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História Valor - Informações


Escrita por: LadyAniela

Notas do Autor


. Eu fiquei bem neutra nesse capítulo (nem gostei e nem não gostei), até pq ele é bem mais neutro.
. Escrevi a última parte com pressa, não me matem se ficar meio vago
.Vou começar a fazer um curso faculdade que vai exigir minha dedicação quase total, por isso talvez eu faça uma postagem a cada duas semanas.
. Fiquem de olho, pois vou começar a por músicas e seria bom que vocês as escutassem.
. Boa leitura <3

Capítulo 5 - Informações


Fanfic / Fanfiction Valor - Informações

Fios loiros se estendiam pela extensão do vento, sendo embalados como ouro líquido.

 

***

 

Os orbes azuis se abriram e vislumbraram o escuro do quarto amplo enquanto ela erguia o corpo da cama fofa. Atirou as cobertas para o lado e pôs os pés sobre o chão frio, levantando de uma vez e tateando até a porta de madeira, girando a maçaneta e se deparando com o corredor vazio e iluminado apenas pela luz da lua minguante que brilhava do lado de fora. Os cabelos dela estavam presos em uma trança que se derramava pelo ombro direito e roçava em sua perna. Os passos dela foram calmos e silenciosos, enquanto se dirigia até a biblioteca.

Era a terceira noite dela depois de chegar à Noxus e ter seu aclamado concerto.

A casa era realmente grande, pouca coisa menor que a residência de Swain e tão bem decorada quanto uma casa demaciana - tirando o fato de existirem mais tons escuros – com muitos cômodos e dividida em duas alas. Sona ficava na ala leste, na mesma ala da sala de dança e na sala de música (como cômodos mais significativos); enquanto os seus... Anfitriões ficavam na ala oeste, onde também ficavam o escritório de Darius e uma sala em que vivia trancada.

Ela chegou ao ponto central da mansão, que consistia em um grande salão com um lustre grande pendurado no alto, escada larga do salão se dividia em duas, sendo que cada uma levava ao segundo andar das alas. Desceu por completo e atravessou o salão rumando para o primeiro andar da ala oeste, abriu uma porta larga e entrou pelo corredor, sabendo que a biblioteca era aquela última porta bem de frente para ela. A maçaneta tinha entalhes de flores e fazia uma massagem ao ser girada.

Aquele lugar era deslumbrante, mesmo no escuro. Era circular e as estantes esculpidas nas paredes estavam lotadas de livros com capas multicoloridas, haviam três grandes janelas que iam do teto ao chão e bem largas, cada uma com sua varandinha, as escadas de madeira tinham rodas que permitiam alcançar as prateleiras mais altas

Um candelabro de prata, pousado sobre uma mesinha ao lado da porta, possuía uma vela apagada e uma caixa de fósforo ao lado, acendeu a vela e caminhou para uma estante, iluminando os livros para ler seus títulos, sendo que um chamou a atenção da jovem. Tinha a grossura de três dedos e letras prateadas na lateral.

- O que está fazendo aqui a essa hora da noite? – A voz firme, indagadora e zombeteira fez Sona pular e se virar.

Draven estava parado à porta, com seus olhos verdes faiscando à luz do luar, seus braços estavam cruzados sobre o peito, o que ressaltava a musculatura desenvolvida dos mesmos. Uma calça moletom cinza e uma regata azul escuro estavam contrastando com a pele dele, mas não deixou de reparar que as tatuagens também lhe alcançavam o braço direito.

- Eu poderia repetir a pergunta e exigir uma resposta, mas mesmo que você desse, eu não entenderia. – Ele prosseguiu, fazendo referência ao fato de não entender linguagem de sinais. – Então vou tentar outra: o que está fazendo aqui nessas roupas?

Sona corou ao olhar para seus trajes. Sua camisola era longa e tocava o chão, mas era branca e levemente transparente. O busto era justo, formado de camadas sobrepostas do tecido e a única parte que não tinha possibilidade de visibilidade, mas abaixo dos seios o tecido tinha apenas uma camada e era possível ver as curvas de seu corpo como sombras abaixo do tecido fino.

- Está tentando seduzir alguém? – Os olhos dele se estreitaram e ela se sentiu como uma lebre encurralada por um tigre. Ele começou a caminhar na direção dela, que ainda estava atônita pela indagação ousada.

