O coreano contava alegremente sobre rever o amigo e de como eles se divertiram na noite anterior, enquanto Lu Han apenas ouvia tudo com uma expressão entediada e, vez ou outra, soltava um "nossa".
- Que coincidência estarmos estudando na mesma universidade, né?
- Muita gente quer estudar na Tsinghua, Sehun.
- Nossa, que mau humor. – Reclamou do tom de voz usado pelo mais velho.
- Tô esperando você dizer logo o que queria falar comigo e que não podia ser por telefone.
- Ah... – riu nervoso e coçou a cabeça – é que meus pais tão vindo pra cá na próxima semana e eles querem conhecer você...
- E...
- E eu quero que você fique lá em casa quando eles vierem.
- Pede pro “Peng” ficar. – Se levantou do sofá e foi buscar água.
- O que o Peng tem a ver com isso? – foi atrás.
- Ué, seus pais vão adorar ver que você o reencontrou.
- Tá, mas não é ele que tá esperando um filho meu. – falou levemente exaltado.
- Ah, é assim que vai me apresentar pra eles?
- Não foi assim que fui apresentado aos seus?
- Tem razão. Até porque não passamos disso, não é?
- Você sabe muito bem quem escolheu que fosse assim. Não venha se fazer agora, Lu Han, porque você gastou muita energia pra me fazer entender que temos apenas essa criança em comum. – bufou irritado e foi para o quarto.
O chinês foi atrás, não para brigar, mas para tentar dizer algo que ainda não tinha formulado, e encontrou o mais novo pegando a carteira e vestindo a camisa por cima da regata que usava antes.
- O que você tá fazendo?
- Vou pro meu apartamento. – Respondeu secamente.
- Sehun, eu...
- A gente se vê na consulta. – Largou o menor falando sozinho e foi embora.
Era sexta-feira de manhã quando Lu Han recebeu uma mensagem do coreano.
"Tem algumas coisas minhas no seu apartamento ainda.."
O mais velho bufou ao ler, pois pelo que parecia Sehun estava chateado com ele. Não queria ter que se desculpar, mas não queria afastar o maior, então pensou um pouco antes de responder.
"E você tem a chave de lá também. Sabe que pode ir quando quiser."
Não veio resposta e ele apenas deu de ombros. Ligaria para Sehun quando chegasse em casa.
Logo que chegou no apartamento, Lu Han viu o par de sapatos na entrada e sorriu. Foi até o quarto, percebendo que o maior tomava banho. Os pensamentos que andava tendo voltaram à sua mente e ele ficou nervoso, andando de um lado ao outro do cômodo. Sua cabeça estava à mil, pensando no cheiro de sabonete na pele macia e os cabelos úmidos. Se encostou na cômoda do quarto e esperou o coreano sair do banheiro, o que não demorou a acontecer. Assim que os olhares se cruzaram, o menor deu uns passos na direção de Sehun que parara no meio do quarto.
- Você chegou mais cedo hoje...
- Isso te deixa incomodado? – perguntou mais ao notar a expressão do chinês do que pela entonação da voz.
- Não, de jeito nenhum. Pelo contrário... – suspirou – estou incomodado com outra coisa – começou.
- Alguma coisa com o nosso filho? – encurtou a distância entre eles e levou sua mãos até a barriga do menor, que se arrepiou com o toque.
O cheiro da pele recém lavada invadiu as narinas ainda mais sensíveis de Lu Han e, num impulso, ele roçou seu nariz na curva do pescoço desnudo e fechou os olhos.
- Han... – chamou em voz baixa – tá tudo bem com nosso filho?
- Está – sussurrou e abraçou o mais novo – eu preciso de você, Sehun. – Desceu as mãos pelas costas largas e soltou a toalha que cobria a intimidade do maior.
- Eu não quero criar falsas esperanças, Lu Han. Você sabe o que eu sinto, não acha um pouco demais querer que eu sacie seus desejos?
- Você quer que outro cara foda o pai do seu filho?
- Vai me chantagear? – perguntou incomodado com a fala alheia.
- Sehunnie, você sabe que eu não sei mentir. Esses últimos dias eu só tenho pensado em você me fodendo com força, como quando saímos, lembra? E seu cheiro me deixa louco.
- Você me deseja tanto assim, Luge? – o outro assentiu enquanto fitava o mais novo. – promete não me escorraçar depois?
- Prometo – respondeu prontamente. Ele tinha medo de assumir, mas estava gostando do coreano, ou talvez já gostasse antes e começava a perceber apenas agora, depois de ter uma crise de ciúmes – vamos logo com isso, já estou duro – resmungou.
Sehun abriu a camisa do menor e depois desafivelou o cinto e abriu o zíper e o botão da calça social, mas não tirou nenhuma das peças. Tocou o falo alheio por cima da cueca e o ouviu arfar.
- Não vai me tocar? – sussurrou próximo à orelha do mais velho que sorriu e capturou os lábios rosados num beijo inesperado. Durante o ato aproveitou para apertar as nádegas firmes e colar seu corpo ao semelhante. O beijo foi encerrado com alguns selares e Lu Han aproveitou a surpresa do maior para macular a pele clara com mordidas e beijos. Se ateve nos mamilos por uns instantes, fazendo o outro gemer, então desceu com beijos rápidos pela barriga e se ajoelhou em frente ao maior, estimulando o membro alheio com uma das mãos.
