História Vamos Nos Permitir (Entrando em Revisão) - Suicídio Nunca Foi Uma Opção.

POV’S – Bonnie – ON

Levantei de minha penteadeira olhando aqueles papeis em minhas mãos, eu me sentia tão perdida e tão só, me sentia tão vulnerável ao ponto de senti pena do meu ser fracassado.

Eu realmente preciso fazer isso? Eu preciso me afundar mais nessa desgraça que carrego nesse último ano de vida que sobrevivi.

Suicídio nunca foi uma opção.

Aquelas lagrimas malditas escoriam sem parar, meu peito queimava com uma combustão terrível, esse Amor e essa dor nunca iram passar...

Olhei – me novamente naquele espelho e tomei minha decisão.

Bonnie – Eu não sei o que vou encontrar ou que acontecerá, mas vou fazer isso, por você, por nós.

Caminhei um pouco desajeitada e segui para um banho, lavei meus cabelos e deixei escorrer um pouco daquela dor maldita que me sufocava pelo ralo.

Desliguei o chuveiro e sai do box, olhei meu reflexo um tanto borrado no espelho por conta do vapor quente, me aproximei da pia e desembacei o espelho... era dolorido me olhar assim, eu não queria ver aquela Bonnibel presente ali, eu não queria me ver sem ela.

Por um momento me imaginei com Marceline ali.

Tomaríamos banho juntas, eu sairia primeiro do box e me enxugaria, olharia meu corpo nu no espelho e exaltaria alguma marca que ela deixará propositalmente em minha pele, com toda certeza ela desligará o chuveiro e viria nua com toda aquela aguas escorrendo por todo seu corpo e me abraçaria, eu te daria uma bronca e reprovaria sua atitude.

Bonnie – Marcy!! Saii eu já me sequei e você está toda molhada!

Riria

Marceline – Eu não resistir.

Bonnie – Não resistiu em levar uma bronca?

Eu ficaria pressa por opção em seus braços, e provavelmente ela faria alguma piadinha ou uma possível cantada péssima.

Marceline – Foi mal, Eu não resisti em ver um palmito grande é gostoso assim!

Eu gargalharia com toda certeza, e lhe diria

Bonnie – Essa foi péssima, palmito? Serio?

Marceline -  Desculpa Amor, estou com fome, mas eu vou melhora minhas investidas e você.

Ela me daria um beijo, piscaria e iria se secar, andando pelo quarto e molhando o carpete de madeira e o tapete felpudo branco, e eu? Eu apenas gritaria suave para ela.

Bonnie – Vai tentando! E você vai secar o quarto depois ouviu?

Marceline – Ta bom...

ela sempre fazia essas coisas, as vezes ela acertava nas cantadas outras vezes nem tanto, por diversas fingíamos que não nos conhecíamos e ela tentava dar encima de mim, era engraçado, eu ria tanto, porque realmente “Dá encima” de alguém não era seu talento, me lembro de uma vez que nos encontramos por um acaso, um pessoal avia organizado uma festinha em uma parte afasta do parque das áreas centrais, era inverno, e estava começando a nevar, grande ideia sair e ir para o parque em um frio daqueles, mas nos duas “ainda estávamos nos conhecendo” andávamos distraídas e tomávamos uma cerveja, e ela propôs uma “brincadeira” para provar que não era uma cretina e que ficava com todas as garotas que podia.

FLASHBACK – ON

Bonnie – Eu não vou ficar com você.

Marceline – Ah, porque não?

Me preguntou fingindo indignação, eu estava sorrindo

Bonnie – Porque conheço o seu tipo

Marceline – O que? Como assim, “Meu Tipo”?

Bonnie – Seu tipo, do tipo que sabe que tem uma banda e por isso fica com todas as put--- ah srtas. Que ficam ao seus pés encima daquele palco.

Marceline – Isso é meu trabalho sabia.

Bonnie – Ficar, beijar e transar com garotas que te idolatra? Você recebe para isso?

Marceline – O que? Elas não me idolatram – me disse fazendo aquelas caretas engraçadas que sempre fazia quando tentava justificas algo que não fez -  e eu não ganho pra transar com elas eu – a cortei

Bonnie – então você transa com elas porque gosta de comer todas e deixa – las ao seus pés..

Marceline – O quê? Espera eu não faço isso, Eu, eu só canto e toco, nada mais...

Bonnie – Sei, vai me dizer agora que sou a única que deu encima pagando uma cerveja?

Marceline – Ahhh, Vou..?

Me deu uma resposta com uma pergunta retorica, cretina

Bonnie – Ok...

Marceline – Eu nem sei da encima de alguém!

Bonnie – Hum, sei, Duvido muito disso...

Marceline – É sério, sou tímida de mais...

Bonnie – Tá, já disse que sei

Marceline – Oh, vamos fazer assim, vou fingir que não sei seu nome e dou encima de você, ai você tira sua certezas, topa?

Me disse com um sorriso e uma careta engraçada, eu já estava meio alta e acabara de trocar mais que um “oi” com ela, saindo daquela festa, e já estava dizendo que ela fodia com todas, bom mas sua fama não era boa, pelo que fiquei sabendo, também uma garota extremamente linda, inteligente e sexy como ela não se aproveitaria dessa fama toda? Ainda mais com aquela voz rouca e gostosa de se ouvir aquele olhar, por Zeus, eu era tão retraída e tímida, mas com Marceline eu me sentia diferente.

