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História V de Vestidos - V de Vestidos? V de Vontade de Sair Correndo



Notas do Autor


OLÁ!
Geeeeeente, aqui é a bea_valentim, me desculpem pela demora.
A escola decidiu que tava na hora de sugar a alma de seus aluninhos e isso acabou me fazendo atrasar mais do que o normal (que é tipo, uma hora antes do horário que a gente costuma postar)
Enfim, espero que gostem do capítulo!
Boa leitura <3

MarizaCSC: E aí, delícias?
Sim, estamos MUITO atrasadas e, não querendo culpar outros por nossos erros mas já fazendo isso, teve um trabalho demoníaco que um professor (que vamos nos referir como G), mandou e nos fez, literalmente, ficar mais de doze horas na escola por dois dias seguidos. Podem odiá-lo, nós também odiamos.
Aaaa, mas pelo menos o capítulo ficou muito delícia! Quem diria que nossas três estrelas se uniriam, hein?
Não vamos ter drags nesse capítulo... mas nem por isso certos personagens vão ser menos vadias. ;)
Boa leitura, queridos!

Oppa_Addicted: OEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
Gente, não acreditem no que essas duas falaram. A gente teve altas tretas entre nós nos últimos dias. A gente quase saiu no tapa, por isso o capítulo demorou.
Ou algo parecido com isso.
Talvez nem tão parecido.
Talvez tenham sido gritos enquanto a gente se segurava pra não rir.
O PONTO É
Estamos juntas de novo, podem agradecer.
Esse capítulo é o meu novo favorito, e essa capa também. Deem muito amor a eles.
Uma última coisa:
Eu, Oppa_Addicted, afirmo ter permitido o bullying inferido à minha cria, Kim Taehyung/V, no decorrer desse capítulo.
Boa leitura! <3

Capítulo 8 - V de Vestidos? V de Vontade de Sair Correndo


Fanfic / Fanfiction V de Vestidos - V de Vestidos? V de Vontade de Sair Correndo

    Desconfortável.

    Era assim que eu me sentia. 

    Não sei ao certo quando essa sensação começou a nascer, mas acredito que tenha começado no caminho para o café, quando meu melhor amigo disse a frase responsável por matar toda a animação e felicidade que nutri durante aquela longa semana.

    "Hoseok já está lá", foi o que ele disse.

    Quatro palavras. Apenas quatro palavras foram o bastante para me destruir.

    Claro que isso não passou de uma ilusão, aquela lesma provavelmente só entenderia isso se eu tacasse o fato na sua cara. Provavelmente nem assim. 

    A questão é que, desde o momento da marcação do encontro eu tinha esperanças de que ele fosse ser um encontro romântico, claro que não eram muitas, nem foram alimentadas por muito tempo, mas elas existiam. E mesmo que não fosse um encontro, pelo menos eu teria uma chance de sair com meu melhor amigo, conversar com ele calmamente, ter o privilégio de ter um momento sozinho com ele, mesmo com sua agenda se tornando cada vez mais lotada e disputada. A única semelhança entre todos os planos arquitetados na minha cabeça era que só eu estaria com Taehyung. Apenas eu.

    Então, quando meu melhor amigo disse a frase que estragou meu dia, todos os meus sentimentos se transformaram lentamente em desconforto. Afinal, ali estava eu, usando o perfume que eu sabia ser o preferido do meu melhor amigo, combinando minhas roupas de forma que ele não pudesse botar defeito. Impecavelmente arrumado, apenas para ele.

    A outra questão incômoda pra mim era o fato de eu não fazer a menor ideia de quem era Hoseok. Era um novo amigo do Tae? Eu era tão sem importância na vida dele que ele ia começar a chamar amigos novos para os poucos encontros que tínhamos?

    Eu achava que a resposta era negativa, por isso comecei a pensar em todas as pessoas citadas pelo meu melhor amigo em nossas últimas conversas desde drag queens, até colegas da gravadora. Mas não havia nada. Eu tinha certeza de que ele nunca citara ninguém chamado Hoseok.