- Seu corpo é mais bonito do que eu me lembrava. – Comentou antes de encostar os lábios na intimidade do mais novo e então chupá-lo lentamente para se deliciar com os gemidos que Sehun soltava.
- E você está bem mais assanhado hoje.. ahnn... – segurou nos cabelos do menor e passou a ditar a velocidade, até sentir que ia gozar. Afastou o chinês que se levantou em seguida e então o puxou para a cama, tomando cuidado para não fazer movimentos bruscos. Retirou a camisa e puxou a calça social, deixando Lu Han apenas com a cueca branca que usava. Abusou da pele exposta da mesma forma que o mais velho fizera, distribuindo selares e mordidas pelo peitoral e abdômen.
- Sehunnie... Ahnn...
- Está gostando? – perguntou olhando nos olhos do menor enquanto o estimulava com a mão por dentro do tecido fino.
- Muito! – sua voz saiu arrastada.
Ao sentir as mãos puxarem sua última peça de roupa, o mais velho se sentou na cama e ficou observando Sehun.
- O que foi? – perguntou já se sentindo sem graça com os olhares que recebia.
- E-eu comprei camisinha – deu um sorriso tímido e se virou, pegando na gaveta ao lado da cabeceira da cama.
- Estava planejando isso? – o menor assentiu um tanto envergonhado. O coreano pegou a embalagem da mão do outro e abriu, notando a apreensão no rosto alheio enquanto ele colocava a camisinha.
- Você não sabe o quanto eu quero fazer isso. - Se aproximou e beijou o maior de novo, um beijo mais calmo que o anterior, mas igualmente arrebatador.
Sehun se inclinou sobre ele, fazendo com que se deitasse na cama e ficou entre as pernas alheias. Passou um pouco do lubrificante nos dedos e preparou o mais velho, depois espalhou um pouco do líquido pelo seu membro e começou a penetrar lentamente se excitando ainda mais com os gemidos altos e arrastados que o chinês soltava.
Lu Han descontava a dor que sentia apertando as cobertas e, quando o mais novo lhe invadiu por completo, ele levou as mãos aos ombros do maior e o puxou para mais perto.
- Tudo bem? – perguntou ao notar que o mais baixo fechara os olhos.
- Uhum... Está doendo um pouco – respirou fundo e voltou a abrir os olhos. Fez menção de falar mais alguma coisa, mas se calou e movimentou seu corpo contra o maior, que entendeu o recado e passou a estocar devagar. Os gemidos ficavam cada vez mais altos e as estocadas mais rápidas e intensas, atingindo o ponto sensível do chinês, que sentiu uma onda de prazer invadir seu corpo. O coreano atingiu o mesmo local mais algumas vezes e ambos se desfizeram pouco tempo depois, caindo exaustos na cama.
- Estou me sentindo no céu – o menor falou sorrindo, ainda ofegante.
- Isso que dá ficar na seca.
- Você também estava? – o mais velho se virou para fitar Sehun.
- Usar as mãos conta? – deu uma risada sonora.
- Não conta – se virou para o maior e sem pensar duas vezes sentou sobre o outro – a não ser que as mãos não sejam as suas próprias – deu um sorriso de canto e passou a estimular o coreano.
- Estou tentando entender se todo esse seu fogo tem a ver com a gravidez.
- Tem a ver com você – sua boca foi mais rápida que sua razão, que não queria explicitar esse pensamento. – seu cheiro é muito bom.
- Mas nem tenho usado perfume... – sentiu o coração acelerar com o que o menor falava.
- O cheiro do sabonete misturado com a sua pele. É maravilhoso – sussurrou a última frase e se debruçou até alcançar os lábios entreabertos e beijá-los.
Lu Han ficou vendo TV no quarto enquanto o coreano ia atender a porta. Poucos minutos depois e o maior colocou apenas a cabeça para dentro do quarto e o chamou para jantar. Ele foi logo em seguida e se sentou à mesa com Sehun. Eles comeram em silêncio e, ao deitarem para dormir, o chinês virou-se para o mais novo e disse algo que quisera falar a noite toda.
- O que fizemos hoje... Não foi só sexo, foi algo muito especial. – o coreano o fitou e sorriu.
- Boa noite Han.
- Boa noite Sehunnie. – virou para o outro lado e dormiu.
Quando acordou pela manhã, Sehun não estava na cama e, por um momento ele deixou um bico se formar em seus lábios, mas logo desfez ao ver o maior entrar no quarto.
- Que horas são? – perguntou ainda sonolento.
- Quase nove... Eu ia te chamar pra tomar café...
- Já tomou banho? – o coreano assentiu e ele murmurou qualquer coisa e se levantou preguiçosamente. Alongou as costas e passou as mãos na barriga.
- Tudo bem?
- Uhum... – sorriu – estou ansioso pra semana que vem. E você?
- Também! Não vejo a hora de escolhermos o nome – falava enquanto fazia um carinho de leve na barriga alheia.
- Vamos sair ver coisas para o quarto dele ou dela?
- Vamos, mas eu acabei marcando com o Xiao Bai de fazermos um trabalho juntos hoje à noite...
- Tudo bem, eu estarei muito cansado mesmo esta noite – deu risada e se levantou – vou tomar um banho rápido.
Lu Han contou sobre a mudança de apartamento e comentou que sua mãe se oferecera para ajudá-lo a cuidar da criança. Eles foram ver móveis para o quarto do bebê e decidiram por usar cores em tons pasteis nas paredes e móveis, já que ainda não sabiam o sexo da criança.
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