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História Vamos ter um bebê - A novidade


Escrita por: minHye

Notas do Autor


Oiee!!!

Fiquei muito feliz pelos comentários nos caps anteriores e também pelos favoritos!! ^^

Bora ler!!!

Capítulo 3 - A novidade


Lu Han andava distraidamente pelos corredores de uma loja de eletrodomésticos enquanto esperava a ligação do amigo para almoçarem juntos. De vez em quando ele parava e observava algum item, principalmente os de cozinha, como cafeteiras e cooktops. Um rapaz da loja se aproximou dele.

- Bom dia senhor, em que posso ajudá-lo?

- Bom dia – respondeu e olhou o funcionário, o reconhecendo do jornal do dia anterior – estou dando uma olhada por enquanto.

- Fique à vontade. Se precisar é só me chamar.

- Obrigado. – observou o rapaz se afastar e voltou a olhar os itens da loja.

De repente ele se sentiu curioso em saber mais sobre o outro e então foi até o atendente.

- Com licença – começou a falar e logo recebeu a atenção do menor – acho que vi você no jornal ontem...

- Ah, sim! No Daily News.

- É... Bem, parabéns pelo bebê. – sorriu sem jeito e viu o outro abrir um sorriso enorme.

- Obrigado! Estou tão feliz!

- Eu acabei não vendo a reportagem inteira... 

- Eu e meu namorado estamos participando de uma campanha de conscientização sobre a síndrome Feminna, para evitar casos de aborto e mortes por procedimentos malsucedidos.

- Como assim? Eu nunca me aprofundei sobre esse assunto.

- Bem - olhou em volta e ao ver que o gerente não estava por perto, prosseguiu com a conversa. – Essa síndrome faz com que alguns homens tenham alterações genéticas e possam engravidar. Isso acontece entre a sexta e a oitava semana de gestação, que é quando começa a acontecer a diferenciação morfológica do sexo do bebê.

- E como dá pra saber que é portador?

- É só fazer uma ecografia abdominal. É tão rápido e tão simples. Você recebe o resultado na hora e já existem alguns médicos especializados aqui em Pequim que fazem o acompanhamento necessário. Por isso eu e o Chan viemos pra cá. – sorriu.

- Vocês são de onde?

- Somos coreanos, mas aqui as pesquisas estão mais avançadas e os médicos também. Por sorte eu já sabia um pouco do idioma. Desculpe, não sei o seu nome ainda.

- Lu Han e o seu?

- Byun Baekhyun. Foi um prazer conhece-lo!

- O prazer foi meu. Eu já vou andando, até mais.

O chinês saiu da loja pensativo e então recebeu a ligação de Zi Tao. Eles iriam comer no restaurante de sempre. Chegando ao local, os dois se cumprimentaram, escolheram uma mesa e fizeram o pedido. O mais alto contava animadamente sobre seus alunos e que iriam participar de um campeonato de Kung Fu. O mais velho deixou de escutar o que o outro falava ao sentir um mal-estar no estômago e ânsia de vômito. O amigo percebeu as feições e tocou em seu braço que estava apoiado na mesa.

- Tá tudo bem?

- Eu.. eu acho que vou trocar meu pedido – franziu as sobrancelhas – não sei, senti o cheiro da mesa do lado e me embrulhou o estômago – reclamou.

- Credo Han, será que foi do cheiro mesmo?

- Uhum – fez sinal para o garçom e escolheu outra refeição.

O restante do almoço passou normalmente e quando chegou em casa à noite já havia esquecido o episódio. Caiqin e ele ficaram na sala vendo TV até tarde. No dia seguinte ele se levantou indisposto e comeu apenas uma fruta, tendo que se esforçar para isso.

- Está tudo bem, meu amor? – ela perguntou ao vê-lo com a expressão fechada.

- Não acordei muito bem... – reclamou.

- Será que está trabalhando demais? Ou está ansioso com o casamento?

- Será que é crise nervosa de novo? – olhou para ela.

- Acho que pode ser, você passava bem mal naquela época que estava tentando a promoção.

- E tudo aquilo pra nada. Não deu dois meses e mudei para a revista – sorriu.

- Seu esforço não foi em vão. Veja o profissional que é hoje.

- Tem razão. Bom, preciso ir – bom trabalho, amor! – deu um breve selar e saiu apressado.

 

Depois de sair de uma reunião cansativa, Lu Han foi para a sua sala e começou a trabalhar no texto da sua próxima coluna, quando novamente sentia enjoos, mas desta vez mais forte o que o obrigou a ir ao banheiro vomitar. Decidiu que passaria na farmácia depois e compraria algum remédio para o estômago.

Durante toda a semana ele teve enjoos e ânsia, o que o fez procurar um médico pois não sabia mais o que fazer para resolver. Ao entrar na sala do doutor, explicou tudo e respondeu a algumas perguntas feitas. Pegou as guias de exames e foi até a atendente que o encaminhou em seguida para outra ala do centro médico. Ele fez os exames e retornou ao consultório, sentindo-se ansioso em saber o que tinha.

- Pode se sentar. – o médico abriu os resultados que recebera no computador e os imprimiu para entregar a Lu Han. – você assiste ao jornal?

- Às vezes. – respondeu sem entender o que a pergunta tinha a ver com a consulta.