    Quando chegamos no café, percebi que teria sido bem mais inteligente ter usado o tempo do caminho perguntando a Taehyung como era a pessoa que iríamos encontrar do que me perguntando se eu conhecia essa pessoa. Olhei todas as mesas onde haviam garotos sentados sozinhos, mas só para confirmar minha teoria, eu não conhecia nenhum, tinha certeza disso.

    Como meu melhor amigo estava ali e sabia quem estava nos esperando, logo foi meio andando, meio desfilando até uma mesa onde havia um rapaz ruivo que parecia concentrado demais no seu celular pra prestar atenção em qualquer pessoa se aproximando. Ele parecia simpático, mas eu ainda não sabia quem ele era e por que era importante o bastante para ser convidado pra fazer parte daquele encontro, então continuei desconfiado.

    – Oi! – meu melhor amigo sorria quando cumprimentou o garoto.

    – Quinze minutos – respondeu o desconhecido, seu olhar se tornando mais feroz quando encarou meu melhor amigo.

    – O quê?

    – Vocês estão quinze minutos atrasados.

    A face do meu melhor amigo foi de felicidade a incredulidade em menos de três segundos, logo depois disso ele começou a revidar o olhar do outro amigo na mesma intensidade. Taehyung poderia ser ator, se já não tivesse tantas profissões.

    A troca de olhares que se seguiu a esse comentário me fez perceber duas coisas importantes. A primeira foi que os dois se encaravam com o que eu já havia ouvido Tae chamar de "olhar de vadia", interpretei isso como um indicativo de que o rapaz ruivo era um amigo do estúdio, não da gravadora. A segunda foi a cara do rapaz desconhecido, ele parecia ter semelhança com alguém conhecido, mas eu não conseguia lembrar quem.

    – E você é?

    E de repente, os dois olhares estavam direcionados para mim.

    – Eu sou Park Jimin, prazer.

    – Ah – exclamou – o infeliz.

    – Oi?

    – O infeliz que foi obrigado a aguentar Kim Taehyung por toda sua vida.

    – O quê?

    – Não importa – disse – prazer, Jung Hoseok.

    Fiquei um tempo encarando o rapaz ruivo, meu cérebro simplesmente decidiu que não ia processar o que ele tinha dito, me fazendo parecer um idiota parado no meio do café. Talvez eu estivesse contraindo o vírus da lerdeza por passar muito tempo com o meu melhor amigo.

    Taehyung me puxou pelo braço até a cadeira, ignorando todos os indícios de que eu havia tido um bug mental. Segundos depois, estávamos sentados nas cadeiras em frente a Hoseok, enquanto meu melhor amigo tagarelava sobre alguma coisa. Mas minha atenção ainda estava focada demais no outro ocupante da mesa para prestar atenção em qualquer coisa dita.

    – Quem exatamente é você? – perguntei, percebendo pelo olhar de raiva de Taehyung que o havia interrompido.

    Hoseok soltou uma risada irônica, me encarando com uma sobrancelha levantada. De repente me senti meio burro, talvez a resposta fosse óbvia, ou talvez aquele garoto só fosse muito bom em mandar olhares que deixavam as pessoas desconfortáveis. Talvez os dois.

    – Você me conhece.

    – Não, eu não conheço – disse, desafiando aquele ser claramente superior.

    – Sim, você me conhece – retrucou – talvez não sem peruca, mas qualquer um reconheceria meu olhar, querido, você não deve ser muito observador.

    Meu cérebro não estava colaborando naquela hora, todos os rostos das drag queens que eu conhecia passaram em frente aos meus olhos, mas nenhuma parecia se encaixar com o rosto debochado do homem a minha frente.

    Até que ela apareceu.

    Como eu não percebi antes? Era a pergunta que ecoava em minha mente. Os olhares, as patadas, todos os momentos em que meu melhor amigo reclamava de algo que ela tinha dito pra ele, tudo isso me atingiu como as compradoras, na loja de uma das marcas que Tae gostava e me convenceu a trabalhar, no dia da liquidação.

    – Ah. Meu. Deus – disse, arregalando os olhos e apontando para Hoseok, cujo sorriso ficava cada vez maior – você!

    – Continue.

    – Você é a Hope!

    – Sim, querido, parabéns por ter percebido – confirmou, batendo palmas falsamente – agora, se você não se importa, eu gostaria de manter isso como um segredo, então pare de gritar, por favor.