Julgou errado ao pensar que não haveria mais ninguém acordado, afinal já passava de meia noite. Retraiu a feição em uma careta ao perceber que ele se aproximava de forma atraente e ele apertou o livro no peito antes de disparar em uma corrida insana para o quarto dela, passando por Draven e escancarando as porta em seu caminho em um ímpeto de desespero. Chegou o salão e o cruzou em segundos, com seus pés pequenos estalando no chão de mármore e a barra da saia se enrolando em suas canelas, subiu as escadas e fechou a porta do quarto com força, com as pernas tremendo pelo esforço repentino.

 

***

 

Ele estava sem sono naquela noite, por isso decidiu caminhar um pouco pela casa e quem sabe fazer um lanchinho na cozinha. Colocou uma camisa aleatória que estava sobre uma cadeira e saiu despreocupadamente do quarto, sem nem se importar com o escuro ao redor dele. Antes que chegasse à beira da escada ele viu a garota descendo e indo a um lugar que ele não sabia dizer qual era. Ela trajava apenas sua roupa de dormir, sem nenhum tipo de hobe.

Parece que ele faria mesmo um lanchinho.

Sorriu consigo mesmo e seguiu a garota à uma distância “segura”, vendo que ela foi para biblioteca. Ela andava com uma calma e uma compostura invejáveis e a roupa branca contrastando com o azul do cabelo dela lhe davam uma aparência etérea. Viu a musicista entrar naquele cômodo entulhado de livros velhos e esperou até que ela se afastasse da entrada.

Ou ela era muito distraída ou ele era muito silencioso

A azulada observava os livros de perto, enquanto ele a observava. Deveria lembrar de agradecer aos Deuses pela visão: a camisola era fina e ele podia ver a silhueta dela por baixo do tecido, o quadril largo e o bumbum empinado se destacavam. Imaginou a pele macia e imaculada dela, imaginou como seria delicioso aperta-la entre os dedos, marca-la com os dentes e com as mãos. Os fios de cabelo da nuca dele se eriçaram. Se Demácia tinha algo bom, eram os tecidos!

- O que está fazendo aqui a essa hora da noite? – Ele indagou com a voz firme, mas não pode deixar a zombaria de lado, afinal ele era Draven e essa era uma de suas características mais marcantes. Cruzou os braços sobre o peito.

Ela pulou sobressaltada e se virou para ele com os olhos azuis arregalados. O olhar dela o analisou como se ele fosse irreal e ele estreitou um pouco mais os olhos, ciente a observação dela. Esperou um resposta que não viria e mesmo se viesse, ele não compreenderia.

Distraída, com certeza.

- Eu poderia repetir a pergunta e exigir uma resposta, mas mesmo que você desse, eu não entenderia. – Estava contente por ela ter virado e ele agora tinha um vislumbre do contraste entre o busto e a cintura. Queria brincar um pouco. – Então vou tentar outra: o que está fazendo aqui nessas roupas?

Ele sorriu com o canto dos lábios ao notar que o rosto dela se enrubescia a medida que ela olhava para as próprias vestes, fazendo uma careta acanhada que a deixava tentadoramente inocente.

- Está tentando seduzir alguém? - Quem ela pensava que poderia enganar? Fazendo-se de santa imaculada, quando sua real intenção era provocar e atrair, tsc... Danadinha.

O.K, ele ajudaria com o objetivo da jovem.

Começou a caminhar vagarosamente até Sona, que o encarou com certa dúvida no olhar. Ela conheceria o poder de um homem noxiano e se duvidasse, imploraria por mais e mais, até não aguentar mais a própria necessidade e se render totalmente. A azulada apertou o livro contra os seios e, para a total surpresa do carrasco, correu para fora do ambiente em que estavam.

Ficou parado assimilando o que acontecera e se perguntou o motivo e não tê-la detido quando passou por ele.

“Ela fugiu? ELA FUGIU? Elas nunca fogem!” – Refletiu sentindo-se estranho, quase frustrado.

Sorriu de forma amarga e virou para a porta escancarada. Andou calmamente até o salão e o encontrou vazio, só tinha certeza que ela passara por ali, pois aquele era o único caminho até o quarto dela. Passou a mão pelos cabelos e suspirou raivoso.

