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História Vamos ter um bebê - Superando o término


Escrita por: minHye

Notas do Autor


Feliz Natal lindas e lindos!!!

Estou voltando rápido, não? heheh

Capítulo 6 - Superando o término


- Você tinha que ter visto como meus pais trataram ele! Como se fosse filho! E meu pai ainda ficou me olhando com ar de reprovação! – Lu Han reclamava com Baekhyun, seu mais novo amigo e confidente.

- É você quem está com raiva dele, não seus pais. E quem fez a merda foi você.

- Tá, eu sei que não deveria ter me envolvido com ele... Mas poxa, ele não sai do meu pé, ainda mais agora que tem a desculpa de perguntar sobre o bebê - passou a mão na barriga.

- Você comentou que lembra da noite que tiveram... Foi bom? 

- Aish, mas que pergunta! – ficou vermelho de vergonha.

- Me conta, vai. Sou muito curioso – deu risada.

- Já percebi... Ah, eu nunca tinha me relacionado com outro homem... Apesar de bêbado, eu estava com medo, mas foi bom.

- Não pensa em repetir?

- Vai se ferrar! – fechou a cara e bufou ao ouvir as risadas sonoras do menor.

- Desculpe, não consegui evitar. Bem, vamos mudar de assunto, meu corpo até esquentou agora.

- Você e o seu namorado...

- Com frequência, ele é ótimo em tudo – sorriu e se abanou – e o seu amigo? 

- O que tem ele? – parou para olhar uma vitrine.

- Estão se falando? Você disse que ele surtou quando soube do rapaz.

- Ah, estamos sim. Mas eu me sinto mais à vontade pra falar desses assuntos com você, sabe? Ele parece ter raiva do Sehun.

- Mas você também tem...

- A minha é diferente, porque me irrita que ele fica atrás, se preocupa demais e é prestativo demais. Além disso eu sei que ele gosta de mim e gosta de falar coisas pra me irritar, só que eu ainda penso na Caiqin.

- Aish! Não pronuncie esse nome perto de mim - fez uma careta.

- Por quê? 

- Porque... Porque o Chan trabalha com ela e disse que ela o trata mal. – fez um bico.

- Sério? – olhou surpreso.

- Ela ri dele porque ele erra algumas palavras no chinês e nunca o convida para nenhum happy hour do setor. Acho que ela não gosta por ele ser estrangeiro.

- Então, foi isso que me irritou no Tao! Ele achou ruim do Sehun ser coreano! De tudo que aconteceu isso é o que menos importa, não?

- Com certeza. Será que ele não ficou com ciúmes?

- Talvez, com medo de eu parar de falar com ele e me aproximar mais do Sehun...

- Ou por você ter se envolvido com o Sehun.

- Ah, isso não, ele não é gay. Nós somos amigos desde pequenos e logo que eu percebi que gostava tanto de meninos quanto meninas, conversei com ele e bem, ele nunca falou sobre gostar ou não.

- Vai ver foi ciúmes de amigo mesmo. Olha essa calça! Que linda! Vai ficar boa em você - deu uma olhada rápida no corpo do chinês antes de afirmar.

- Ela é bonita mesmo. Acho que vou provar – os dois entraram na loja e Lu Han pediu a calça da vitrine para experimentar. Ela era preta e rasgada na altura dos joelhos. Atrás, marcava o bumbum.

- Olha só que papai mais sensual! – sorriu largamente.

- Obrigado – sorriu de volta e foi se vestir. Pagaram a calça e foram em uma loja infantil.

- Quero escolher umas pelúcias pra enfeitar o quarto. O Chan ficou de pintar as paredes hoje.

- Mas vocês já sabem o sexo do bebê?

- Não, estou de 15 semanas ainda, mas decidimos fazer amarelo claro e branco.

Eles olhavam tudo atentamente e Baekhyun já havia escolhido alguns acessórios enquanto que o chinês folheava um diário do bebê. Suspirou e devolveu na prateleira, voltando sua atenção para um ursinho de pelúcia branco. Pegou o brinquedo e apertou em suas mãos, sentindo a maciez. 

- Vai levar o urso? – a voz melodiosa do coreano o tirou dos pensamentos e ele se virou sorrindo.

- Vou. Já terminou suas compras?

- Sim, você ficou uns bons minutos ali com a pelúcia. Tá tudo bem?

- Está sim... 

Assim que saíram, deram de cara com Sehun e um amigo andando no shopping.

- Luge! Tudo bem?

- Tudo e você? 

- Também... Ah, esse aqui é meu amigo Xiao Bai. – eles se cumprimentaram e Lu Han apresentou o amigo também e deu uma desculpa para poderem ir embora.

- Waa, como ele é bonito, Han! Eu deveria ter deixado vocês a sós pra conversar um pouco.

