História Valentine's - Party

Lily, Nemu e Yuuki se olhavam confusas, o detetive apenas as observava em silêncio. Nenhum suspeito havia sido capturado e a morte de Nykara continuava sendo um mistério, Daisuke fazia perguntas e colocava as meninas em situações constrangedoras.

- Vocês precisam se esforçar, tenho certeza que lembram alguém. – Falou o detetive já impaciente.

- Olha só seu detetive, se realmente soubéssemos de algo já teríamos te dito. – Respondeu Yuuki brava.

- Eu só consigo lembrar do Kazuya, mais ninguém tem essas iniciais.

- O problema dona Lily é que esse individuo está morto a 10 anos, ele não tem como voltar a vida pra matar alguém.

- Sério meninas, vamos embora. – Yuuki se levantou. – Esse cara tá tirando sarro da gente.

- Por favor senhorita Yuuki, a única coisa que quero é a colaboração de você. Por exemplo, a senhorita Nemu até agora não falou nada.

- Quer que eu fale o que? Tudo que eu sei foi o que elas lhe disseram. – Responde a morena.

- Vamos meninas. Senhor Daisuke, assim que nos lembrarmos de algo entraremos em contato.

- Tudo bem senhorita Lily, eu digo o mesmo. – As três saíram do escritório.

- Cara mais chato, não aguento mais isso. – Reclama Yuuki enquanto se encaminha a saída.

- Não o culpo Yuuki, ele é pago pra isso.

- Mas o problema é que ele tá procurando pistas nas pessoas erradas, por que saberíamos de alguma coisa? Por acaso ele desconfia da gente?

- Claro que não Yuuki, ele só está tentando desvendar algo.

- Esqueceram que foram as ultimas a ter contato com a Nyk? – Yuuki e Lily olharam sérias para Nemu. – Ele certamente acha que foi uma das duas.

- E quanto a você Nemu? Quem não me garante que foi você? Está muito quieta pro meu gosto. – Debochou Yuuki.

- Fazia dias que não via a Nyk sua idiota, e por que eu mataria minha melhor amiga?

- Ok, chega vocês duas. – Falou Lily indignada. – Somos amigas gente. Jamais a mataríamos, o detetive vai encontrar o culpado. Agora parem de se culpar e vamos voltar a ser unidas tudo bem?

- Claro Lily. – Responde Nemu de cabeça baixa.

- Tudo bem. – Yuuki cruza os braços.

- Eu vou para casa, Yuu disse que tem uma surpresa para mim. Tratem de se comportarem.

- Surpresa é? Hum... Vai rolar sexo hoje. – Yuuki começou a rir, deixando Lily envergonhada.

- Aproveita bem ruivinha, qualquer coisa eu estarei em casa. – Falou a morena.

- Claro. Adeus amigas. – Lily abraçou as duas e partiu.

- Nemu, posso ir pra sua casa? Não estou afim de ficar em casa sozinha.

- Claro, sem problema. – As duas seguiram até a casa de Nemu.

 

 

Ao abrir a porta de casa Lily encontra tudo fechado, ela chama por Yuu mas ele não responde. Confusa, a ruiva resolve ir até seu quarto trocar de roupa e tomar um banho. Ao entrar se depara com seu noivo deitado nu em sua cama com uma garrafa de suco na mão.

- Feliz 6 meses meu amor. – Ele sorria todo animado.

- Meu Deus Yuu, o que é isso? – A garota ficou vermelha, o moreno se levantou e agarrou sua noiva.

- Hoje eu completo 6 meses sem beber, preciso comemorar. – Ele largou a garrafa no chão e aproximou o corpo da noiva ao seu. – E nada melhor do que um sexo de comemoração. – Yuu beijava o pescoço de Lily.

- Nem pensar seu assanhado. – A ruiva o afastou. – Sem safadezas agora. – Ela começou a caminhar pelo quarto.

- Vai me deixar na mão? – Yuu apontava para seu membro que estava levemente rígido.

- Me desculpe, estou sem cabeça para sexo. – Ela sentou na cama e deu um longo suspiro, Yuu vestiu sua cueca e sentou do lado da amada.

- Está assim por causa da sua amiga que morreu?

- É todo esse stress de investigação, eu estou começando a achar que o delegado está desconfiando da gente.

- Entendo. Ele me ligou também e me encheu de perguntas.

