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História Utopia - L.I.F


Escrita por: Viniciusmachado

Notas do Autor


Favoritem apenas se eu realmente conseguir agrada-los.

Capítulo 2 - L.I.F


Fanfic / Fanfiction Utopia - L.I.F

L.I.F; ou os terroristas como são chamados pelo partido nazista. Eles são um pequeno exército rebelde que nasceu no ano de 2010, e com o seu surgimento; veio é claro uma guerra civil, que até hoje ocupa o tempo do general Ferenhein, lider atual do partido nazista.

Eu tenho que encontra-los, esses rebeldes são minha única esperança de continuar a luta de meu pai. Tenho que me juntar a eles.

Minha mãe era judia, meu pai; um nazista fiel. Minha mãe havia de alguma forma conseguido ocultar suas origens comprometedoras por longos quarenta e seis anos. Mas um dia ela foi descoberta; pelo meu pai.

Era o dever de meu pai entrega-la as autoridades; mas se havia algo mais forte do que a lealdade dele pelo único e glorioso partido, era seu amor por ela. Eles fugiram comigo para longe de Berlim, e por alguns anos; conseguimos viver no anonimato em uma pequena vila perto de Viena.

Mas quando os soldados do império bateram a nossa porta, não houve conversa; meu pai pediu educadamente para que esperassem para ganhar tempo o bastante para fugir com a minha mãe e eu pela janela da cozinha; que ficava nos fundos da casa; corremos apenas alguns metros antes que os soldados percebessem o que estava acontecendo e corressem atrás de nós.

Meu pai e eu conseguimos fugir; mas minha mãe teve a garganta estourada por uma bala.

Não tínhamos tempo para um funeral digno. Não tínhamos tempo nem mesmo para voltar e pegar o corpo.

A idéia de que o corpo de sua amada havia sido deixado para trás, para que queimasse junto aos corpos de outros judeus e inimigos do Estado na sarjeta; com certeza foi um dos motivos responsáveis pelo suicídio de meu pai.

É por isso que estou aqui; em São Petersburgo, a cidade aonde dizem ser o maior foco da L.I.F.
Preciso encontra-los, pois eu vi o sofrimento que o partido pode causar; e a L.I.F é minha única chance de impedir que outros sofram o que eu sofri.

Não há um jeito fácil de chamar a atenção da L.I.F. É uma organização muito cautelosa; ninguém sabe aonde eles se escondem, ou quem os lidera. Demorei dois longos meses para arquitetar um plano, e ainda assim as chances de dar certo são de uma em um milhão.

Os auto-falantes lançavam as palavras do general contra os ouvidos da população enquanto eu colocava a máscara de lobo e o capuz- seria impossível descrever o quão ansioso eu estava para calar aquelas coisas.

Fui andando em direção ao centro da cidade, aonde se localizava a central de comunicação imperial em São Petersburgo.

No caminho senti o ar de opressão na cidade; era assustadora a forma como os guardas alemães olhavam com desdém para a população russa, que andava cabisbaixa em direção as suas casas, sujas caindo aos pedaços assim como seus residentes.

Chegei à central de comunicação. Eles estavam transmitido as últimas ordens do dia antes que a noite caísse por completo e a iluminação precária da cidade não desse conta de expulsar a escuridão. Entrei no lugar facilmente já que o edifício era uma ruína deixada pelos bombardeios da segunda guerra mundial assim como vários outros prédios da cidade.

Esgueirando-me pelos corredores escuros, passei despercebido por alguns poucos guardas que patrulhavam a Central e em seguida subi as escadas que levavam até o último andar, de onde eram feitas as transmissões.

Lá estavam dois soldados de baixo escalão e seu capitão.

- Aquele que for pego nas ruas após do anoitecer será imediatamente morto, repetindo; todos os civis devem permanecer em suas casas após o anoitecer!

Essas foram as últimas palavras transmitidas pelos auto-falantes pois, ao terminar de dize-las; o capitão teve a garganta cortada pela minha faca. Fui tão silencioso que ele nem se quer me notou enquanto eu fazia o mesmo com os seus dois soldados.

Então; peguei no microfone e falei para que toda a cidade ouvisse.

- L.I.F; sou o "lobo negro"; e solícito a sua atenção. Como prova de minhas boas intenções; assim que eu terminar de transmitir esta mensagem; destruirei todos os auto-falantes da cidade!

Fiz como prometido; destruí as máquinas da sala de transmissão fazendo com que todos os auto-falantes da cidade parassem de funcionar.
Esperei por trinta minutos e, quando eu já estava pensando que ninguém viria; uma figura misteriosa usando um capuz negro emergiu das sombras e apontando um rifle para minha cabeça, perguntou com uma voz rouca e imponente: Você é o lobo negro?


Notas Finais


Espero que estejam gostando.
Se sim, fiquem atentos para mais capítulos.


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