- Mas que merda... – Sussurrou raivoso. – Lady Sona... – Ele passeou a mão pelo bigode, sorriu com malícia e caminhou para a cozinha.

Parece que teria que lanchar de forma convencional naquela noite.

 

***

 

A manhã chegou com vigor e derramou sua luz no interior do quarto cor de creme da musicista. Era bem decorado, tinha uma poltrona vermelha, uma mesa de mogno com uma cadeira acolchoada e um vaso de flores cheio com o arranjo magnífico que ganhara no dia do concerto, uma penteadeira no mesmo modelo da que usara na casa de Swain – talvez fosse uma réplica – as cortinas eram de veludo vermelho e a janela dava acesso à uma sacada particular, onde havia uma pequena mesinha de ferro pintada de branco e com um par de cadeiras combinando. Sona tinha um closet amplo e que agora estava cheio com as roupas dela, mas a peça mais requintada era a cama de ébano, que possuía um dossel belíssimo com gavinhas douradas se erguendo nos quatro mastros negros que se erguiam para suportar a estrutura com tecidos grossos e cor de creme, os travesseiros eram tão macios quanto o colchão.

Se sentia estranha ao desfrutar de anto luxo na “casa do inimigo”.

Saiu da cama e esticou os braços para espantar o cansaço, havia dormido mal depois do incidente da biblioteca e isso fazia seus ombros latejarem de tensão. Caminhou até o banheiro bonito, que detinha uma banheira talhada de mármore alojada ao lado da janela, um chuveiro em um box que ficava na parede oposta e um espelho com um pia também de mármore ao lado da porta.

Despiu-se e pôs a banheira para encher, enquanto tomava uma boa “chuveirada” para afastar o sono. Saiu do box torcendo os cabelos e deixou o corpo escorregar para dentro da banheira com água em temperatura normal, “temperada” com sais de banho com cheirinho de frutas vermelhas. Relaxou um pouco e começou a esfregar a pele alva com muita calma, até se considerar propriamente limpa e apresentável, saiu da banheira, puxou o pequeno tampão do ralo e a deixou esvaziar.

- Senhora Sona?! – Rose surgiu à porta parecendo alarmada e até chateada.

Rose era uma dama de companhia e uma garota agradável, possuía cabelos ruivos como o fogo e olhos verdes, a pele alva era pontilhada com sardas e a voz era sempre alegre e gentil, mas o melhor era o fato de que ela compreendia linguagem de sinais. Ela foi até a azulada com uma toalha e um roupão.

- A senhora havia esquecido isto em cima da cadeira. – Sorriu.

- “Desculpa” – Sona também sorriu.

- Se tivesse esperado mais um pouco, eu poderia ter ajudado com o banho. – Ela entregou o roupão e a musicista vestiu, assim como enrolou a toalha nos cabelos. – É meu trabalho.

- “Não se preocupe, posso fazer isso sozinha”

- Se a senhora insiste. – A ruiva suspirou em rendição. – Mas vou ajuda-la com a roupa sim.

Ambas saíram do banheiro e prontamente Sona sentou na frente da penteadeira, enquanto Rose ia até o closet. Quando retornou, tinha um belo conjunto em mãos eu consistia em uma blusa rosada social com gola alta e com um lenço de renda preso por um broche que imitava um rubi, uma saia que alcançava os tornozelos e um sapato fechado com saltinho. Rose tinha bom gosto.

Ela se posicionou atrás de Sona e começou um longo ritual para secar e preparar o cabelos da jovem senhora. Quando estavam minimamente úmidos, ela os escovou e prendeu uma porção superior e deixou o resto solto, colocou uma fita rosada na parte presa. Ajudou com a vestimenta e com os sapatos, dando-se por satisfeita.

 

***

 

Ele sorveu o gosto amargo do café e provou um biscoito amanteigado. A porta da sala de jantar se abriu e a senhorita entrou com toda pompa, acompanhada da dama de companhia ruivinha que ele já conhecia de outras situações.

Isso mesmo, ele já tinha comido Rose antes.