- Que deixar a sós o quê! – resmungou e o outro riu.

- Estou brincando... Viu que ele estava com uma sacola de loja infantil?

- Não olhei as compras dele. – respondeu desinteressado, mas por dentro estava agitado com a informação.

 

 

Sehun ficou parado olhando Lu Han e o amigo se afastarem, pensando em como queria poder ser próximo como o outro era.

- Ah meu deus! Você tá pior do que eu pensava! – Xiao Bai falou enquanto meneava a cabeça e puxava o amigo pelo braço – vamos continuar com as compras.

- Ele também saiu ver coisas para o bebê.

- Da próxima você o convida para fazerem isso juntos, o que acha? – deu um sorrisinho para o maior que o olhou com dúvida.

- Não sei se ele aceitaria, ele só foi simpático porque apenas nos cumprimentamos.

- Waa, Sehunnie está arrasado. – fez uma expressão triste e o maior concordou.

 

 

Os dias passaram rapidamente e logo os dois se encontravam sentados lado a lado no consultório. Lu Han respondeu às perguntas do médico e passou por mais exames, sorrindo ao ver Sehun emocionado ao seu lado. Mas era colocarem os pés fora da clínica que ele voltava a ser fechado e um pouco maldoso.

- Podemos sair comprar algumas coisas para o bebê qualquer dia desses, o que acha?

- Eu ainda estou no segundo mês de gravidez, Sehun. Por que sairíamos juntos escolher o que quer que seja para o bebê? 

- Ah, é melhor comprar aos poucos do que tudo de uma vez...

- Para de forçar a barra! Não percebe que eu não gosto de ficar saindo com você? Ah, será que um dia vamos chegar num equilíbrio bom para nós três?

- O seu ponto de equilíbrio dessa relação é certamente bem diferente do meu. – Respondeu secamente. – se precisar de algo em relação ao nosso filho, me liga ou manda mensagem. 

O coreano entrou em seu carro e foi embora, ofendido e irritado com o mais velho. Já o chinês, esboçava um sorriso de alívio ao ver o outro se afastar. Andou mais uma quadra até seu carro e viu Caiqin acompanhada de umas amigas entrando em um café.

- Mas que merda! – resmungou em voz alta e entrou no veículo, sentindo o coração acelerado com a simples vista da ex-noiva. Foi então que se lembrou do que o amigo contara dias antes sobre ela – quem vê nem imagina que ela pode ser tão maldosa.

 

 

          Lu Han não aguentava mais passar os dias enjoado, mas também não conseguia seguir à risca a dieta passada pelo obstetra. Jogou uma água no rosto e se arrastou até a cozinha, ainda sonolento. Do nada, ele se recordou de algo que Baekhyun lhe falara. “...não é apenas o fato de terem ficado muito tempo juntos?”.

- Pode ser que seja... Por que já me acostumei a ficar sem ela? O quão ruim seria nós nos casarmos? Ah, isso foi como um livramento... – comentava consigo mesmo. Olhou para o relógio e, assustado com a hora, foi se arrumar e saiu em seguida.

 

 

          Zi Tao parecia aliviado ao rever o amigo e conversar com ele, que até confessou achar que Lu Han estava bravo com ele pela última vez que se viram. O menor decidiu não falar sobre não sentir mais a ausência de Caiqin em sua vida e evitou também comentar sobre Sehun, para que não surgisse nenhuma discussão entre eles. Falaram sobre os trabalhos e o mais novo contou que estava saindo com uma moça que conhecera há poucos dias. Lu Han estava feliz em saber que o maior agora tinha uma quase namorada.

- Isso é muito legal, está curtindo?

- Acho que sim, é um pouco estranho depois de um tempo sem sair com ninguém.

- É, a gente acostuma com tudo, não é? E desacostuma também.

- Você se acostumou a ficar sozinho?

- Estou levando, não é como se fosse o fim do mundo, mas também não é a melhor coisa que existe.

- Pois eu acho que ficar sozinho é tão bom, então sempre que começo a sair com alguém tenho uma certa dificuldade.

- Eu acho que teria dificuldade em sair e paquerar – riu – Fiquei tanto tempo com a Caiqin que não sei o que é isso.

- Tem certeza? Por que com uns e outros o negócio foi bem agilizado.

- Eu não paquerei ninguém – suspirou pesado e pensou no coreano.

- Tem razão... – ficou pensativo. Queria perguntar sobre como o menor estava lidando com o rapaz e se ainda gostava da ex-noiva, mas percebeu que o amigo estava um tanto quanto reservado nesse assunto.

- E como tem passado esses dias?

- Mais ou menos, os enjoos continuam, mas o Sehun pelo menos está dando um tempo. Acho que finalmente se ligou que estava me incomodando.

- Hum – era um alívio ouvir que o menor não dava a mínima para o coreano.



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