1. Spirit Fanfics >
  2. Valor >
  3. Concerto

História Valor - Concerto


Escrita por: LadyAniela

Notas do Autor


. As aparências são no estilo da cinematic
. Vou começar a dar uns saltos de tempo. Ninguém merece uma história que se arrasta
. Lembre que a fic é +18
. Os comentários de vocês são uma grande inspiração para mim, deixem suas críticas (construtivas né) e seus elogios.
. Boa leitura, titia ama vocês <3

Capítulo 4 - Concerto


Fanfic / Fanfiction Valor - Concerto

Ergueu-se da banheira preguiçosamente. Seus extremamente longos cabelos azuis estavam presos em um coque grande e alto deixando a cabeça pesada, mas ela estava bem acostumada com isso, afinal, seu cabelo sempre foi longo e volumoso. A pele branca e macia possuía gotículas que escorregavam por sua extensão, caindo no chão gelado de granito branco e polido. Envolveu-se em uma toalha felpuda e rumou para o quarto iluminado pelo fraco pôr-do-sol lá fora, deixou a toalha sobre uma cadeira e enrolou-se em seu longo hobe de seda verde-claro e pôs-se frente à penteadeira, onde colocara sua maleta com maquiagens e escovas de cabelo. Soltou os fios que prontamente formara uma cascata azul por suas costas.

“Até onde eles alcançam agora?”- Uma curiosidade brincalhona ecoou, fazendo-a se levantar e checar o comprimento do cabelo. Eles chegavam sem esforço até a metade posterior de suas coxas. – “Pelo menos nenhum engraçadinho vai olhar minha bunda” – Riu de forma travessa e voltou a sentar.

Aquele móvel era luxuoso, a madeira havia sido pintada de branco e exaustivamente lustrada, ricas gavinhas douradas se enroscavam pelas pernas com suas folhas e botões de flor, três espelhos acoplados juntos formavam uma semicircunferência que permitia que Sona visualizasse as laterais do rosto e do cabelo. As bordas eram decoradas com grossos galhos dourados que os mantinham juntos e presos à estrutura da penteadeira.

Pegou uma escova de cabelo com acabamento em prata, separou o cabelo em duas partes e escovou a do lado direito primeiro, depois o esquerdo. Jogou as metades para trás e escovou a franja, capturou uns grampos discretos, pegou três mechas na lateral direita da cabeça, enrolou e fez um pequeno caracol, pregando-o com os grampos pequenos, vendo que estava firme capturou um conjunto com quatro kanzashis (pequenos adereços similares a palitos) que possuíam quinze centímetros de comprimento. Dois tinham quatro correntinhas com cinco centímetros que terminavam em adornos dourados com uma pedra vermelha no centro e os outros dois eram mais simples, sendo que suas pontas tinham o formato de coração, organizou um decorado com um simples e pendeu no caracol. Repetiu todo o processo do lado direito.

Abriu uma caixinha branca com detalhes rosados de pétalas de cerejeira e retirou um kushi (pente decorado usado como enfeite) também dourado que lembrava uma pequena coroa triangular e lisa. Usou três mechas da parte de trás para prender os longos dentes do pente, de forma que parecia que ele estava preso no centro da cabeça de Sona. Retirou mais duas réplicas de flores de lótus feitas de seda e presas a pentes, pendendo-as um pouco acima dos caracóis. Puxando por fim uma mecha com espessura de três dedos, prendeu um anel dourado na mesma.

Limpou a pele e passou corretivo abaixo dos olhos, aplicou uma camada de base em pó e contornou os olhos com lápis de olho preto. Decidiu aplicar uma combinação mais leve de sombras, passando uma fraca camada perolada na parte interna e um cinza escuro na parte externa, esfumando bem para destacar o azul dos olhos. O blush corou-lhe a face dando um ar mais inocente, combinando com o batom rosado.  Pôs os brincos longos e dourados com pedras vermelhas no centro, embora o sutil colar tivesse uma turquesa polida no centro dele, assim como a pulseira de jade com feixe de ouro.