- O que? – Ela olhou para Yuu assustada. – Mas por que isso?

- Calma Lily, isso é normal. Provavelmente ele fez o mesmo com o namorado das suas amigas.

- Que coisa chata, eu quero tanto que o suspeito seja preso, só assim eu terei paz. – Ela deitou a cabeça entre os joelhos, Yuu afagou seus cabelos.

 

 

Nemu e Yuuki conversavam na sala sobre a morte de Nykara, por mais que as duas viessem se acusando agora elas estavam tentando solucionar o mistério.

- Eu não consegui engolir essa história do Kazuya estar morto. – Disse a rosada olhando pela janela.

- Não viaja Yuuki, o detetive mostrou tudo que comprovava isso. Morto ele está.

- Que seja. – A campainha da casa de Nemu tocou. – Está esperando alguém?

- Não que eu saiba, só se o Kouyou mudou de ideia. – Nemu se levantou e foi até a porta. – Era só o carteiro. – Ela voltou a se sentar e verificar as cartas, Yuuki sentou do seu lado. – Olha, um cartão de namorados. – Nemu ficou olhando para o cartão.

- Hum... Parece que alguém está apaixonada aqui. – Yuuki ria de Nemu que ficou constrangida.

- Estranho, o Kou não é desse tipo, ele é muito tímido pra essas coisas. – Ela continuava olhando para o cartão.

- Vai ver que ele mandou o cartão por isso, da aqui que eu vejo. – Yuuki pegou o cartão de Nemu.

- Ei! Devolve. – Pediu Nemu envergonhada.

- Vamos ver o que o gato do seu namorado escreveu.

- Yuuki... – A rosada abriu o cartão e seu semblante ficou sério. – O que foi?

- Não acredito que tenha sido seu namorado que mandou, a não ser que ele tenha um grande mau gosto.

- Deixa eu ver. – Nemu pegou o cartão e leu, dentro havia uma figura macabra com a frase “Rosas são vermelhas, violetas são azuis... Você terá que ser reconhecida pela sua arcada dentaria”. – Meu Deus. – Nemu coloca a mão na boca apavorada. – Que coisa mais horrível. – Ela vai até a cozinha e coloca o cartão fora.

- Que brincadeira sem graça do seu namorado hein.

- Não foi ele, tenho certeza. Ele sabe que odeio essas coisas.

- Bem... Falando em namorado, a festa está chegando. Estou tão ansiosa.

- Eu ainda não consigo acreditar que marcou uma festa, não faz nem uma semana que a Nyk morreu.

- Paciência. A festa já estava marcada antes mesmo dela morrer, faço todos os anos, nesse não seria diferente. Você vai ir né?

- Vou né, convidei até o Kou pra ir também. Sem problemas né?

- Claro que não, eu também vou levar o meu.

- Engraçadinha, o seu mora com você. – As duas começaram a rir.

- Vou para casa, nos vemos na festa.

- Claro, até lá. – As duas se abraçaram e Yuuki foi embora.

 

 

O telefone de Yuuki não parava de tocar, ela estava fazendo os últimos preparativos para sua grande festa de dia dos namorados, seu namorado Matsumoto ajudava os funcionários na organização da casa.

- Aqui está tudo pronto meu amor, o Buffet já esta na cozinha e a piscina já esta tematizada. – Falou Matsumoto.

- Obrigado meu pudim. – Ela beija o namorado. – Eu já estou terminando aqui também, assim poderemos descansar um pouco. – Ela deslizava o indicador pelo peito do namorado que lhe lançou um olhar provocante.

- Vou te esperar no quarto, não demora. – O loiro subiu as escadas, Yuuki voltou para o telefone.

Cada toque que Matsumoto dava em Yuuki seu corpo inteiro se arrepiava, com a ponta da língua ele ia desenhando todas as curvas da garota que se contorcia na cama. Suas bocas se encontraram e um beijo ardente foi dado, as mãos do loiro apertavam a cintura de Yuuki que gemia baixo, ela agarrava os cabelos de Matsumoto e mordia seus lábios.

- Eu te amo meu amor... – Falou a garota entre gemidos.