Sona se vestia como uma virgem de quarenta anos, mas de certa forma era engraçado vê-la sob aquela fachada de “boa moça conservadora dos bons costumes e da moral da mamãe e do papai”. Ela parecia sempre alheia ao plano mundano, como se a maldade não pudesse atingi-la, como se o mundo ainda fosse bom e gentil e todo coberto de flores.

Seria maravilhoso fragmentá-la.

- Lady Sona! – saudou com demasiada alegria.

Darius o olhou com estranheza, mas votou a enfiar o focinho no jornal sem dizer nada. A musicista me encarava corada e com uma expressão bem... irritadiça e essa foi a primeira vez que ele a viu com algo similar a uma expressão negativa no rosto dela. Contrariando a si mesma, ela acenou com a cabeça e voltou o olhar para a xicara que Rose enchia de chá.

- Dormiu bem? – Ela olhou fixamente para ele e o rubor ficou mais intenso. – Pergunto porque tenho mania de acordar no meio da noite, sabe? – O.K agora ela parecia irritadiça mesmo.

- Está bem falante durante o café, Draven – Darius comentou. – Algum motivo especial para esse seu cérebro de passarinho pegar antes das nove?

Corno, maldito, fodido, arrombado...

- Creio que tive uma boa noite, apenas isso... – Revidou com simplicidade. – E você? Algum motivo especial para ter mostrado essa sua cara de merda pela manhã?

- Esta é minha casa, apenas isso. – O mais velho abaixou o jornal e encarava o mais novo com firmeza.

Voltou a encarar Sona, que tinha voltado ao estado de indiferença ao mundo ao redor. Chegar até ela seria bem complicado, mas talvez, somente talvez, Rose poderia ser um caminho útil – E a foda do dia – só dependeria da disposição dela em ajudar.

Passou o resto do café em silêncio, mancomunando consigo mesmo como abordaria a diabinha ruiva.

 

***

 

Rose caminhava tranquilamente pelo corredor amplo, libertando os cabelos alaranjados da redinha preta.

Lady Sona Buvelle não dava trabalho, na verdade, parecia uma criança tentando ganhar sua própria independência e encontrar o lugar dela no mundo, estava sempre observando, analisando e aprendendo, parecia ter uma disposição infinita para absorver conhecimento. Gostava de trabalhar com ela, embora a inocência dela fosse uma barreira quando conversavam.

Sorriu sozinha e tentou acelerar o passo, aproveitando que era o horário em que a jovem senhora usava na sala de dança, até trombar com algo largo e rijo. Cerrou os olhos irritada e encarou Draven.

- O que você quer? – Perguntou sem esconder a irritação. – Estou tentando aproveitar meu intervalo.

- O que eu quero é muito... relativo. – O moreno respondeu em um ronronar sedutor.

- Relatividade não é o meu forte.  – Cruzou os braços e jogou o quadril para o lado esquerdo. – Diga de uma vez.

Ele se aproximou, felino, colando os corpos em um abraço sensual e cheio de segundas intenções, aproximou os lábios do ouvido dela e sussurrou vagarosamente, como um demônio manipulador.

- Quero informações

- Que tipo de informações? O que eu ganho com isso? – Fora curta e grossa, não tinha tempo para as brincadeiras de Draven.

Ele suspirou cansado e beijou o ombro coberto pelo tecido preto do uniforme.

- Quero que me conte sobre Sona... – Ele mordeu o pano. – Quero saber, principalmente, sobre a vida mais... Íntima dela.

- Ah Draven... – Ela suspirou e estalou os lábios rosados. – Está disposto a foder comigo apenas para descobrir a possibilidade de foder com minha mestra?

Ele apreciava Rose por isso, era esperta e captava as coisas com rapidez.

- Não pense por esse lado. – deu um sorriso de canto. – Pense que estará fazendo um grande favor para ela.

- Favor? – Não pode conter o riso. – Desde quando transar com você é um favor?

- Bem, se quiser dizer que é uma grande honra, eu não vou me contrapor. – Sorriu triunfante.

Ela suspirou e pensou no prós e nos contras.

Draven era um tremendo filho da puta. Sabia que ele já havia dormido com mais da metade das mulheres de Noxus, sabia da política dele de “apenas uma noite” - Rose mesma já havia sido agraciada com ela – e isso poderia não ser bom para a inocente Srtª. Buvelle, que deveria estar acostumada com bitocas nas mãos e cantadas água-com-açúcar. Em contrapartida, o Carrasco era muito bom de cama e não seria nada mal dar esse presente para sua mestra.

