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História Valentes guardiões - Capitulo 7: Aliança inimiga.


Escrita por: Anjoescritor10

Notas do Autor


Eis que nesse capítulo a verdadeira historia começa a começar, ta só um pouco resumido, mas eu espero que esteja bom, por favor, leiam e comentem.

Capítulo 7 - Capitulo 7: Aliança inimiga.


Em Berk, todos festejavam, Merida acordou e Soluço apresentou-a a todos os seus amigos além de Jack, foi analisada de um jeito idiota pelos gêmeos, cumprimentada vergonhosamente por Perna de Peixe e paquerada de uma forma humilhante por Melequento. Já Soluço e Jack foram ridicularizados pelo jovem Macintosh, cumprimentados pesadamente pelo jovem Macguffin e sem querer desprezados pelo jovem Dingwall.

Os trigêmeos foram levados à Berk, onde fizeram bagunça e muitos vikings os perseguiram, mas não fizeram nada, afinal, não podiam nem sequer alcançá-los, era tão movimentado que nem era possível andar sem topar com algum indivíduo. Stoico, Fergus, Valka e Elinor estavam sentados juntos e conversavam ao mesmo tempo em que bebiam uma cerveja horrível e degustavam um vinho que parecia ter sido feito por uvas podres.

Fergus comentava aquilo e Stoico e Valka não deixaram de se espantar quando ouviram a proposta de que seus novos aliados levassem sementes boas, terra fértil e que lhes ensinassem mais sobre agricultura.

Durante longas conversas onde os vikings e os escoceses puderam socializar criando laços amigáveis, os líderes não puderam deixar de ver como o trio se divertia na festa. Merida bebia um pouco da cerveja, era a única entre eles que tinha idade para beber, e Elinor nem se preocupava, a cerveja era tão ruim que seria impossível que alguém quisesse beber dela até se embriagar.

Ainda que a comida e a bebida fossem horríveis, o evento não deixava de ser uma grande festa, uma festa cuja a única coisa boa era a música.

Enquanto isso, algo muito mais perigoso acontecia em um lugar não muito longe dali, algo que verdadeiramente colocava todos em perigo, mas para entender seria melhor voltar um pouco mais ao passado.

Dois anos antes...

Em uma ilha cercada por neblina, sendo a primeira vista um lugar frio e denso, uma ilha cujas pedras se pareciam com carvão, para resumir: um lugar infértil e sem vida.

De repente, um reboliço começou a surgir da água, o barulho do mar era o único som que se ouvia na ilha, de repente, uma fera saiu da água, molhando o solo pedregoso e negro, ela era gigante e tinha uma presa mutilada.

Da boca da fera caiu um homem, ele não tinha um braço, seu rosto tinha cicatrizes e seus cabelos eram negros. Provavelmente havia entrado de propósito para não morrer afogado, mas isso não o impediu de engatinhar na ilha tossindo água e dentro de poucos instantes vomitando litros e litros de água.

Logo após vomitar, o homem se deitou de costas, respirando lentamente, fazendo seu hálito se congelar com o frio. Logo sua mente ficou repleta de devaneios, se lembrou de ter sido derrotado por um garoto que tinha apenas treze anos, aquilo o corroeu e aumentou seu ódio, tinha agora duas metas, deixar as feras cuspidoras de fogo extintas e se vingar o garoto que o humilhou.

Logo começou a respirar com mais raiva e deu um grito que ecoou a quilômetros do mar.

Depois de alguns segundos, ouviu alguém gritando seu nome, se levantou e viu centenas de navios indo até a ilha. Respondeu ao chamado e acenou aos navios.

Depois da alguns minutos, os soldados ancoraram na ilha e todos os homens desceram.

-O que faremos agora?

-Perdemos todos os dragões!

-Aquele garoto nos derrotou com seu Fúria da Noite!

Enquanto falavam, Drago caminhava em círculos pensando no que fazer, mas toda aquela conversa sobre derrota e que medida tomar o fazia perder a paciência.

-Silêncio! – gritou Drago fazendo todos se calarem.

Na mesma hora em que se calaram, uma voz estranha surgiu dizendo: “Quem está aí?”

Todos se viraram para a origem da voz, alguns assustados e outros apontando suas armas.

Lentamente, da neblina surgiu uma figura estranha, um homem pálido, de roupas estranhas e negras, com cabelos também negros. Demorou um pouco para distinguir sua aparência, a neblina era tão densa que aquela estranha figura era capaz se misturar nela sem fazer esforço.

-Quem é você? – perguntou Drago com seu tom autoritário.

-Vocês invadiram minha ilha – respondeu – eu quem devia perguntar isso.

Na mesma hora, Drago pensou que poderia usar aquela ilha como base.

-Essa ilha é sua?!

-Sim...

-Não é mais.

-E por que não seria?! – já suspeitava os verdadeiros planos do homem.

-Por que ela é nossa agora!

-E quem é que vai tirá-la de mim?!