- Eu também minha pantera. – Ele abriu as pernas da rosada e começou a provocar sua intimidade com a ponta dos dedos, Yuuki erguia seu corpo guiando seu amado até seu ponto mais sensível. Sua boca sugava os mamilos de Yuuki com força, a garota gritava de dor mas pedia pra ele continuar. O corpo de Yuuki foi para cima de Matsumoto e o membro dele encaixado entre suas pernas, ela começou suas cavalgadas lentas torturando mais o loiro que gemia deliciosamente. Ele agarrava as nádegas dela com força acelerando os movimentos, os seios de Yuuki balançavam com força por conta da velocidade dos movimentos, ela se deitou no ombro do namorado ao sentir o liquido escorrer entre suas pernas, ela o beijava e mexia o quadril lentamente prolongando o orgasmo de Matsumoto.

- Gozou gostoso amor? – Falou no ouvido do amado.

- Você sempre faz isso, mas agora é minha vez. – Ele deitou o corpo de Yuuki na cama e abriu suas pernas, sem tirar os olhos dela foi descendo até sua intimidade, Yuuki prevendo o que ele ia fazer começou a rir.

- Hum... Me mostra o que essa língua sabe fazer meu amor. – Lentamente ele começou a provocar o clitóris de Yuuki com a ponta da língua, ela agarrou seus cabelos na tentativa falha de conter o prazer que sentia. Seus gemidos foram aumentando e ficando mais alto, ele sabia que a garota estava quase no seu êxtase então resolveu introduzir dois dedos em sua intimidade para enlouquecer mais a garota. Yuuki mexia a cintura guiando aqueles dedos até seu ponto máximo, ate que sentiu seu corpo inteiro explodir e se entregar a um orgasmo intenso, Matsumoto continuou lambendo até a garota relaxar completamente.

- Agora estamos empatados. – Ele sorria para Yuuki que estava muito ofegante.

- Você foi muito melhor que eu, preciso de um banho. – Ela se levantou e foi em direção ao banheiro, ele pegou um cigarro e acendeu. – Vem comigo? – Falou ela da porta do banheiro.

- Vou depois, quero fumar um pouco pra descansar.

- Ok. – A garota entrou e fechou a porta. Matsumoto pegou seu celular e todo espiado fez uma ligação.

- Já está tudo pronto, só falta eu conseguir distrair a idiota pra ficarmos juntos. Eu te amo.

 

 

O telefone da casa de Lily tocava sem parar, ela desceu as escadas só de lingerie e atendeu, Yuu também desceu e ficou esperando pela noiva no sofá da sala.

- Alô? – Atendeu ofegante por conta da corrida que deu.

- Senhorita Lily?

- Sim. Quem é? – Yuu pegou Lily pela cintura e a colocou sentada em seu colo.

- Aqui é o detetive Daisuke. Tenho novidades sobre o caso de Nykara.

- Ah... Sim... – Lily deu um tapa em Yuu e saiu de seu colo, ficando com seu semblante sério. – Pode falar.

- Fizemos uma investigação mais a afundo e descobrimos que sua amiga teve um breve envolvimento com um foragido da policia.

- Como é? Não acredito, a Nyk não tinha jeito de fazer isso.

- Nós prendemos o cara como suspeito e o interrogamos, ele se chama Kentaro Ueyama. Ele confirmou o caso que teve com Nykara e agora estamos averiguando o caso. Mas não temos mais duvidas, pegamos o suspeito.

- Graças a Deus. – Lily suspirou no telefone. – Podemos ficar tranquilas então?

- A principio sim, mas se tiver alguma novidade entro em contato novamente.

- Claro. Obrigado detetive. – Lily desligou e sentou no sofá.

- Aconteceu algo? – Yuu se aproximou.

- Pegaram o cara que mataram a Nyk. – A ruiva ficou em transe.

- E por que você está com essa cara? Não era pra estar feliz?

- É estranho. – Ela se levantou. – A Nyk nunca se envolveria com um foragido. Alguma coisa está mal contada aqui.

- Tem um detalhe que você se esqueceu. Você ficou anos fora, suas amigas mudaram muito, vai que ela tenha tido algumas aventuras. – O moreno acende um cigarro.

- Pode até ser, mas ainda não consigo acreditar nisso.

- Aff... – O moreno se levanta e vai até a noiva. – Desencana vai, ele está preso e o caso está resolvido. Agora sua amiga vai poder descansar em paz. – Ele beijou sua noiva que se entregou as caricias.