Pediu ajuda para Gina (que, por um milagre, passava no corredor naquele momento), para vestir-se, ela optara por usar a combinação das cores das duas nações. Pôs um vestido azul longo, com cauda e com um recorte quadrado no busto, havia uma fita dourada na barra do decote. As mangas possuíam duas barras, uma vermelha com pequenas flores bordadas e a outra deita de um tecido fino e rosado. Duas longas faixas vermelhas do mesmo tecido passavam pelos ombros de Sona na frente e atrás, e eram presas por um obi branco com detalhes vermelhos e dourados. Um tecido fino e rosado, bordado com pequenas flores do campo atravessava as costas da jovem e era apoiado pelos cotovelos, seu comprimento alcançava os joelhos dela, mesmo sendo segurado. Decidiu usar sapatos fechados com saltos baixos e brancos.  Caminhou até o closet para admirar-se de corpo inteiro no espelho grande.

Parecia uma exótica princesa Ioniana.

-Senhora, sua roupa para o coquetel será levada para o teatro juntamente com as demais coisas que a senhora vai precisar. – Gina disse com maciez. – Assim que o concerto desta noite chegar ao fim, a senhora irá trocar de roupa e as bagagens (incluindo seu instrumento) serão encaminhadas para sua residência oficial.

A idéia de ficar longe de Etwahl lhe incomodou, mas sabia que caso precisasse bastaria chamá-lo. Ela concordou e depositou o adereço final: um véu branco e etéreo bordado com fios e ouro nas bordas, uma parte cobriu a metade superior da cabeça, enquanto o resto dele se derramava sobre as costas e ombros como uma áurea fantasmagórica.

 

***

 

O camarim era deveras luxuoso.

O divã vermelho seria confortável, mas ela não conseguia se concentrar na maciez do material sob suas nádegas. Levantou-se pela terceira vez e olhou-se no espelho, seus olhos escondidos sob o véu irradiavam um mistério tentador, seus lábios rosados se alongaram em um sorriso tímido, reforçando o ar celeste que emanava dela.

O sinal de dez minutos soou, anunciando que a hora se aproximava. Uma assistente de palco apareceu em sua porta e comunicou que tudo estava pronto para começar, Sona acenou com a cabeça e pegou Etwahl, que repousava em seu estojo. Ao entrar em contato com as mãos de sua mestra, o instrumento flutuou e seguiu a mão que o guiava, ficando na lateral do corpo da musicista. Ela saiu do camarim, rumando até a coxia na lateral direita do palco, onde pode escutar a campainha dos cinco minutos.

Um rapaz jovem e bonito se aproximou, ficando encantado e surpreso ao mirar a mulher. Ele tinha olhos castanhos como os de um cervo e cabelos castanhos claros, ele trajava uma túnica vermelha com mangas longas e botões dourados, sua calça era preta assim como seus sapatos sociais.

- La-Lady Sona!  - Ele se curvou. – Meu nome é Jean Tonnerre! Será uma honra cantar com a senhora!

Ela se curvou em resposta.

“Ele deve ser o rapaz do último número” – Ela selecionara um conto Ioniano para ser seu penúltimo número, uma cantiga que tinha seu toque de lenda: “A Princesa do Som”, uma história de inveja com toques de romance, morte e magia.

O sinal de um minuto tocou.

O cenário estava minuciosamente arrumado para combinar com ela, com uma árvore de cerejeira (obviamente falsa) fazendo sombra sobre um banco de mármore branco, ao fundo, mais cerejeiras pintadas e uma linda lua cheia pendurada.  Transferiu o instrumento para frente, sentou-se no banco e a luz azulada do holofote se derramou sobre o palco.

As cortinas vermelhas se arrastaram pesadamente.

 

***

 

Ele estava no camarote imperial, com vista direta para o palco. Sentava à esquerda de Swain, enquanto Darius estava à direita do líder, LeBlanc não fora para aquele tedioso momento artístico. Os nobres curiosos ocuparam os outros camarotes e as cadeiras na parte inferior do teatro, as cortinas se abriram e a artista foi revelada.