Drago se enfureceu e olhou para um soldado, um que tremia de medo, mas o olhar sombrio que demonstrava o puro ódio de Drago fazia mais medo do que o homem de pálido e negro.

O desmembrado fez um sinal com a cabeça ordenando o homem atacar o estranho, por um momento, ele hesitou, mas depois correu gritando na direção do homem estranho que tinha uma aparência que era tão calma que fazia Drago morder os beiços a ponto de fazer jorrar sangue deles.

Em um momento rápido, que aconteceu em menos de um segundo fez os homens multiplicarem o medo que estavam sentindo. O estranho lançou contra o homem algo estranho que o arremessou de volta aos soldados derrubando alguns.

Drago se espantou com aquilo, arregalou os olhos e sentiu seu coração acelerar, mas depois voltou a si e mandou todos até o homem, mas o mesmo continuou com a mesma expressão calma, com um sorriso no rosto e os braços atrás das costas.

Quando chegaram a menos de um metro dele, levantou suas mãos com os dedos flexionados. E do chão saiu algo negro cuja forma era semelhante ao espirro de lava de um vulcão, e logo se formou uma barreira que os impediu de chegar ao homem, aquilo fez com que eles recuassem alguns passos.

Ao ver aquilo, Drago mandou que o alfa o atacasse, e o dragão o fez, a fera lançou uma rajada que formou um enorme punhado de gelo com vários espetos, aquilo fez os homens se acalmassem e drago soltasse uma risada achando-se vitorioso.

-Interessante – disse alguém que estava atrás de Drago.

O desmembrado não pode deixar de saltar quando percebeu a distância na qual o estranho estava, todos os homens também saltaram alguns passos pra trás.

-Quem é você?! – gritou Drago.

-O bicho-papão, mas pode me chamar de Breu.

Drago não entendeu aquilo, se perguntava como aquele homem havia desviado tantos metros em um tempo tão curto.

-E você como se chama?

Drago não respondeu nada, apenas ficou calado estranhando aquilo.

-Ora, vamos lá, dizer o seu nome nunca feriu ninguém.

-Drago.

Breu arregalou os olhos, conhecia muito bem aquele nome.

-Drago?

-Sim.

-Drago Sangue Bravo?

-É! Conhece esse nome?!

Breu fez um sorriso maquiavélico, conhecia ele muito bem, muitas pessoas tinham pesadelos com aquele, e ele causava os piores pesadelos sempre que alguém pensava nele.

-Como foi que eu não o reconheci?!

-Hã?!

-É um prazer conhecê-lo! – falou tão calmamente que nem parecia ser verdade.

-O que você quer?

-Quero oferecer uma proposta!

-Proposta?!

-Sim.

Drago resolveu ouvir, ter um homem supostamente perigoso como ele poderia dar uma boa chance de retaliação.

-Que tal se fizermos uma aliança?!

-Aliança?!

-Sim! Uma aliança, veja bem, o seu desejo é limpar o mundo dos dragões, o meu é aterrorizar o mundo, poderíamos nos ajudar.

-Como sabe do meu objetivo?!

-Eu sei do medo que você tem de falhar, a única coisa que eu sei na vida é o medo que as pessoas têm, soube do medo que sentiu quando sua ilha foi destruída e devastada por dragões, sei da dor que sentiu, e mais do que isso, o ódio que o move.

Drago se espantava a cada palavra de Breu.

-Eu posso te ajudar, mas em troca, peço que me ajude também.

-O que você quer?

-Sua missão é libertar o mundo, meu propósito é aterrorizar o mundo, somos homens com sonhos grandes! De nível global!

-Eu quero livrar o mundo do medo!

-Ora, já usou o medo muitas vezes para controlar as pessoas, e... Os dragões. Já não tem noção do que é certo e o que é errado.

Drago não pode deixar de concordar quando ouviu aquilo.

-Temos grande poder! Se trabalharmos juntos, podemos realizá-los, e juntos, destruiremos qualquer coisa que venha nos impedir.

Drago olhou o que ele havia feito com seus homens, e olhou também a enorme geleira que estava perto deles, aquele indivíduo ajudaria, mas se ele o interferisse poderia causar problemas para ele.

-Vai me atrapalhar?

-Claro que não! Trabalharemos juntos, para realizar nossos sonhos, sem interferir um ao outro, certo?! – falou estendendo o braço.

Depois de alguns momentos olhando, Drago olhou a mão dele, seus homens, seu dragão, a geleira, e tudo o que ele podia fazer, pensou em recusar, ele poderia atrapalhar os planos dele, mas na mesma hora, se lembrou do garoto que o derrotou, e sem hesitação, apertou a mão de Breu, que respondeu com um sorriso.

No decorrer de dois anos Drago explicou quem e o que ele era, não criou nenhum laço com aquele homem estranho, mas nunca pensou em se separar dele antes de concluir sua vingança. Criaram um castelo com vários vigilantes e fizeram toda a preparação e reforço possível.

-Está tudo pronto senhor – disse um viking a Breu.