Lancei um olhar sedutor e um sorriso para ela e topei

Bonnie – Ok – lhe disse com um sorriso de canto

Marceline – tão tá, vira de costas

Bonnie – Oque? Pra que?

Marceline – Vai logo, vai me ajudar

Bonnie – ok, ok

Me virei rindo da bobagem que estava acontecendo, ela cutucou meu ombro então virei – me para si

Marceline – Oi

Bonnie – Olá

Marceline – ahhh – coçou a cabeça e olhou em volta – Desculpe te incomodar mas te vi aqui, e me parece que está só, então pensei que poderia te fazer companhia.

Bonnie – Eu nem te conheço

Marceline – ohu, mas é claro Marceline prazer

Bonnie – Prazer Marceline

Marceline - qual é sua graça?

Bonnie – o que?

Marceline – Sua graça, seu no...

Bonnie- Serio isso?

Ri alto

Marceline – ué qual foi?

Bonnie – Ninguem pergunta “Qual é sua graça”

Marceline -  Niguinhi piguti quail i siua griçi mimimi

Bonnie – Mimimi nada, isso é do tempo do meu vô

Marceline – Sou gentil, sabia?

Bonnie – Não, não sabia

Marceline – Não sei porque está rindo... hoje em dia o pessoa perguntam o que?

Deu uma de João sem braço.

Bonnie – Bom “qual é o seu nome” seria bom né, mas você tem razão, você é péssima nisso.

Marceline – Te falei

Se deu como vitoriosa

Marceline -  Posso te pergunta uma coisa?

Bonnie – Hipoteticamente você irá me pergunta uma segunda coisa, porque já me perguntou se poderia me pergunta.

Fiz alguns gestos e caretas, e ela sorrio

Marceline -  Ok, vou fingir que você não me deu uma patada e me corrigiu assim, então vamos lá

Eu apenas sorri

Bonnie – ok, vamos lá, manda bala.

Marceline – Seu avô já lhe contou como conheceu sua avó?

Bonnie – Já sim, varias vezes, mas porque?

Marceline – por nada, só queria saber como ele realmente perguntou o nome de sua avò

Bonnie – Bom como lhe disse, ele usou “sua graça”

Marceline – serio mesmo?

Bonnie – Serio, mesmo mesmo..

Marceline – São vivos os dois?

Bonnie – Graças a Deus, Sim.

Respondi feliz por ainda ter meus avos

Marceline - E há quanto tempo eles então casados?

Bonnie – Faz 50 Anos

Marceline – Hum, interessante

Bonnie – Bem, mas porque a pergunta?

Marceline -  Ah sei lá, Talvez ficaremos casadas por todo esse tempo ou até mais.

Ri novamente

Bonnie – Que viagem loca é essa, bebeu de mais, mal te conheço, e a primeira vez que “te vejo” e conversamos.

Marceline – Na verdade é a segunda vez que me ver.

Bonnie – Verdade bem lembrado.

Marceline – Sim, mas quando seu avô perguntou a sua avó o nome... ópa, a graça dela eles se conheciam?

Bonnie – Não ma- ela me cortou

Marceline – Então, quem saiba eu ter te perguntado sua graça me der a sorte que seu avô teve, e eu passe 50 anos ao seu lado.

Eu sorri para ela.

Bonnie – Isso por que não sabe dar cantada e está me galanteando, e me pedindo em casamento na segunda vez que nos vemos, e a primeira vez que conversamos – Sorri da situação – Mas Acho que você não tem nenhuma chance.

Marceline – Nem você mesma tem certeza disso.

Bonnie – Tenho sim.

Marceline -  felizmente não tem, “Achar” não é ter certeza

Bonnie -  Você é uma cretina, sabia?

Marceline – Sou com quem merece, e o seu “Não” eu já tenho, e mesmo que seja nossa primeira conversar o nosso primeiro contato pessoal, o nosso primeiro encontro eu vou consegui o seu “Sim”.

Bonnie – E quem disse que terá outros? E isso foi por acaso.

Marceline -  Você disse, quando foi ao bar semana passada e ficou me paquerando a noite toda com esse mesmo olhar que está fazendo agora.

Rum ela tinha razão, fiquei mesmo.

Bonnie – Não me recordo disso.

Marceline – Você vai lembrar, Posso te pagar outra cerveja, a minha acabou? Podemos ir ao um barzinho que tem aqui perto, Te garanto que lá vai está mais quente e mais seguro Do’que aqui com esse povo doido – e riu olhando pra aquele doidos

Bonnie – A minha também acabou... vamos serei sua companhia essa noite, mas sem gracinhas srta. Marceline

Marceline – Como queira donzela Bonnibel – E me fez uma reverencia.

Fomos para o tal bar, e nos divertimos, Marceline pagou um taxi para me levar até em casa e ela seguiu de carona com alguns conhecidos, aquela noite ainda trocamos Mensagens e marcamos realmente um encontro, e assim fomos nos conhecendo....

FLASHBACK - OFF