Ela era uma versão de princesa antiga, seu colo estava ocupado por um instrumento estranho e incrivelmente brilhante. Era a mesma mulher de hoje à tarde? Os cabelos castanhos agora estavam em um tom de azul turquesa, que podia ser visto por baixo do fino véu.

As mãos dela se movimentavam com habilidade sobre as cordas e a vibração harmoniosa ressoava pelas paredes do teatro. Ele sentiu como se um pequeno fio em seu peito fosse puxado, sendo seguido por mais alguns e logo ele estava vidrado naquela mulher do palco. Suas emoções oscilavam com aquelas notas, em um frenesi multicolorido. Era como se estivesse boiando sobre as águas de um lago, no entanto, seu corpo se moldava as ondas.

Ela tinha poder.

 

***

 

Sona não percebeu o passar do tempo e logo era hora de seu último número.

A luz mudou para um azul mais profundo e Jean entrou em cena, ele parou ao lado dela e permaneceu em pé. As mãos de Sona começaram a tocar notas profundas e doces e a voz grave, rouca e suave do rapaz a acompanhou com as palavras no idioma ioniano escorrendo suavemente pelos lábios dele.

Eram lindas, eram lindas

Como o sol, como o sol

Ametistas e Safiras

Eram duas, eram duas

Iguais e diferentes

Sol e Lua, Sol e Lua

Nascente e poente

Sona se sentia envolvida por aquela cantiga de uma forma profunda, como uma conexão dourada e forte.

Sementes da mesma árvore

Galhos do mesmo tronco

Nunca antes separados

Flores da mesma floração

Palavras da mesma canção

Ouve a mudança e a melodia se aprofundou: o egoísmo

O sol era caloroso

A Lua era gélida

O sol queria brilhar para os outros

A lua queria brilhar para si

A inveja

Chegou a hora da escolha

A safira prevaleceu

Tornou-se jóia da coroa

A ametista virou esquecimento

Começando assim seu tormento

A canção escolhera morar na outra

A decepção

Chegou então um guerreiro

Cuja armadura era mais preciosa que ouro e prata

Era amado por uma

Mas escolheu a outra

Ela já tinha a música, também tinha pena da irmã

Mas amava seu guerreiro

A felicidade assistida

Um sonho se tornara real

Ah, o amor

Era amada e amava

Não havia nada igual

Sob constante olhar

Ela viveu feliz

Até sua flor frutificar

A dor

A gora ela tinha um herdeiro

Sentiu-se despedaçada

Mas ergueu-se altiva

Não seria uma desgraçada

A ira

O coração congelado

Tornou-se seu aliado

Sua ira cortou o tronco

Da arvore que as originara

Morte e magia

O amor dele seria seu

Bastava que a outra morresse

A música seria dela

Bastava que a criança também morresse

Mas ela falhou

E um sacrifício de sangue e vida

A princesa do som e seu guerreiro protegeram os tesouros com magia

Ele jazia morto ao lado da verdadeira amada

Novamente despedaçada

Ela era a mais desgraçada

A música se solidificou e ganhou tons proféticos.

Ela agora vaga em busca dos tesouros perdidos

Sua ira desmedida

Se espalha, se espalha

Mas a princesa do Som ainda vive

Ainda vive

Para aplacá-la

A música cessou e pode ver as pessoas aos prantos na platéia e até mesmo os funcionários choravam. Uma onda de aplausos ecoou pelo ambiente, assovios e beijos eram direcionados a ela e seu companheiro, de forma que ele corou e se curvou para o público em sinal de agradecimento.

As cortinas se fecharam.

 

***

 

Ela respirou fundo ao escutar a letra da canção que era projetada em seu idioma nativo, por sorte Swain sussurrava a tradução enquanto era embalado pelas notas profundas. Draven pode sentir todas as emoções que aquela música transmitia: a felicidade, o ódio, a ira e a esperança.

- É uma canção maravilhosa. – Swain comentou – Pena que a história esteja deturpada.