    O silêncio que se seguiu a essa frase era realmente desconfortável, eu não sabia o que deveria responder, Taehyung parecia concentrado em encarar a mesa e Hoseok só continuava com a mesma pose de diva de antes.

    – Então... nós viemos aqui por um motivo, né? – perguntou meu melhor amigo, tentando melhorar o clima presente na mesa.

    – Sim, sim – respondeu Hoseok – você tinha algo pra me dar.

    Taehyung acenou com a cabeça positivamente, pegando a pequena sacola que havia trazido junto consigo e colocando-a na mesa, em frente ao rapaz ruivo.

    – Obrigado, querido.

    Hoseok abriu a sacola e olhou por alguns segundos para o seu conteúdo, franzindo o cenho ligeiramente quando pegou a pequena embalagem do batom depositada ali dentro. O sorriso que esboçou a seguir fez com que meu corpo inteiro estremecesse, mas meu melhor amigo continuou firme, encarando fixamente o olhar predador da terceira pessoa na mesa. Então era esse o poder de ser uma drag queen?

    – Você é uma vadia – disse, arrancando um sorriso de Taehyung – espero que seu salto quebre no próximo desfile.

    – Por que tanta agressividade? Eu só queria te comprar um bom presente de agradecimento por ter me ajudado no dia do encontro.

    O tom de falsa inocência do meu melhor amigo era algo conhecido por mim, e aparentemente por Hoseok também, já que ele só aumentou o sorriso assustador, me fazendo querer sair correndo daquele lugar.

    – Vou acreditar que me comprou isso porque estava verdadeiramente agradecido e não porque queria zoar a minha cara – disse, apontando para Taehyung – mas espero que redobre a segurança do local onde guarda suas Guccis.

    Meu melhor amigo engoliu em seco com essa ameaça. Se a pessoa a ameaçar sua Guccis fosse eu, provavelmente teria tomado um soco, mas o que eu havia percebido naquele momento era que Hoseok era mais feroz do que eu jamais seria e que qualquer ameaça feita por ele deveria ser levada a sério. Talvez esse fosse o tal poder de ser uma vadia, eu não sabia. Só sabia que o fato de cogitar essa hipótese já significava que estava andando demais com Taehyung.

    Logo, os dois começaram a conversar sobre algo relacionado a desfiles e coleções novas de roupas. Eu não me interessava nem um pouco pelo assunto, então decidi que era uma boa ideia checar as notificações recebidas em meu celular. Nada ali era realmente importante, a foto que postei no Instagram enquanto esperava Tae terminar a entrevista recebera alguns comentários e muito mais curtidas do que eu esperava receber em tão pouco tempo, suspirei com isso, não sabia se me sentia confortável com aquele crescimento. A única coisa que realmente me chamou a atenção foi ter recebido a seguinte mensagem:

   

   Número Desconhecido:

   Hyung, quando podemos nos encontrar?

 

 

    Franzi o cenho e entrei no contato da pessoa, não me lembrava de ninguém que pudesse me mandar uma mensagem desse tipo. A foto de perfil da pessoa demorou alguns segundos para carregar, mas, quando apareceu, reconheci imediatamente quem era. Ninguém menos do que Jungkook, o garoto de audiovisual que queria minha ajuda.

    – Então, Jimin – ouvi meu nome ser chamado por Hoseok, antes de poder responder.

    – Sim?

    – Taehyung sempre disse que vocês faziam faculdade juntos, mas eu realmente não prestei atenção quando ele disse que curso você fazia. Qual é?

    – Eu... – comecei, sentindo seu olhar avaliador sobre mim – faço dança.

    – Oh – exclamou e me lançou um olhar estranho, indecifrável pra mim – você se considera bom no que faz?

    – Acredi...

    – Claro que é! – gritou Taehyung, interrompendo minha resposta – ele é o melhor dançarino da faculdade!

    A resposta de meu melhor amigo fez com que duas coisas acontecessem simultaneamente. A primeira foi o sorriso satisfeito esboçado por Hoseok, como se ele tivesse conseguido completar algum tipo de plano implícito na pergunta. A segunda foi a reação imediata causada no meu coração, as batidas dobrando de velocidade e meu rosto ficando muito, muito vermelho.