 

 

No dia seguinte...

 

 

Já estava tudo pronto para a festa de namorados de Yuuki, ela corria de um lado ao outro nervosa. Nemu e seu namorado vieram mais cedo para ajudar a amiga, Lily chegaria mais tarde por conta de uma sessão de fotos de Yuu.

- Calma Yuuki, ele vai chegar a tempo. – Nemu tentava acalmar a amiga.

- NÃO! Eu não consigo me acalmar. Logo hoje que é um dia especial pra mim ele tem reunião. Quem trabalha em pleno dia dos namorados? – Yuuki estava furiosa.

- O namorado da Lily está trabalhando, o meu namorado trabalhou. Isso acontece.

- Eu juro por Deus que se ele não aparecer aqui até a noite eu mato ele.

- Ele vai aparecer, não se preocupe. Agora vamos nos arrumar, daqui a pouco a casa estará cheia de convidados. – Mesmo contrariada Yuuki sobe com Nemu para seu quarto pra se arrumar.

Já passavam das quatro da tarde quando Lily e Yuu chegaram a casa de Yuuki, o local estava lotado e a musica muito alta, a ruiva procurava pelas amigas no meio da multidão. A garota resolveu ir até a cozinha, já Yuu ficou pelo salão bebendo champanhe.

- Nemu, onde esta a Yuuki? – Lily encontrou Nemu dançando com Kouyou.

- Bem, a ultima vez que eu a vi ela estava chorando na cozinha.

- Chorando? Por quê?

- Parece que o namorado dela foi embora, ele disse que tinha uma reunião no trabalho, mas ela ligou pra lá e disseram que ele nem apareceu por lá. Dai ela foi olhar as roupas dele no closet e tinham sumido.

- Meu Deus, ela deve tá arrasada.

- Está. Eu tentei fazer algo pra acalma-la mas ela queria ficar sozinha, apenas respeitei.

- Fez certo. Vou lá falar com ela.

- Ok. – Lily passou pelo meio da multidão tentando chegar até a cozinha, durante o difícil trajeto teve seu pulso segurado. – Ah Yuu, é você? – Ela suspirou de alivio.

- Meu amor... – Yuu estava levemente alcoolizado, seus olhos estavam vermelhos e ele não parava de sorrir. – Essa festa está demais.

- Eu não acredito Yuu, você está bebendo? – A ruiva olhava para o noivo decepcionada, ele estava com uma garrafa de champanhe e dançando vergonhosamente.

- Bebendo? – Ele olhou para garrafa. – To nada, isso nem tem álcool. – Ele ria sozinho.

- Você não devia ter feito isso, lutamos tanto pelo seu vicio.

- Para Lily, eu estou bem. Estou super sóbrio. Agora vem dançar comigo, vem. – O moreno agarrou a noiva pela cintura e começou a rebolar, ela muito chateada começou a afasta-lo.

- Não Yuu, me deixa em paz. – Ela se soltou da cintura e virou as costas, o moreno novamente segurou seu punho. – Me solta Yuu.

- Fica aqui comigo.

- Não. Odeio gente que bebe. – Indignada Lily se retira, deixando Yuu no meio do salão sozinho.

 

 

A batida da música parecia empolgar a pequena Nemu, ela acompanhada de Kouyou dançava sensualmente. Os corpos dos dois se entrelaçam e seguiam o ritmo da música, as mãos de Kouyou passeavam por todo corpo da morena fazendo ela se entregar cada vez mais as caricias do namorado.

- Topa uma aventura? – Fala a morena no ouvido de Kouyou.

- Agora? – Ele começa a lamber o pescoço de Nemu.

- Sim. Yuuki me deixou usar um quarto, vamos brincar um pouco. – A pequena pegou o namorado pela mão e o levou para o andar de cima.

Os dois entraram no quarto de Yuuki aos beijos, o loiro pegou a garota no colo e a jogou na cama, em um gole ele tomou uma garrafa inteira de champanhe. Nemu dava risada de Kouyou, ele provocava a namorada com seu corpo e fazia um strip-tease muito atrapalhado. Ao tentar retirar as calças ele acabou caindo de bunda no chão, Nemu caiu na gargalhada mas resolveu se levantar pra ajuda-lo.