- Deturpada? – Darius indagou.

- Essa história é originária de um clã em Ionia. – Ele ergueu o corpo velho da cadeira. – A atual matriarca acredita que seja um conto muito sombrio e pouco realista sobre sua família e proibiu os menestréis e músicos da família de cantarem, de forma que apenas uns poucos que tiveram a sorte ouvir os fragmentos da versão original puderam transmitir essa obra prima à arte que é de fora de Ionia. Há partes faltando...

Draven suspirou

- É bonitinha, mas tediosa. – Comentou o mais novo.

- É mesmo? Pois você me pareceu interessado na pessoa que tocava essa canção “tediosa” – O líder de Noxus comentou.

- Ela é bonitinha e antes de tudo, é a diplomata que vai morar conosco. – Ele sorriu. – É natural que eu esteja interessado, assim como meu irmão.

Darius se limitou a bufar.

Cientes do segundo compromisso rumaram para a carruagem que os aguardava.

 

***

 

Ela se desarrumara.

Trajava um vestido branco longo e sem mangas, o decote em V destacava o busto avantajado.  Nos ombros estavam presos lindos apliques de ferro dourado, que prendiam uma longa capa branca que acompanhava o desenho também em V do decote das costas, escorregando até o chão, formando uma cauda. Era justo em todo tronco e tornava-se folgado a partir dos quadris.

Gina (que aparecera em seu camarim como um espírito) arrumou o cabelo de Sona, prendendo-o em um penteado rebuscado, que consistia em uma trança embutida em cada lateral da cabeça que finalizavam em um coque elaborado na nuca. Ela colocou brincos dourados e longos, um salto de tiras também dourado. 

Ela estava simples e chique.

- Se me permitir comentar, a senhorita está belíssima. – A serviçal falou de forma gentil. – Levaremos suas coisas conforme o combinado, então aproveite a festa.

Sona curvou a cabeça em sinal de agradecimento, caminhando até a saída, onde uma carruagem elegante já a aguardava. Os cavalos tinham pelagem branca lustrosa, eram esguios e com patas fortes, seus adornos vermelhos presos às crinas se destacavam, enquanto o cocheiro sério desceu para abrir a porta. Sentiu um leve solavanco quando se puseram em caminhada.

 

***

 

Sona hesitou por um segundo

O salão de festas do grande museu de guerra estava cheio com pessoas da nobreza, não vira Swain ou alguém a quem pudesse recorrer. Aproximou-se do mordomo próximo à escada, que logo anunciou sua ilustre chegada com uma voz alta e forte.

- Lady Sona Buvelle, de Demácia!

As pessoas se voltaram para ela com ares curiosos. Tantos olhos fixos nela acabaram a deixando tonta e um pouco insegura, mas conseguiu camuflar por baixo de um delicado sorriso enquanto descia as escadas de granito cinzento. A música clássica podia ser ouvida com clareza devido ao silêncio mórbido do lugar.

Para alivio dela, Swain surgiu e estendeu-lhe uma mão que a jovem prontamente aceitou, sendo surpreendida por ter a sua própria “beijada” (o tecido da túnica alta formou um bloqueio entre os misteriosos lábios do homem e sua mão), Ele estava ladeado por dois homens incrivelmente altos e largos como portas.

- Sua música move a alma, seu silêncio faz o corpo chorar. – Ele falou ao erguer-se. – Creio que se sentirá mais acolhida assim que for devidamente apresentada. – Ele se virou para o primeiro homem, que tinha uma aparência um pouco mais velha que o outro. – Este é Darius.

Um arrepio lhe correu a espinha. Darius era O general de Noxus, o único homem que duelara com Garen de igual para igual sem sofrer grandes danos, conhecido por sua falta de misericórdia e seu desprezo à Demácia.

- Diante das circunstâncias, devo dizer que é uma honra conhecê-la milady. – Ele não tomou sua mão, mas um aceno com a cabeça fora o sinal mais respeitoso vindo dele.