- Apenas informações? – Entraria no jogo com suas próprias cartas.

- Apenas.

- Vai usar contra ela? – Estreitou os olhos.

- Não encostarei em um fio de cabelo dela. – Ele jurou.

Ela se afastou com um sorriso malicioso brincando nos lábios delicados.

- Me encontre no seu quarto hoje de noite– Desvencilhou-se dele, caminhou um pouco e parou - Faça isso valer à pena.

Ele deu uma risada grave.

- Não vai se arrepender.

 

***

 

A escova passava de maneira suave e a jovem até se arrepiou.

Gostava dos momentos em que Rose lhe escovava os cabelos azuis, pois ela tinha tanta calma e tanta delicadeza que era quase como um carinho sutil, um afago, um consolo. Olhou pelo espelho para a ruiva que cantarolava uma canção aleatória enquanto trabalhava, quando de repente a dama de companhia levou a mão com a escova até a curva do pescoço.

- “Você está bem?” – A musicista virou preocupada.

- Não é nada, Senhora. – Rose sorriu sem graça. – Acho que eu e meu amigo exageramos ontem. – Disse sem rodeios.

- “Exageraram? Ele bateu em você? Espera, você namora?” - Sona parecia incrédula.

- Bem, vamos por partes: De certa forma, sim, ele me bateu – sorriu maliciosa – mas foi muuuuito bom. – Ampliou o sorriso. -  E não, eu não namoro. Ele é apenas um amigo com privilégios.

Sona corou.

- “Aqueles privilégios?” - Piscou os olhos azuis.

- Ahhhh... Então a senhorita sabe do que estou falando. – Ampliou o sorriso maldoso.

- “Não é como se eu fosse burra, Rose.” – Virou-se novamente para o espelho com a cara vermelha.

- Então a senhora já teve um namorado? – A ruiva perguntou despreocupadamente, enquanto trabalhava em duas tranças laterais que acabariam em um intrincado coque na nuca.

- “Não!” – Gesticulou afoita.

- Senhora Sona, vai dizer que nunca pode se deleitar com um homem? – Rose pareceu aturdida.

- “Eu nunca coloquei isso como prioridade, embora seja bastante cortejada e já tenha trocado uns poucos beijos na vida, nunca me deitei com um homem.” – Explicou.

- Ah... – Ela pareceu se conformar. – E com mulheres, já testou?

- “Não brinque com isso!” – Ela ficou mais vermelha. – “Uma vez Garen me beijou”

- O que? – A ruiva tinha uma expressão pervertida.

- “Ele tinha tomado uns drinks e ninguém estava por perto, creio eu ele tenha se aproveitado disso. Não pense besteiras!” – A azulada revidou agoniada.

- Lady Sona... Que safadeza. – A ruiva tinha uma expressão pervertida. – Mas vocês bebiam juntos?

- “Nunca foi um hábito, mas as vezes gostávamos de bebericar um bom vinho ou um champanhe”

- Ah... – “Isso lá é beber?”, pensou a serva, mas manteve-se em silêncio.

Finalizou o trabalho colocando um enfeite em formato de uma rosa pálida acima do coque. Ajudou a mestra das corda a vestir um vestido no mesmo tom do adorno, com o busto justo, decote quadro e mangas até o cotovelo, abaixo dos seios ele se soltava e escorria até o joelho.

Sona se levantou e disse que iria terminar de ler no jardim até a hora do jantar, dispensando a companhia de Rose.

- Lady Sona, antes eu poderia dizer uma coisa? – Perguntou, recebendo um aceno positivo. – Fique atenta, pois os lobos não caçam só na floresta. – Sorriu e se curvou para sair, deixando a menina com dúvida

 

***

 

Ele adorava aquela sensação e a ruiva, sem dúvida, era a mais qualificada.

Os lábios macios escorregavam pela extensão do membro rijo, lubrificando-o com saliva e proporcionando uma massagem prazerosa, uma mão trabalhava de forma habilidosa na base, enquanto a outra lhe acariciava o saco. A visão do bumbum branco voltado para o ar enquanto ela o chupava era realmente muito boa, um verdadeiro banquete para os olhos. Sentiu uma contração no baixo ventre quando ela o afundou na garganta.

