e observando o local. Aparentemente não tinha nenhum demônio aqui.
   Eu me distrai momentaneamente e quando voltei para ver onde ela estava, não a achei. Merda. Eu procurei por ela por um tempo, até que vi  ela no canto da boate. Ela estava beijando um garoto.
      Eu não gostei do que vi. Ela era muito nova. Devia ter uns 16 anos, afinal Maryse nunca comentou que tinha filhos quando estava aqui em Beacon Hills. 
     Eu fui até lá, na hora que eu cheguei eu tentei chamar a atenção dela, mas ela me ignorou. Eu fiquei lá parado esperando ela me ver com uma carranca. Assim que o cara começou a beijar seu pescoço e a visão dela ficou livre ela me viu e parou o beijo do cara.
     -O que aconteceu? Algum ataque demoníaco?
    Eu não entendi. Ah, ela deve estar pensando que eu a interrompi por causa de alguma coisa sobrenatural. Então eu a respondi.
    -Não. Nada aconteceu.
    Ela pareceu ficar com raiva. Mas, o que ela queria? Ela estava beijando um desconhecido. E se ele resolvesse fazer alguma coisa com ela? Eu senti uma raiva inexplicável. O que diabos estava acontecendo aqui? Eu nunca senti tão protetor por uma pessoa assim. Nem com Braeden, que eu amo. Quer dizer eu já senti muito cíumes dela, mas não vontade de proteger, talvez porque eu saiba que ela pode se proteger sozinha.
      -Como assim nada? Você me interrompeu para nada?
     -Na verdade eu te interrompi por causa que você não deveria estar fazendo aquilo. Você é muito nova e ingênua, caras podem tirar proveito de você.
     -Aquilo o que? Beijando? Pelo anjo. Eu conheço Elliot, ele é do clã de vampiros de Nova York, e nós ja fizemos isso antes. E quanto a ingênua e nova? Eu já matei mais demônios do que posso contar e, quanto a nova eu tenho 20 anos.
    Assim que ela falou aquilo eu senti o sangue sair do meu rosto. Não, não pode ser. 20 anos atrás foi quando Maryse estava aqui.
    Eu vi que Isabelle tinha saído de novo e estava com o tal Elliot de novo. Eu sei que tecnicamente ela é uma adulta, mas eu tinha esse sentimento de proteção em relação a ela. Eu tinha que ligar urgentemente para Maryse. Eu tinha que botar essa história a limpo.
     Aquele vampiro, como ela o chamou, estava sussurrando no ouvido dela, mas como eu tinha superaudiçao eu consegui ouvir:
         -Eu não vou embora até depois de amanhã. O que você acha de nos encontrarmos amanhã na floresta de novo?
   Eu fiquei com uma raiva desse cara. Quem ele pensa que é? O pior foi a resposta dela:
        -Você já sabe a resposta.
  E depois ela piscou e deu um selinho nele. Ela estava me provocando. O pior é que funcionou.
    Depois disso nós dois saímos da boate. Eu ainda não estava acreditando no que tinha acabado de descobrir então resolvi ver se conseguia alguma prova de que estava errado.
     -Sua mãe não deve gostar disso, você saindo com esses caras.
      -Você tem razão, ela não gosta. Mas isso nunca me impediu antes.
         -E o seu pai? Ele também não deve gostar.
        -Meu padrasto não liga, ele confia em mim. Meu pai morreu quando eu era bebê e meu irmão tinha 2 anos.
   Não, eu não podia acreditar nisso. Eu tinha que ligar para Maryse, ela tinha muito a me explicar.