    – Ai meu Guccio! Você precisa ir a um médico pra descobrir o porquê de ficar sempre vermelho desse jeito, não pode ser normal – e lá estava a reação lerda natural de Taehyung.

    – Eu tenho pena de você, querido – disse Hoseok, dando duas batidinhas na cabeça do garoto que havia se exaltado – ninguém merece ter nascido assim tão burro.

    Meu melhor amigo lançou um olhar mortal ao rapaz depois dessa fala, o clima na mesa já voltava a se tornar tão desconfortável quanto no momento em que chegamos, mas, antes que ele abrisse a boca para dar qualquer resposta, seu celular começou a tocar.

    – Eu preciso atender – murmurou, antes de pegar o aparelho e andar rapidamente até o lado de fora do café, provavelmente pra evitar o barulho que havia ali dentro.

    Segui seus movimentos com os olhos até que ele saísse do meu campo de visão, evitando ao máximo encarar minha realidade. Eu havia sido deixado sozinho com Hoseok.

    Parecia frescura ter medo de um garoto poucos centímetros mais alto do que eu e provavelmente mais fraco, mas não quando se tratava dele. Eu estava dividindo a mesa com alguém que podia me destruir verbalmente antes de eu pensar em partir pra agressão física, e isso me assustava demais.

    – Desde quando? – perguntou, me tirando de meus pensamentos sobre as desculpas que teria de dar para Taehyung depois se eu saísse correndo do café agora.

    – O quê?

    – Desde quando você gosta dele? – perguntou, apontando para meu amigo, que podia ser visto pela entrada do café.

    – Desde sempre – respondi, tentando soar convincente – ele é meu melhor amigo.

    – Jimin, sejamos sinceros um com o outro – sorriu e colocou a mão no meu ombro antes de continuar – o burro dessa relação claramente não é você.

    –  Não faço ideia do que você está falando – eu era um péssimo ator, mas estava me esforçando para parecer convincente.

    – Estou falando sobre ser claro e totalmente indiscreto o fato de que você está apaixonado por Kim Taehyung.

    Eu não sabia mais o que fazer ou dizer, abaixei a cabeça e rezei para todos os deuses, pedindo que ele não houvesse visto o rubor presente em minha face. Mas os deuses já haviam provado algumas vezes seu descontentamento com a minha pessoa e dessa vez não foi diferente. A risadinha soltada por Hoseok foi o bastante para me mostrar que sim, ele tinha percebido o que minha falta de resposta e meu rubor significavam.

    – Ah, querido – voltou a falar – você devia dizer pra ele.

    – Kim Taehyung jogou na minha cara que nada romântico poder acontecer entre nós na semana passada, e depois disso marcou um encontro pra mim com o primeiro cara bonito que conseguiu achar – disse, talvez eu ainda estivesse um pouco magoado por isso, ou talvez só não quisesse que aquele desconhecido amedrontador se metesse na minha vida amorosa.

    – E depois te seguiu e me mandou mil mensagens perguntando como interromper o encontro de vocês.

    Tudo bem. Essa parte também era verdade. Mas eu não queria criar nenhuma esperança sobre isso. Não quando eu tinha total certeza que havia sido apenas uma crise de ciúmes de amigo de Taehyung, não seria a primeira vez e provavelmente não vai ser a última vez que isso acontece.

    – A questão é – continuou, ajeitando sua postura antes de continuar – que você parece extremamente focado nele, enquanto ele vive a própria vida, sem notar o quão dedicado você é.

    Mordi a parte interna da minha bochecha e esperei que ele continuasse. Eu não tinha resposta para aquilo. Era verdade. A mais pura verdade.

    – Você já assistiu RuPaul’s Drag Race?

    – Já... – respondi, desconfiado.

    Não entendia onde aquele rapaz queria chegar. Poderia começar uma longa narrativa sobre o assunto, partindo de como meu melhor amigo havia me obrigado a assistir esse programa apenas para ter alguém com quem comentar o que acontecia durante as temporadas. Não que eu não gostasse de assistir, na verdade eu gostava bastante, mas já era difícil o bastante controlar Taehyung sem ele saber disso.

