História ❝...Vamo Ser Feliz ...❞ - ❝Japa Safado❞

[Continuação]

            Na sala ainda havia alguns alunos. Mas o garoto à fecha, fala que esses alunos são permitidos a ficar para organizar a sala — como papeis, atividades escolares, provas e temas para cada aula.  — Descemos novamente as escadas. Ele em seguida me mostra os murais da escola, sala dos professores, banheiros, pátio, clubes e a cantina. Depois de mostrar quase a escola toda paramos por um momento, não estava mais aguentando andar.

    — Miguel, você é americano, não é?? — Pergunta, e parecia meio ansioso com a resposta.

    — Sim... Por quê? Não aceitam pessoas de outro pais? — Fico meio tenso.

    — O que!? Claro que aceitam, até que não é muito difícil encontrar estrangeiros em escolas japonesas.

    — Entendo, mas e você? Não parece ser japonês. — Me atrevo a perguntar, mas ele abaixa a cabeça.

    — Eu fui adotado...

    — Ah, então me desculpe...

    — A culpa não é sua, afinal você não poderia adivinhar. — Fala calmo com o  vento levando seus cabelos de oBryan.o, para o outro, ele era mesmo muito bonito. — Miguel, vem, vamos nós encontrar com meus amigos, ele devem estar do lado de fora. — Aceno com a cabeça, e começamos a andar até o lado de fora.

            Havia algumas pessoas sentadas em um banco, e outras no gramado. Uma garota de pele bronzeada com algumas sarnas espalhadas pelo rosto, cabelos amarronzados ondulados e olhos esverdeados. Outro um garoto com cabelos pretos, olhos puxadinhos e castanho, pele bem branquinha e percebi que era bem baixo também. E o ultimo que estava de qualquer jeito no banco, cabelos cor de mel, pele branca, com olhos azulados. Nos aproximamos e o moreno acena e os outros dois no banco fazem o mesmo.

    — Bom dia, Mary, Yuri e Bryan. — Quando chega no nome do maior ele suspira fundo. — Bryan... Acorde, temos um novo colega. — Fala pegando em meu braço, o maior olha para mim, me encara por alguns segundos e "meu Deeeus... Que garoto perfeito" Penso desviando o olhar e dando uma pequena corada.

    — Oi, bem vindo! — A garota fala dando um sorrisinho, ela também era bem bonita seu corpo tinha curvas bem desenhadas. E parece que eu era o único feio ali no grupinho. Estava sendo espancando com a beleza daquele grupo, se não morrer hoje, poderia ser agora mesmo.

    — O-obrigado... — Para não deixar ele sem graça, agradeço a garota. Mas percebo que o japa me olhava, ele parecia estar confirmando alguma coisa, mas quando percebe que estou o vendo, ele desvia teu olhar para as mãos.

    — Ér... Vamos entraaar~ Fala Benjamin se espreguiçando — O sinal já vai bater.

          Todos fomos juntos, e cada um entrou em suas salas, menos Bryan entrou junto comigo. Me apresentei a turma e me sentei em qualquer carteira da frente. Sinto um papelzinho acertar minha cabeça levo meus olhos para trás e vejo Bryan me chamando.

    — O que foi? —

    — Senta aqui... Benjamin falou para guardar esse lugar para você. — Sua voz era suave um tanto rouca mas linda para mim. — Ouviu?? — Ele fala um pouco auto me tirando de meus pensamentos, e só ae percebo que estava ainda em pé o olhando.

    — Ah, sim... — Falo me atrapalhando e me sentando, era a penúltima e ficava ao lado da janela. Podia ver o clube de vôlei e de basquete. Depois de algumas horas o sinal bate, mas permaneci na sala. Olhava pela janela alguns alunos do clube conversando, até ver Bryan e Benjamin se aproximar dos alunos que pareciam ser do clube de basquete. O olhava atentamente, até ver o Yuri na porta. Ele se aproxima com um pequeno sorrisinho nos lábios.

    — Oi. — O pequeno fala se sentando na cadeira a minha frente.

    — Oi. — Falo da mesma forma, e recebo mais um sorriso.

    — Você, é americano. Achei muito bonito seus olhos, adoro olhos verdes. — Me elogia e abro um sorriso de canto, o agradeço e ele me olha da cabeças aos pés. — Tens namorada?

    — Não, por quê? — Falo dando um sorriso tanto malicioso.

    — P-por nada... Só queria saber. — Ele cora e ficava muito fofinho com as bochechas avermelhadas.

    — E você? Namora? — Pergunto me aproximando.

    — N-não... Ah, não consigo... Você é muito bonito... — Ele bufa baixinho e olho ele surpreso. — Me beije??

     Fico sem palavras, então faço o que me pediu, vou até ele e lhe dou um selinho rápido.

    — Não! Quero um beijo de verdade! — Reclama cruzando os braços a cima do peito. Começo a rir da sua reação.

     — Você faz isso com todo novato?? — Pergunto e ele nega com a cabeça. — Mesmo?? — Pergunto mais uma vez e ele me olha serio e balança a cabeça.

    — Você... É o primeiro... Juro! — O olho nos olhos e parecia mesmo ser verdade.

    — Tudo bem... — Antes de me aproximar ele se levanta da cadeira, me abaixo um pouco e começo a beija-lo. Peço permissão para minha língua em sua boca e ele à abre. Pego ele no colo, ele passa suas pernas em minha cintura e o abraço. O coloco no chão e volto a me sentar — Ah, chega...

     — Podemos continuar amanhã? — O japa pergunta e logo o respondo um não, pois achava que ainda estava mentindo. — Você é mau! Não vê que estou apaixonado por você!? — Olho para ele sério e desvio o olhar. Els sai lentamente com um sorriso no rosto.

~ Dia Seguinte ~

            Acordei e olhei para o celular que dia seria hoje. Sábado, ainda eram 07h então voltei a dormir. Mas como minha vida me ama muito, minha mãe entra no quarto quase derrubando minha porta e com um grande sorriso largo no rosto.

    — AAAH MÃE MAS QUE PORRA!! NÃO POSSO TER PAZ?? — Falo logo em seguida me arrependendo.

    — Não, não pode! Mas só queria avisar que "seus" amigo estão aí esperando por você! — Fala ela tirando minha coberta e me empurrando para o andar de baixo.

     — Hã?... — Me pergunto vendo Yuri, Mary, Bryan e Benjamin na sala.

    — Bela cueca Miguel. — Fala Benjamin, todos começam a dar gargalhadas, e só percebo que estou com uma boxe rosa e uma blusa branca, tava igual um demente com os fios de cabelo arrepiados e o cabelo todo bagunçado.  Vejo Yuri me olhar, podia sentir sua expressão de safadeza. Então corri para o andar de cima todo envergonhado e fechando a porta di quarto. "Mas que diabos esses doentes fazem aqui?"