- Você é a melhor. – disse entre urros de satisfação.

Ele a sentiu retirar e olhou para a garota que o encarava enquanto o masturbava sem pudor.

- Par quantas melhores você disse isso? – Ela indagou

A resposta foi um sorriso grave enquanto ele puxou o cabelos ruivos trazendo-a para cima. Girou os corpos e parou em cima dela, mordeu-lhe o pescoço e os ombros, levou uma mão até a intimidade úmida e pressionou o clitóris com o polegar fazendo pequenos movimentos circulares que variavam de intensidade. Rose suspirou satisfeita e correu as unhas pelo braços fortes dele.

- Sua foda... é o único motivo... de eu estar aqui... – Ela se contorceu ao sentir a língua quente e molhada no mamilo.

Era habilidoso e tinha consciência disso, não importava muito a forma como elas negavam, no fim, acabavam sempre voltando e pedindo por mais do delicioso castigo. Escorregou o indicador pelo meio da boceta fervente da ruiva e introduziu junto com o dedo médio, estimulando a parte esponjosa, sem retirar o polegar do ponto sensível do lado de fora.

Ela segurou os cabelos castanhos e gemeu, enquanto ele torcia para que Darius não escutasse e viesse atrapalhar.

- Draven... – Ela ronronava com uma gata manhosa, entregue.

Ele abandonou o seio, que agora estava vermelho e escorregou para o meio das pernas macias, engolindo ferozmente a intimidade, ouvindo um gemido alto de prazer. Rose era uma boa parceira de sexo, incontestavelmente. Sugava o clitóris e massageava o interior que parecia fiar mais quente e apertado.

- Draven...! – Ela parecia se desesperar.

Sorriu e se ergueu, voltando a se emparelhar com ela, mordendo lóbulo da orelha.

- O que você quer? – Ele queria que ela dissesse.

- Eu quer você... – Ela arranhou o pescoço dele – Dentro de mim

Sorriu novamente, não queria perder tempo, então se introduziu de uma vez, ouvindo o grito prazeroso dela. Rose arfava e gemia enquanto Draven estocava com força e velocidade, ela chamava o nome dele enquanto arranhava as costas fortes, deixando um rastro vermelho e ardoroso para trás. Ele apertou o quadril dela, indo com mais precisão até o fundo, enquanto ela se deleitava com a massagem que as veias do membro dele faziam em seu interior quente, sentindo as contrações do ventre e das pernas.

Ele queria gozar.

Urrou quando sentiu que seu corpo – que estava sem sexo à uma semana – respondia de forma rápida. Sentiu uma leve onda elétrica em sua espinha, quando a pulsação do membro se tornava mais intensa, sentia os músculos se contraírem e ansiarem pelo orgasmo próximo. Urrou novamente ao dar a última estocada e se derramar nela.

Rose tremeu um pouco e afundou as unhas na pele dele ao sentir o líquido quente em seu interior.

- O.K... – Ele ofegava, rolando para o lado. – Fale... O que sabe...

Ela sorriu e olhou para ele.

- Só por isso? – Ela estalou os lábios. – Foi bem pouco...

- Eu não havia prometido nada grande além do meu pau. – Revidou.

- Tsc... Não é como se fosse a melhor das promessas. - Ela torceu os lábios. - E você disse que eu não iria me arrepender... Mentiroso.

- Foda-se. – Ele parecia irritado. Ninguém falaria do júnior daquela forma. – Fala logo.

Ela virou e deitou de lado e apoiou a cabeça em uma das mãos. Analisou a expressão dele com minúcia, os olhos verdes estavam estreitos e os lábios contraídos, denunciando que ela estava realmente desconfiada com as intenções dele.

E ela tinha uma razão para isso.

- O que foi? – Zangou-se com avaliação. – Descobriu que ela gosta de meninas? De animais? Cadáveres?

Ela sorriu de canto.

- Não...

- O que então? Fala logo porra! – Estava realmente curioso e irritado com a enrolação dela.

Rose virou o corpo e deitou de barriga para cima, usando os braços como apoio para a cabeça.

- Ela é virgem.



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