História Vampiro - Vampire. ¤♡1♥¤

No Império.

Um pequeno garotinho passeava pela floresta de seu reino, brincando entre as árvores sozinho enquanto seus pais o esperavam no palácio fazendo os preparativos para a comemoração de seus sete anos.

Corria sem rumo sentindo o vento balançar seus fios longos por tradição, até tropeçar em um tronco e cair saindo rolando pelo barranco até cair dentro de um lago que não se encontrava no mapa real. Bateu a cabeça em uma rocha e afundou.

Acordou assustado e já se encontrava com o sol se pondo, sua festa logo começaria. Saiu em disparada de volta ao palácio. As criadas o receberam dando um banho, vestindo, e arrumando os cabelos deste, detalhe, não havia uma cicatriz sequer no corpo do garotinho.

Sua mãe o levou ao salão do palácio onde haviam várias famílias que foram convidados a festa. Como ainda estava cedo para começar, o garotinho pediu sua mãe para ir ao banheiro já que se sentia mal. Correu pelos corredores e acabou esbarrando em outro garotinho que corria na direção oposta.

Este, tinha um tom de pele mais claro que o seu, médios cabelos negros que chegavam ao seu ombro, olhos arredondados bem escuros e lábios avermelhados. Porém, não usava roupas de festa, parecia um plebeu que ajudaria a servir no palácio. O plebeu se desculpou ajudando o garotinho a se levantar, mas, o garotinho sentiu um forte perfume doce, olhou para sua mão e viu sangue, logo olhou para a mão do plebeu e viu que está estava machucada.

Pegou tal mão e seguindo seus instintos, passou sua língua no corte que se encontrava no meio desta, estancando o sangue na hora. Os guardas chegaram e levaram o garotinho de volta para o grande salão, o plebeu continuou a correr indo em direção a porta ao lado da que o garotinho entrou se juntando aos serviçais encontrando o garotinho que logo o olhou do alto onde se encontrava o trono da realeza.

Rei- grandes famílias desta linda cidade, hoje comemoramos o sétimo ano de vida do meu filho, Kim Namjoon, ele tomará o trono quando eu seu rei me for, e então governará todas as suas futuras famílias - Namjoon voltou a não se sentir bem, seu coração começou a pulsar fortemente focando sua visão em um único lugar, no plebeu.

Rei- dêem sua reverência ao meu filho querido, e seu futuro rei! - todos se curvaram, Namjoon continuava a observar o plebeu que parecia também se sentir mal, porém também se curvou logo sumindo entre a multidão.

_11AnosDepois.

A realeza novamente fazia uma comemoração só que dessa vez para a coroação de seu único que havia completado a maioridade. Fizeram um baile de máscaras e todos do reino poderiam comparecer. Todos, inclusive o plebeu que Namjoon tanto almejava rever. Chegou ao grande salão e sua visão se focou como quando tinha sete anos. Fechou seus olhos tentando fazer sua visão voltar ao normal.

Namjoon foi chamado por um guarda real e subiu ao trono de seu pai, procurou o plebeu com os olhos e quando mas não o encontrou, porém... "Quem.. É esse?" se surpreendeu.

- meu filho. - seu pai o chamou. - é o novo rei de Escarlate! - Namjoon deu um passo a frente.

- meu povo! - deu uma pausa. - eu sou o herdeiro do trono de meu pai, e novo governador de Escarlate! - anunciou para o povo que aplaudiu.

A festa se iniciou com muitos murmurando sobre o grande filho real ter finalmente atingido sua maioridade para governar o reino. Porém, deixaram o novo rei tomar sua responsabilidade e curtiram a coroação do novo rei.

Namjoon procurou pelo ser que o chamou a atenção entre a multidão, o encontrava e logo o perdia, mas acabou por o encontrar na sacada do grande salão, em uma área tranquila onde não havia pessoas, este que o olhou demonstrando calmaria através de sua máscara branca com detalhes que moldavam o redor de seus olhos. Namjoon reparou seus curtos cabelos negros iguais aos seus, seus olhos eram escuros e com um brilho misterioso enquanto olhava para Namjoon, seus lábios chegavam a atingir o vermelho escarlate, e sua pele clara como a neve. Namjoon estava hipnotizado seus olhos.

- o que deseja rei? - perguntava fazendo com que Namjoon saísse do transe.

Rei- bom.. não sei lhe explicar com boas palavras, nem mesmo sei se posso sentir-me assi.! - dizia sobre estar, sem perceber, perseguindo-o e querendo se aproximar do mesmo.

- não me importo em como o rei irá se pronunciar, você agora completou a maioridade, é o rei de Escarlate! Aceito suas palavras, mesmo falhas, deve começar a discutir com boas palavras ao povo não? - dizia como um se falasse a qualquer pessoa, Namjoon gostou disso, indiferença.

Rei- de que reino és? - perguntou ainda vendo o brilho misterioso no olhar do mascarado.

- não posso lhe dar minhas informações pessoais rei, não é tão importante, o rei queria me perguntar somente isso? - viu o brilho se intensificar tomando todo o olhar do mascarado, tentou formular palavras, mas voltava a sentir-se mal e sua visão ficar focada.

- meu rei, está bem? - perguntou, Namjoon via o brilho nos olhos deste se intensificar, mal sabendo que seus olhos se encontravam em um completo vermelho.

Rei- venha comigo! - pegou o mascarado pelo braço e o levou em uma velocidade absurda atravessando todo o salão sem ser percebido. Entrou em seus aposentos e os trancou.

- como sabia...? - o mascarado perguntou. Namjoon já não estava mais em si e seguindo novamente seus instintos, mordeu o mascarado sugando seu sangue. Finalmente teve sua suspeita descoberta. Era o plebeu. E mais uma coisa. Namjoon finalmente havia se tornado, um Vampiro.

_UmMêsDepois.

O plebeu novamente havia sumido. Namjoon já governava tropas de soldados, administrava as riquezas do reino e ajudava os pobres necessitados que o pediam ajuda. Porém, quem Namjoon mais queria encontrar o pedindo ajuda, não aparecia. Tentou encontrar o plebeu entre os pobres de sua cidade, mas não o encontrou. Procurou em outras aldeias e nada do plebeu, cogitou até o fato deste ter morrido depois de ter sugado seu sangue. E ainda sentia sede por sangue. Mas não matava suas vítimas, as libertava para voltarem as suas famílias apagando suas memórias sobre o ocorrido.

Treinava suas habilidades de luta com 20 soldados já que todos o considerava o mais veloz dos soldados. Quando lembrou da voz do plebeu o dizendo que não o perdoaria em um milênio, não percebeu uma espada vindo em sua direção e foi atingido em seu braço direito. Pediu uma pausa e foi ao seu aposento cuidar de seu ferimento, o lavava e enquanto tentava desinfetar sua ferida, a viu se fechar e sumir. Passou a mão para ter certeza e ela não estava mais lá. Nova descoberta.