- Acho que bebi pouco. – Ele se levantou e foi até o frigobar, pegou mais uma garrafa de champanhe e a esvaziou num gole. – Agora sim. – Ele caminhava trocando as pernas de tão bêbado que estava.

- Vem aqui meu bebum delicioso. – Nemu se agarrou no pescoço de Kouyou e os dois caíram na cama deitados. A morena trepou na cintura do namorado e começou a beija-lo, Kouyou se levantou e arrancou a blusa da garota, ela fez o mesmo com sua camiseta. O loiro deitou a garota na cama e arrancou sua saia, os lábios dele percorriam pelas suas pernas e pararam em um de seus seios onde chupou com força arrancando gemidos da pequena.

- Geme bem gostoso minha delicia. – Falou o loiro entre gemidos. As mãos dele apertavam as nádegas de Nemu deixando grandes marcas vermelhas, ela erguia a cintura e gritava de dor. Kouyou colocou Nemu de quatro e começou a morder sua bunda, a pequena gemia e olhava para o rapaz atiçando-o mais, ele distribuía tapas e lambia sua intimidade levando a garota à loucura. Ele retirou sua cueca e penetrou lentamente na namorada, ela afundou a cabeça no travesseiro e o rapaz acelerou os movimentos, a cama balançava e a garota gemia alto.

- Mais forte Kou... Mais forte... – Nemu teve seus cabelos agarrados e puxados para trás, Kouyou a penetrava fundo e lhe dava tapas nas nádegas. – Me judia... Ahhh... Não para... – A morena gemia cada vez mais enlouquecendo Kouyou que não aguentou muito tempo e acabou gozando.

- Ahhh... Ahhh... Sua gostosa desgraçada. – Ele beijou as costas de Nemu e retirou seu membro deitando-se exausto do lado da namorada.

- Cansou amor? – Ela colocou sua coxa por cima do membro de Kouyou e deslizava seu dedo no mamilo dele.

- Que nada gatinha. – O garoto de levantou e pegou mais uma garrafa de champanhe. – Só preciso de mais combustível.

- Seu idiota. – Nemu dava gargalhada. – Tá afim de brincar um pouco? – Nemu colocou o dedo na boca provocando o namorado.

- Humm... Brincadeira é? Que tipo de brincadeira? – Ele tomou mais um gole de champanhe e soltou um arroto.

- Só aceite e deixe que eu te levo. – Ela se levantou e beijou Kouyou.

- Me surpreenda então. – Ele tomou o restante do liquido e foi guiado por Nemu até a cama.

- Deita ai e me espera, vou vestir algo mais a caráter. – A garota foi até o banheiro e fechou a porta. Kouyou por conta da bebedeira estava com as vistas turvas, a porta do quarto abriu e ele pode ver um vulto preto.

- Que rápido Nemu, estou curioso. – O vulto se aproximou de Kouyou em silêncio, os braços do garoto foram amarrados na guarda da cama. – Nossa, o que você está aprontando Nemu? – Os pés dele também foram amarrados, aos poucos a visão de Kouyou foi voltando e ele conseguiu visualizar uma pessoa vestindo uma roupa toda negra com uma máscara estranha. – O que é isso Nemu? Que roupa mais horrível. – O vulto com um pano nas mãos se aproximou de Kouyou e o amordaçou. – Humm... Humm... – O vulto retirou uma faca do bolso e começou a balança-la na frente do garoto, ele começou a se sacudir desesperado tentando se soltar. – Humm... Humm... – Aquela faca deslizava sobre o peito nu do rapaz o desesperando ainda mais, com apenas um golpe a faca foi cravada em seu estômago, Kouyou gritava de dor se debatendo. Com força a faca foi retirada e cravada novamente, só que dessa vez no peito de Kouyou, o garoto chorava e continuava se debatendo, só que seu corpo foi perdendo forças e suas vistas se fechando. A figura estranha segurou Kouyou pelos cabelos e o degolou, a mascara sangrava pelo nariz e os pingos caíam sobre o rosto de Kouyou.