Seus olhos eram verdes como jades e uma cicatriz longa marcava o olho esquerdo, sua pele era branca, mas estava corada pelo sol e seu rosto tinha o queixo quadrado e forte. Seus cabelos eram de um preto sólido, maculado por uma mecha cinzenta do lado na direção do olho direito. O cabelo estava penteado para trás. Usava um terno e uma camisa negra, dando destaque à gravata vermelha.

- Este é o irmão dele, Draven. – Swain então se voltou para o outro.

Ok, ele tinha uma aparência excêntrica.

A pele branca era maculada por uma tatuagem vermelha que começava no olho direito e descia, tendo partes desenhadas no queixo, onde por acaso um estilo pouco comem de cavanhaque reinava, consistindo em um bigode longo e uma barba - ou o que pelo menos deveria ser uma - pequena e triangular abaixo do lábio inferior. Os cabelos dele eram castanhos, como a casca de um carvalho, os olhos eram no mesmo tom de jade, mas pareciam ter um brilho elétrico. O cabelo dele era cortado de forma... Diferente, pois a parte superior era “espetada” para cima, enquanto a parte que saia da nuca era longa e lisa, escorrendo por seu ombro direito até a altura do peito.

Ele sorriu de canto e a encarou com profundidade.

- Você já deve ter ouvido falar de mim, então... Eu sou O Draven – Ele parecia extremamente feliz em dizer aquilo.

Sona riu timidamente.

- “Eu NUNCA ouvi falar em você... Desculpa” - Ela gesticulou.

Swain pigarreou ao notar a confusão no rosto dos rapazes.

- Lady Sona é muda de nascença. – Explicou com simplicidade, mas evitou traduzir o que ela dissera, para evitar um chilique de Draven. – Senhorita, seria uma honra tê-la em minha casa, mas creio que uma bela jovem queira se juntar a outros jovens... Este que vos fala já passou bastante desta fase, sem contar que sua segurança é prioridade para nós. – direcionou um olhar estranho aos homens à medida que ia explicando. – Por isso, chegamos à conclusão que seria adequado que se instalasse na residência de pessoas que pudessem lidar com essas... Coisas de jovens e com sua segurança.   – Ele tocou-lhe a mão de forma gentil, embora a voz dele fosse firme, quase como uma ordem. – A senhorita irá ficar sob a guarda destes dois ilustres membros de Noxus, instalada na residência deles, onde poderá desfrutar de total liberdade.

Engoliu em seco, mas manteve a compostura. Parece que a situação era mais embaralhada do que ela pensava.

 

***

 

Ele estava realmente surpreso.

Ela era mais bonita do que ele esperava e tinha certeza que Darius partilhava da mesma opinião. Embora seu rosto fosse delicado e inocente, o corpo era um espetáculo! Tinha um busto muito generoso e uma cintura fina que contrastava com o quadril largo. Aquele vestido era tentadoramente “rasgável”.

Após as apresentações – onde por acaso, notara que o velho era muito bom em cantar garotinhas – e as devidas explicações. A garota seguira com aquele homem para conhecer os tediosos velhos da sociedade noxiana.

- O que você achou? – Indagou a Darius.

- Ela não parece perigosa, mas devemos ficar de olho... Aquelas reações no teatro não foram normais. – O mais velho respondeu

- Sim, sim, mas quero saber o que achou DELA. – A voz de Draven portava certa malícia.

Darius o encarou em resposta e sorriu de canto.

- Ora, ora parece que alguém se interessou... – O mais novo caçoou

- Ela é interessante, de fato, mas ainda é Demaciana. – Ele respondeu.

- Darius, uma buceta é uma buceta, seja ela de Shurima, Demácia, Ionia ou Freljord! – Draven retrucou raivoso. – E aquela ali, vale muito à pena – Sussurrou para si

- O que disse? – Darius virou tentando entender a última parte.

- Estava apenas pensando. De qualquer forma, vou procurar algo para beber, me acompanha? – O mais novo despistou.

- Sim – O mais velho seguiu até onde um garçom servia doses de uísque.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...