-Ótimo, chame o Drago, diga que vamos começar agora, fale para ele rever o plano.

-Sim senhor.

Alguns momentos depois foram em direção a Berk cautelosamente, o alfa que já não merecia mais esse nome aos olhos de muitos destruiu um dos monumentos de Berk, estava à noite, a festa dos vikings com os escoceses ainda estava acontecendo.

Soluço estava sentado, cansado de comer, beber e dançar, Jack estava ao lado dele, mas Soluço via algo que realmente chamava muito a sua atenção, Merida festejava enquanto bebia daquela cerveja e daquele vinho horríveis, estava um pouquinho embriagada, o suficiente para fazer seu rosto ficar vermelho, mas não para perder a consciência de suas ações. Merida parou um pouco de beber, e se voltou para Soluço que estava encantando com o lado mais extravasado de Merida. Soluço e Merida se entreolharam mesmo estando numa distancia de dez metros, mas depois Merida voltou a conversar com um dos seus novos amigos vikings.

-Olha! Eu vi isso – disse Jack.

-Viu o que?! Ta doido?!

Jack riu com a resposta do amigo.

-Não precisa sentir vergonha Soluço, um homem gosta de uma mulher, depois namoram, e finalmente se casam... É normal.

-Eu não to gostando da Merida.

-Eu não falei o nome dela – disse Jack olhando Soluço como se tivesse acabado de descobrir tal segredo.

Soluço abaixou a cabeça e ficou vermelho quando ouviu aquilo, já Jack continuou rindo, sua risada era abafada por causa do som da música, das risadas e das conversas do local.

Tudo seguia da mesma forma, mas algo tirou todo o som harmonioso do local, uma flecha gigante caiu no chão, aquilo fez todos se calarem.

-O que ta acontecendo? – perguntou Merida.

De repente, um dragão gigante apareceu mostrando se rosto assustador. Em cima da fera estava Drago com uma armadura negra, mas ao mesmo tempo reluzente, o mesmo cruzava os braços e tinha um bastão em uma das mãos.

-Drago!

-Drago!

-Drago!

Muitos vikings da ilha disseram o nome daquele homem com certo terror, alguns engoliram seco, entre estes os escoceses que nem conheciam aquele indivíduo.

-Soluço que é ele? – perguntou Merida.

-É um cara que já trouxe muitos problemas pra Berk.

Merida olhou assustada para ele, parecia emanar dele algum tipo de escuridão que era contra a toda e qualquer coisa que tivesse ao menos uma gota de pureza. Estava tão assustada a ponto de engolir seco.

-Esperei por muito tempo este momento Soluço!

Drago apontou seu bastão e o dragão atirou uma rajada que atingiu muitos em Berk, alguns dragões correram para proteger seus cavaleiros e alguns dos anfitriões, mas alguns chegavam tarde demais.

Um grito se instalou no lugar, o céu ficou escuro e logo começou a relampear e trovejar aumentando o medo nas pessoas que começaram a sair correndo.

Os vikings trataram de mandar os escoceses para os abrigos de guerra, mas Merida foi um dos que escolheu ficar para ver o que aconteceria.

O tiro do ex-alfa causou uma enorme geleira com espetos que logo foi destruída por dentro e por fora, os dragões tinham sangue quente e tinham certa resistência quanto ao gelo, sem falar que Banguela já estava brilhando, chegando a impressionar os presentes.

Soluço montou no dragão que já estava voando na frente de Drago. O homem gritou apontando para Soluço como se mandasse o dragão lutar.

Banguela rugiu e o alfa rugiu também, mas logo abaixou a cabeça perante o Fúria da Noite.

-Vamos! Lute! – gritava Drago, entre outros, falava coisas para estimular o dragão, entre outros, insultos e ofensas de dar dó e raiva.

De repente, para o espanto de Jack, apareceu um indivíduo estranho, mas ao mesmo tempo familiar que fez o garoto se lembrar de uma aventura que teve no passado.

Ele era iluminado quase inutilmente pela luz dos raios, mas era possível distinguir a sua forma no segundo em que os raios surgiam. Ele parecia dizer coisas para Drago como se estivesse explicando alguma coisa, mas depois do que pareceu ser um ato de orgulho e teimosia de Drago, logo pareceu estar brigando com ele.

-Vamos! – disse Breu – esse não era o plano, temos que ir embora!

-Não! Eu vou me vingar!

Banguela deu dois tiros no dragão acertando cada lado de seu rosto, o dragão abandonou as ordens de seu mestre e mergulhou no mar levando o Drago e Breu juntos.

O povo vibrou, achou que aquele era o fim de Drago novamente, mas Jack, Soluço, Stoico e Valka sabiam que aquilo era só o começo.

Fergus sorria e batia palmas, mas foi interrompido por Stoico que falou: “Temos problemas!”

Elinor ouviu aquilo, se virou para um dos lordes e falou: “Agora podem chamar a rainha de Arendelle.”


Notas Finais


Aí está, por favor comentem.


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