- Prontinho meu amor, estou pronta pra te judiar. – Nemu retornou para o quarto só de lingerie, ela olhou para cama e viu uma figura toda vestida de negro com uma máscara estranha e Kouyou todo ensanguentado. – KOUYOU! – Ela gritou e colocou as mãos na boca apavorada. A figura limpava a faca no lençol e olhava para Nemu. – SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA! – A garota gritava e batia na porta desesperada, ao ver que aquele ser vinha em sua direção Nemu tentou abrir a porta, mas teve seus cabelos segurados e seu corpo arrastado pelo quarto. – ME SOLTA... SOCORRO! – Mesmo aos berros Nemu continuou sendo arrastada, seu corpo foi jogado com força no chão e sua cabeça bateu na quina do criado mudo, com a batida ela acabou desmaiando.

O mascarado amarrou os punhos e as pernas da garota e a carregou até o banheiro, colocou seu corpo numa banheira de hidro massagem semi cheia, Nemu acordou grogue por conta da batida, percebendo que seu corpo estava preso ela se debatia na tentativa de se soltar.

- ME TIRA DAQUI... SOCORRO! – A morena chorava desesperadamente, seu corpo afundava cada vez mais e ela não sabia nadar, o que lhe causava mais pavor. O mascarado se aproximou da banheira e em suas mãos tinha um galão com um líquido verde. – SOCORRO! AHHH... – Com a máscara sangrando pelo nariz o ser derramou o líquido dentro da banheira, imediatamente Nemu gritava de dor, o corpo dela começou a derreter e os ossos da face já apareciam, com o trauma da dor o corpo de Nemu paralisou e seu corpo afundou-se. O mascarado com a mascara suja de sangue virou suas costas e retirou-se do quarto.

 

 

Lily encontrou Yuuki descendo as escadas completamente desnorteada, se desviou de algumas pessoas e tentou se aproximar da amiga. De longe ela acompanhou a garota que foi até a cozinha, Lily quando chegou ao local encontrou Yuuki bebendo uma garrafa de vinho inteira.

- Yuuki, para com isso! – Lily retirou a garrafa da mão da amiga que a abraçou aos prantos.

- Eu achei que ele me amasse, por que ele fez isso comigo? – Ela estava aos prantos.

- Calma. Ele foi um cafajeste. Você não o merecia. – Falou a ruiva tentando consolar a amiga.

- Mas eu o amava tanto, éramos tão perfeitos juntos.

- Bola pra frente Yuuki, esquece ele. O que ele fez com você não foi algo de alguém que te amava.

- Mas dói tanto. – Ela voltou a chorar.

- Eu sei, mas eu estou aqui e não vou deixar você sofrer. – Lily sorria.

- Nessas horas eu queria ter um namorado perfeito como o seu.

- Perfeito? – Lily revirou os olhos. – Acabo de descobrir que ele não tem nada de perfeito.

- Ué, o que aconteceu?

- Nada pra se preocupar agora. Tem uma festa maravilhosa lá fora, vamos nos divertir. – Lily pegou Yuuki pela mão e as duas foram para o salão, mas antes de sair da cozinha Lily deu de cara com Yuu.

- Por que você fugiu de mim meu amor? – Yuu estava completamente embriagado.

- Ohhh, agora entendi o porquê do não perfeito. – Falou Yuuki.

- Me deixe em paz Yuu, não estou com saco pra você agora. – Lily virou as costas mas teve seu punho segurado.

- Me deixe explicar amor.

- Não. – Ela se soltou. – Quero que você morra. – Ela deu de ombros e se retirou acompanhada de Yuuki.

- Uau, senti firmeza agora. – Disse Yuuki.

- Yuu me decepcionou muito. Eu cuido dele depois, agora vamos dançar. – O celular de Lily começou a tocar, ela rapidamente atendeu. – Alô?

- Senhorita Lily?

- Detetive Daisuke?

- Sim.

- Aconteceu algo? – Lily ficou tensa.

- Estou ligando para informar que Kentaro Ueyama foi solto.

- Como é? Por quê?

- Nós o interrogamos e descobrimos que ele não via Nykara a mais de 5 anos. Fizemos uma investigação mais a fundo e o tiramos da lista de suspeitos.

- Peraí... Então quer dizer que o suspeito ainda está solto?

- Certamente que sim. Tome cuidado senhorita Lily, possivelmente ele pode estar atrás da senhorita.

- Eu tomarei detetive, qualquer coisa entro em contato com o senhor. – Lily desligou o telefone pálida, Yuuki olhou para a amiga preocupada.

- O que aconteceu Lily?

- A pessoa que matou a Nyk ainda está solta, e ela pode estar aqui nessa festa.