    – Então por que não segue os ensinamentos divinos de RuPaul?

    – Ensinamentos?

    O olhar feroz somado as palavras ditas pelo rapaz sentado à minha frente me faziam crer que ele acreditava fielmente no que iria dizer. Isso só contribuía pra aumentar o medo que sentia dele.

    – Sim – Hoseok pegou minhas mãos e olhou no fundo dos meus olhos antes de continuar – se você não pode se amar, como diabos poderá amar outra pessoa?

    Soltei suas mãos rapidamente e lancei um olhar assustado para o rapaz. Ele definitivamente havia evoluído de estranho amedrontador para estranho louco e amedrontador, e por mais que seu conselho não fosse de todo ruim, ainda me sentia acuado perto dele. Principalmente pela face de pura adoração feita por ele ao dizer as palavras de RuPaul.

    Taehyung voltou à mesa logo depois disso, se sentando enquanto ostentava um sorriso gigante, que deu lugar a uma expressão de dúvida ao ver minha face assustada.

    – Do que vocês estavam falando? – perguntou.

    – Sobre os ensinamentos religiosos que as pessoas que não são drags deveriam começar a adotar em suas vidas – Hoseok respondeu.

    Ignorei os dois e peguei meu celular, tentando arrumar firmeza para digitar, mesmo que minhas mãos tremessem.

    Tudo o que eu precisava era sair dali. Então abri a conversa de Jungkook e mandei uma resposta rápida, torcendo para que ele visualizasse.

 

                                                                                            Eu:

A gente pode começar

Tipo

Agora?

 

    Quando levantei o rosto, Hoseok ainda me encarava com um sorriso presunçoso, como se fossemos cúmplices de algo. Só aquele olhar já fazia eu me sentir como um animalzinho acuado.

    Sim, tinha sido um conselho incrível e eu nunca havia parado pra pensar sobre isso, mas o modo como foi dito não foi dos melhores. Além disso, não queria ou podia parar pra pensar sobre isso ali, queria fazer isso sozinho e longe daquele lugar. Talvez andar por aí ajudasse em alguma coisa.

     – Eu tenho algo pra con...

     – Eu preciso ir – gritei, interrompendo a fala de Taehyung.

     Me levantei e virei as costas, preparado para deixar o estabelecimento.

     – Mas... por quê? – eu podia sentir à magoa na voz do meu melhor amigo.

     Normalmente eu cederia, fazendo o que ele quisesse, mas não naquele momento. Não quando eu precisava de um tempo pra refletir. Não enquanto o olhar presunçoso e amedrontador do desconhecido com bons conselhos, mas uma péssima atitude, estivesse sobre mim.

    – Desculpe, Tae – disse, me virando para meu melhor amigo e esboçando um sorriso sem graça – eu preciso ir encontrar uma pessoa.

    Virei as costas para meu melhor amigo e saí do estabelecimento antes que me arrependesse. Quando já estava do lado de fora, senti meu celular vibrar em meu bolso e peguei para ver o que havia recebido.

 

    Jungkook:

    Tudo bem.

    Eu estou saindo do trabalho agora

    Pode me encontrar aqui?


Notas Finais


Olá de novo.
Cara, cêis não tem ideia de como é fácil achar sua vadia interior quando o Hoseok/a Hope aparecem no capítulo, é uma sensação incrível.
Não esperava que fosse assim askdhaks
Enfim, espero que tenham gostado do capítulo!
Até semana que vem, com um capítulo narrado por um personagem totalmente inédito nessa vida de narrador.
Beijinhos <3

MarizaCSC: Será que no próximo capítulo vai ser apresentado um novo shipp, muito amado por minha pessoa? Hmm. Será que vai ter ponto de vista novo? Hmm. Será que heterossexualidas serão provadas falsas? Hmm.
Tudo isso e mais, sexta, no globo repórter!
Ou semana que vem, no social spirit, no caso. ^^
Beijos! o3o

Oppa_Addicted: CAN I GET AN AMEN?
Que o Jimin siga os conselhos de Mama Ru. Que todos vocês sigam, aliás. VÃO SE AMAR, POARR.
Semana que vem eu estou de volta com mais um membro da família dos lerdos. <3
Kissus!


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