- Bom, talvez tenha visto sobre as campanhas de conscientização quanto à síndrome Feminna. – as palavras logo fizeram algum sentido para o mais jovem que sentiu o chão se abrir sob seus pés e ele apenas concordou com a cabeça que sabia sobre a campanha. – Aqui está sua ecografia e seu laudo positivo para a síndrome Feminna e positivo para uma gravidez. O resultado do exame de sangue deve sair amanhã no final da tarde e poderemos saber exatamente de quantas semanas está.

- E os enjoos? – perguntou ainda anestesiado com a notícia.

- São normais. Vou te passar uma dieta que vai reduzir esses sintomas e te encaminhar para um obstetra, para que vocês tenham um melhor acompanhamento.

 

O rapaz definitivamente não queria ir para casa e encontrar a noiva, pois nem conseguia acreditar no laudo em suas mãos e parte dele decorrente de uma burrada. Contar da gravidez era assumir a traição e ter que voltar a ver Sehun. Ainda tinha que pensar em seus pais, sogros e amigos.

- Eu sou um completo idiota! – resmungou em voz alta para si mesmo e voltou a fitar o papel. Apesar de assustado e preocupado, uma parte de si estava feliz com a paternidade, pois sempre sonhara em ter filhos, mas sua noiva nunca foi favorável. Esse era um ponto em que ele pensara bastante antes de decidir por se casar com ela, além do fato de sentir atração por rapazes. Ficou fitando o volante do carro por uns instantes até ser interrompido de seus pensamentos pela ligação de Caiqin. Respirou fundo e atendeu – oi amor, tudo bem?

- Tudo e você? Já está vindo pra casa?

- Não, eu fiquei de sair com o Zi Tao e esqueci de te avisar.

- Hum.. Vai dormir na casa dele?

- Não se importa de ficar sozinha por uma noite?

- Claro que não. Divirta-se! Até amanhã!

- Até, um beijo! – ele encerrou a ligação e voltou a pensar no que fazer.

 

          Zi Tao se arrumava para deitar quando a campainha tocou. Ele foi atender e abriu a porta assim que viu o amigo ali.

- Han! Tudo bem? – perguntou estranhando a visita repentina e àquela hora da noite.

- É, acho que sim – deu de ombros – posso dormir aqui hoje?

- Você e a Caiqin brigaram?

- Não, ainda... – passou as mãos nos cabelos, deixando-os bagunçados.

- Por que o “ainda”? – ficou curioso.

- Se importa se eu te contar outro dia? Não sei se quero tocar nesse assunto agora...

- Tudo bem... – concordou ao perceber que o amigo parecia muito preocupado e aéreo.

 

          Assim que pegou o resultado do exame de sangue, tirou uma cópia e mandou pelo malote da revista para Sehun. Depois conseguiu o número do telefone do maior com um colega de trabalho e mandou uma mensagem marcando de se encontrarem num café. Então respirou fundo e munido de toda a sua coragem, chegou em casa e conversou com a noiva.

 

          Lu Han mexia distraidamente no celular quando a voz do coreano lhe chamou a atenção.

- Que merda é essa? – Sehun colocou o papel sobre a mesa e encarou o mais velho, assim que se sentou.

- É o que deu me divertir com você. 

- Como assim? – estava totalmente confuso.

- Isso é o resultado do teste de gravidez que eu fiz essa semana. Você me engravidou.

- Seu? – arregalou os olhos e voltou a olhar o papel. – você...

- Eu não sabia sobre isso. – Bufou e tomou um gole do seu café. 

- Ah, e daí você fala como se a culpa fosse minha. – o maior se endireitou na cadeira e o confrontou.

- Desculpe, estou sendo um idiota – fitou a mesa por um instante e então voltou a encarar o maior – Eu realmente não esperava por isso, acho que ainda não me caiu a ficha.

- E a sua noiva? Ela sabe? – o outro assentiu – o que ela disse?

- Depois de dar um tapa na minha cara, me chamou de cachorro, canalha, desgraçado, nojento e mais uma dúzia de nomes que eu não entendi bem porque ela chorava ao mesmo tempo. Mas pelo menos não apanhei do primo dela.

- Por que? Ele te ameaçou? – se assustou.

- Ele disse que só não ia me bater porque se preocupa com o bebê.

- Hum... 

- Vocês terminaram?

- Sim. Meus pais estão me evitando. Não totalmente porque também se preocupam com o bebê.

- E então você decidiu me procurar por...

- Não estou precisando de ajuda, mas achei que você deveria saber, afinal é parte disso. Gostando do novo trabalho?

- Muito. Fiquei sabendo que a ideia da transferência foi sua. Queria tanto assim me ver longe?

- Não só isso, não vou mentir. Mas eu sei que você é competente e merecia essa oportunidade de mostrar seu talento. Ia levar pelo menos um ano para eles te promoverem a editor júnior na matriz.

- Obrigado.

- De nada - deu de ombros.

- Han, como vai ser agora? 

- Eu não sei, mas gostaria que você participasse da vida dele ou dela.

- E nós?

- Não tem nós. Tem eu, você e a criança. Eu gosto muito da Caiqin e me sinto péssimo pelo que fiz com ela. 

- Mas você vai parar de me ignorar agora?

- Desde que você entenda que eu estar esperando um filho seu não significa que vamos nos envolver novamente...

- Eu já entendi isso. 

- Ótimo. Bom, então eu já vou – falou após conferir a xícara vazia e se levantou, deixando o dinheiro sobre a mesa.


Notas Finais


Mereço comentários? hahaha

Beijos!! <3


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